segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Bíblia pela Bíblia.


“A Bíblia pela Bíblia”, sem fugir das regras hermenêuticas de interpretação da Bíblia, e pelo contrário, sempre usando-as, entendemos que a Palavra é completa em si mesma, não existe falha nem assunto não tratado, não precisa ser acrescentada e nem deve ser diminuída.

Diante disso, precisamos estar atentos, ter determinação e dedicação para procurar as suas pérolas. Isso não demonstra em nenhum momento um desinteresse pela filosofia ou mesmo pela teologia – muito pelo contrário, elas têm os seus valores e importâncias nos seus devidos lugares.

O que essa denominação quer dizer? “A Bíblia pela Bíblia” significa colocar o Livro Sagrado acima delas e outras circunstâncias mais diversas, valorizando-a como a inspiração dEle.

Professamos que todas pessoas, e, principalmente os cristãos, tem o direito e dever de terem acesso a essa grandiosa bênção.

A experiência pessoal com a Bíblia é semelhante a uma busca incessante por tesouros escondidos? Sim.

Aprendermos dela e com ela. É uma comunhão e responsabilidade intransferível, com isso, não podemos delegá-la.


Ao estudar a Revelação Divina, devemos nos desligar, na medida do possível, das influências de vidas, de linhas de pensamentos, correntes teológicas. Sem rejeitá-las, mas termos o cuidado e o prazer de alcançarmos, galgando nossa convicção bíblica, principalmente por ela. 


domingo, 30 de julho de 2017

O primeiro pecado humano.


“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás. " Gênesis 2:16,17

       No jardim do Éden existia uma diversidade de árvores enorme, entretanto, a Bíblia cita apenas duas: a árvore da vida no meio do jardim (símbolo de Deus, explicado lá em Apocalipse) e da árvore do conhecimento do bem e do mal, a qual Adão e Eva não poderiam comer.

       Na tentação de Eva, ficou claro que ela não entendeu bem a orientação divina? Sim.

       Primeiramente ela disse que da árvore que estava no meio do jardim ela não podia comer nem tocar.

       Considerando conforme relato bíblico que a árvore que estava no centro do jardim era a árvore da vida, então eles poderiam tocar sim, comer sim.

       Ela sabia qual árvore não poderia comer e comeu? Pode ser. 

Pode também ter pensado que não poderia comer da árvore que estava no centro e aí errou pela intenção de desobedecer? Certamente.

 Então o pecado foi desobediência.

Posteriormente, na epístola aos Romanos, temos o seguinte texto: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”

O que passou a todos os homens? A morte, morte espiritual.

A herança que o ser humano recebe ao nascer devido o pecado de desobediência de Adão e Eva foi a morte? Sim.


Então, todos os homens nascendo mortos espiritualmente, isto é, separado de Deus, pecam? Sim.

Conforme escrito pelo apóstolo Paulo, vivendo só na carne e sem o auxílio divino o que acontece? O homem peca.

Concluindo, o primeiro pecado humano foi a desobediência e a herança recebida de seus pais é a morte.


Pois é... 

A origem do pecado.


Para se discutir sobre a origem do pecado, que foi nas ordens espirituais e não no Éden como alguns colocam são usadas as passagens de Ezequiel 28 e Isaías 14.

Entre muitas profecias sobre as nações, realizadas pelo ministério de Ezequiel, na terra dos caldeus, temos uma palavra a respeito do rei de Tiro, lá no capítulo 28, a partir do verso 11.

Analisando o contexto no livro do profeta Ezequiel, Deus estava realizando um juízo no mundo daquela época e parece que dá uma paradinha e começa a falar de outra pessoa? Sim.

Começa dizendo que ele era o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. E continua: "estavas no Éden, jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura...”.

No verso 14, parece esclarecer melhor, pois mostra que o texto não está se referindo a um rei apenas, contudo a um querubim ungido para proteger, pois o rei de Tiro nunca esteve no Éden. Alguém perfeito até que se achou iniquidade nele, o monarca também não era perfeito. Mais sábio que Daniel? Definitivamente não é só sobre o rei de Tiro.

Alguns estudiosos, em seus cuidados preferem não associar este texto com a queda de Satanás? Sim. As explicações e argumentos justificam? Não.

