domingo, 9 de julho de 2017

As estrelas.




E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
Gênesis 1:14-18

       O Deus criador dos céus e terra, aquEle que fez o mar e o “encerrou com portas” na tarde e manhã do quarto dia (e não trabalha de noite), após de ter feito a expansão e dado o nome de céus (vs 8), criou os luminares.

       Estrela, símbolo do próprio Cristo que viria! Segundo Balaão profetizou: “uma estrela procederá de Jacó” cujos magos a viram no Oriente e foram adorá-lo.

       É também representação da descendência de Abraão, os salvos em Cristo e dos anjos das igrejas no Apocalipse.
        
      Quando se fala delas, vemos a sua glória, seu esplendor, umas mais que outras. Suas posições no céu indicam direções desde a antiguidade.

    O Senhor no sermão do monte, disse que os seus discípulos são a luz do mundo: “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte, nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos os que estão na casa.”

       Porém, Judas adverte que aqueles que são ímpios, dentro do povo de Deus, “que convertem em dissolução a graça de Deus”, aqueles que não creram, inclusive os anjos que não guardaram a sua própria habitação (posição), são comparados a estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas (ausência de luz).

       Se o brilho delas é encantador, sua posição é a parte mais significante delas? Sim.

       Espiritualmente, ficarmos na posição que Ele tem nos colocado é fundamental? É.

       Somos estrelas, com mais e outras com menos brilho, contudo a posição em que devemos estar, quem determina é Ele. O apóstolo Paulo adverte aos irmãos a não deixarem a sua congregação e à Timóteo, cumprir o seu ministério (não é o dos outros).

       Então se preocupar com o brilho é uma ideia muito superficial? Obviamente.

       Devemos sempre nos preocupar com nossa posição, posição essa que o próprio Deus colocou, assim como os dons são distribuídos conforme a utilidade do Mestre em sua obra? Certamente.

       O evangelho chega a nós pronto, apesar disso, Paulo nos orienta a rejeitar “outro evangelho” que possa de alguma forma nos desviar da firmeza que há em Cristo Jesus. Importância também de mantermos como Ele é, e rejeitarmos as inovações.

       E o cuidado de não querermos brilhar mais que a estrela que o Criador nos fez, pois as estrelas cadentes brilham muito, mas no seu caminho para a escuridão.


       Pois é...   

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