sexta-feira, 21 de novembro de 2025

A incapacidade de se colocar no lugar do outro

Pessoas que não ouvem os outros podem ter traços de personalidade como egoísmo e narcisismo, falta de empatia, ou uma tendência a esperar a vez de falar em vez de realmente escutar. Esse comportamento pode ser frustrante e levar a um diálogo unilateral, onde uma pessoa domina a conversa. Em alguns casos, essa dificuldade pode ter origens mais profundas, como um transtorno de personalidade esquiva, onde a pessoa teme críticas e rejeição. Há uma dificuldade muito grande de lidar com essas características, no entanto, a Bíblia que tem conselho pra tudo mostra que existe um lado espiritual nisso tudo e não deve ser atenuado. No livro do profeta Daniel, é descrito uma ponta pequena que tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império romano e derruba três outras pontas, das dez, a multiplicidade de reinos. As grandes palavras que saíam da ponta chama atenção do profeta Daniel (Vs.11) cuja aparência era mais firme (Vs.20) até que o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo domínio foi tirado, mas com continuidade de vida (Dn 7.11,20). A pequena ponta fazia guerra aos santos e os vencia (Vs.21) até o juízo final. Proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a lei (Vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída (Dn 7.21,25-27). Importante também ressaltar o paralelismo com o capítulo 2 de Daniel, o sonho da estátua referenciando os cinco reinos que o eterno determinou sobre a terra, sendo o quinto reino, dos pés representado pelos dez chifres do quarto animal do qual se levanta a pequena ponta. Assim, a pequena ponta se levanta no império romano e vai até o fim, sempre prosperando contra os santos e mudando as leis até a sua destruição final.

Buscando direção de Deus

Davi lutava com foco na fé e coragem em Deus, não em sua própria força. A Bíblia descreve suas vitórias como resultado de sua confiança no Senhor, mesmo quando usava apenas uma funda e pedras para derrotar o gigante Golias. Como rei, Davi também liderou batalhas usando estratégia militar e obediência, combinando sua ação com a confiança divina, e não se limitando a uma única abordagem. Davi não confiava apenas em sua força física, mas na crença de que Deus lhe daria a vitória. O pastor de ovelhas entendia que os combates não eram somente físico, mas também espiritual.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Deus é bom pra mim

A frase "mostra-me a tua glória" é um clamor de Moisés registrado na Bíblia em Êxodo. A resposta de Deus é um convite para experimentar a Sua bondade e conhecer o Seu nome, enquanto o protege para que não seja destruído pela visão de Sua glória total, que ninguém pode ver e viver. Ele ansiava por uma revelação mais profunda da essência e majestade de Deus. Já o salmista recomenda exatamente a provar que o Senhor é bom (Sl 34.8). Eis aberto o convite para que as pessoas vivenciem a bondade de Deus em suas vidas de forma prática, e não apenas acreditem teoricamente.

A presença de Deus

A presença de Deus pode ser entendida de diversas formas. A onipresença é um conceito bíblico de que Ele está em todos os lugares quanto em relacionamentos. Não existe nenhum lugar sem Deus, nenhum lugar além dele (2 Cr 6.18); ele está em todos os lugares ao mesmo tempo (Ef 4.6), a presença universal de Deus abrange todo o espaço - estende-se a todos os pontos geográficos (Sl 33.18), a criação (Sl 104) e a todas as situações humanas (Is 40.21-13). Sentir a presença de Deus está mais relacionado à fé, obediência e à conexão diária por meio da oração e da leitura da Bíblia, e não necessariamente a emoções fortes. A presença de Deus pode ser experimentada diariamente através de práticas como oração sincera, meditação nas Escrituras e louvor. Viver na presença de Deus também envolve ter uma atitude de gratidão, perdão, generosidade e amor ao próximo, o que fortalece a conexão espiritual.

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

As solenidades do Senhor

As solenidades do Senhor na Bíblia são as festas anuais que o povo de Israel foi instruído a celebrar, conforme descrito em Levítico 23. Elas incluíam celebrações como o Sábado, a Páscoa, a Festa dos Pães Ázimos, Pentecostes e a Festa das Trombetas. Segundo a Bíblia, o sábado é sombra, descanso, dia santo, não devemos fazer a nossa vontade e devemos honrá-lo. Em Hebreus no capítulo 4 e versículo 3, o escritor aos hebreus relata que quem crê em Deus, entra no seu repouso, e no versículo após, o versículo 4 deste mesmo texto, ele faz referência ao dia do sábado e nos seguintes exorta-nos para que entremos nele. Igualmente, cita outros que não entraram por causa da desobediência. No Novo Testamento a Páscoa foi ressignificada e das marcas de sangue nas portas, para os rituais de sacrifícios no Templo, agora a Páscoa tem seu significado completo com a morte e ressurreição de Jesus Cristo (Hb 9.28). A festa dos pães asmos está totalmente ligada a festa da páscoa, a partir do final da tarde do dia catorze do mês de Nisã ou Abibe do calendário judaico, eles deveriam comemorar a páscoa e, seguido a isso, a festa dos pães asmos (Ex 12.18). Pentecostes significa “cinquenta”; no quinquagésimo dia, bolos feitos do que fora colhido no campo eram apresentados ao Senhor, indicando ser a apresentação ao Senhor das almas colhidas pelo Evangelho, as quais recebem o derramamento do Espírito (At 2.1 a 4; Ap 14. Vs. 158 e 16). A Festa das Trombetas que se celebra no primeiro dia do sétimo mês, e, ao soar as trombetas e lembravam do seu arrependimento (Lv 23.23-24).