Esta mensagem, entretanto, como explicada acima, é a mesma pregada pelo profeta Isaías, e inspirada pelo Altíssimo no capítulo 14, falando de alguém que dizia: “subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”, mas a sentença é imediata:”, contudo, serás levado ao inferno, ao mais profundo do abismo”.

Como Satanás, o rei de Tiro provavelmente era orgulhoso. Ao invés de reconhecer a soberania de Deus, que institui os reis, ele atribuía as suas riquezas à sua própria sabedoria e força.

Não satisfeito com a sua posição extravagante, o rei de Tiro queria mais e mais, resultando em Tiro se aproveitando de outras nações, expandindo a sua própria riqueza à custa da opressão dos outros.

Entretanto, assim como o orgulho de Satanás causou a sua queda e causará a sua destruição, pois já está condenado, assim também a cidade de Tiro perderá a sua riqueza, poder e posição.

A profecia de Ezequiel, segundo alguns estudiosos, sobre a destruição total de Tiro foi cumprida por Alexandre, o Grande.

“Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa” e aqui neste texto (Ezequiel capítulo 28), temos ambas as coisas e cada uma em particular e precisamos discernir o que é cada coisa, podendo ser usado para se referir a uma situação e a outra.

Concluindo, podemos usar sim ambas as passagens para descrever o relato bíblico sobre o primeiro pecado, ou a origem do pecado.

Pois é...


O ser humano é alma vivente.





“Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens". Colossenses 2:8

“Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas". Marcos 7:13

Dizem os estudiosos que a palavra “alma” na Bíblia é uma tradução da palavra hebraica néfesh que significa"criatura que respira", e da palavra grega psykhé, "um ser vivente".

Quando o Criador assoprou o fôlego de vida no primeiro homem ele se tornou alma vivente e não um ser que tinha alma? Exatamente. 

A Palavra mostra em muitos casos que a alma pode comer, trabalhar, sentir fome e obedecer a leis. Assim, a alma é a criatura inteira, não algo dentro do corpo que sobrevive à morte podendo assim responder outra questão diferentemente da filosofia grega: a alma é imortal? Não.

Já profetizou Ezequiel, a mando do Senhor, que a alma que pecasse morreria e em várias punições no antigo testamento vemos que a pena é que a alma seria cortada, isto é, a pessoa morreria.

Em outras passagens bíblicas o termo cadáver aparece como alma morta? Sim.

Vemos também que no Livro está registrado o sinônimo de vida para alma, como por exemplo a alma sair de alguém.

Tem gente misturando filosofias com a Palavra de Deus.


Pois é...


sexta-feira, 28 de julho de 2017

A importância da união na igreja local.


Quando a igreja se une em um objetivo, ela é mais forte e eficaz. Forte pois há edificação mútua e eficaz pois evangeliza com exemplo de atitudes. Se ela permanece em disputa entre seus membros e/ou grupos que acumulando poder ilimitado e sempre querendo mais, às custas da falta de apoio e ajuda aos outros integrantes dela, muitas vezes necessitados de uma orientação. Os desprezados são marginalizados do segmento dominante, e o domínio é exercido de forma astuta e covarde, diabólica e opressora.

Espiritualmente assim a assembleia não reflete a luz do sol, sua função original e sim sangue? É.  

Os dons, ministérios não devem ser usados para benefício particular, um ensinamento básico, que é pouco praticado no dia a dia. São usados para interesses mesquinhos e pequenos, diversos do “de graça recebeste...”

Entretanto, o Senhor, que tudo vê, tem seus meios de resolver, também esses problemas carnais e julgará com retidão.


O Espírito Santo trabalha para que os cristãos ajam sob sua direção conforme a necessidade e prioridade dEle, atendendo ao corpo e não a um grupo seleto.

Pois é...

quinta-feira, 27 de julho de 2017

A salvação é pela graça.


É de suma importância compreendermos a ligação do capítulo 1 com o capítulo 2, onde a expressão chave é: o homem está morto. Paulo, após ter feito uma breve apresentação da revelação das grandezas de Deus em Cristo, passa a mostrar à igreja em que situação esse homem se encontrava; qual era a sua situação espiritual no momento em que Deus se revela a ele; para, a partir daí, demonstrar que tal salvação nunca foi por mérito humano e sim pela maravilhosa graça de Deus.

