quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O fiel é recompensado.




O fundamento da fidelidade é indispensável, mas, segundo o salmista Davi, “são poucos os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1B). Se, a princípio, na vida cristã, isso pode parecer simples, entretanto, não é bem assim, em razão de que certamente aparecerão entraves a esse belo propósito. No decorrer dos dias e avanços das provações é capaz de se tornar insuportável.

Daniel era de família nobre em Judá e também da descendência de Davi, sendo enviado para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor durante o reinado de Jeoaquim (Dn 1.1 e 2). Foi levado para viver no palácio do rei e lá permanece durante vários reinados subsequentes.

No livro que leva o seu nome, o profeta relata a sua história entrelaçada com o juízo divino sobre o povo de Israel, mais precisamente, Judá. Seu intuito maior na Babilônia, segundo ele mesmo descreve, era permanecer fiel ao Senhor (Dn 1.8), mesmo envolvido no reino e em suas atividades na administração do governo mundial da época ele assim permaneceu até os seus últimos dias.

Deus lhe deu entendimento em toda visão e sonhos (Dn 1.17B) e isso foi muito útil para ajuda ao rei com diversas interpretações divinas e depois também do rei Belsazar, filho de Nabucodonosor, com bons conselhos, apesar que este não foi bem sucedido em sua gestão interrompida pela invasão de outro reino, já revelado ao profeta.

Daniel deixou também relatado em seu livro, um vasto material escatológico, devendo ser estudado em conjunto com o livro de Apocalipse e outros para ser ter um entendimento mais amplo e genuinamente bíblico, isto é, uma interpretação correta.

Um ponto básico na fé é o ser achado fiel ao/pelo Senhor. A doutrina de Cristo recomenda/exige dos seus seguidores a sinceridade ao servi-lo, pois Ele sonda as intenções/interesses do coração e deles é ordenado que militem legitimamente (2 Tm 2.4-5). É necessário sempre buscar ajuda do Altíssimo, pois Ele certamente socorrerá e recompensará aqueles que lealmente o buscarem.




domingo, 26 de janeiro de 2020

Nada de novo debaixo do sol.





Para o sábio Salomão não há nada de novo debaixo sol. Certamente na época/tempo dele já existiam avanços tecnológicos, mas que para ele não mudavam substancialmente a essência da vida cotidiana.

Sem dúvida há debates e diversas correntes de pensamentos quanto ao que é moderno, pós-moderno, contemporâneo, etc. Momentos históricos não devem ser desprezados como as grandes navegações, a indústria, a globalização; porque trouxeram melhorias para a população, contudo o íntimo, a estrutura, a substância humana não é modificada.

De igual maneira também não pode ser esquecida a realidade egoísta do ser humano que tem prevalecido nas últimas décadas através de governos com tendências liberais, com aumento progressivo das desigualdades sociais, com o destino das riquezas em mãos de uma pequena minoria.

Bem, voltando ao sábio, não há nada de novo debaixo do sol e agora espiritualmente, segundo a Palavra, há somente três quadros representativos ou categorias de pessoas na face da terra: pessoas abençoadas (espiritualmente e/ou materialmente) e amaldiçoadas (Gn 9. 25-27; Dt 11.26-31; Dt 28).

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

A glória nos Céus.






O apóstolo João viu a nova Jerusalém que é a Igreja de Deus glorificada e em regiões celestiais que é a verdadeira morada do Altíssimo como descrito no verso 3 do capítulo 21: “[...] e eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens [...]”.

Há ainda a promessa de fim de todos os males desta vida com o começo de uma nova existência. Do mesmo modo há a completa consolação das perseguições, injustiças e aflições que os servos fiéis dEle passam/passaram neste mundo, tal qual o cumprimento de todas as profecias bíblicas (Vs. 4 e 6).

A partir do verso 10 deste capítulo, temos a descrição de várias características da Esposa do Cordeiro. Ela é revestida pela glória de Deus (Vs. 11) mostrando sua grande excelência. Há nela a mesma identidade do povo dEle no passado (Vs. 12), tendo em Jesus Cristo o seu precioso fundamento (Vs. 19).

