quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O pastor gestor e a gestão da Palavra.





Um sábio apóstolo disse a seu filho na fé: “pregues a Palavra em tempo e fora de tempo”.

A centralidade do culto e vida cristã deve ser a Palavra? Sim e isso quer dizer em todo.

Não diz que deveria ser a linha de pensamento “a” ou “b” que mais servem para discussões e disputas, acirrando o ânimo das partes que querem a todo custo defender uma ou outra instituição.

Sem dúvida mostra uma imaturidade muito grande, pois o que precisamos é de pregação bíblica genuína e não briga de mestres, pastores e doutores.

No início da igreja diz a Bíblia que o número de fiéis crescia muito e os apóstolos se preocuparam em se dedicar seu tempo à Palavra e Oração.

Hoje em dia se vê em muitas denominações a ânsia de ganhar cada vez mais membros, atingindo metas de crescimento, entretanto pagando-se um alto custo: muita distração e pouca ou nenhuma Palavra.

Oração? Sim, tem um pequeno grupo que se reúne um dia por semana.

Contudo, biblicamente, a função maior e insubstituível do pastor é gerir todo o seu tempo na preparação de um alimento sólido para o povo.

Outro problema crônico é a formação de pastores. Temos muitos gestores no meio evangélico, mas pastores muito pouco, infelizmente.

Uma das causas não seria a disputa por cargos e promoções sem o devido preparo do obreiro? É.

Ao invés de se dedicarem em aperfeiçoar os dons ministeriais e exercê-los com excelência, preferem serem “promovidos” na carreira institucional sem o devido aprimoramento.

Também tem a cumplicidade de líderes e a omissão na formação de discípulos, pois muitos o olham como ameaças à sua posição. Definitivamente esses perderam o foco, não estão mais na chamada deles, se é que foram chamados. Não estão no reino de Deus e sim trabalhando para construção de um legado pessoal.

Aí surgem as máfias, os grupos privilegiando os seus partidários e não reconhecendo o dom e a chamada divina.

Um abismo chama outro e estamos imersos num charco de lodo muito grande, quase impossível de transpormos.


Se a nossa geração já está sem pastores, não estamos formando sucessores, como será o amanhã de nossas igrejas? Nada bom. Uma igreja rica que acha que está influenciando o mundo, entretanto o mundo já a dominou com suas artimanhas, os princípios dela não são mais bíblicos, na verdade só tem o nome de igreja, pois as estrelas não estão na posição que Deus as colocou, em comunhão com Ele e ensinando a Palavra. 


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