quarta-feira, 28 de junho de 2017

O evangelho chega a Éfeso.


Neste trimestre nosso estudo está baseado na Carta de Paulo ao Efésios. É bem aceito que esta carta foi escrita enquanto Paulo se encontrava em uma prisão (Ef 3.1; 4.1; 6.20); e temos ainda outras cartas escritas da mesma situação: Filipenses (Fp 1.12-14; 4.22); Colossenses (Cl 4.3,10); 2 Timóteo (2 Tm 2.9); e Filemon (Fl 10-14). Nesta primeira aula vamos fazer um estudo histórico da carta, importante para a compreensão do seu contexto.

Os primeiros relatos de Paulo em Éfeso encontram-se em Atos 18.19-21, momento da sua 2ª Viagem Missionária, ocasião em que não permaneceu muito tempo na cidade, diferentemente da 3ª Viagem, no capítulo 19, quando permaneceu ali por um espaço de 2 anos (cf. verso 10).

Neste período de tempo, todos os habitantes da Ásia ouviram a pregação do Evangelho, tanto judeus como gregos. Nesta região parece que não existiu apenas uma igreja, mas sim um conjunto delas espalhadas pela região – isto se depreende da leitura do próprio verso 10 e também do capítulo 20.17.

O trabalho realizado com afinco nesta cidade – na sinagoga por espaço de 3 meses e mais na escola de um certo Tirano (vv. 8 e 9) – resultou em muitas conversões que eram confessadas publicamente.

Diz o verso 19 do capítulo 19 de Atos que muitos dos seguiam artes mágicas queimavam seus livros na presença de todos. Tão grande obra tem explicação no verso 20: “Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia”.

Éfeso era a cidade onde se encontrava o templo da grande deusa Diana, cujo prestígio começa a cair em descrédito com o crescimento poderoso da Palavra de Deus. E não só ela como também a profissão dos artífices.

Esse é o resultado de um trabalho árduo, sério, com a pregação e ensino da Palavra de Deus. Mas, em contrapartida, também houve muita perseguição sobre os que criam. A cidade se reúne em um grande ajuntamento para barrar o avanço daquela obra, preocupada com a sua deusa e suas profissões, e então os discípulos são perseguidos e Paulo sai da cidade (At 19.23-29).

 Há uma grande batalha espiritual que é repercutida no mundo físico, todavia a obra não cessou. Sobre esta batalha, Paulo escreve a esta igreja trazendo orientações e instruções. Apesar das batalhas aparecerem no mundo físico, contudo são espirituais e, em aulas à frente, teremos instruções específicas de como se preparar para também vencê-las.

Por fim, em sua última oportunidade de falar pessoalmente aos Anciãos de Éfeso, Paulo recomendou que estes apascentassem o rebanho de Deus, porquanto, após sua partida, as batalhas iriam se intensificar, exigindo dos pastores maiores cuidados com a igreja (At 20.17-21).

Além do cuidado com o rebanho, também deveria haver cuidado com eles próprios para não serem amantes de si mesmos, avarentos ou presunçosos. Porque isso seria um laço e um embaraço para o avanço da obra. E o antídoto para tal veneno espiritual é: lembrar-se sempre da palavra de nosso Senhor Jesus Cristo: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).

A maior preocupação do obreiro não deve ser com a quantidade de outras igrejas existentes onde milita. Pode predominar a religião que for, se a obra for realizada a exemplo de Éfeso, os resultados para o Reino de Deus também serão os mesmos. Não haverá força das trevas para resistir à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. O que transforma uma cidade não são movimentos causados pelo homem, mas sim manifestações poderosas de Deus.


O trabalho que se iniciou em Éfeso no período da 3ª viagem não parou; agora, na época da escrita da carta – provavelmente no ano 61 d.C., Paulo continua a ensinar a igreja. Ou seja, o trabalho na obra é constante, sem intervalos. A igreja deve ser sempre instruída em todas as áreas de atuação. Isto é o que vamos estudar neste trimestre: obra espiritual, vida cristã, social, família, etc. 



* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
“CARTA AOS EFÉSIOS”

sábado, 24 de junho de 2017

O cerco, tomada e destruição de Jerusalém.

O desvio de Deus custou além de inúmeras repreensões para que o povo se convertesse, um período de cativeiro na babilônia.

