terça-feira, 23 de agosto de 2016

A primeira viagem missionária de Paulo.





Barnabé e Paulo, após entregarem em Jerusalém os donativos enviados pelos cristãos de Antioquia, regressaram a esta cidade e se uniram aos demais servos de Deus a fim de jejuarem e orarem. 

Enquanto serviam ao Senhor com jejum e oração, o Espírito Santo disse para que apartassem a Barnabé e Paulo a fim de que estes atendessem a um chamado específico para a obra de Deus. 

Em obediência à orientação divina, os líderes que com eles estavam oraram sobre eles com imposição de mãos e os despediram. Paulo e Barnabé, dirigidos pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e depois navegaram para Chipre. Na ilha de Chipre, inicialmente se estabeleceram na cidade de Salamina, onde, juntamente com João, anunciaram o Evangelho nas sinagogas.

Logo em seguida, atravessaram a ilha até Pafos, onde tiveram que enfrentar a oposição de um falso profeta chamado Barjesus, o qual se opunha à pregação dos discípulos para impedir que o procônsul Sérgio Paulo tivesse livre acesso à verdadeira redenção em Jesus Cristo. Paulo, cheio do Espírito Santo, enfrentou com muita ousadia e autoridade a oposição de Barjesus e ordenou que seus olhos fossem cegados, o que sucedeu conforme a palavra do apóstolo. Sérgio Paulo ficou impressionado com o grande sinal operado através do apóstolo Paulo e, com isso, creu na doutrina do Senhor. 

O poder do Espírito Santo é supremo e, portanto, capaz de romper com as influências das trevas que tentam obstruir o progresso da igreja entre os povos. 

Uma vida cheia do Espírito Santo é fundamental para que sejamos tanto obedientes a Deus quanto resistentes às artimanhas do diabo. 

A oração, o jejum, a obediência às Sagradas Escrituras e à direção do Espírito, são essenciais para aprofundar nossa comunhão com Deus e fortalecer nossa fé para encararmos os desafios da obra de evangelização.

Após isto, Barnabé e Paulo partiram de Pafos, passaram por Perge, onde foram abandonados por João, e chegaram a Antioquia da Psídia. Entrando na sinagoga em dia de sábado, assentaram-se e ouviram a lição da lei e dos profetas. Em seguida, foi concedida a Paulo a oportunidade para dirigir alguma palavra de consolação para o povo. Sem hesitar, Paulo abriu a boca e, fazendo uma revisão da história dos judeus, um esboço conciso da vida de Jesus, com ênfase na Sua ressurreição, Paulo testemunhou acerca de Cristo, convocando os presentes a que cressem no Evangelho e recebessem a justificação e remissão dos seus pecados. 

No sábado seguinte, aqueles que haviam crido no Evangelho, bem como os curiosos por saberem mais, fizeram um grande ajuntamento composto por quase toda a população daquela cidade. Com isso, os judeus encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. A resistência dos judeus serviu como evidência para que Barnabé e Paulo concentrassem seus esforços na evangelização dos gentios. 

Desta forma, Paulo assume firmemente o seu chamado de apóstolo dos gentios. Os gentios celebraram a mensagem de Paulo com muita alegria e o Evangelho foi pregado por toda aquela província. 

Todavia, os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, lançando-os para fora dos limites da província. Seguindo as orientações de Cristo com relação às cidades que rejeitassem a sua mensagem, eles sacudiram o pó de seus pés e partiram, cheios de alegria e do Espírito Santo, para Icônio.

 Na cidade de Icônio, os apóstolos entraram juntos na sinagoga, a fim de pregar o Evangelho aos gregos e judeus ali presentes. A pregação foi agraciada por Deus de tal maneira que uma grande multidão creu no Evangelho. Entretanto, houve uma terrível divisão entre os moradores de Icônio, porque os judeus incrédulos incitaram muitos gentios contra os crentes, o que provocou um grande motim. Diante disto, fugiram eles para Listra e Derbe, cidades vizinhas de Licaônia, onde perseveraram em pregar a mensagem de Cristo. 

