terça-feira, 30 de julho de 2019

Obedecendo e vencendo, parado.





Os cristãos vitoriosos permanecem sempre na dependência e direcionamento do Eterno e em todos os conflitos, a estratégia do embate vem dEle pois é conhecido como o “vitorioso que saiu para vencer”.

No segundo livro das Crônicas dos reis de Israel, há um relato em que os povos de Moabe e de Amom, formaram uma grande multidão e se ajuntaram em peleja contra o povo de Judá e Jeosafá, temente a Deus, anunciou um jejum em Judá.

Então o Espírito do Senhor veio no meio da congregação, sobre Jaaziel, e, entre outras orientações assim se expressou “Nesta batalha não tereis que pelejar, postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém” [...] (2 Cr 20.17).

Deus confundiu os inimigos e eles lutaram entre si. O rei só teve o trabalho de buscar os despojos da guerra durante três dias pois eram muitos e a vitória foi alcançada devido a obediência ao Altíssimo. 





sexta-feira, 26 de julho de 2019

Atendendo aos pobres.





É um grande erro e desconsideração das orientações divinas quando a(s) religião(ões) deixa de ser assistencial. Para isso, deve-se, no entanto, considerar o pobre como aquele que têm necessidades diversas, sejam elas físicas, emocionais e/ou espirituais, não desconsiderando nenhuma delas.

O cuidado com os pobres é um marco na história do povo de Deus. Desde os primeiros ensinamentos, há na Palavra várias orientações como o descanso da terra, ela não deveria ser semeada no sétimo ano, o que nascesse era para deixar para os pobres.

As vinhas também não poderiam ser rabiscadas, nem os cantos dos campos, bem como ser colhidos os bagos caídos, pois seriam utilizados e aproveitados pelos pobres e estrangeiros, como aconteceu no caso de Rute.

É necessário destacar que segundo a Bíblia sempre existirá o pobre. Dar-se-ia assim, a ajuda necessária aos pobres e necessitados dentro do povo e também boa hospitalidade aos estrangeiros.

Ana profetizou que o Senhor levanta e exalta o pobre. Da mesma maneira os Salmos estão recheados de cuidados com os pobres com promessas de bênçãos para os que assim agirem como no Salmo 41.

O profeta Isaías corrigiu o povo que se dedicava aos jejuns e não atendia aos pobres, orientando que o verdadeiro jejum era repartir o pão com os famintos, em suma, fazer justiça social. 



domingo, 21 de julho de 2019

Os levitas.






O Senhor falou com Moisés que o seu povo seria um “reino sacerdotal e povo santo” (Ex 19.6), distribuiu dons entre os israelitas para a construção do tabernáculo (Ex 28.3, 31.2-6, 35.25, 31) e escolheu Arão e os seus filhos para administrarem o sacerdócio perpetuamente (Ex 28.1, 29.9, 40.13, 15). Não podiam beber bebida forte quando estavam ministrando (Lv 10.9).

Os demais levitas administravam o ministério do tabernáculo (Nm 3.6-7), mas Arão e os seus filhos o sacerdócio, e o Eterno assim se expressou, “ e o estranho que se chegar, morrerá” (Nm 3.10, 38B). Os levitas eram do Altíssimo em resgate de todo o primogênito em Israel (Nm 3.12-13, 41, 45).

Eleazar, filho de Arão era o superintendente do tabernáculo chamado de “príncipe dos príncipes de Levi” (Nm 3.32) e as atribuições dele eram “o azeite da luminária e o incenso aromático, e a contínua oferta dos alimentos, e o azeite da unção, o cargo de todo o tabernáculo, e de tudo que nele há, o santuário e os seus utensílios” (Nm 4.16).

A ocupação dos demais levitas da idade de trinta a cinquenta anos (Nm 4.3,23, 30, 35, 39, 43, 47, 8.24 “a partir dos 25 anos”) eram distribuídas de acordo com as famílias. Os gersonitas cuidavam do “tabernáculo, a tenda, a sua coberta, e o véu da porta da tenda da congregação” (Nm 3.25).  

Era de responsabilidade dos coatitas “a arca, e a mesa, e o candelabro, e os altares, e os utensílios do santuário com que ministram, e o véu com todo o seu serviço”, não tinham carros de boi pois levavam o santuário no ombro (Nm 3.31, 7.9).

Enfim, os filhos de Merari, dentre os filhos de Levi, zelavam pelas tábuas do tabernáculo, os seus varais, as suas colunas, as suas bases, e todos os seus utensílios, com todo o seu serviço, colunas do pátio e as suas bases, estacas e cordas (Nm 3.36-37).






quinta-feira, 11 de julho de 2019

Sucessão bem sucedida.




No livro do Êxodo a Bíblia descreve a sucessão dos faraós no Egito e destaca um que não conhecera a José. Como pode ser isso, o salvador do mundo da época ser desprezado e o começo de perseguições contra o povo judeu.