O profeta Jeremias relata em seu livro, capítulo 52, o que o Altíssimo dizia já há muito tempo. Mas o povo e os governantes acreditavam mais em acordos políticos e por soberba e presunção, achavam que por ali estar o templo construído por Salomão, a cidade estaria guardada, mesmo eles estando desviados? É.

“Também estenderei a minha rede sobre ele, e será apanhado nas minhas malhas; levá-lo-ei a Babilônia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que venha a morrer ali” (Ezequiel 12:13).

Cumpriu-se a mensagem divina dada a Ezequiel, que Zedequias seria levado para à terra dos caldeus, contudo não a veria, pois os seus olhos foram arrancados.

Se a confiança deles estava no templo, ele também foi destruído, assim como todas as casas dos grandes de Jerusalém, ficando na cidade destruída os mais pobres da terra para serem vinhateiros e lavradores.

A nossa confiança e temor primeiramente deve estar no Senhor, acima de templos que são construídos por mãos humanas, instituições que se corrompem e homens que se desviam de seguir a Palavra.

Pois é...


quinta-feira, 22 de junho de 2017

As parábolas do rico insensato, da figueira estéril e do mordomo infiel.

Chegamos à última lição sobre as parábolas de Jesus. Não encerramos o assunto, pois é muito extenso para ser abordado em apenas um trimestre. Abordamos as principais parábolas; as demais devem ser estudadas à parte por cada um nós. Para isso, devemos utilizar os princípios básicos de buscar o assunto principal da narrativa, atentando para a verdade ilustrada, dar atenção ao contexto e não nos atermos demasiadamente aos detalhes da parábola. Para concluir o trimestre, estudaremos mais três parábolas: a do rico insensato, a da figueira estéril e a do mordomo infiel.

A parábola do rico insensato deve ser entendida à luz de seu contexto imediato, que neste caso está nos versículos 13 a 15. Ela é parte da argumentação de Jesus em relação ao pedido de um jovem que lhe roga para intervir em uma disputa por uma herança. Jesus responde ao jovem, condenando o buscar a Deus com interesses puramente materiais; então, para alertar acerca dos perigos da avareza, conta esta parábola que ilustra a pequenez e insensatez de um homem que vive apenas em função das riquezas e dos bens materiais. Jesus não está condenando o ter riquezas, mas a ganância e a avareza, que é a insatisfação da alma desejando cada vez mais, idolatrando e divinizando o dinheiro e dobrando-se diante dele (Pv 11.24-28).

De forma negativa, ilustrando como não se deve fazer, Jesus nos ensina com essa parábola que a conquista dos bens materiais não deve ser o nosso objetivo. Vejamos por que Deus chama o homem de insensato: ele busca a autossuficiência nos bens materiais, ao invés de depender de Deus; ele deseja a segurança para o futuro e se prepara para evitar qualquer imprevisto; ele opta por um modo de vida egoísta, pensando exclusivamente em si mesmo; o objetivo final da sua vida era descansar, comer, beber e folgar; ele não considera que todos hão de comparecer perante Deus e prestar contas. Toda a sua vida estava em desacordo com os ensinamentos das Sagradas Escrituras.

A Bíblia ensina a nunca confiarmos nas riquezas (Sl 62.10) e que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.9-10). Além disso, a Bíblia diz que nosso sustento vem do Senhor (Sl 104.27-30). É Ele o dono de todas as coisas (Sl 24.1; Ag 2.8). É uma loucura querer o controle sobre o futuro – o dia de amanhã é incerto e imprevisível. Jesus nos ensinou a não ficarmos ansiosos pelo futuro, bastando “a cada dia o seu mal”. Entretanto, é do ser humano o desejo de controlar o que ainda está para vir e de estar preparado para o inesperado. Quão enganoso é este desejo – naquela mesma noite aquele homem seria surpreendido sem a mínima condição de concretizar seus planos e projetos (Tg 4.13-17). O cristão não deve se inquietar por coisa alguma, muito menos pela incerteza do futuro. Os que confiam no Senhor estão seguros, não pelos bens que possuem, mas pelo Deus que servem (1 Pe 5.7; Mt 6.25-34; Fp 4.6; Sl 125.1).

