Na segunda viagem missionária do apóstolo
Paulo em companhia de Silas e Timóteo, tem um detalhe importante ressaltado
pelo escritor do livro de Atos, no verso 11 do capítulo 17 – uma atitude,
exaltada por Lucas: “porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada
dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”.
Um exemplo que ainda precisamos repeti-lo.
Estar pronto para ouvir, mas também a conferir com as Escrituras se aquilo é
verdadeiramente assim. Isso na verdade é fundamental: julgar as profecias.
Oratória? Comichões nos ouvidos? Bíblias
comentadas? Epicureus pós-modernos? Hum...
Somos levados muitas vezes pela boa oratória,
emoção, ideias de felicidade e pensamentos que queremos ouvir, mas como está
colocado este assunto na Bíblia? Será que é assim mesmo?
A nobreza dos nossos irmãos da Tessalônica
deve ser nossa também. A nossa crença está baseada na credibilidade de uma
instituição, por melhor que seja? Ou num pregador famoso? Um teólogo
conceituado? Não. Nem que fosse um anjo do céu que dissesse algo sem base no
livro sagrado...
É um risco muito grande quando agimos
cegamente, ou aceitarmos de bom grado uma mensagem sem conferi-la.
Precipitação? Preguiça? Falta de interesse ou outros diversos?
Nunca se viu tanta Bíblia comentada como nos
dias de hoje, isso é bom em parte. Se o comentarista estiver certo, muitos irão
adiante ao seu caminho, mas... e se estiver errado? Não digo nem mal
intencionado, que também existe. Não seria um cego guiando outro?
Alguns acham que é desonra conferir, ou
falta de credibilidade. Mas é o contrário, se é Palavra Divina, por que não
confrontá-la com as Escrituras?
A nobreza está em sempre conferir!
Pois é...
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