Após ter pecado contra Deus no jardim, o homem foi lançado fora da Sua presença. De todos os seres vivos criados por Deus, o homem é o único que possui duas naturezas – a física e a espiritual. Aquela, para relacionamento com o mundo físico; esta, para o relacionamento com Deus. No entanto, agora a natureza espiritual está morta (Rm 5.12). Todos os homens gerados a partir de Adão possuem apenas uma natureza viva (Gn 5.3) – a carnal. E com esta única natureza viva o homem anda segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; e Paulo conclui que entre eles todos nós antes andávamos no desejo da nossa carne. Esta é a situação de trevas em que todos os homens se encontram quando a revelação de Deus os alcança. Nessa situação de trevas, o homem sempre erra o alvo e peca. Foi criado para a glória de Deus, mas agora aborrece a Deus. É um estado de inimizade contra Deus. Atrai a ira de Deus sobre si por conta de um comportamento contrário às leis de Deus. Não há nele sequer o desejo de se voltar para o seu Criador.

Paulo, em seu argumento, inicia o verso 4 com uma ideia contrária à situação do homem descrita acima – “mas Deus”, ou seja, Ele interveio na história do homem. E o fez porque é riquíssimo em misericórdia. O homem como descrito acima é merecedor apenas de uma coisa – a morte. No entanto, Deus nos ressuscitou juntamente com Cristo e, se não bastasse isso, nos fez assentar juntamente com Ele em lugares celestiais. Cristo tomou a forma humana, viveu como homem e também morreu como tal, porém ressuscitou. E, na Sua ressurreição, resgatou o homem da morte para a vida. Paulo destaca a grandeza do amor de Deus assim como em Jo 3.16. É o propósito de Paulo argumentar com a ideia contrária, mostrar o homem caído e o amor de Deus, para que a revelação do capítulo 1 seja ainda mais valorizada. Somo atraídos a Deus pelo Seu amor. Somos conduzidos a entender que a iniciativa da mudança desse homem se origina em Deus – “e vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados”. Assim como desde o princípio, a exemplo da criação dos céus e a da terra, que era sem forma e vazia e pela vontade de Deus foi trabalhada (Gn 1.1-3; 2 Co 4.6).

A origem e o resultado da salvação não provêm daquilo que fizemos, mas da graça. Esta, que é o favor imerecido de Deus, chega até ao homem pela fé, que por sua vez é um dom de Deus. A forma deste dom chegar até ao homem está em Rm 10.17; mas poderá o morto ouvir? Então, a primeira obra realizada no homem é de Deus, dando-lhe vida pelo Seu Espírito; e aí o homem ouve a pregação, crê, confessa e é salvo. Então o verso 10 nos mostra o que passamos a ser – novas criaturas em Cristo Jesus (2 Co 5.17). Não somos treinados, preparados, reeducados; somos uma nova criação. A primeira criação (em Adão) se corrompeu, se desviou, mas a segunda é perfeita e reflete realmente a imagem de Cristo, correspondendo à Sua vontade (1 Co 15.45-48). Feitura quer dizer que somos a expressão maior, mais fina e mais bela do Seu pensamento; Sua obra prima, a quem Ele concedeu o melhor e, portanto, sobrepujando a Sua primeira criação, que tem uma identidade com o mundo, com a carne e o diabo. Observemos os versos 9 e 10 – Deus realizou a obra e a salvação vem totalmente d’Ele (Rm 6.23); “não é pelas obras”, mas “para as boas obras”. Por fim, o contraste do “andar” do verso 2 com o verso 10.


Concluímos a presente lição, mas não o assunto na sua totalidade, que será ainda mais aprofundado na próxima aula. Paulo não é simplesmente repetitivo, mas exaustivo na medida em que quer atingir os pormenores do assunto, que é mostrar que um homem caído no pecado é resgatado para participar da grandeza da graça de Deus.




* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
“CARTA AOS EFÉSIOS”

sexta-feira, 21 de julho de 2017

O sol e a lua são detidos.

Josué falou ao Senhor, no dia em que venceu os amorreus: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom.

E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Hoje com o entendimento melhor sobre a astronomia e o sistema solar, sabemos que não foi só a lua e o sol que pararam, conforme descrito nas simples palavras do escritor, descrevendo exatamente o que via, mas todo o sistema foi parado pelo Altíssimo para dar uma vitória aos seus escolhidos? Certamente.