Ainda em continuidade às particularidades da Igreja temos a comunhão com o Eterno apresentada de forma simplificada e simbólica no viver juntos em uma cidade. Nela não há templo nem se necessita de iluminação (sol ou lua), pois o seu resplendor é o Senhor e a Sua glória (Vs. 22 e 23).  

A dificuldade em descrever e a falta de palavras para expressarem as coisas divinas são novamente ratificadas no verso 2 do capítulo 22 do livro da Revelação com a descrição da localização da Árvore da Vida produzindo 12 frutos no meio da praça e ao mesmo tempo de uma e de outra banda do rio.

        As exortações finais são verificadas nos versos 6 e 10 do capítulo 22 mostrando que estas são palavras enviadas pelo Senhor aos seus servos para mostrar as coisas que vão acontecer (Vs. 6) e a corroboração para que ela seja divulgada (Vs. 10). Então, contribua em sua divulgação!



quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O fim do dragão e seus anjos.






Após a aplicação da justiça de Deus sobre os seus inimigos na batalha do Armagedom, há ainda as hostes espirituais que serão destruídas com o assopro da boca dEle, dando assim fim a todos os inimigos de Deus: de ordem material/terrena e/ou espiritual.

No verso 7 ao 10, do capítulo 20 de Apocalipse, temos o relato sucinto da destruição de Satanás junto com os anjos que “caíram” com ele na terra e presos espiritualmente em trevas. Serão soltos e subirão contra a cidade amada, entretanto, descerá fogo do céu e os devorará, como descrito também no livro do profeta Ezequiel.

A antiga serpente, que rasteja no pó, sem entender as coisas espirituais, pois está preso em cadeias de escuridão, por um tempo de mil anos, desde que ele se rebelou contra Deus. Esse período de mil anos é semelhante ao tempo daqueles que aceitaram a Jesus como Senhor, vivendo e reinando com Ele – os santos participam da glória divina, vencem a besta, não recebendo o sinal dela em suas testas nem em suas mãos.

O período de mil anos harmoniza também com os reinos deste mundo, como descrito no livro do profeta Daniel, bem como do Reino que não será jamais destruído e será estabelecido para sempre, mas sendo levantado durante o reinado dos impérios mundiais e corresponde ainda ao tempo da primeira ressurreição. Na conversão, e passa da morte espiritual para a vida, sendo os convertidos, sacerdotes de Deus e reinam com Ele.

E, finalmente, esse período de mil anos condiz ao tempo da revelação de Deus, a pregação do Evangelho, desde o princípio do mundo até o aniquilamento dos reinos na vinda de Jesus. Sendo que, aqueles que vivem e reinam com Cristo, aqui durante os mil anos, também viverão e reinarão com Ele a eternidade toda.

Sobre o aniquilamento do dragão e seus seguidores, o Senhor fala ao profeta Ezequiel que colocará anzóis no queixo de seu adversário e seus anjos, juntamente irão atacar a cidade amada, o Israel de Deus e de lá, de onde saiu em rebeldia, será derribado/destruído com o sopro de Sua boca.




quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

A Babilônia.




Quando se trata deste assunto sempre vem à tona a ideia de um sistema religioso afastado do Criador ou de sua essência básica, mas, na verdade, não é só esta instituição religiosa que pode e deve ser enquadrada como Babilônia e sim toda a humanidade desviada de Deus. 

Sucedendo ainda o encadeamento de acontecimentos no abrir do derradeiro livro da Bíblia de forma sistemática, uma das mulheres descritas nele é a igreja, a esposa do Cordeiro, representada no capítulo 12.

Há outra mulher mencionada neste livro, e, é a humanidade desviada dEle. Uma dessas peculiaridades é a comparação com uma mulher prostituta, pois se desencaminhou da orientação do seu Senhor, e, entendendo que o desvio humano está presente desde os relatos do Gênesis até o Apocalipse, conclui-se que ela já existe desde o princípio, não havendo nada de novo. Mostra uma relação íntima entre ela e a besta, obviamente, que é o sistema de poder unificado deste mundo, e, ainda mais, sustentado e apoiado pelo dragão.

