quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Discernindo o Corpo de Cristo

A frase "examine-se o homem a si mesmo" é um versículo bíblico (1 Coríntios 11:28) que instrui as pessoas a fazerem um exame pessoal e profundo de si mesmas antes de participarem da Comunhão (ou Ceia do Senhor). A passagem aponta que esse autoexame, que envolve arrependimento, reverência e consciência do corpo de Cristo, é essencial para receber a graça em vez do julgamento ao tomar o pão e o cálice. É um chamado para uma avaliação íntima e sincera da sua conduta, pensamentos e relação com Deus. O objetivo primário da frase é preparar o indivíduo para a Ceia do Senhor, garantindo que ele a receba de forma digna. Paulo alerta que quem participa sem o devido discernimento (ou seja, sem o autoexame) "come e bebe para sua própria condenação", o que pode levar a fraqueza, doença e até morte espiritual. O exame de si mesmo deve ser uma busca por arrependimento e santidade, evitando a participação em rituais vazios. A passagem é frequentemente usada em sermões para lembrar os fiéis sobre a importância de viver de maneira consistente com sua fé no dia a dia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

” Estou à porta e bato, quem abrir seu coração, entrarei”

A frase ”Estou à porta e bato, quem abrir seu coração, entrarei” é uma citação direta do livro do Apocalipse na mensagem à igreja de Laodicéia (Ap 3.20). Neste contexto, a "porta" representa o coração ou a vida da pessoa, e a ação de "bater" simboliza o convite ou a iniciativa divina para um relacionamento pessoal. A promessa de "entrar" e "cear" (comer junto) significa a comunhão íntima e a aceitação mútua. Para ela o Altíssimo se apresenta como a "...testemunha fiel e verdadeira", refere-se a Jesus Cristo como sendo a personificação da verdade e a testemunha definitiva da natureza e dos propósitos de Deus (Ap 3.14). Nela, o texto revela a situação de alguém "morno" (que não é nem frio nem quente) é pior do que ser um ou outro, preferindo-se uma decisão clara em vez da indecisão Uma igrja arrogante de quem se sente rico materialmente, mas não percebe sua miséria espiritual e espiritualidade "morta". O trecho continua mostrando que essa autossuficiência é, na verdade, uma cegueira que impede a pessoa de enxergar suas necessidades espirituais.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Força e paz para a Igreja

A frase bíblica está em Salmos: "O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz" (Sl 29.11). Este versículo promete que Deus fortalece seus seguidores e lhes concede paz, especialmente em meio a dificuldades. Esta passagem específica, presente em diversas traduções da Bíblia, destaca duas bênçãos divinas: força e paz para o povo de Deus. O texto sugere que a paz prometida por Deus não é uma ausência de desafios, mas sim uma força interior que permite enfrentar as dificuldades com tranquilidade e esperança. Em algumas interpretações, a passagem é vista como uma garantia de que, independentemente das circunstâncias, Deus oferece seu apoio e a serenidade que somente Ele pode proporcionar. No livro do profeta Isaías está escrito: “Ele será chamado Príncipe da Paz (Is 9.6)”; ”nenhuma ferramenta preparada contra ti prosperará" e "Toda a língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás" (Is 54.17). A frase refere-se a Jesus Cristo, identificado como o "Príncipe da Paz" no livro de Isaías. Este nome é parte de uma profecia sobre o Messias, que também é chamado de "Maravilhoso Conselheiro", "Deus Forte" e "Pai da Eternidade". "Príncipe da Paz" significa que Jesus é a fonte da paz verdadeira e que a paz duradoura vem por meio dele. Já a frase "nenhuma ferramenta preparada contra ti prosperará" promete que as tentativas de prejudicar os servos do Senhor não terão sucesso, e qualquer língua que os acuse em juízo será condenada. A passagem é interpretada como uma promessa de proteção, justiça e defesa divinas contra inimigos, maldições e calúnias. "Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará" significa que nenhuma arma ou plano para prejudicar o fiel terá sucesso, pois a proteção de Deus prevalecerá.

Andando com o Todo-Poderoso

A frase “Anda na minha presença e sê perfeito” é um trecho bíblico do livro de Gênesis. Nela o Senhor fala com Abraão. A passagem instrui a viver em constante comunhão com Deus, uma vida de obediência e busca pela santidade, para que a aliança feita entre eles possa ser concretizada (Gn 17.1). A frase é parte de um diálogo entre Deus e Abraão (anteriormente chamado Abrão) quando ele tinha 99 anos. Deus estava reafirmando sua aliança com Abraão, prometendo torná-lo pai de muitas nações e multiplicá-lo extraordinariamente (Gn 17.1-2). Isso significa viver de forma a ter a presença de Deus como uma constante em todos os aspectos da vida, buscando a santidade e a obediência à Sua vontade. "Andar na presença de Deus" implica ouvir e obedecer a Sua palavra e viver uma vida que honra o Seu nome. Para Deus, "ser perfeito" não significa ausência de erros, mas a capacidade de se arrepender deles, fazer autoavaliação e se aproximar do Pai. A busca pela perfeição se dá ao caminhar com Deus. A única maneira de ser perfeito é andando com o Pai da Perfeição (Mt 5.48) e ser perfeitamente instruído em toda a boa obra (2 Tm 3.17).

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas

A expressão "árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas" é uma descrição bíblica encontrada no livro de Judas, usada para descrever pessoas falsas que são enganosas e sem espiritualidade. A descrição se assemelha a "nuvens sem água" (que prometem chuva, mas não a trazem) e "estrelas errantes" (que não têm um curso fixo e trazem escuridão). "Duas vezes mortas" significa que a árvore foi completamente morta e arrancada pela raiz, sendo que a primeira morte seria a ausência de frutos e a segunda seria a sua erradicação. Uma árvore que já está murcha e sem frutos é considerada "morta" do ponto de vista produtivo. A expressão "duas vezes mortas" sugere que ela foi completamente eliminada, "desarraigada", sem chance de retornar à vida. Na passagem bíblica (Judas 1:12-13), essa imagem é usada para descrever falsos mestres, que apesar de serem parte da comunidade de fé ("festas de amor"), são improdutivos espiritualmente e não oferecem nada de bom, sendo, portanto, vazios e destrutivos.