O contexto da parábola da figueira estéril é o ensino de Jesus sobre a necessidade do arrependimento verdadeiro. Citando os galileus que Pilatos matara, alguns atribuíam a ocorrência de calamidades somente sobre os que, não sendo judeus, cometem pecados grosseiros. Jesus ensina que os que sofrem tais calamidades não são necessariamente mais pecadores que os outros, mas que todos necessitam igualmente de se arrependerem. Ele demonstrou que todos os homens, não importando se judeus ou gentios, estão em igual condição diante de Deus. Deste modo, caso os judeus, que se consideravam privilegiados diante de Deus por serem descendentes de Abraão, não mudassem de conceito, de igual modo pereceriam – passariam para a eternidade sem Deus e sem salvação.

O ensino ilustrado é que, conforme a pregação do profeta, o Senhor espera que aqueles que se arrependem produzam frutos dignos da sua nova natureza. A ausência de frutos significa ausência de arrependimento e tem como consequência a perdição – não é admitido ocupar a terra inutilmente. Nas palavras do Mestre, toda vara que não dá fruto é cortada e lançada no fogo. São vários os textos paralelos que se relacionam com essa parábola: os servos do Senhor estão plantados na Sua casa, são a Sua vinha, comparados a árvores de justiça, são galhos da videira verdadeira e chamados lavoura de Deus. Todas essas passagens remetem à necessidade de sermos frutíferos, e o fruto esperado é nada menos que o fruto do Espírito (Gl 5.22).

Há na narrativa referência também à longanimidade de Deus. Antes da condenação, o Senhor concede todas as oportunidades, todos os recursos, todo o tempo necessário; somente diante do desprezo a todas as manifestações do amor de Deus o juízo alcança o pecador de forma definitiva (2 Pe 3.9; Ap 2.21; 2 Pe 2.5).

Na parábola do mordomo infiel, Jesus narra a situação de um administrador dos bens do seu senhor, que diante da iminência de ser destituído dos seus recursos, usa de esperteza e desonestidade para garantir o seu sustento depois de ser destituído do seu cargo. A busca da interpretação desta parábola tem causado muita controvérsia, pois, à primeira vista, seria um incentivo à desonestidade.

Lancemos mão de passagens semelhantes como a de Lucas 18.1-8, na qual a atitude de Deus é comparada com a atitude de um juiz sem justiça, ou da leitura de Mateus 10.16, na qual Jesus convida os discípulos a terem atitudes semelhantes às das serpentes; convenhamos que o Senhor não está dizendo que os seus seguidores são serpentes ou que Deus não é um juiz justo. O Mestre usa determinado aspecto de uma situação para ilustrar uma verdade específica.

Jesus está ensinando que todos os bens deste mundo, em comparação com os celestiais, são considerados riquezas de injustiça (lembremos quanta injustiça há no mundo), e que os que estão empenhados em chegar aos céus devem utilizar os bens colocados à sua disposição em prol do reino de Deus, com o mesmo ânimo e com a mesma prudência que os ímpios usam os seus para atingir os objetivos neste mundo. Encerrando a parábola, Jesus alerta que aquele que não for fiel nas riquezas injustas não receberá as verdadeiras. O que é elogiado no mordomo é a sua prudência, não a sua desonestidade (Lc 7.4-5; At 4.34-37; At 10.1-2).


Encerrando o nosso estudo das parábolas, vimos o ensino de Jesus sobre o cuidado com as riquezas e a loucura que é a avareza; a necessidade dos que estão plantados na casa do Senhor de serem frutíferos, e o uso adequado dos bens colocados sob a nossa administração. Como verdadeiros mordomos do Senhor, vamos usar com sabedoria todos os dons que Ele graciosamente nos tem concedido, pois com certeza havemos de prestar contas da nossa mordomia. Coloquemos, pois, em prática a Palavra de Deus.


* Texto cedido por: EBD – 2º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
“PARÁBOLAS”

terça-feira, 20 de junho de 2017

A descida do Espírito Santo.

Havendo pois zombaria e dúvidas acerca de várias línguas sendo faladas, glorificando a Deus, Pedro explica que aquilo nada mais era que o fora profetizado por Joel, o derramamento do Espírito.