Em Listra, houve a maravilhosa operação de um milagre de cura que beneficiou um varão, que era coxo de nascimento. Quando a multidão viu a cura imediata do coxo, todos ficaram espantados e pensaram que Paulo e Barnabé fossem deuses que se fizeram homens. Por isso, o sacerdote de Júpiter e a multidão quiseram oferecer sacrifícios aos servos de Deus. Porém, Paulo, indignado com tal atitude, resistiu veementemente, pois não desejou tomar para si uma glória que pertence somente a Deus, o verdadeiro autor de milagres. Paulo acabou sendo apedrejado. 

No entanto, estando ainda vivo, não perdeu o ânimo e continuou a pregar, agora em Derbe. Desta cidade retornou para Listra, Icônio e Antioquia, exortando os irmãos a permanecerem na fé e estabelecendo anciãos em cada igreja.


A primeira viagem missionária empreendida por Paulo e Barnabé foi marcada por muitos desafios e oposições, mas a graça divina sempre cooperou com os servos de Deus para assegurar-lhes êxito nessa missão. Podemos nos inspirar nessa história para obtermos o encorajamento necessário a fim de nos lançarmos com coragem no cumprimento do propósito divino de evangelizar o mundo todo até que Cristo volte para buscar a Sua igreja.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a primeira viagem missionária do apóstolo Paulo. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.




domingo, 21 de agosto de 2016

Reflexões joviais.

1.  Machismo (dicionários): “qualidade, ação ou modos de macho” e “macheza; exagerado senso de orgulho masculino; virilidade agressiva; macheza.”
2.  Machismo em relacionamentos: ilusão ou realmente existe?
3.  Machismo na politica: machismo – um fruto do passado?
4.  Machismo no mercado de trabalho: será o homem o beneficiado nessa área?
5.   Machismo na sociedade: homem tem mais poder?
·       Bandidos
·       Segurança
6.  Feminismo (dicionários): Feminismo é um movimento social e político que tem como objetivo conquistar o acesso a direitos iguais entre homens e mulheres e que existe desde o século XIX”
7.  Feminismo: Igualdade ou a mulher privilegiada?
8.  Feminismo: Bipolaridade: direitos ou deveres?
9.  Feminismo: Qual a participação ideal da mulher na política?
10.     Feminismo: A mulher no mercado de trabalho: um tiro no pé da sociedade?
11.     Feminismo: a mulher e sua carga dupla de trabalho?

*AFMChaves


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Música secular.

*AFMChaves 


    • ·    Música secular é uma música que não possui nenhuma intenção cristã em sua composição.  

    • ·  Música cristã é aquela em que cita-se o nome de Deus a fim de glorificá-lo. 


                    --- Questão 1: Apesar de ser uma música sem intenção cristã, eu posso ouvir a música secular?

    ·     ======Cuidado: Não sabemos em qual estado estava o compositor quando escreveu a música. Devemos ser cautelosos, pois muitas vezes eles não estão em situações que bendizem a Deus. 

    ·            ====== Propósito: Sabemos que muita gente tem contato com o adversário, ou que põe mensagens subliminares em músicas. Ao ouvi-las, estar orando para saber se temos ou não a permissão de Deus.

    ·          ======  Alimento: Ao ouvir uma música repetidamente, estamos a alimentando. Sem perceber já a estamos cantando. É necessária cautela para lidar com essas situações, pois do mesmo modo que nos sentimos bem ao ouvir uma música com o Espírito Santo, o outro espírito pode te acompanhar quando mantendo o prazer de ouvir a outra música.

