No seu capítulo 6, do livro da revelação, temos a
abertura dos selos e o primeiro trata de um cavalo branco trazendo um intuito
divino. Em comum com o Salmo 2, Deus já estabeleceu o seu ungido e decretou: “Recitarei
o decreto: o Senhor me disse: tu és meu Filho, eu hoje te gerei”, sendo todas
as coisas entregues a Jesus (Sl 2.7). O princípio de tudo é que em Cristo Jesus
está o primado, vencedor e saindo para vencer (Ap 19.15). E vem a orientação do
salmista: “Beijai o Filho [...]” (Sl 2.12) e, ”[...]cavalga prosperamente pela
causa da verdade ” (Sl 45.4).
Na descrição do segundo selo há outro cavalo, agora
vermelho e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da
terra (Ap 6.3-4) e quem não aceita a soberania divina do Príncipe da Paz (Is 9.6,
48.22, 57.21) estará sujeito a males diversos, pois o ímpio vive em desavenças,
não tem paz (Is 48.22, 57.21)!
Já no terceiro selo é explanado sobre as limitações
impostas sobre a face da terra, trigo e cevada, mas existe uma ordem para “não
danificar o azeite e o vinho” (Ap 6.5-6), pois Ele derramaria em abundância do
seu Espírito (Jl 2.28, At 2.17) e no quarto selo são expostas mais adversidade
àqueles que não se submetem ao reinado do Filho: ”espada, fome, pestes e feras
que matam a quarta parte da terra” (Ap 6.7-8).
São vistas almas debaixo do altar no quinto selo
(Ap 6.9-11). Estão na lembrança dEle os que passaram desta vida aprovados pelo
Eterno, como uma saudade dos seus discípulos (1 Ts 4.13-14), aos quais ainda não
fez justiça completa desde Abel (Gn 4.10), Estêvão (At 22.20) e os outros
demais (Mt 23.30, Lc 11.47, At 7.52), pois almeja o aprimoramento de todos
do corpo, vidas que foram apresentadas como “sacrifício vivo” (Rm 12.2) no
altar dEle (Lv 6.10-11). E o sexto selo, o que é? O fim do mundo com a imposição
da justiça final. Mas, o que é isso? “O céu retirou-se como um livro[...]” - um
abalo total no planeta (Ap 6.12-17).
O mundo não findará sem antes cumprir outro propósito do Altíssimo (Ap
7.3): separar aqueles que pertencem a
Ele, os marcados do Cordeiro (Ap 7.4-8), “[...]uma multidão, a qual ninguém
podia contar[...](Ap 7.9), como prometido a Abraão (Gn 17.4, Rm 4.17), “tantos
como a areia da praia” (Harpa Cristã, 509).
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