Por outro lado, aquele eram os frutos sendo apresentados e recebidos pelo Pai, a colheita do ministério de Jesus? Sim. A essência de Pentecostes não é barulho, fogo, línguas e sim apresentação de frutos, o que não deixa de ser também um revestimento de poder para serem testemunhas, resistir a perseguição que estava à porta.


Claro, que com fim da missão evangelística, o Pai alegre recebe e aprova os frutos da mão do Filho, abrindo agora uma nova colheita de forma mundial e não só restrita aos judeus.




domingo, 18 de junho de 2017

Vários conselhos de Salomão.

O sábio Salomão aconselha a termos temor ao entrar na casa de Deus. Evitar falar muito, ouvir mais e também a discernir os sonhos, pois nem todo sonho é uma mensagem divina.

Na multidão dos sonhos há vaidade e da muita ocupação vêm os sonhos, diz o pregador.

Entretanto, não devemos desprezá-los, pois a Palavra diz, no livro dos Números que “se entre vós houver profeta, eu o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele” e o profeta Joel profetizou que com o derramar do Espírito sobre toda a carne, haveriam sonhos e visões, manifestação espiritual e o próprio apóstolo Pedro usou essa mensagem em seu discurso no dia de Pentecostes.

Paulo ao aconselhar a Timóteo a despertar o dom de Deus nele, dizendo que Ele não tinha nos dado espírito de temor, mas de fortaleza e moderação.

Desenvolver o dom dos sonhos é imperativo, contudo com sabedoria, moderação para evitarmos desvios e até mesmo interpretações nossas dos sonhos que o Altíssimo nos deu. Se o sonho é dEle, o significado juntamente deve ser dado unicamente por Ele? Sim e sempre.

Há o dom de sonhos, assim como, o dom de interpretar os sonhos.

Pois é...  



sexta-feira, 16 de junho de 2017

José: um homem guiado pelo Espírito.

O evangelista Mateus, no segundo capítulo e verso treze, relata como se deu a fuga de Jesus para o Egito.

Os magos entrando na casa onde estava José e Maria, não na estrabaria como diz a tradição, e alguns sem entendimento, repetem sem uma melhor inquirição, adoraram o menino e por divina revelação foram avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para sua terra por outro caminho.

O iludido rei, agora também irado pela desobediência dos magos, mandou matar todos os meninos que estavam em Belém, e nos entornos, de dois anos para baixo.

Entretanto, o pai de Jesus, já tinha ido para o Egito, conforme revelação.

Novamente por sonho, voltou para a terra de Israel, indo para as partes da Galileia, temendo Arquelau e sob direção divina através de sonhos, habitando em Nazaré.

Sem contar o sonho em que lhe apareceu um anjo do Senhor orientando-o a não deixar Maria, porque o que nela estava sendo gerado era obra do Espírito Santo.

Pois é...



quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Verbo se fez carne.


A máxima do evangelho, Ele veio em carne? Certamente. Ele é o Senhor: criador e sustentador de tudo.

Contudo o mundo não o conheceu como tal...

Isabel profetizou quando a criança estava ainda no ventre de Maria a saudando como bem aventurada.

Os pastores de Belém receberam a notícia de um anjo que na cidade de Davi tinha nascido a boa vontade de deus para com os homens.

Simeão esperava a consolação de Israel e pelo Espírito foi ao templo e reconheceu o Salvador.

Ana, filha de Fanuel, apesar da idade avançada deu graças a Deus e falava dEle a todos os que esperava redenção em Jerusalém.

João Batista, entretanto, reconheceu nEle o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

O evangelista/apóstolo João em sua primeira epístola ratifica que todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus, é o espírito do anticristo que já estava no mundo a mais de dois mil anos.

 Achar que o anticristo virá tem base bíblica? Não, nenhuma.

Todas profecias acerca dEle se cumpriram literalmente e isso reforça a verdade de sua deidade? Claro.


O Deus sublime pai da altura, resolve ser pai de uma grande multidão, significados do nome do seu amigo Abraão (Abrão), a grande missão de sua vida: morar conosco (Emanuel). 



quarta-feira, 14 de junho de 2017

As parábolas da semente de mostarda e do fermento, das coisas novas e velhas, e do remendo em panos e do vinho em odres.