    ·        ======= O que sai da nossa boca é...: Isso é o mais importante, mas podemos entender esse tópico através de dois pontos: 

    +  Saber o que falar: Talvez uma música não tenha nenhuma intenção maligna, mas,     mesmo assim, não devemos cantá-la incansavelmente, sabendo que não glorifica a Deus.

    +  Minha boca é de...:
                                    Devemos usar o nosso corpo como templo de Deus, como diz em Coríntios (3.16): Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?. Você, sinceramente, acha que Deus gostaria de morar numa casa tocando “Metralhadora”? Música que nada diz sobre ele, e ainda o maldiz. As palavras do tolo o prejudicam: “As palavras do sábio lhe trazem benefícios, mas os lábios do insensato o destroem” (Eclesiastes 10:12).

                    ---  Questão 2: Música cristã: cuidado?
    O meio artístico cristão é o que mais rende dinheiro no momento, o que faz algumas pessoas optarem por usá-lo ao seu benefício, e não para o de Deus. Devemos ter cuidado pois há muitas pessoas que não transmitem nada de bom, e podem, assim, ser influenciadas para o mal. Afinal, quem não é de Deus pertence ao mundo. Quem é do mundo não tem nada a nos oferecer nesse ramo. Nesses casos, é mais difícil de encontrarmos o problema, assim, devemos estar em constante oração.
    Além dos casos em que a música cristã é aproveitada, há episódios em que o cantor realmente faz o que deve fazer.

                              --- Questão 3: O que fazer?
    Jesus esteve no mundo e sabe as tentações que passamos. Além disso, muitas vezes, não é nossa escolha ter uma música na cabeça. O nosso meio é pecador e oprimente. Assim, devemos sempre estar orando, e em casos de ter de cantar músicas seculares, pedir orientação de Deus. 

                               ---Conclusão:
    Estamos no mundo, e temos nossas lutas. Há, ainda, músicas que pertencem a Deus, mas não devemos julgar aquele que ouve à música não-evangélica: 
    “Parece até loucura quando falo de amor
    Quem não conhece a luz não sabe o que é escuridão”
    Trecho da música na Contramão
              
    Portanto, como citei em todos os casos, devemos estar sempre em oração com Deus. Esse é o segredo de tudo.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

A evangelização do gentio Cornélio.





O apóstolo Pedro, sob clara orientação divina, dá início à proclamação da salvação em Cristo aos gentios? Certamente.

O evangelista Lucas identifica Cornélio como um centurião piedoso que continuamente buscava a Deus por meio da oração e demonstrava uma piedade prática através das esmolas. Embora não fosse judeu, Cornélio honrava ao Senhor e, pelo que tudo indica, era bastante fervoroso em sua devoção a Deus? Sim.

Num certo dia, Cornélio foi surpreendido por um anjo do Senhor, o qual foi incumbido de levar até esse centurião romano uma mensagem que transformaria radicalmente não apenas a sua vida, mas também a vida de milhões de gentios em todo o mundo. O anjo imediatamente faz menção da satisfação de Deus com as orações e esmolas praticadas por Cornélio, pois eram os meios pelos quais ele demonstrava seu sincero temor a Deus. Deus, verificando a fervorosa busca de Cornélio, atendeu suas orações a fim de conduzi-lo a um relacionamento mais íntimo e sólido conSigo. Precisamos compreender que Cornélio não foi justificado pelas boas obras que fazia, e a prova disso é que ele precisou do Evangelho para receber a perfeita justiça de Cristo para sua vida e família (Is 55.6-13; Jr 29.11-13).

