sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Secando o Eufrates: tempo sem fronteiras.

O mundo contemporâneo é caracterizado pela exacerbação da globalização com as religiões (até as cristãs) e os governos (com a aprovação de leis) atuando em conjunto contra os princípios divinos. No mundo moderno há o aumento das desigualdades sociais, tendo uma maior acumulação das riquezas em poucas mãos e não existe limite para as multinacionais que exploram todos os espaços do globo terrestre. Destaque ainda nesse atual período histórico para os avanços da telecomunicação, transportes (com a diminuição dos espaços) e a financeirização/liberação da economia. O ser humano nesses últimos dias de grandes aglomerações, contudo, certamente tem aumentado em egoísmo, individualização e indiferença com as necessidades do próximo: “homens amantes de si mesmos”. Os marcos fronteiriços das nações são desfeitos e/ou, para aquelas que ainda os possuem, com limites muito tênues, não havendo clara separação de territórios. Isso se aplica também no mundo espiritual (falta de limites claros) com o “secamento do rio Eufrates” não havendo mais obstáculos para separação entre a nação de Israel e os demais povos. Assim, neste tempo, na última hora, a luta espiritual é interna, dentro do espaço/território do povo de Deus, mas, claramente já invadido pelos exércitos inimigos, consequentemente aumentando a profanação dos valores sobrenaturais. Enfim, as guerras espirituais hoje em dia são travadas no “corpo a corpo”, pois já há uma mistura desigual/heterogênea dentro da própria igreja, que é o Israel de Deus. Com o secamento do rio Eufrates, no mundo espiritual quebrou-se as barreiras, não havendo clara separação das coisas espirituais/divinas das que não são, dos servos divinos e daqueles que não são.

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