terça-feira, 31 de dezembro de 2019

A vinda do Filho e a guerra no céu.









Ao se tocar a sétima trombeta, inicia-se uma sequência de outras visões no livro do Apocalipse, agora com dois sinais no céu, sendo o primeiro uma mulher grávida prestes a dar a luz e o outro sinal é um grande dragão vermelho.

No capítulo 12, há um sinal no céu, a casada do Senhor dos Exércitos, sendo representada por uma mulher, grávida e com ânsias de dar à luz (Is 54.1-5, Ap 12.2). Ela anuncia o nascimento do Deus Homem. Uma longa gestação aos olhos humanos, mas para o Altíssimo, é o tempo projetado para a salvação da humanidade através da redenção.

Outro sinal no céu também é desvelado: um grande dragão vermelho, sete cabeças e dez chifres. As sete cabeças, se apresenta de inúmeras formas. Não se deve iludir, o grande Dragão é uma das mais poderosas criaturas de Deus, também formado pelo Criador. É um ser muito glorioso, tanto que o profeta Ezequiel disse que ele andava no meio das pedras afogueadas e que toda pedra preciosa era a sua cobertura, até que se achou iniquidade nele (Ez 28.12-14).

É certo que o sacrifício de Jesus purificou até os céus, e os anjos rebelados foram derribados e lançados sobre a terra. O Dragão parou diante da mulher, querendo tragar o Filho (Ap 12.4), mas Ele foi escondido em Deus (Ap 12.5).

Agora, a poderosa criatura celeste, o dragão derribado e seus anjos, não podem nada contra o Filho e vão atormentar fortemente a mulher (Ap12. 12, 13). Fazem guerra ao resto da sua semente, que são “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo”, dando início a um período de grande adversidade, que é o tempo desde a crucificação/glorificação do Cordeiro até o fim.

Muitos servos de Cristo, chamados “sementes da mulher”, cheios do Espírito Santo, têm sido e mortos aqui na terra, mas estão guardados debaixo do altar - na memória do Altíssimo e descansam de suas obras (dormem no Senhor), esperando o tempo da justiça do Eterno no arrebatamento da Igreja.






*1- Na vitória do Messias, em sua missão no calvário, autenticou seu Senhorio e Justiça, pelo que se estabelece uma guerra no céu, comandada por Miguel contra o dragão e os seus seguidores.

sábado, 28 de dezembro de 2019

As trombetas do Apocalipse.





As trombetas são acontecimentos conjuntos que se sucedem até o fim do mundo. Ao toque das trombetas existe uma deliberação do Altíssimo quanto à queima de uma parte das árvores, do mar, rios, fontes de águas, atingindo até a terça parte dos homens para que eles se arrependessem de suas más obras, mas isso não acontece.

Com o abrimento do sétimo selo (Ap 8.1), há o preâmbulo da apresentação de sete anjos na presença dEle, prontos para tocar sete trombetas (Ap 8.2) que são determinações divinas, episódios que acontecem desde a criação do mundo e irão até os derradeiros dias. 

No verso sete do capítulo oito, temos o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) sendo lançados na terra saraiva e fogo misturado com sangue, queimando a terça parte das árvores. Diante do toque do segundo metal foi atirado no mar como que um monte no fogo e com isso, faz-se em sangue a terça parte do mar, sendo atingida a terça parte do transporte marítimo e da vida do mar (Ap 8.8 e 9).

O terceiro arauto toca o seu instrumento e caiu do céu como que uma tocha de fogo atingindo a terça parte dos rios e fontes de águas (Ap 8.10) e a terça parte das águas torna-se amarga e muitos homens são mortos por causa de seu amargor (Ap 8.11).

O quarto querubim assopra o seu aparelho musical e foi ferida a terça parte do sol, da lua e estrelas (Ap 8.12). Uma diretriz divina já sendo ordenada, dessarte que um terço deles será queimado e isso se dá progressivamente desde o início do mundo (Rm 1.18). 
  
Antes de o quinto mensageiro utilizar o seu artefato, no qual foi visto um anjo cair do céu, um emissário divino diz com grande voz: Ai! Ai! Ai! Dos que habitam sobre a terra por causa das outras vozes das trombetas dos três anunciadores que hão de ainda tocar (Ap 8.13) e vieram gafanhotos sobre a terra para afligir por cinco meses os homens que não tinham o “selo de Deus” (Ap 9.4). Essa dor é como a agonia da picada de um escorpião e as criaturas atingidas buscariam a morte, mas não a encontrariam (Ap 9.6).