Enquanto Cornélio enviava seus servos até Jope para trazerem a Pedro, o Senhor estava falando com Pedro por meio de uma visão acerca da proclamação do Evangelho aos gentios. Pedro teve um arrebatamento de sentidos e, logo em seguida, foi-lhe dada a visão do céu aberto, e de um vaso descendo, como se fosse um grande lençol branco amarrado pelas quatro pontas, vindo sobre a terra. Sobre o lençol havia animais de diferentes espécies. Pedro ouviu do céu uma voz que dizia: “Levanta-te, Pedro, mata e come”. Entretanto, Pedro recusou-se acatar a voz que lhe falava, pois ele seguia a lei mosaica que proibia a ingestão de carne proveniente de animais considerados imundos. Mas a voz bradou novamente, dizendo: “Não faças tu comum o que Deus purificou”. Por três vezes essa visão se repetiu, até o vaso recolher-se no céu. Enquanto Pedro arrazoava sobre o significado daquela visão, chegaram onde ele estava os servos de Cornélio para buscá-lo. Em obediência à orientação prévia dada pelo Espírito Santo, Pedro acompanhou aqueles varões até a casa de Cornélio em Cesaréia.

Pedro, ao chegar à casa de Cornélio e ouvir o seu relato sobre a mensagem do anjo, começou a compreender o real sentido da visão que ele próprio tivera na casa de Simão, o curtidor. Então, ficou claro para Pedro que ele não deveria mais tratar os gentios como se fossem comuns ou imundos, mas que a graça da salvação em Cristo estava reservada também para eles (Is 65.1; Mc 16.15-16; 1 Tm 2.1-8).

Pedro, tendo em vista o fervor espiritual de Cornélio e de seus familiares, bem como as evidências inquestionáveis da atuação divina em todo esse quadro, abriu sua boca com toda ousadia para anunciar o testemunho da morte e ressurreição de Jesus Cristo para o perdão dos pecados de todo aquele que nEle crê. Como a pregação estava sendo recebida com muita fé pelos ouvintes, antes mesmo de Pedro encerrar seu discurso, mas tendo dito o essencial, o Espírito Santo caiu sobre os gentios, e foi-lhes concedido que falassem em outras línguas. Os judeus que acompanhavam a Pedro ficaram maravilhados ao ver o dom do Espírito Santo ser concedido também aos gentios. Com isso, Pedro considerou lícito batizar em águas esses gentios que agora foram cheios do Espírito Santo, visto que o próprio Deus estava testificando Sua aprovação acerca da inclusão dos gentios no Seu plano de salvação (Jo 7.38-39; Gl 3.1-14; Ef 2.11-22).


Agora, com uma visão mais ampla sobre o plano de Deus para salvação da humanidade, caberia aos discípulos difundirem o Evangelho a toda a criatura, em todo o lugar e em todo o tempo, sem restrições étnicas ou culturais. Portanto, cabe à igreja contemporânea considerar esses princípios a fim de estabelecer uma evangelização global e eficaz até a consumação dos séculos!

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a evangelização do gentio Cornélio. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema. 




sábado, 13 de agosto de 2016

O meu povo não entende?

O profeta Isaías profetizou nos tempos de divisão entre os reinos do sul e norte. O povo do norte, mais afastado de Deus devido à falta do templo e consequentemente da contínua vida sacerdotal, sacrifícios, etc. – e ainda agravado com a criação de ídolos em Dã e Berseba – uma preocupação com uma possível perda de fiéis?

Nesse verso não seria uma reclamação através de uma comparação entre Israel QUE NÃO O CONHECIA e o jumento que conhece a manjedoura de seu dono e o boi que não desconhece o seu possuidor?

Certamente que o divino entendia que mesmo que castigasse mais o seu escolhido ainda mais se rebelaria?

Mas por que a visão do eterno prioriza a “filha de Sião” e faz paralelos com a cabana na vinha ou a choupana no pepinal não seria que Ele mesmo estava guardando com muito zelo um resto dentro do povo que se chamava pelo seu nome e esta “cidade sitiada” era na verdade a sua alegria e contentamento. Através dela e por ela ainda existia um chamado povo eleito, pois o que havia na visão dEle era um aglomerado pernicioso como Sodoma e Gomorra? 

Incensos que eram abomináveis, mãos cheias de sangue... entretanto não sabiam fazer o bem.

