quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Jesus, o Deus vingador

A Bíblia descreve Deus como um ser "vingador", mas essa vingança se refere à Sua justiça contra o mal e à punição dos adversários, e não à vingança pessoal que os humanos praticam. Jesus, por sua vez, ensinou seus seguidores a não se vingarem e a oferecerem a outra face, mostrando um caminho de perdão e de não perpetuação do ciclo de ódio, mas reconhece que o Senhor é o juiz final e vingador contra o mal. Deus é descrito como o "vingador" que pune os ímpios e protege o seu povo (Nm 1.2; Sl 94). Essa crença na vingança divina não é apenas do Antigo Testamento, e Jesus mesmo mencionou que o Senhor é o vingador de todas as coisas (1Ts 4.6). A Palavra aborda a defesa dos oprimidos como um mandamento de justiça social, mas proíbe a vingança pessoal As Escrituras ensinam que a vingança pertence a Deus, enquanto os cristãos devem buscar a justiça, ajudar os necessitados e amar o próximo. A orientação do Livro Sagrado é clara ao instruir as pessoas a não se vingarem por conta própria. A justiça final e a retribuição pelo mal cometido cabem a Deus, que é o juiz perfeito. Embora a vingança pessoal seja proibida, a Bíblia ordena ativamente que os crentes e líderes defendam os fracos e oprimidos, e busquem a justiça. Isso envolve ações legais, éticas e de caridade para proteger os vulneráveis. Em suma, a posição bíblica é de não-vingança pessoal, mas de ação compassiva e justa em defesa dos que sofrem opressão, confiando que a punição final do opressor virá de Deus (Rm 12.19; Pv 20.22 e 31.8-9 Lv 19.18; Jr 22.3; Sl 82.3 e 103.6). A ideia é que a vingança é de Deus, que retribuirá a cada um segundo suas obras (Hb 10.30).

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