segunda-feira, 20 de maio de 2024

O livro dos juízes

Assim, “...após a morte de Josué, uma geração se levanta que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” (Jz 2.10 B). A geração que entrou em Canaã durante a liderança de Josué tinha ocupado terras de acordo com as divisões já determinadas das tribos de Israel, mas estava longe do seu término devido a fortes grupos de resistência sobreviveram, era necessário, porém, que os israelitas ocupassem o território que lhes fora destinado. Pelo desvio do Altíssimo, o povo sofre com a ira divina que os entrega nas mãos dos seus inimigos, pelos quais eram agora oprimidos, roubados e vilipendiados, mas quando em arrependimento clamavam ao Deus do Céu, a respostas divina vinha através de um juiz. O livro de Juízes é de autoria anônima e pode ser descrito como “... cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos” (Jz 17.6 B, 21.25 B), mostrando que as pessoas sem a direção divina tornam-se miseráveis praticando todo o tipo de torpeza como qualquer história de cristão desviado do Eterno não é diferente da dos Juízes, com poucos momentos de felicidade (fidelidade) e muitas decepções, constrangimentos, fútil e atribulada. Há juízes famosos como Débora (Jz 4.4), Gideão (Jz 6.11), Abimeleque (Jz 9.1-53), Jefté e Sansão, outros também menos conhecidos como Otoniel (Jz 3.9-11), Eude (Jz 3.15-30), Baraque (Jz 4.6), Jael (Jz 4.18), Tola (Jz 10.1-2), Jair (Jz 10.3-5). O livro relata ainda como que os juízes de Israel libertaram o povo repetidas vezes da opressão cruel imposta pelas nações vizinhas. Os juízes exerciam autoridade sob orientação divina, mas, ao falecer o líder, o povo volta a se desviar do Criador (Jz 3.12 B; 4.1; 6.1; 13.1). O livro de Juízes é uma narrativa abafadiça, mas verídica, irrestritamente. Neste estudo seremos convidados a refletir sobre o testemunho deles que nos instigarão a imitar as boas ações deles, ou mesmo quando estão a falhar, ficará um alerta para que possamos nos desviar dos maus caminhos escolhidos por algum deles e está associado ainda ao caráter de Deus, Sua misericórdia e paciência, “...que trabalha para aquele que nEle espera” (Is 64.4 B) de forma contínua e peremptória. Por fim, se em alguns versículos se destaca a ausência de um rei como motivo do desvio deles, contudo é certo que o Senhor sempre reinou em Israel (1 Sm 8.7), pois o Espírito Santo falou pelo profeta Balaão: “... entre eles se ouve o alarido de um rei” (Nm 23.21 B) e o juiz de toda a terra (Gn 18.25) não seria juiz em Israel (Jz 11.27)?

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