O jovem Josué companheiro que não saía da porta da tenda foi o escolhido por Deus para substituir o amigo Moisés, que falava “cara a cara com o Mestre”, confirmando o que disse o sábio Salomão que “o sucessor está ao lado”.

No livro dos Juízes a Palavra relata que após a morte de Josué, “[...] outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco a obra que fizera a Israel”, sendo alvo de seus inimigos que os tornaram escravos.

Na sucessão bem sucedida de Elias há dois bons conselhos quando Eliseu fez a mesma coisa que o antecessor ao passar pelo Jordão, “onde está o Senhor, Deus de Elias?” e os filhos dos profetas viram que o espírito dEle estava sobre Eliseu.



Conhecendo a Palavra.




O sábio Salomão ao falar do amor dele por Sulamita, fazendo alusão ao relacionamento entre Cristo e a igreja, diz no capítulo 5 uma ordem do Dono da vinha, “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas[...]”.

O Senhor assim disse ao profeta Ezequiel “os teus profetas, ó Israel, são como as raposas no deserto”, profetizadores do coração, seguidores de seus próprios espíritos, veem vaidade e adivinhação mentirosa.

Outro chamado de raposa na Palavra foi Herodes que tinha matado a João Batista e que perseguia a Jesus querendo-o matar. O Mestre assim se expressou, “dizei aquela raposa[...]”.

Em comum nestes textos a referência a um animal traiçoeiro e a pergunta que fica é o que fazer para ficar livre dos falsos profetas? Conhecer a Palavra e o Dono dela é o único jeito.






Infortúnios no reino.




O apóstolo Paulo ensina aos coríntios que o corpo de Cristo, reconhece os dons, ministérios, operações divinos na vida de seus membros, “mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. Dentre os dons destaca o de profetizar pois há nele edificação, exortação e consolação.

Em sua doutrina aos efésios ele explica que “aquele que desceu, [...] deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” para a edificação do corpo em amor.

Nas diversas instituições religiosas existentes há várias formas de identificar essas manifestações e algumas delas, incorretamente, privilegiam umas manifestações em detrimento de outras, mas todas são importantes sem distinção.

Outro inconveniente comum é a busca irrefreada por status por alguns indoutos, pretenciosos de cargos sem utilidade, que acarretam grandes prejuízos espirituais à igreja.



O novo nascimento.






No primeiro livro da Bíblia, com o escritor fazendo a descrição da criação, no verso 2 do capítulo 1, está assim relatado “a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face do abismo [...]”.

Ezequiel sob a ordem divina profetiza aos ossos secos, desconjuntados e separados um do outro, no capítulo 37 de seu livro. O Espírito foi assoprado sobre eles e assim eles tiveram vida.

Na epístola aos Romanos no capítulo 5 verso 12, a Palavra diz que “[...] a morte passou para todos os homens[...]” mostrando que o ser humano nasce afastado de Deus, em trevas e “[...] por isso que todos pecaram”.

De forma correlata nestes textos, a luz traz forma para a terra, a vida espiritual no homem vem com a aceitação de Cristo Jesus e o novo nascimento, como foi explicado para Nicodemos.




sexta-feira, 5 de julho de 2019

O tripé de Esmirna.







Uma igreja pobre, ridicularizada pelos judeus (sinagoga de Satanás) que vivia uma tribulação não detalhada. Ainda padeceriam mais, alguns ainda seriam presos para serem tentados e teriam uma tribulação de dez dias, mas não deveria ter medo do que iriam sofrer.

A fé dos cristãos daquela localidade teria que superar o tripé de pobreza, difamação e tribulação para permanecer fiel e receberem a coroa da vida. A palavra do Mestre para eles era, apenas, “não temas” pois Ele tinha sido morto mas vive.

Talvez até havia ameaças à sua integridade física, entretanto a morte não é um problema para os cristãos aprovados, segundo o Senhor, eles apenas dormem, descansam de suas obras.

O Primeiro e o Último assim diz, “ao que vencer não recebereis o dano da segunda morte”, a morte e separação eterna do Altíssimo, pois estão escondidos nEle e ninguém, nem nada deste mundo pode tirar.     



Voltando ao primeiro amor.






Um dos pássaros mais admirados por sua flexibilidade e capacidade de voar em todas as direções é o beija-flor. Ele inclusive voa para trás, façanha que nenhum outro pássaro faz.

Há um chavão evangélico que o cristão anda sempre para a frente. Bem, isso não é verdade, ou não deveria ser. O discípulo de Cristo deve sempre voltar ao primeiro amor, às primeiras obras, ao ânimo e disposição inicial.

Isso foi cobrado de uma comunidade religiosa paciente que sofria muito com os falsos apóstolos e aborrecia as obras dos nicolaítas, a igreja de Éfeso na primeira carta do Apocalipse.


É certo que com tempo a ferramenta fica mais precisa e afiada, mais experiente e estruturada na Palavra. Mas a disponibilidade, o fervor deve ser como Josué e Calebe que depois de muitos anos de caminhada ainda estavam inabaláveis na fé.