Após o sexto ruído no céu (Ap 9.13), decorre três pragas na qual morrem a terça parte dos homens pelo fogo, fumaça e pelo enxofre (Ap 9.18). Tudo isso para os homens se arrependerem de suas más obras.  Mas eles não deixaram de adorar os ídolos, demônios, nem de seus homicídios, feitiçarias, prostituição, ladroices (Ap 9.20).

Por fim, ao toque da sétima trombeta, inicia-se um ciclo de novas revelações, segredos de Deus a ser, agora, revelado e nos sãos contados por João, nosso irmão e conservo dEle, nos capítulos 12 ao 16 do livro do Apocalipse e continuaremos falando dessas novas visões, destacando-se a vinda do Filho de Deus. 




quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Os selos de Deus.





Os selos são os desígnios de Deus para toda a criação, numa demonstração de absoluto senhorio e revelação de um plano que se desenvolve progressivamente até suceder a separação final daqueles que tem o Espírito, daqueles que não tem e a promessa de recompensa aos justificados com a vida eterna nos céus.

No seu capítulo 6, do livro da revelação, temos a abertura dos selos e o primeiro trata de um cavaleiro sobre um cavalo branco declarando o primado dado ao Filho: [...] como aquele que é o vencedor e saiu para vencer”. Em conformidade com o Salmo 2, Deus já estabeleceu o seu ungido e decretou: “Recitarei o decreto: o Senhor me disse: tu és meu Filho, eu hoje te gerei”, sendo todas as coisas entregues a Jesus (Sl 2.7). E vem a orientação do salmista: “Beijai o Filho [...]” (Sl 2.12) e, ”[...] cavalga prosperamente pela causa da verdade” (Sl 45.3-4).

Na descrição do segundo selo há outro cavaleiro, a quem foi dado o poder de tirar a paz da terra (Ap 6.3-4), para aqueles que não aceitam a soberania divina do Príncipe da Paz (Is 9.6) estando sujeitos a males diversos (Is 48.22).

Igualmente no terceiro selo é explanado sobre as limitações impostas sobre a face da terra, trigo e cevada, que significa o castigo para os que continuam insurgindo-se contra o senhorio de Cristo. Mas existe uma ordem para “não danificar o azeite e o vinho” (Ap 6.5-6), pois na sua misericórdia Ele derramaria em abundância do seu Espírito para os que a Ele viessem (Jl 2.28, At 2.17).

Em continuidade às revelações, também no quarto selo são expostas mais adversidades àqueles que não persistem insubmissos ao reinado do Filho: ”espada, fome, pestes e feras que matam a quarta parte da terra” (Ap 6.7-8).

São vistas almas debaixo do altar no quinto selo (Ap 6.9-11), que são aqueles que estão na lembrança dEle; os que passaram desta vida aprovados, a quem ainda não fez justiça completa desde Abel, pois ainda dormem no pó, aguardando a ressureição.

 E o sexto selo, descortina que haverá um fim do mundo (2Pd 3.7) com a imposição da justiça final, “o grande dia da sua ira”, “o céu retirou-se como um livro...” - um abalo total no planeta (Ap 6.12-17).

O mundo não findará sem antes cumprir o grande propósito do Altíssimo (Ap 7.3): separar aqueles que pertencem a Ele, os marcados pelo Cordeiro (Ap 7.4-8), “[...] uma multidão, a qual ninguém podia contar [...]” (Ap 7.9), e será detalhado nos capítulos seguintes, num anúncio de ordens aos toques sucessivos de sete trombetas, uma simples revelação na abertura do sétimo selo (Ap 8.1-2).

Os propósitos dEle serão cumpridos à risca, não passará nada. Em seu Filho estão todas as boas dádivas da vida e a própria vida eterna. Os seus discípulos são marcados pelo seu Espírito e serão guardados nEle até o juízo final e destruição do planeta Terra, assunto a ser tratado em outra oportunidade.



sábado, 21 de dezembro de 2019

A Visão da Glória de Deus.






