quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Tantos como areia da praia.






No seu capítulo 6, do livro da revelação, temos a abertura dos selos e o primeiro trata de um cavalo branco trazendo um intuito divino. Em comum com o Salmo 2, Deus já estabeleceu o seu ungido e decretou: “Recitarei o decreto: o Senhor me disse: tu és meu Filho, eu hoje te gerei”, sendo todas as coisas entregues a Jesus (Sl 2.7). O princípio de tudo é que em Cristo Jesus está o primado, vencedor e saindo para vencer (Ap 19.15). E vem a orientação do salmista: “Beijai o Filho [...]” (Sl 2.12) e, ”[...]cavalga prosperamente pela causa da verdade ” (Sl 45.4).
Na descrição do segundo selo há outro cavalo, agora vermelho e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra (Ap 6.3-4) e quem não aceita a soberania divina do Príncipe da Paz (Is 9.6, 48.22, 57.21) estará sujeito a males diversos, pois o ímpio vive em desavenças, não tem paz (Is 48.22, 57.21)!
Já no terceiro selo é explanado sobre as limitações impostas sobre a face da terra, trigo e cevada, mas existe uma ordem para “não danificar o azeite e o vinho” (Ap 6.5-6), pois Ele derramaria em abundância do seu Espírito (Jl 2.28, At 2.17) e no quarto selo são expostas mais adversidade àqueles que não se submetem ao reinado do Filho: ”espada, fome, pestes e feras que matam a quarta parte da terra” (Ap 6.7-8).
São vistas almas debaixo do altar no quinto selo (Ap 6.9-11). Estão na lembrança dEle os que passaram desta vida aprovados pelo Eterno, como uma saudade dos seus discípulos (1 Ts 4.13-14), aos quais ainda não fez justiça completa desde Abel (Gn 4.10), Estêvão (At 22.20) e os outros demais (Mt 23.30, Lc 11.47, At 7.52), pois almeja o aprimoramento de todos do corpo, vidas que foram apresentadas como “sacrifício vivo” (Rm 12.2) no altar dEle (Lv 6.10-11). E o sexto selo, o que é? O fim do mundo com a imposição da justiça final. Mas, o que é isso? “O céu retirou-se como um livro[...]” - um abalo total no planeta (Ap 6.12-17).
O mundo não findará sem antes cumprir outro propósito do Altíssimo (Ap 7.3):  separar aqueles que pertencem a Ele, os marcados do Cordeiro (Ap 7.4-8), “[...]uma multidão, a qual ninguém podia contar[...](Ap 7.9), como prometido a Abraão (Gn 17.4, Rm 4.17), “tantos como a areia da praia” (Harpa Cristã, 509).






terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A língua angelical dos homens.





Muitos questionam a existência da língua dos anjos no texto de Paulo aos coríntios e é importante lembrar que é uma única citação na Bíblia. Uma doutrina deve ser consubstanciada por vários autores e, se possível por todo o Livro Sagrado.

“Um texto sem contexto” pode ser indício do surgimento de uma alegação sem conteúdo comprovado. Essa é uma regra básica de hermenêutica e o contexto é o apóstolo explicando sobre a importância do amor, pois naquela igreja local, na visão dele, faltava amor.

Não há claramente no texto, nenhuma intenção de defender a língua dos anjos, bem como o escritor não conhecia todos os mistérios da ciência, nem tinha fé que transportava os montes e se o assunto tivesse alguma magnitude para a salvação daqueles crentes, ele teria elucidado?

No espaço não há som por causa do vácuo e os anjos falam o português, o inglês, francês, enquanto o ouvinte for desses países ou falem esses idiomas, então se há língua dos anjos, biblicamente só pode ser a língua para eles se comunicarem com os homens, então uma língua angelical dos homens.



domingo, 10 de fevereiro de 2019

O reino da pedra.





O reino caldeu, segundo a Bíblia, foi o maior império mundial. Ele era a cabeça de ouro do sonho que o rei Nabucodonosor esqueceu. Depois deste monarca a glória dos próximos impérios foi diminuindo até os dedos dos pés, barro e ferro, hoje.

Deus deu poder a ele e nada acontecia “debaixo do sol” sem o seu consentimento/autorização: “E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles [...]”.

Os domínios deste mundo passam rapidamente como a erva do campo, mas há um reinado de uma pedra que foi tirada do monte que é eterno. Este sim, permanece para sempre, no comando e no controle.


Nabucodonosor, a árvore cuja altura chegou ao céu, quando ensoberbeceu, o Altíssimo o humilhou e fez comer com os bichos até reconhecer que o Eterno reina e ninguém pode dizer a Ele: que fazes?






quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Há doçura e consolo na Palavra de Deus.






A tristeza muitas vezes toma conta da alma do servo do Senhor. A angústia pode entrar no coração dele pela incompreensão e perseguições diversas, por ciúmes/inveja e até situações de perseguição espiritual.

A aflição quer abater o cristão por causa de calúnias/difamação na caminhada com Cristo, servindo a Ele com sinceridade, entretanto, o sofrimento necessita ser cortado de forma ligeira e definitiva para que uma raiz de amargura não aparecer e até crescer.

Para que a raiz de amargura seja interrompida e saia, deve-se amar os inimigos, fazer o bem a todos sem preconceitos e entregar os opositores e deixá-los na mão do Altíssimo.

 Por fim, há doçura e estará longe o desamparo no momento em que o caminhante do reino dos céus perdoar os seus ofensores e orar para que o Mestre tenha misericórdia deles, assim, com essas atitudes do peregrino e com a vista dEle será dispensado um consolo e graça sem iguais.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Trocando a caneta.







Por zelo, os filhos de Abraão trocavam a caneta quando iam escrever o nome do “Eu Sou o que Sou”. Essa forma de cuidado se estende e não se sabe exatamente a dicção/articulação do Seu nome para evitar alguma possibilidade de banalização.

É necessário o nome dEle seja santificado quando pronunciamos o seu nome e para isso necessita-se de reverência ao utilizá-lo, evitando empregá-lo em conversas cotidianas ou dizer que Ele está dizendo/disse algo para reforçar ou dar credibilidade uma ideia/mensagem.

A Palavra do Altíssimo é preciosa e Ele não é falador, nem tagarela, diz pouco e apenas o necessário para caminharmos mais um pouco, para dar uma direção/orientação.

        Os filhos da promessa valorizavam o nome do Eterno trocando a tinta, evitando pronunciá-lo e nós como enxertados na videira, como poderemos respeitar melhor/mais o Seu Santo Nome?