Alguns cientistas já comprovaram a veracidade da Palavra e a ciência quando realizada honestamente dentro dos critérios científicos corroboram com a Bíblia? Sim.

Se detendo apenas na simplicidade da descrição e não vendo as implicações, acontece isso conosco também? É.

Contemplamos muitas vezes pequenos moveres dEle a nosso respeito? Contudo, Ele pode ter parado “um sistema” para nos socorrer? Obviamente.

Por outro lado, Ele tem prazer em nos assistir seja “com uma pequena ajuda” ou grande força, o importante é confirmarmos, sermos gratos e termos certeza que Ele sempre estará conosco.


Pois é... 


sábado, 15 de julho de 2017

Perseverança.



Na carta universal de Judas, vs 6 temos: “e aos anjos que não guardaram o seu principado...”

“E havendo feito tudo, ficar firmes” e “oração e súplica no espírito e vigiando nisso com toda perseverança...” (Efésios 6. 13 e 18)

Vemos esse alerta à perseverança em todas as cartas às igreja da Ásia também: “ao que vencer...”

“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2. 10)

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.” (Mateus 24. 9-13)

“Um poucochinho de tempo e o que há de vir virá e não tardará. Mas o justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10. 37-38)

Meu irmão, você pode pensar que não tem força, mas Deus já te deu força para suportar... não somos provados além do que podemos suportar... Ele nos conhece, sabe das limitações.
  

Entretanto, nas lutas e nas provas a igreja segue caminhando...



quinta-feira, 13 de julho de 2017

Igreja: o corpo de Cristo.




Seguindo na primeira parte do estudo da carta, a respeito da revelação de Deus, o apóstolo Paulo explana um pouco mais o assunto. Todo o controle do corpo humano provém da cabeça. A igreja como um corpo vivo também tem uma cabeça de onde provém o Espírito que lhe dá vida. Para se conhecer as maravilhas de Deus é preciso estar ligado a esta cabeça para que o Espírito flua e as revele. Daí então a motivação de Paulo a orar pelos irmãos de Éfeso.

Paulo na prisão tem conhecimento da vida piedosa dos cristãos de Éfeso. Era um grupo de irmãos cheios de fé, e não somente isso – exercitavam esta fé, pelo amor, entre os demais. Isso fez com que Paulo em seu momento de oração se lembrasse deles e se regozijasse em Deus com ação de graças. E é uma oração digna de ser imitada, pois, quando comparecemos diante de Deus, devemos fazê-lo também com ação de graças pelas experiências dos irmãos, e pedir para que eles sejam também abundantes nessa vida piedosa.

A prática de orar uns pelos outros é uma recomendação bíblica e uma experiência extraordinária. A resposta a essas orações é sempre através de uma instrução do Espírito Santo que nos faz entender profundas verdades de Deus, e que nos levam à adoração verdadeira. Se todos os cristãos assim o fizessem, não só aumentaria o tempo, mas também a qualidade da adoração com ação de graças.

Paulo faz somente um pedido a Deus pelos irmãos – que lhes fosse dado no conhecimento o espírito de sabedoria e revelação. Ora, Cristo Jesus é a fonte de toda a sabedoria de Deus (Rm 11.33; Cl 2.2, 3), e o desejo de Paulo era que Deus impregnasse o conhecimento, que eles já possuíam, de sabedoria e revelação dada pelo Espírito Santo. Com isso o entendimento seria renovado. Observemos também o modelo de oração: pedido dirigido a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Não é dirigida ao Espírito Santo, nem diretamente a Jesus Cristo, mas através de Cristo a Deus e que a resposta da oração chega ao cristão pelo Espírito Santo.

O mundo ganha o cristão pelos sentidos e paixões (1 Jo 2.15, 16); Cristo, pelo entendimento. Por isso Paulo ora, não por riquezas, não por livramento de perseguições, não por honras ou prazeres terrenos; mas por iluminação do entendimento e aumento do conhecimento de Deus (Os 6.3).