Nestas poucas palavras enfatizaremos, com base no Apocalipse, a visão da glória de Deus e a apresentação do Senhor como o único vencedor, [...] “aquele que tem o rosto como o sol” [...] (Ap 1.16). Como já destacado, começaremos inicialmente pelo livro da Revelação e fazendo ainda um paralelismo de assunto com as mensagens reveladas aos profetas Isaías, Ezequiel e Daniel, enriquecendo de informações este estudo com um olhar plenário da Bíblia.

No primeiro verso do capitulo quatro, objetivo desta análise, temos a revelação da glória de Deus, cercada de pedras preciosas. Relata a existência de um arco celeste (Gn 9.9) e vinte e quatro tronos, com vinte e quatro anciãos ao redor do trono. As suposições são várias, mas a Palavra não esclarece, mostrando unicamente que ao redor há muitos de milhares de milhares que o assistem e milhões de milhões que o reconhecem como Senhor (Ap 4.2-4).

João também viu quatro seres vivente (*1) “cheios de olhos”, capacidade de verem tudo em volta na sua função de assistir a Deus.  Estavam no meio e ao redor do trono e tinham respectivamente seis asas e não descansavam, nem de dia ou nem de noite e proclamavam a santidade do Senhor: “Santo, Santo, Santo”.

No capítulo 5 do livro da Revelação, o apóstolo João chora muito, pois não havia ninguém no céu ou na terra merecedor de abrir os segredos do Altíssimo, representado em um livro. Mas Cristo Jesus, que venceu, é exaltado como o único digno de tomar o livro da “destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.4-7).  E os anciãos que atribuem ao Cordeiro vencedor, toda a glória e honra, prostram-se e lançam suas coroas diante dEle quando os seres viventes glorificam a Deus (Ap 5.8-10). A visão do séquito é expandida com a revelação de grandes multidões de seres celestiais que O reverenciam (Ap 5.11-14).

Os profetas Isaías (Is 6.1-3), Ezequiel (Ez 1.26) e Daniel (Dn 7.9 e 19) também viram a glória de Deus e os dois últimos concordam com a mesma descrição, cujo seu aspecto era como fogo (Hb 12.29), a forma gloriosa como foi revelada a eles, servindo como um paralelismo bíblico, quando uma mesma informação é detalhada em outro texto.

       Interessante notar que em nenhuma dessas revelações há algum tipo de exaltação ou rebeldia, mas, ao contrário, existe submissão e muito louvor ao Senhor.  Satanás não se encontra mais lá e acabou a divisão nos céus e a plenitude se prostram diante do Cordeiro e O adoram.

Com todo resplendor de glória, Deus e o Filho Jesus estão rodeados de querubins que continuamente louvam e adoram. É certo que as visões aqui apresentadas são apenas uma parte daquilo que há lá no céu, pois mal compreendemos as coisas terrenas, como, então, poderíamos entender a totalidade das coisas espirituais (Jo 17.17)? [...] “Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.13).



(*1). O verso 10 do primeiro capítulo de Ezequiel mostra mais claramente que estes quatro seres viventes, cada um tinha quatro rostos (Ez 1.10). Nos versos 15 e 20 do décimo capítulo, o profeta os reconhece como querubins (Ez 10.15,20) e Isaías os identificam como serafins (Is 6.1-3).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Vencendo com Cristo.






Quase todos os líderes dos grupos de irmãos que serviam ao Altíssimo nas cidades da Ásia tinham algo que precisava de aprimoramento para ser aprovado, entretanto, o Senhor os convida a vencer as dificuldades deste mundo e as suas próprias imperfeições e fraquezas para estarmos com Ele que tem os olhos como chama de fogo (Ap 1.14).

Éfeso deixou o primeiro amor (Ap 2.4), contudo colocou à prova alguns que se diziam apóstolos e os achou mentirosos. Seria uma congregação de “crentes antigos” que não tinham mais aquele vigor espiritual do início de sua conversão?

Esmirna é uma igreja atribulada, pobre materialmente, sofrendo blasfêmias, [...] dos que se dizem judeus, mas não são”, chamando-os de sinagoga de Satanás, mas aprovada pelo Senhor.

Pérgamo uma igreja que apesar de estar num local espiritualmente difícil, mas se mantinha fiel – com umas poucas coisas desfavoráveis.