O problema aqui não seria a falta de poder de Deus para limpá-los e sim a falta de vontade e arrependimento sincero para melhorar os caminhos tortuosos? É...

Qual seria a análise da obra dEle hoje em dia? O boi continua a conhecer o seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono e nós ainda O desconhecemos? 

Somos a cabana na vinha, a choupana no pepinal, a cidade sitiada? Há esperança para o remanescente de Israel? Sim, há um resto que será salvo e precisamos fazer parte dele.

Hum...
  

Pois é...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Ciência e religião: minha crença, a ciência pode negá-la?

A religiosidade vem se tornando um caso extremamente discutido. O homem, em virtude da sua idoneidade na ciência, questionou a existência de um ser superior: Deus. A crença de que um Deus Todo Poderoso, criador de todas as coisas exista e que faça milagres e coisas maravilhosas está se tornando uma lenda, visto a distância da sociedade em relação à fé.

Antigamente as pessoas acreditavam de forma plena numa igreja, que com seu poder manipulava a todos, com ações e coações que negligenciavam as verdades bíblicas e ao que um Deus piedoso implementaria ao seu povo. 

Com o Iluminismo, a população saiu das “trevas e cegueira” que a Igreja dominante os prendia. Esse movimento libertou a muitos, mas levou a “opositores” da fé cristã a “surfar nessa onda” e tirar proveito dela, pregando o ateísmo onde a razão humana é sempre oposta à existência de Deus. 

Apesar da Bíblia e a “verdadeira” ciência andarem pelos mesmos caminhos, a fé, entretanto, muitas vezes supera a razão, não podendo ser vista e compreendida por olhos nus, mas acreditando em sobrenatural, em milagres... Deve ser compreendido que essa, ao ser um sentimento autêntico, torna-se muito mais coerente e lógica do que a própria razão.

Sou cristã, e acredito em Jesus Cristo, o qual a Bíblia Sagrada nos apresenta, como único e o mais poderoso Deus e Ser. Muitas pessoas "racionais" criticam a minha fé por ser ilógica. A Bíblia, livro sagrado tido como referência em minha religião, prevê e explica muitas coisas no mundo. Contudo, para entendê-la, é necessário ter a revelação de Deus.

Ao ter a presença de Deus na vida, a pessoa se torna livre e segura. Isso não quer dizer que nada de ruim acontecerá com o fiel, afinal Deus tem propósitos e o alvo maior é a vida eterna que somente Ele tem para dar. Isso significa que, ao tomar uma decisão importante na vida, o crente tem Deus para mostrar o melhor caminho de se seguir.

Assim como tenho minha fé cristã, sou admiradora da ciência. Entretanto, existe um pensamento em que cristianismo e ciência são coisas totalmente opostas, algo que me nego a acreditar. Sabemos que nas descobertas científicas existem aquelas que são verdadeiras e há aquelas que são burladas. Posso observar que a Bíblia, mesmo sendo muita antiga tem as suas “teorias confirmadas”. Por exemplo, o profeta Isaías antes que Aristóteles pensasse em nascer e esboçar ideias sobre a Terra redonda já dizia no seu livro (Is 40.22) “Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujo moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda, para neles habitar”. 

Muitas também são as discussões sobre políticas sociais e como não se lembrar de vários versículos bíblicos que recheiam toda a Bíblia instruindo a olhar para o necessitado (Pv 31.20) “Abre a sua mão ao aflito; e ao necessitado estende as suas mãos” quanto à psicologia e tratamentos de agressividade, quantos versículos que nos ensinam a não agir no momento de ira e fúria, e ações que apaziguam qualquer situação (Pv 15.1) “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Irônico para muitos é, mas até sobre moda encontramos lá, (Ec 1.9-10) “O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.”