O conhecimento de Deus é existente entre os irmãos na atualidade, contudo, na maior parte, ainda é superficial. Assim como a oração de Paulo era para que o conhecimento dos irmãos da igreja de Éfeso fosse atingido pelo “espírito de sabedoria e revelação”, o mesmo ensino hoje deve perdurar. Isso quer dizer uma ação mais contundente do Espírito de Deus no espírito do homem, de acordo com o que Paulo ensina em 1 Co 2.4-16.

Quando o Espírito de Deus atinge o entendimento do homem, este entendimento passa a ser iluminado. Os olhos do “vosso coração”, segundo Paulo, passam a enxergar com mais claridade a esperança da vocação e também as riquezas de Deus, e há uma maior compreensão de como é a operação da força desse poder.

Esta força de poder foi com a qual Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos e O fez assentar-se à Sua direita nos céus. Paulo usa a expressão “acima de todo o principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” – que suprema grandeza da força desse poder! E essa mesma força de poder está atuando na igreja. Todas as demais coisas estão debaixo de seus pés. Cristo foi colocado pelo Pai acima de tudo e de todos após a Sua ressurreição, ou seja, após ter vencido a morte (1 Cor 15.24-28). Ele foi colocado como cabeça da igreja, é dEle que emana todo o poder controlador do corpo que é a igreja e nós, como membros, precisamos ser movidos pelo Seu Espírito, que indica que estamos unidos ao corpo. Assim como o homem natural é movido pelo seu próprio espírito, o homem espiritual o é pelo Espírito de Cristo.

A operação de Cristo através do Seu Espírito é muito maravilhosa, e está oculta aos olhos carnais. Existem muitos que, apesar de participarem há anos de uma igreja, não alcançaram tal entendimento. Esta era a preocupação de Paulo com a igreja de Éfeso – eles não deveriam estacionar a vida espiritual, mas o que eles já tinham precisava ser ainda desenvolvido. Por isso a necessidade da oração, porque a oração nos mantêm cheios do Espírito Santo, portanto, ligados a Cristo.




* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
“CARTA AOS EFÉSIOS”

domingo, 9 de julho de 2017

As estrelas.




E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
Gênesis 1:14-18

       O Deus criador dos céus e terra, aquEle que fez o mar e o “encerrou com portas” na tarde e manhã do quarto dia (e não trabalha de noite), após de ter feito a expansão e dado o nome de céus (vs 8), criou os luminares.

       Estrela, símbolo do próprio Cristo que viria! Segundo Balaão profetizou: “uma estrela procederá de Jacó” cujos magos a viram no Oriente e foram adorá-lo.

       É também representação da descendência de Abraão, os salvos em Cristo e dos anjos das igrejas no Apocalipse.
        
      Quando se fala delas, vemos a sua glória, seu esplendor, umas mais que outras. Suas posições no céu indicam direções desde a antiguidade.

    O Senhor no sermão do monte, disse que os seus discípulos são a luz do mundo: “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte, nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos os que estão na casa.”

       Porém, Judas adverte que aqueles que são ímpios, dentro do povo de Deus, “que convertem em dissolução a graça de Deus”, aqueles que não creram, inclusive os anjos que não guardaram a sua própria habitação (posição), são comparados a estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas (ausência de luz).

       Se o brilho delas é encantador, sua posição é a parte mais significante delas? Sim.

       Espiritualmente, ficarmos na posição que Ele tem nos colocado é fundamental? É.

       Somos estrelas, com mais e outras com menos brilho, contudo a posição em que devemos estar, quem determina é Ele. O apóstolo Paulo adverte aos irmãos a não deixarem a sua congregação e à Timóteo, cumprir o seu ministério (não é o dos outros).

       Então se preocupar com o brilho é uma ideia muito superficial? Obviamente.

       Devemos sempre nos preocupar com nossa posição, posição essa que o próprio Deus colocou, assim como os dons são distribuídos conforme a utilidade do Mestre em sua obra? Certamente.

       O evangelho chega a nós pronto, apesar disso, Paulo nos orienta a rejeitar “outro evangelho” que possa de alguma forma nos desviar da firmeza que há em Cristo Jesus. Importância também de mantermos como Ele é, e rejeitarmos as inovações.

       E o cuidado de não querermos brilhar mais que a estrela que o Criador nos fez, pois as estrelas cadentes brilham muito, mas no seu caminho para a escuridão.


       Pois é...