Para falar a respeito do reino de Deus, Jesus usou de muitas ilustrações e comparações de maneira a manifestar os vários aspectos do reino dos céus. Na presente lição estudaremos diversas parábolas proferidas pelo Senhor – são textos curtos, mas repletos de ensinamentos. Estejamos atentos e clamando por sabedoria em humilde receptividade – o Mestre pode abrir o nosso entendimento e encher o nosso depósito com os tesouros que Ele reserva para os filhos do reino.

Para falar do crescimento do reino de Deus e da sua capacidade influenciadora, Jesus narra as parábolas do grão de mostarda e do fermento adicionado à massa. Na primeira parábola, Jesus compara o reino com o grão de mostarda, que é a menor das sementes, mas se torna a maior das hortaliças. Seu crescimento supera o de qualquer outra semente. Ela parece insignificante, frágil e quase invisível diante de tantas outras, mas torna-se incomparavelmente maior em proporção a qualquer outra semente depois de germinar, sendo capaz de abrigar as aves nos seus galhos.

Com essa narrativa, Jesus ilustra o fato do reino de Deus, que começa de forma pequena, humilde e não contendo nada de visivelmente precioso, mas está destinado a crescer e encher toda a terra (Dn 2.34, 35), trazendo consigo abrigo e proteção aos que se achegam a ele. Essa capacidade de crescimento é explicada na segunda parábola – a do fermento adicionado à massa. Na segunda parábola, o Senhor destaca o fato de o fermento, uma vez que é adicionado à farinha, permeia toda a porção de massa, até que cada partícula seja atingida. 

O fermento fica invisível, mas todos podem ver o seu efeito. Isso mostra o modo penetrante pelo qual o reino influencia tudo o que toca. Quando o poder do reino chega em nós, todos os aspectos das nossas vidas são atingidos – a mente é mudada, o coração muda, os interesses, as afeições, o falar, o vestir, o sentir, o agir – todo o ser é atingido. Em consequência, colegas de trabalho ou de escola e outras pessoas que se relacionam conosco perceberão a influência fermentadora provinda do Evangelho em nossas vidas. Sendo sal da terra e luz do mundo seremos capazes de influenciar outras pessoas.

Em Mateus, capítulo treze, Jesus, após narrar várias parábolas, pergunta aos Seus discípulos se eles haviam entendido tudo, e, diante da resposta afirmativa, o Mestre compara o escriba instruído acerca do reino de Deus a um pai de família que tira do seu tesouro coisas velhas e novas. Os escribas se ocupavam das Sagradas Escrituras, eram encarregados das cópias dos textos sagrados e alguns se dedicavam também ao ensino da Lei (Ed 7.6, 10). Sobressai no texto o valor que é dado à Palavra de Deus, comparada a um tesouro de onde o pai de família busca a provisão para sua casa; é destacado também o relacionamento entre o que ensina e os seus discípulos – comparando à interação entre o pai e a sua família (Sl 19.7; 1 Jo 2.1).

Falando da Palavra de Deus, ao mencionar que o tesouro se constitui de coisas velhas e novas, Jesus valoriza tanto o velho quanto o novo, colocando-os no mesmo patamar. 

O contexto nos leva a crer que Jesus se referia aos escritos da Lei, na qual a mensagem do reino vem através de profecias, sombras e figuras – “coisas velhas”, bem como a manifestação do reino de Deus, com o advento do Messias, o cumprimento das profecias e a realidade para a qual as sombras e figuras apontavam – “as coisas novas”. Para o Senhor o valor está em aproveitar tudo do “velho”, mas com o real significado manifestado no “novo”. Aquele que é instruído saberá ver o novo no velho e o velho no novo – nisso está a riqueza (Jo 1.17, 29; 1 Co 10.6; Cl 2.16, 17; Hb 10.1; 1 Jo 2.7, 8).

Para ilustrar a necessidade da renovação completa dos que entram no reino de Deus, Jesus usa duas comparações: a parábola do remendo novo em roupa velha e a do vinho novo em odres velhos. Em ambos os casos o prejuízo é total, perde-se a roupa e entorna-se o vinho e danifica-se os odres. Nas duas narrativas é retratada a incompatibilidade da excelência da vida cristã se manifestar em um coração ainda não conquistado pelo poder do Evangelho.

A mudança efetuada no que ingressa no reino de Deus não é simplesmente um remendo, ou apenas algumas alterações no comportamento. Possuir o reino significa passar por uma transformação radical, equivalente a um novo nascimento, implica um rompimento total com o velho homem e a antiga maneira de viver. 