Concluo assim que, a minha crença não está destoada da ciência, mas essa somente confirma aquela. Porém em muitos momentos a fé não conseguirá ser entendida pela ciência, pela razão. Pode parecer loucura, mas é Paz e convicção! Interagindo meu ponto de vista com os tantos outros que existem no mundo, podemos sim ter opiniões diferentes, mas temos necessidade de respeitar e não considerar o diferente como um alienado e inimigo.



“A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.”
“A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.”
                                              Isaac Newton


*Texto cedido por Ana Flávia Mendes Chaves. 



terça-feira, 9 de agosto de 2016

A conversão de Saulo.






Enquanto a obra da evangelização prosseguia em Jerusalém, Judeia e Samaria, Lucas mostra que o Senhor ao mesmo está executando Seus projetos em outro plano.

Relata o evangelista que Saulo respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor e, com autorização do sumo sacerdote, se dirige a Damasco a fim de prender homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho. Porém, os planos do Senhor eram diferentes dos de Saulo. 

Enquanto se dirigia a Damasco para colocar em prática seus planos, ele é surpreendido pelo Senhor. No caminho perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu e, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues”? O Senhor evidentemente tinha a reposta, mas foi a maneira de se apresentar a Saulo e também mostrar a ele a Quem estava perseguindo. E, ouvindo aquela voz, tremendo e atônito, disse: “Quem és, Senhor”? É o servo ouvindo a voz do seu Senhor. Essa voz é inconfundível e irresistível; porque não se ouve apenas no ouvido físico, mas também no espiritual. 

Servos do passado a ouviram e a obedeceram, e também tiveram suas vidas mudadas. Saulo esteve por um espaço de tempo desligado do mundo físico, sem ver, sem comer, nem beber.

Enquanto isso o Senhor está dentro da cidade, agindo na vida de outro discípulo: Ananias era apenas um “certo discípulo” de Damasco e, até então, sem muita notoriedade, até que o Senhor o incumbe de uma grande missão – mostrar a Saulo os planos do Senhor dali para frente.

Enquanto Saulo está recolhido, o Senhor trabalha no mundo espiritual revelando projetos futuros da obra de evangelização da igreja. E é a este discípulo, sem muita expressão diante dos homens, mas grande diante de Deus, que o grande projeto de Deus na vida de Saulo é revelado. 

O Senhor mostra a Ananias o Seu projeto de uma forma tão clara que Ananias reconhece Saulo e teme. Porém, o Senhor o tranquiliza dizendo: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei o quanto deve padecer pelo meu nome”. 

Ananias vai até Saulo em obediência à voz do Senhor e diz a Saulo que o mesmo Senhor que lhe aparecera no caminho também lhe apareceu em Damasco e que o havia enviado a ele para que voltasse a ver e fosse cheio do Espírito Santo. E então caem dos olhos de Saulo como umas escamas e ele recobra a vista; contudo, já não é mais o mesmo Saulo. O vaso já está de acordo com o querer do oleiro e preparado para cumprir a missão – levar o nome do Senhor aos gentios.

Saulo, de posse da mensagem do Senhor, que nortearia dali em diante todo o seu ministério, alimentou-se e ficou confortado. 

Sobre esta mensagem falaria mais tarde em suas cartas, a qual fez com que obedecesse como servo ao seu Senhor e se considerasse, portanto, um preso do Senhor (At 26.19, 20). 

Todas as características do ministério de Saulo, tanto a respeito dos dons como das perseguições sofridas, não eram escolhas próprias, mas do Senhor da obra. 

A disposição, o ímpeto, a entrega era ainda mais forte, pois, imbuído da missão, se apresenta rapidamente para a obra e a entrega é total (Gl 1.15). 

Muitos o reconhecem como aquele perseguidor, mas Saulo se esforçava muito mais, e por isso confundia os judeus de Damasco, provando que aquEle que fora crucificado era o Cristo. Não demora muito para a palavra do Senhor começar a se cumprir (v. 16); os judeus tomam conselho entre si para o matar. 