Outro pormenor relevante descrito é que ela estava embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus, como no caso das arenas romanas e inquisições, nas quais muitos cristãos foram mortos, e na verdade, em todo o tempo a igreja de Deus foi perseguida.

O apóstolo se admira e o anjo lhe disse que lhe mostraria o segredo da mulher e da besta que a traz. Os sete montes, que são os impérios mundiais, que sempre perseguiram e continuarão o povo de Deus, sendo salutar essa lembrança, determinados pelo próprio Altíssimo que já desde o Egito perseguiu os israelitas. Os impérios mundiais da Assíria, o império Babilônico dominando Judá, Medo-Persa, Grego, Romano e o governo unificado atual.

Em síntese, de maneira bem simples e retornando à antiga Babel explicada no primeiro livro da Bíblia, Babilônia também significa confusão e rebelião contra Deus. É imprescindível ressaltar que ela é apoiada pelos impérios mundiais. Não é só uma instituição que se desviou dos princípios bíblicos e sim, claramente, toda a humanidade desviada, cabendo a cada um se julgar e analisar se é igreja de Deus, parte da mulher vestida do sol, ou, então, caso contrário, infelizmente, será Babilônia (Ap 17.15).


A besta é um retalho, com domínios mundiais que existiram, outros deixaram de existir e ainda outros que voltariam a emergir. Entretanto, são esses próprios chifres que a queimarão no fogo, isto é, esses poderes globais irão destruir a própria Babilônia. Os próprios governantes que oprimem o povo, matando-os, pois buscam os seus próprios interesses em detrimento ao interesse público (Ap 17.16).

       Como bem doutrina a Palavra, se amarmos o mundo e o que nele há, o amor do Pai não estará em nós. O mundo passa juntamente com a sua cobiça, mas quem estiver/está em Deus permanece para sempre (1Jo 2.15-17).


domingo, 5 de janeiro de 2020

O fim do dragão e seus anjos.





Após a aplicação da justiça de Deus sobre os seus inimigos na batalha do Armagedom, há ainda as hostes espirituais que serão destruídas com o assopro da boca dEle, dando assim fim a todos os inimigos de Deus: de ordem material/terrena e/ou espiritual.

No verso 7 ao 10, do capítulo 20 de Apocalipse, temos o relato sucinto da destruição de Satanás junto com os anjos que “caíram” com ele na terra e presos espiritualmente em trevas. Serão soltos e subirão contra a cidade amada, entretanto, descerá fogo do céu e os devorará, como descrito também no livro do profeta Ezequiel.

A antiga serpente, que rasteja no pó, sem entender as coisas espirituais, pois está preso em cadeias de escuridão, por um tempo de mil anos, desde que ele se rebelou contra Deus. Esse período de mil anos é semelhante ao tempo daqueles que aceitaram a Jesus como Senhor, vivendo e reinando com Ele – os santos participam da glória divina, vencem a besta, não recebendo o sinal dela em suas testas nem em suas mãos.

O período de mil anos harmoniza também com os reinos deste mundo, como descrito no livro do profeta Daniel, bem como do Reino que não será jamais destruído e será estabelecido para sempre, mas sendo levantado durante o reinado dos impérios mundiais e corresponde ainda ao tempo da primeira ressurreição. Na conversão, e passa da morte espiritual para a vida, sendo os convertidos, sacerdotes de Deus e reinam com Ele.

E, finalmente, esse período de mil anos condiz ao tempo da revelação de Deus, a pregação do Evangelho, desde o princípio do mundo até o aniquilamento dos reinos na vinda de Jesus. Sendo que, aqueles que vivem e reinam com Cristo, aqui durante os mil anos, também viverão e reinarão com Ele a eternidade toda.

Sobre o aniquilamento do dragão e seus seguidores, o Senhor fala ao profeta Ezequiel que colocará anzóis no queixo de seu adversário e seus anjos, juntamente irão atacar a cidade amada, o Israel de Deus e de lá, de onde saiu em rebeldia, será derribado/destruído com o sopro de Sua boca.



sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

A ira de Deus e o Armagedom.