Verdadeiramente, o que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas se passaram e tudo se faz novo. A pedra cortada sem mãos, conforme a interpretação dada a Daniel, cresce e forma um grande monte e enche toda a terra, aniquilando todos os reinos e conceitos anteriores. Para viver com Cristo é necessário antes morrer com Ele. Temos a promessa de um novo coração, mas antes o coração de pedra deve ser arrancado (2 Co 5.17; Ez 36.26-28; Dn 2.34, 35; Rm 6.8).


Vimos mais uma vez que o Senhor, na Sua sabedoria, usa objetos e situações normais do conhecimento dos Seus ouvintes, com o intuito de transmitir o conhecimento de verdades espirituais sobre o reino de Deus. Resta-nos atentar para as diversas lições dessas parábolas e nos esforçar para coloca-las em prática. Lembremos, somos chamados a ser praticantes da palavra, e não simplesmente ouvintes.





* Texto cedido por: EBD – 2º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
“PARÁBOLAS”

sexta-feira, 9 de junho de 2017

O vento sopra onde quer...



Vento na vida cristã é relacionado instantaneamente com lutas, dificuldades. Contudo na bíblia também é um dos símbolos do Espírito Santo, ou sinal de que Ele está fazendo algo, mesmo que não entendamos. Desde o início da criação o vento sob seu controle atua na obra de suas mãos. Ele tem controle sobre os ventos, faz acalmar a tempestade quando os discípulos estavam aterrorizados, manda o vento atrapalhar os planos do desobediente profeta Jonas. O Espírito veio sob a igreja primitiva semelhante a um vento soprando.

“Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas." Eclesiastes 9:5

Não temos controle sobre Ele e precisamos discernir o que está fazendo? Sim. Ele tem um propósito e irá executá-lo, não adianta resisti-lo? Não.

Se ele está assoprando em sua vida não deixe de fazer o que está em suas mãos e fique no seu lugar, pois pode ser uma forma de tentar tirar do lugar que Deus te colocou? Certamente.

Agora, ele pode também estar tirando tudo do local que ao seu ver está bem colocado, organizado, entretanto, o vento vai reorganizar as coisas, sua vida, ministério, profissão. Deixe Ele, pois sabe o que faz!


“O vento assopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." João 3:8




terça-feira, 6 de junho de 2017

Uzias reina e prospera.

No segundo livro das Crônicas, capítulo 26, temos a história do rei Uzias que reinou em Jerusalém 55 anos.

A Palavra testifica que ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme seu pai Amazias.

Buscou a Deus e Ele o fez prosperar? Sim. Voou a sua fama até muito longe e foi maravilhosamente ajudado até que se tornou forte.

Entretanto, quando estava forte, exaltou-se o seu coração, até se corromper; e transgrediu contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do senhor para queimar incenso no altar do incenso.

Advertido pelos sacerdotes que o resistiram, Uzias se indigna contra eles, contudo o Senhor o feriu de lepra, e ele ficou leproso até a sua morte.

Um histórico excelente e humildade e busca ao Senhor, com fim soberbo e trágico.

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Provérbios 16:18


domingo, 4 de junho de 2017

O sangue de Jesus tem poder!



Uma música muito conhecida que magnifica com maestria o poder do sangue de Jesus. “Nada além do sangue”! É verdade!

O sangue nos liberta do pecado, das imposições dos grupos religiosos, da manipulação eclesiástica, dos falsos mestres e pastores.

Precisamos apenas do sangue? Sim. Não tem que pagar indulgências modernas? Não. Tem que estar ligado a algum grupo político/religioso? Não.

 Podemos com a ajuda do ES interpretar, cumprir e ensinar as Escrituras? Sim. Quem pagou por isso? Jesus! Com o que? O sangue.

Se existe rejeição e acepção de pessoas no mundo capitalista, o sangue não rejeita ninguém, Ele foi derramado por todos!

Castas religiosas ou sociais? O sangue não se limita a isso.

Aceite hoje esse sacrifício e fique livre...

O sangue de Jesus tem poder! Que grandiosidade!

Não é uma forma democrática de distribuição de benesses e sim a essência da justiça divina.


Pois é...