sábado, 6 de dezembro de 2025

A amígdala e o medo

As pessoas vivem atemorizadas por uma complexa combinação de fatores psicológicos, sociais, biológicos e ambientais. O medo é uma emoção humana importante, mas que pode se tornar excessivo e debilitante no mundo moderno. O cérebro humano, especificamente a amígdala, é programado para detectar e reagir a ameaças potenciais para garantir a segurança. A cobertura constante de violência, desastres naturais, crimes e crises globais pela mídia e redes sociais pode criar uma percepção de que o mundo é mais perigoso do que realmente é, aumentando o temor. O medo de falhar, de não ser aceito, de julgamento social ou de não atender às expectativas da sociedade também é uma fonte comum de ansiedade e temor. Viver em ambientes com altos níveis de criminalidade ou em regiões afetadas por conflitos armados gera um medo justificado e constante pela segurança pessoal e da família. Em suma, a atemorização é uma mistura de instintos primitivos de autopreservação e a resposta a desafios complexos e estressantes do mundo contemporâneo. Mas há uma boa notícia: "Deus não nos deu espírito de medo mas de fortaleza, amor e moderação" (2 Tm 1.7). A frase "Deus não nos deu espírito de medo" alerta para o fato de que Deus nos equipou com poder, amor e autocontrole (ou moderação/equilíbrio), e não com medo ou covardia, para vivermos com coragem e fé.

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