Tiatira a igreja que tolerava Jezabel (Ap 2.20), uma rainha idólatra e assassina dos profetas do Altíssimo. Devido a essa falta de postura, passariam por uma grande tribulação caso não se arrependessem.
Sardes seria um exemplo de uma comunidade que se auto justifica, mas está morta com suas obras não perfeitas diante de Deus (Ap 3.1-2).

Pode-se dizer que Filadélfia era uma igreja sem mácula, fiel – apesar de ter pouca força, sendo interessante notar através do texto sagrado, e, concluir, que, muita pujança não é necessariamente garantia de fidelidade (Ap 3.8).

Laodicéia se achava rica e Ele se apresenta como a testemunha verdadeira, mostrando a sua realidade, repreendendo-a porque a amava. Enganosamente pensava estar aprovada pela sua prosperidade material. Ele disse para ela que: “não és frio nem quente”. Precisava, sim, ser bem sucedida espiritualmente: (comprar dEle ouro, vestes brancas e colírio), para ser verdadeiramente rica, terem as suas vergonhas cobertas e visão.
Crentes divididos entre servir a Deus e ao mundo? Estariam elas com a Palavra sufocada pelos espinhos (os cuidados desta vida, embaraços), como na parábola da semente? (Mt 13).

Faz-se necessária uma auto avaliação sincera para se ver onde realmente está o coração e desviá-lo de não colocar a “esperança na incerteza das riquezas” e deixar de priorizar o reino dos céus. Laodicéia se achava rica e Ele se apresenta a ela como a Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap 3.14), mostrando a sua realidade, repreendendo-a porque a amava (Ap 3.19).

O Eterno trata com os pastores sobre os pormenores de cada igreja, apontando méritos e problemas, fazendo alertas e promessas, pois Ele “tem na sua destra as sete estrelas” (Ap 1.16). Aos que ouvirem a admoestação e se converterem dos maus caminhos, certamente vencerão na fé em Cristo e alcançarão as bênçãos prometidas.



sábado, 14 de dezembro de 2019

Quem tem ouvidos, ouça!






A igreja é semelhante a um castiçal cuja finalidade é produzir luz, ser referência e motivo de orientação, mas necessitam da companhia do Espírito Santo, pois sem azeite não há possibilidade de execução de sua tarefa fim. Assim, ela deve ser colocada em um local privilegiado para poder iluminar melhor e com eficiência, atingindo assim a sua destinação. Desde o início da caminhada do povo de Israel Deus, o Todo-Poderoso (Ap 1.8) orienta que se o seu povo o ouvisse diligentemente e guardasse o seu concerto, ele seria próspero (Ex 19.5). O escritor aos Hebreus relata que o Senhor falou de muitas maneiras e agora nos últimos dias ele fala através do Filho (Hb 1.1) e o apóstolo Tiago orienta para que recebamos com mansidão a Palavra em nós enxertada, pois ela pode salvar a nossa alma (Tg 1.21).


O apóstolo amado, num sábado, pois era judeu, recebe a ordem de escrever num livro a visão e enviá-lo às sete igrejas da Ásia, representada como castiçais, entre os quais Ele, o Senhor, se encontrava, e na sua destra tinha sete estrelas que são os pastores/líderes das igrejas, chamados de anjos, mostrando a responsabilidade que o anjo da igreja tem – tratado como estrela - pois Deus trata diretamente com eles e os vê como referência (Vs.16).


O Eterno se apresenta como aquele que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (Vs.16); o número 7 é simbólico e significa plenitude/perfeição e que aquelas igrejas representam, com seus líderes, a totalidade dos salvos em todas as épocas. As considerações do Altíssimo são também para os cristãos atuais, pois são “pedras vivas” (1Pd 2.5). São mensagens relevantes para o melhor entendimento e autorreflexão de cada um em particular.

Nota-se nos capítulos 2 e 3 do livro que há uma diversidade de características nas igrejas. Alguns paradoxos são revelados, como: “pobreza (mas tu és rico)” (Ap 2.9),” Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu)”, “tens nome de que vives e estás morto”, “tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”. Igreja que “deixou a primeira caridade” e outra que “as últimas obras são maiores que as primeiras”. Uma que “aborrece as obras dos nicolaítas” e outra que tem “alguns que seguem a sua doutrina”.

