quinta-feira, 9 de maio de 2024

Sacrifício de expiação do pecado

Eram rituais de expiação específicos aos seguintes casos: A – Pelos erros dos sacerdotes (cap. 4.1 a 12) B – Pelos erros do povo (cap. 4.13 a 21) C – Pelo erro do príncipe (cap. 4.22 a 26) D – Pelo erro de uma pessoa do povo (cap. 4.27 a 35) E – Por pecados diversos de alguma pessoa (cap. 5.1 a 13). Estes sacrifícios eram para expiação de pecados por erros em que, parece-nos, não envolviam uma ação direta ou voluntária do pecador ou pelo pecado no seu aspecto geral. Consistiam no sacrifício de um substituto (novilho, bode, cabra, cordeira, duas rolas ou pombos, ou uma porção de farinha), que em alguns casos eram totalmente queimado (parte sobre o altar e parte fora do arraial) e casos em que parte era queimada sobre o altar e o restante pertencia ao sacerdote. Pela distinção destes rituais observemos que quanto maior a responsabilidade (ou posição) do pecado, maior gravidade era atribuída à sua falha. Dos casos apresentados o Senhor aponta como mais graves o erro do sacerdote, ou seja, do que ministra (Tg. 3.1; Luc. 12.48) Outro detalhe digno de nota é que a transgressão do ministro (que gera escândalo – cap. 4.3) e o erro de toda a congregação, devem ser expiados à porta da tenda da congregação (cap. 4.4 e 14; I Tm 5.2). 5 – Sacrifício de Expiação de Culpa (cap. 5.14 a 6.7 e cap. 7.1 a 10) Este ritual era para expiação da transgressão por ignorância contra as coisas sagradas (5.15) e contra os mandamentos (5.17) ou por pecado voluntário (mentira, falso testemunho, outros – 6.2 e 3). Consistia no sacrifício de um carneiro (Is 53.4 a 7), segundo o ritual do sacrifício em expiação pelo pecado (visto no item 4, acima). 6 – Oferta pela Consagração do Sumo-Sacerdote (cap. 6.19 a 23) Era a oferta feita pelo sumo-sacerdote no dia de sua consagração (vs. 22). Constava da oferta de manjares, diferenciando no fato de ser determinada e de ser totalmente queimada sobre o altar. Cremos referir-se à entrega total ou dedicação total de Jesus ao seu ministério (Sl. 40.6). Observações gerais: Repetimos que os sacerdotes, em sombras e figuras, ministravam. Estavam descritos, nesta seção, vários rituais, sob diversos aspectos e formas, todos simbolizando a expiação, remissão, santificação que há em Jesus. Foram muitos símbolos usados, porque cada um, de per si, era insuficiente para bem apontar ou apresentar tudo o que é e fez por nós o Senhor Jesus. Ou seja, tudo o que a lei determinava é cumprido e toda a necessidade do pecador é suprida em um único sacrifício de Jesus (At 13.37 a 39; Rm 3.19 a 22; 8.1 a 4; I Co 1.30; Hb 7.25, 10.9 a 14).

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