A batalha do Armagedom está descrita no livro do Apocalipse, nos capítulos de 17 ao 20. Uma revelação que avança até o futuro, entretanto, os seres viventes nos céus tem por certo esta determinação do Criador havendo no céu alegria e triunfo após a destruição da grande Babilônia.

Ela é a destruição determinada por Deus sobre tudo aquilo que se opõe ao Cordeiro e ao seu povo: a Babilônia e o falso profeta que é impulsionado pelo dragão. Ressalta-se que muitas almas foram degoladas por causa do testemunho de Jesus, existindo um clamor por vingança e o anseio do Senhor por fazer justiça no tempo certo, que agora chegou.

No versos 11 ao 14, do capítulo 19 do livro da Revelação, mostra o Senhor Jesus preparado para a batalha, com destaque para “Fiel e Verdadeiro” e julga e peleja com justiça. Os exércitos dos céus os seguiam em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro.

Do outro lado, mostra o evangelista e apóstolo, que estão a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos. A besta foi presa e com ela o falso profeta foram lançados no lago de fogo ardente. Após a destruição dos inimigos de Deus, nos capítulos 17 a 20 de Apocalipse, o apóstolo João descreve agora a destruição do Dragão.

A justiça final do Criador sobre a humanidade desviada e os seus falsos profetas coincide com a vinda do Senhor Jesus para buscar a sua Igreja: a esposa do Cordeiro e o fim do mundo. Há ainda as hostes espirituais que serão destruídas com o assopro da boca dEle, dando assim fim a todos os inimigos de Deus: de ordem material ou terrena e espiritual.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Qual é a nossa escolha?




No livro do Gênesis, os primeiros seres humanos e antepassados da humanidade, Adão e Eva, foram advertidos por Deus para que não comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Há ainda outra árvore no jardim, a árvore da vida, esta localiza-se no meio do jardim (Gn 1.29, Gn 2.9, Gn2.17, Ap 2.7).

A árvore da vida, com a desobediência humana e as diversas consequências do ato, entre elas, a saída do jardim, não estava mais disponível ao homem pois um anjo foi colocado à porta do Éden para guardar o caminho para ela, dando acesso à vida eterna como diz o apóstolo João, “quem tem o Filho tem a vida[...]”, representando o próprio Deus (Gn 3.17, Gn 3.22, Gn 3.24, 1 Jo 5.12).

No livro do Apocalipse não se vê mais a árvore do conhecimento do bem e do mal. Quem chegar lá, sem dúvida, escolheu seguir o caminho da bênção (monte Gerizim) ou da porta estreita e alcançou a vida eterna, ao contrário, a pessoa escolheu entrar pela porta larga e caminho espaçoso (Dt 11.29, Mt 7.13-14, Lc 13.24).

Assim podemos notar similaridades entre as duas árvores apresentadas no Jardim do Éden, os dois montes relatados por Moisés e os dois caminhos ou portas que há na doutrina de Cristo nos Evangelhos.



A sega e a vindima.





A obra de Deus é comparada muitas vezes a uma lavoura ou uma fazenda, com agricultura. No capítulo 14 do livro do Apocalipse há duas opções ou caminhos para o ser humano: ceifa ou vindima, uma gerando vida eterna e a outra a morte.

Nos primeiros versos do capítulo 14 do livro do Apocalipse, há outra visão do apóstolo João. Ele viu o Cordeiro sobre o monte de Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas havia o nome de seu Pai e são os mesmos que purificaram as suas vestes no sangue dEle, um exército maravilhoso, comprados para Deus, agora no céu com muita alegria, disciplina e santidade (Ap 14.1-5).

A partir do verso 6 do capítulo 14, do referido texto, João descreve as mensagens dos três anjos que são avisos, antes do fim, do Eterno ao mundo. A ordem de proclamação do evangelho de Jesus Cristo é reiterada e anunciam que é “vinda a hora do Seu juízo”.

Em continuação, agora no verso 8 deste mesmo capítulo, outro anjo avisa, que caiu a Babilônia, que é toda a humanidade desviada de seu Senhor e Criador. Os infiéis a Deus têm se “prostituído” no mundo, se afastando dEle desde os primórdios (Ap 14.8).