Vê-se que Deus se apresentando a cada uma delas de maneira diferente, mostrando que as conhecia profundamente. Sabia das suas obras (disse para todos os anjos das igrejas), trabalho, paciência, tribulação, blasfêmia, caridade, fé – contudo não encobria os erros, como: “tolerar Jezabel”, “não és frio nem quente”, “seguir a doutrina de Balaão” e outros.

O pastor é um presente de Deus para a Igreja e “ninguém toma para si essa honra”. É muito mais que um doutor/mestre, que um pregador. O vigia do rebanho é considerado pelo Senhor como uma estrela e deve, com a graça de Deus, se posicionar biblicamente sobre todos os assuntos, pois para isso foi chamado, para marcar posição num mundo tenebroso. Desconfie, então, dos líderes que se omitem ou que mantenham posição fora da Bíblia, pois a mais importante função deles é o posicionamento na Bíblia, pois ele é um formador de valores e precisa dar exemplo.




Os salvos reinam com Cristo.





Ainda no início do livro do Apocalipse, no verso 6 há a ratificação de uma célebre revelação do reinado eterno de Cristo, uma realidade já cantada no Salmo 93 e evidenciada através do profeta Daniel no capítulo 2 e verso 44, que durante os reinados transitórios desse mundo, já havia um reino que não passaria jamais.


Há o entendimento de muitos cristãos que o Senhor Jesus reinará aqui na terra por um período de tempo (mil anos). Esquecem primeiramente que Ele reina desde sempre e o seu reino é espiritual e eterno, não passará jamais, ao contrário dos reinos deste mundo que são momentâneos.

       O Senhor e sustentador de tudo fez a terra para o homem, que ao invés de reconhecer a sua majestade e soberania, prefere viver “independente” do Criador, de acordo com seus interesses, conforme diz o salmista no Salmo 2 e verso 3, parte B: [...] “sacudamos de nós as suas cordas”.


       O apóstolo Pedro no capítulo 3 e verso 7 de sua segunda carta, destaca que esta terra está preparada para o fogo e não para um reinado do Messias. Se a justiça divina na época de Noé foi manifestada através das águas do dilúvio, agora, porém, de maneira definitiva e final, será através da destruição total dela pelo fogo (2 Pd 3.7).


No segundo livro da Bíblia, no capítulo 19 e verso 6, o Senhor deixa claro a Moisés que o plano dEle para o seu povo é que eles seriam um “reino sacerdotal”: “E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel”.

O escritor aos Romanos explica que as pessoas nascem mortas em trevas, isto é, afastadas do Criador e por isso pecam, mas, quando aceitam a Cristo como salvador de suas almas, segundo o apóstolo Paulo aos Colossenses, passam da “potestade das trevas e o Senhor às transporta para o reino do filho do seu amor” (Rm 5.12, Cl 1.13).

Ainda finalizando este tópico, essa verdade do reino sacerdotal de Cristo é novamente repetida nas palavras iniciais do livro do Apocalipse que o Senhor Jesus [...] “nos fez (no passado, não é algo futuro) reis e sacerdotes para Deus e seu Pai [...]” (Ap 1.6).

Assim como os homens (SL 103.15, 1 Pd 1.24, Jo 14.2), os domínios deste mundo passam rapidamente como a erva do campo, mas há um reinado em Cristo Jesus, a fiel testemunha (Ap.1.5) que nunca passará, pois o apóstolo viu a mensagem do primeiro selo do Apocalipse que diz: “[...] foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer”.



sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Abrindo o Apocalipse.







A revelação contida no Apocalipse é para os cristãos (vs.4) compreenderem o desenrolar dos acontecimentos desde o desejo de um querubim ser igual ao Altíssimo, antes mesmo da criação da terra e do ser humano até os eventos finais como a destruição do adversário e seus seguidores.

Há o entendimento cristão, que o seu significado é um mistério e que não deve ser explicado. Contudo, no livro do Apocalipse, logo nos primeiros versos, há a orientação de bem-aventurança. “É muito feliz aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Vs.3).

       Nos escritos da Revelação verifica-se, como em toda a Bíblia, a centralidade em Jesus, pois nEle estão todas as coisas, quando se diz que: “eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Vs.8).