Com a ajuda dos discípulos de Damasco, sendo a cidade vigiada de dia e de noite, descem-no por um cesto pelo muro. Saulo chega a Jerusalém e é apresentado por Barnabé aos apóstolos e conta como o Senhor lhe aparecera em Damasco, e como falara ousadamente no nome de Jesus. 

Segue-se que ele disputava com os gregos a respeito de Jesus e estes queriam matá-lo. Mas os irmãos o levam a Cesareia e depois a Tarso.

O propósito maior da conversão de Saulo não era trazer solução para as perseguições sobre a igreja. Não era a intenção do Senhor cessar as aflições, afinal a igreja está no mundo! 

Este já era um vaso escolhido desde o ventre de sua mãe, sua conversão é mais uma etapa dos planos de Deus. 


No entanto, uma conversão deste porte trouxe paz e edificação para a igreja. Ou seja, em todas as instâncias, o Senhor está com a igreja, desde que esta esteja obedecendo à ordem dada pelo Mestre, e assim haverá cooperação do Senhor, em cumprimento às Suas promessas (Mt 28.20; Mc 16.20).

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a conversão de Saulo. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.





terça-feira, 2 de agosto de 2016

O evangelho em Samaria.


Samaria estava situada entre a Judeia e a Galileia (Jo 4.3, 4). Jesus pregou nesta região e o texto nos mostra que havia uma esperança messiânica entre os samaritanos, conforme Jo 4.25. O texto também revela a hostilidade que havia entre judeus e samaritanos (Jo 4.9), a quem aqueles consideravam como semipagãos. Há pelo menos dois motivos para a pregação de Filipe, cujo tema é Cristo. 

O primeiro é que Jesus é o cumprimento das profecias (Dt 18.18) e, portanto, os samaritanos precisavam conhecê-lO. Segundo, Jesus veio para derribar a parede de separação social e também a barreira entre o homem e Deus. Com essas boas novas, os samaritanos prestavam atenção ao que Filipe dizia, pois ouviam e viam os sinais que ele fazia como uma confirmação de Deus daquela mensagem. Esta pregação, seguida de muitos milagres e maravilhas, trazia muita alegria para aquela cidade.

O evangelho trouxe novas oportunidades para o homem. Portas que outrora estavam fechadas agora estão se abrindo para aqueles que estão sendo chamados. Os eunucos, por serem pessoas fisicamente mutiladas, tinham sido excluídos dos privilégios de Israel (cf. Dt 23.1). Porém, existia uma palavra de Deus para os excluídos (Is 56.3-5). Onde havia barreiras para se chegar a Deus, agora o evangelho está mostrando que é tempo do cumprimento das promessas; contudo, era necessário compreender as Escrituras.

Houve um eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, um adorador, que no retorno de Jerusalém se encontrava em um lugar deserto, lendo o profeta Isaías. Mas não entendia o que ali estava escrito; então o Senhor dirige Filipe até a ele para lhe explicar as Escrituras. E a pergunta de Filipe para iniciar a evangelização é: “Entendes tu o que lês? ” Como entender se não há quem explique? Este é o clamor do mundo.

E Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura (Is 53.7-8), lhe anunciou a Jesus, o Autor da salvação. Tudo o que o homem tem de impedimento de se achegar a Deus agora está sendo derribado, cumprindo-se o que já fora predito pelo Senhor, que chamaria muitos para junto de Si.


Verdadeiramente, o evangelho, as boas novas de Deus para o homem, precisa ser explicado pelas Escrituras, apresentando-se Jesus Cristo – o mistério de Deus (Cl 2.1-3). Pois há muitas promessas de Deus, em Cristo, para o homem, as quais este ainda não conhece. E, através do evangelho, o homem passa a conhecer os planos de Deus; para tanto, todas as barreiras são derribadas, quer sejam culturais, sociais ou religiosas, um grande desafio!