A Bíblia pela Bíblia
Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus! esdrasneemiasdossantos@gmail.com Read it in english: http://thebiblebythebible.blogspot.com.br/
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Verdade é o cinto dos rins
A frase é uma adaptação do versículo bíblico no livro do profeta Isaías, que diz: "A justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins".
No contexto da Bíblia, "cingir os lombos" simboliza estar preparado, alerta e pronto para agir com diligência, o que significa que a justiça e a verdade seriam qualidades centrais que guiam as ações do Messias (Is 11.5).
Do mesmo modo "cingir os rins" significa prontidão para o serviço.
Quando da instituição da primeira Páscoa, em antecipação à saída do Egito, Deus ordenou ao seu povo que comesse, mas tendo primeiro cingido os seus lombos, portanto, preparando-se para o que se iria seguir: "Comê-la-eis desta maneira: os rins cingidos, as sandálias nos pés, e o cajado na mão. Comê-la-eis à pressa. É a Páscoa em honra do Senhor" (Ex 12.11).
Também no Novo Testamento, para além de Paulo, Pedro falou na preparação para servir (em grego: dio anazwsamenoi tav osfuav thv dianoiav, também traduzido: "cingindo os lombos do vosso entendimento"): "Por isso, de ânimo preparado para servir e vivendo com sobriedade, ponde a vossa esperança na dádiva que vos vai ser concedida com a manifestação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformeis com os antigos desejos do tempo da vossa ignorância; mas, assim como é santo aquele que vos chamou, sede santos, vós também, em todo o vosso proceder, conforme diz a Escritura: ‘Sede santos, porque eu sou santo’" (1 Pd 1. 13-16).
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Quem deu crédito a nossa pregação?
A frase "quem deu crédito à nossa pregação" é uma citação bíblica do profeta Isaías que questiona quem acreditou na mensagem sobre o "braço do Senhor", ou seja, o Messias.
A resposta bíblica e teológica é que aqueles que acreditam são os que dão ouvidos à Palavra de Cristo, se arrependem, aceitam o sacrifício de Jesus e creem em sua salvação.
A fé vem pelo ouvir a palavra, e aqueles que creem verdadeiramente dão valor e creditam a mensagem pregada.
A pergunta foi feita por Isaías para expressar a pouca aceitação da sua mensagem sobre o futuro Messias, que seria desprezado e sofreria.
Jesus crucificado
A Páscoa judaica, ou Pessach, celebra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, simbolizando a passagem e a liberdade.
A festividade dura uma semana, é celebrada com base no calendário judaico e inclui refeições rituais como o Sêder, a leitura da Hagadá e o consumo de pão sem fermento (matzá).
A palavra "Pessach" significa "passagem", referindo-se à passagem do anjo da morte pelas casas dos hebreus e à travessia do Mar Vermelho.
É uma celebração da liberdade e da libertação do povo judeu da escravidão no Egito.
É uma festa de oito dias, celebrada no início da primavera judaica, no mês de Nissan.
O jantar ritual que marca o início das celebrações.
É uma refeição com diversos pratos e simbolismos eternos.
A passagem do Senhor pela terra do Egito e consequente saída do seu povo para o deserto, foi marcada com muitos sinais, alguns deles imitados pelos magos.
Mas, a partir da praga dos piolhos, eles mesmos disseram: “isto é o dedo de Deus”.
Um cordeiro sem mancha era reservado até o décimo quarto dia, cujo sangue era colocado na verga e ombreiras da porta da casa.
A carne, assada no fogo, era comida com pães asmos e ervas amargosas. Ainda com os lombos cingidos, com os sapatos nos pés e o cajado na mão.
Mas, como muitos, até cristãos, a comemoram este importante evento bíblico?
Chocolate, mas – não era erva amargosa?
Coelho não era um animal imundo?
E desde quando ele bota ovo?
Seria esta a páscoa de Cristo ou estamos aceitando fermentos, comércio, chocolate redondo?
terça-feira, 25 de novembro de 2025
O dia do juízo
O apóstolo Pedro, em sua segunda carta, capítulo 3, versículo 7, disse que "os céus e a terra que agora existem" estão reservados para o fogo.
O contexto é o seguinte: "Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios" (2 Pd 3.7).
Infere-se assim que o objeto que ele menciona estar reservado para o fogo é o mundo atual, ou seja, "os céus e a terra que agora existem", que serão destruídos no Dia do Juízo.
Acrescenta-se ainda os homens ímpios, e, tudo isso dentro de um mesmo acontecimento: "o dia do juízo".
O Juízo Final na Bíblia é um evento futuro onde Deus julgará toda a humanidade com justiça, após a ressurreição dos mortos e a segunda vinda de Jesus Cristo.
Os justos, que tiverem fé em Jesus, receberão a vida eterna, enquanto os que não creem serão julgados e condenados ao lago de fogo (segunda morte).
Deus julgará todos os seres humanos, vivos e mortos, sem exceção.
Após o julgamento, a Bíblia descreve um novo céu e uma nova terra, onde Deus enxugará as lágrimas e não haverá mais morte, dor ou sofrimento.
Boa vontade de Deus para com os homens
Distorcer as Escrituras é interpretar ou usar a Bíblia de forma errada, geralmente para justificar ações ou crenças que não são fiéis ao seu conteúdo original.
Isso pode ocorrer ao omitir partes do texto, acima-lo com interpretações errôneas ou negar seletivamente o seu ensino, como um método para que o intérprete use a palavra de Deus para justificar o pecado (2 Pd 3.16).
Deixar de fora trechos da Bíblia para que o texto pareça dizer algo que ele não diz.
Por exemplo, a expressão: "Boa vontade de Deus para com os homens" que é a manifestação de favor divino que é direcionado a todos que o recebem pela fé e buscam viver de acordo com Sua vontade é trocada por ... Paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2.14).
Acrescentar à mensagem original para criar um novo significado, frequentemente para justificar o pecado.
Forçar uma interpretação que não está no contexto ou na intenção original do autor, como a negação da segunda vinda de Cristo.
Negar a aplicação de certos ensinamentos bíblicos a nós mesmos, como ao dizer que o Sermão da Montanha ou os ensinamentos de Paulo eram para outras épocas e culturas.
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