E importante destacar que em 1800 a ilha de Patmos foi utilizada como exílio por Napoleão Bonaparte, entretanto, o tempo em que ocorre o livro do Apocalipse já é no ano cem depois de Cristo. Assim, o porta voz da mensagem, o apóstolo João estava naquela localidade não em banimento ou castigo, mas sim, por causa da “Palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo” (Vs.9).

No verso 19 do primeiro capítulo da Revelação, O Senhor fala claramente para o apóstolo João, a temporalidade da mensagem, isto é, as ocorrências do Apocalipse são: “[...] coisas que tem visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer (Ap 1.19)”.

Os episódios vividos e/ou contemplados por João durante a sua vida, tanto no presente dele quanto no seu passado: [...] “coisas que tem visto, e as que são”[...] são eventos pretéritos para a geração que alcançou os avanços da ciência e dos meios tecnológicos. Já os acontecimentos futuros na qual o Eterno fala com o apóstolo, alguns já são presente e outros são passados para esta época. É certo que há alguns que ainda não aconteceram, mas é um número muito diminuto, pois estamos no fim dos tempos.

Sendo assim, o Apocalipse nos dias de hoje, para quem o lê e procura entendê-lo encontrará revelações de eventos já acontecidos ou acontecendo. Se na época do livro já existia uma maior parte de acontecimentos passados, ainda mais nos dias de hoje essa verdade é confirmada.

As revelações contidas no Apocalipse demonstram o domínio de Jesus sobre todos os acontecimentos da história humana relatados desde o Gênesis. O leitor ao caminhar por suas sábias letras e com a graça divina aumentará, sem sombra de dúvidas, o seu entendimento bíblico, alcançando edificação espiritual, refrigério e consolação nas Escrituras.





Primeiras considerações.






PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES

Neste primeiro trimestre do ano de 2020, é uma ocasião de grande privilégio, pois, juntamente com os adolescentes e juvenis, aprenderemos brevemente, de forma resumida e SUPERFICIAL que o Livro do Apocalipse não deve ser desprezado, e, sim, ser entendido e guardado pelos cristãos. A leitura do livro é recomendada pelo próprio escritor, o apóstolo João, apesar de que, muitos, antigamente e hoje em dia, também, desconsideram tal conselho. O livro serve de instrução para os crentes poderem saber as coisas que vão acontecer (Ap 1.1). ASSIM, O APOCALIPSE DEVE SER LIDO, OUVIDO E AS SUAS PALAVRAS, GUARDADAS com muito cuidado, não devendo ser selado (Ap 1.5, 22.10).

       Enfim, o conteúdo do derradeiro livro sagrado não está relacionado a caos, desastres e calamidades – apesar de ter uma extensa linguagem simbólica, com várias referências a anjos, anciãos, tronos, trombeta, bestas, cavalos e cavaleiros, taças, estrelas, pragas, animais, selos, pedras preciosas, lâmpadas, trovões e castiçais. Em suas revelações também há predições de lutas, dificuldades e a vitória de Cristo e dos seus discípulos é apresentada de maneira clara e certa, destacando que o reino de Deus está (sempre esteve) entre nós e sua soberania precede os primórdios da criação no Gênesis. O primeiro e o último é Jesus (Ap 2.8), que é a testemunha verdadeira (Ap 3.14), aquele que “... saiu vitorioso, e para vencer” (Ap 6.2), e “LIMPARÁ DOS OLHOS TODA A LÁGRIMA” (Ap 7.17; 21.4), pois Ele é o Alfa e o Ômega (Ap 21.6).




sábado, 7 de dezembro de 2019

Há trabalho pronto.








Segundo a Palavra, os levitas foram dados ao Senhor ou tomados por Ele no lugar dos primogênitos e deveriam exercer o seu ministério na congregação durante a sua vida, a partir dos 25 anos, saindo na idade de 50 anos.

O sábio Salomão explica que o vem às mãos para fazer deve ser feito com as nossas forças e que há tempo e um modo para faze-las, isso num contexto material, das coisas terrestres.

No fim dos tempos, agora como reis e sacerdotes dEle, todos os chamados pelo Eterno devem entender a qual parte do templo ele deve se dedicar, de acordo com os dons recebidos.


O trabalho do Altíssimo é de natureza espiritual e há a necessidade de discernimento do tempo e modo de dedicação à obra que Ele determinou, em sua soberania/onisciência que realizássemos.