Já no verso 9 ao 11, o terceiro anjo adverte aqueles que adoram à besta e a sua imagem, bem como receberam o seu sinal, pois do Eterno virão grandes repreensões, tormentos imediatos, condenação definitiva e eles beberão do “vinho da ira de Deus”.

Em guardar os mandamentos do Altíssimo está o mistério dos santos e segue após um alerta da parte de Deus, “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam”: a morte deles é vista por Deus como apenas um adormecimento (Ap 14.12 e 13).

Em continuidade, agora nos versos 14 a 16 do Livro da Revelação, o apóstolo vê o Filho do Homem, assentado sobre uma nuvem e tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda.

O escritor relata ainda nesta visão a presença de outro anjo que sai do templo e clama com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem para que Ele lançasse a foice e segasse: “É já vinda a hora de segar, porque a seara da terra está madura”. Assim, os salvos são recolhidos eternamente com Deus. A sega como na parábola do trigo e do joio é a * colheita dos justos da terra.

Enfim, no verso 17, saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. Após a ordem de outro anjo, no verso 18, ele vindima os cachos da vinha da terra, e lançou-as no lagar da ira de Deus. É o fim do mundo, terminando assim as duas colheitas do Apocalipse: a vindima e a sega (Ap 14.17-20).

O estudo atual é realizado no Livro do Apocalipse, mas o profeta Joel, também fez esta comparação entre a seara do Mestre e o lagar da ira de Deus e um de seus versos de maior destaque assim diz: “multidões, multidões no vale da Decisão”. Entendemos então, a partir disso, que temos assim uma escolha a fazer: vida eterna ou morte.




quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

As bestas do Apocalipse.




Ao se tocar a sétima trombeta, dá-se seguimento a uma sequência de eventos: no capítulo 13, duas bestas aparecem no livro do Apocalipse; uma que subiu do mar e a outra que subiu da terra. Bem, o que é isso?

O apóstolo João estando na areia de um mar, viu subir de lá uma besta. Ela tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres dez diademas, e, sobre as cabeças um nome de blasfêmia.

Ela era semelhante ao leopardo, e os pés, como de urso, e a sua boca como de leão, fazendo referência a uma junção de restos dos reinos mundiais do passado: o caldeu, medo-persa, o grego e o romano. O dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono, e grande poderio.

Esta besta é a junção de todas as culturas e poderes dos reinos deste mundo que conduzidos/seduzidos pelo dragão a serem todos concordes em oposição a Deus, caracterizado pela unificação através da religiosidade comum (ecumenismo), pela mesma moeda, língua, enfim, um governo único.

Notemos que eles são contra Deus e blasfemam do seu nome, proferem blasfêmias contra o Senhor e foi permitido a ela fazer guerra aos santos e os vencerem, significando uma oposição declarada aos que são de Deus na terra (Ap 13.1-10).

A segunda besta, a que João viu subindo da terra, tinha em sua descrição, dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Ela exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, sendo ela o falso profeta, uma clara alusão à religião vinculada por interesses diversos, ao poder político, seguidor do dragão (Ap 13.11-12).

A Bíblia relata como exemplo a associação dos magos com o faraó do Egito, os sábios de Babilônia com o seu rei, os profetas que comiam da mesa de Jezabel, no tempo do rei Acabe e matavam os profetas do Altíssimo, etc.

Todas essas referências bíblicas são exemplos de falsos religiosos que se associam ao poder político. Ensinam o que interessa ao sistema dominante – por isso são falsos profetas e atuam junto à outra besta, os reinos deste mundo, e o dragão lhe dá poder, pois são contra o Eterno.

É na configuração de uma besta que Deus vê os reinos deste mundo, apesar de muitos os acharem maravilhosos nesta aparente ascensão. O Senhor Deus os vê de maneira decadente como relatou a Daniel através do sonho da estátua de Nabucodonosor, e, apesar de todo o avanço da ciência, o Altíssimo compara o reino final deste mundo a barro.