A Bíblia pela Bíblia
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quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Nenhuma ferramenta preparada contra ti prosperará
A frase "nenhuma ferramenta preparada contra ti prosperará" é um trecho do versículo bíblico do livro de Isaías.
Ele promete que nenhuma arma ou ataque preparado para prejudicar os servos de Deus terá sucesso.
Em contiuidade, garante que qualquer língua que os acuse em juízo será condenada (Is 54.17).
Esta passagem é interpretada como uma garantia de proteção e justiça divina para os fiéis, como uma herança que lhes pertence por serem servos do Senhor.
Há ainda no livro do Apocalipse, uma visão com duas testemunhas, identificadas como “as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra” (cf. Zc 4.1-6, 14).
O fato é que todo aquele que “come do livrinho”, como João, é comissionado por Deus a dar testemunho, logo, é uma testemunha (Is 43.10, 12; 44.8).
As testemunhas são duas não apenas pela representatividade do testemunho (Jo 8.17; Mc 6.7), mas também porque a eficácia do seu testemunho depende da obra e virtude do Espírito de Deus, que testifica juntamente com elas (Jo 15.26, 27; At 1.8; 5.32; Ap 22.17).
A Bíblia mostra que as testemunhas estão em humilhação (“vestidas de saco”), pois não desfrutam do mundo, antes sua missão é profetizar ao mundo.
Elas não podem ser impedidas na sua obra, pois têm autoridade e proteção de Deus para cumprirem o mandato divino (“se alguém lhes quiser fazer mal...”).
Porém, terminado o seu testemunho, serão combatidas e vencidas por uma “besta que sobe do abismo”.
Assim aqueles que são testemunhas de Deus não podem ser impedidos em sua obra, enquanto não a completarem – a exemplo do próprio Senhor Jesus (“onde o seu Senhor também foi crucificado”, cf. Jo 19.11, 16; 10.18).
Mas, depois de mortas, elas ressuscitarão, e serão levadas para junto do Senhor, enquanto o mundo sofrerá o juízo de Deus.
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Não há perdão de pecados sem Ele
A frase "não há perdão de pecados sem Ele" reflete a crença cristã de que o perdão dos pecados é alcançado exclusivamente através de Jesus Cristo.
Ela se baseia diretamente no princípio bíblico encontrado em Hebreus, que afirma: "Sem derramamento de sangue não há perdão" (Hb 9.22).
No Antigo Testamento, a lei exigia que os pecados fossem purificados por meio de sacrifícios de animais, cujo sangue era derramado para expiação (pagamento pelo pecado).
O Novo Testamento apresenta Jesus como o sacrifício definitivo e perfeito. Seu sangue derramado na cruz substituiu a necessidade dos sacrifícios de animais, estabelecendo uma Nova Aliança.
A frase "sem Ele" (Jesus) significa que é através do Seu sacrifício que a condição para o perdão é cumprida. A Bíblia ensina que "há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Tm 2.5), e que a salvação e o perdão vêm somente por meio d'Ele (At 4.12).
Portanto, a citação enfatiza a crença na exclusividade do caminho de Jesus para a reconciliação com Deus e o perdão dos pecados.
domingo, 9 de novembro de 2025
A força para o guerreiro é um dom divino
A frase "socorri um que é esforçado" é uma citação bíblica do livro de Salmos.
O texto fala sobre a escolha e o apoio de Deus a uma pessoa esforçada e eleita.
No contexto Deus fala que cobriu de forças um guerreiro (Sl 89.19-20).
Por isso o salmista canta: "Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho... pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram" (Sl 18.32-34).
A passagem mostra a força que Deus concede para lutar e vencer.
sábado, 8 de novembro de 2025
Adorando outros deuses
O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras.
Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
Não Farás para ti Imagem de Escultura
A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebe-se a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (2Rs 21.3-6; Is 8.19; Dt 18.9-11; Ap 9.21).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14),ela viu um demônio subindo do inferno.
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