Na epístola aos Hebreus, o escritor diz que, Moisés, sendo já grande,
recusou ser chamado “filho da filha de Faraó”, escolhendo, antes, ser
maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do
pecado. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque firme, como
vendo o invisível.
Levita criado por sua mãe devido uma operação divina, pois deveria ter
sido morto. Já grande, foi adotado pela filha de faraó, a qual lhe dá esse
nome, pois tinha sido tirado das águas.
Estudado em toda a ciência dos egípcios e aos quarenta anos de idade foi
visitar seus irmãos, os filhos de Israel e viu quando um deles estava sendo
maltratado, vingou o ofendido e defendeu do opressor.
A Bíblia diz que ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes
havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam.
Disseram-lhe: ”queres tu matar-me, como mataste o egípcio?”. E a esta
palavra fugiu como estrangeiro na terra de Midiã, por quarenta anos. Talvez os
“quarenta” mais bem aproveitados por Deus.
Onde estava Moisés? Escondido do faraó? Sim. Mas, antes de tudo,
escondido em Deus. Priorizando o plano dEle - que mais cedo ou tarde, no tempo
certo, iria acontecer.
A chamada que estava selada no seu coração agora é confirmada por Deus,
através da sarça que ardia. Quarenta anos depois de sair fugido do Egito estava
prestes a retornar. Será que ele entendia o que estava acontecendo? Alguns
egípcios ou mesmo israelitas poderiam ter pensado que ele tinha
desistido.
Ele precisava passar por aqueles momentos. Foi o complemento de sua
preparação. Sumiu aos olhos humanos, mas percebido pelos de Deus e trabalhado
por suas mãos!
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