Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
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A
salvação é um projeto divino planejado antes da fundação do mundo, segundo
disse o apóstolo Paulo.
Na
conversa de Jesus com o afoito Pedro, temos uma revelação muito importante que
é algo impossível aos homens. Entretanto, o Messias, explicou-lhe que o que era
uma utopia ou mesmo uma irracionalidade, era algo que Ele era e é capaz de
realizar.
Em
outra discussão com o mesmo apóstolo/discípulo ele também diz que não era só um
propósito dEle, mas também Ele mesmo executaria: “edificarei a minha igreja e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”
Salvação
então, é algo desejado/designado por Ele e prometeu que a consumaria.
A
caminhada cristã não é tão simples como muitos pensam, apesar de ser gloriosa.
Após várias instruções importantes, sem as quais o evangelho é maculado, Paulo
apresenta em acréscimo o revestir-se da armadura de Deus. Há preocupação no
âmbito social, todavia o espiritual não deve jamais ser menosprezado.
O
cristão tem que ter em mente que está “em Cristo”, portanto sua posição na
batalha é uma posição privilegiada. Não é uma posição carnal, como o caso de
Saul que apesar de bem equipado era inseguro, mas espiritual como Davi cuja
força estava “no Senhor”. (I Sm 17.45-47 ; 2 Tm 2.4,5; Cl 1.13,14)
Apesar
de estarmos no físico, as nossas armas não são carnais, mas sim poderosas em
Deus para destruição das fortalezas (II Cor 10.3,4). Existem muitos cristãos
guerreando com armas terrenas, elas são insignificantes no mundo espiritual.
Afinal a nossa luta não é contra carne e o sangue. (Dn 10.12,13)
A
luta é contra o deus do presente século (II Cor 4.4) que quer causar
resistência ao avanço do evangelho. Precisamos saber contra quem batalhamos e
onde se encontra o inimigo para traçarmos as estratégias da guerra espiritual.
O inimigo nunca deve ser subestimado na batalha.
Para
tanto tomemos toda a armadura de Deus para resistência no dia mau. De nada vale
um soldado na guerra com couraça, capacete, espada, mas descalço. A armadura
tem que estar completa - toda a armadura - de outra forma o inimigo atingirá
justamente a parte desprotegida. E é para tomar a armadura de Deus, não é para
criar uma. (Cl 2.14,15; At 19.13)
Paulo
ao escrever sobre a armadura para a batalha espiritual se inspira na vestimenta
de um soldado de sua época. Desde o capacete até o calçado; lista seis peças
principais das vestimentas de um soldado – o cinto, a couraça, as botas, o
escudo, o capacete e a espada. Tudo tomado como uma ilustração para a guerra
espiritual.
A
primeira peça é o cinto da verdade: cingidos os vossos lombos com a
verdade (14) usualmente feito de couro, o cinto do soldado pertencia mais à
roupa de baixo do que à armadura, porém era essencial, era nele que estava
presa a túnica e a espada embainhada e dava habilidade para o soldado ao andar
(Is 11.5). A couraça (justiça) era uma espécie de colete de couro ou metal para
proteger a parte superior do corpo. (Jó 29.14; Is. 59.17)
O
soldado usava botas adequadas que ajudavam o soldado a não deslizar e dando-lhe
segurança. Tem a ver com a segurança no evangelho que pregamos, o fato
de estarmos calçados nos dá firmeza na longa caminhada da pregação. Quanto ao
escudo (fé) era coberto de couro ou de uma placa de metal, capaz de deter os
dardos inflamados que o inimigo arremessava. (Pv 4.11,12)
Paulo
utiliza, ainda, a figura do capacete para representar “a esperança da salvação”
(I Ts 5.8). A cabeça é protegida pelo melhor capacete que existe, quando o
cristão olha para o céu, para aquela salvação que nos é prometida. Portanto, a
salvação só é um capacete quando se torna objeto da esperança. Por fim a espada
que é uma arma de ataque é a palavra de Deus, ou seja, como soldado não
devemos pregar ou ensinar qualquer coisa humana, mas a poderosa palavra de Deus
(Hb 4.12).
Após
tudo isso devemos levar uma vida de oração e súplica, é a vida de um soldado
que apesar de equipado tem que estar ligado ao seu comandante esperando as
ordens; e ainda sem deixar a vigilância, não pode se descuidar também dos
demais companheiros na mesma guerra. (Mt 26.41)
Suas
atividades ministeriais eram transmitidas por um fiel cooperador – Tíquico. Não
era judeu, mas era envolvido com obra, estava sempre pronto para servir; seu
nome aparece várias vezes no Novo Testamento (At. 20.4; Cl 4.7; II Tm 4.12).
Paulo o trata como irmão amado, fiel ministro.
Por
fim, diz Paulo: “Paz seja com os irmãos” – não é qualquer paz, mas sim aquela
trazida pela presença do Espírito Santo e que une os irmãos em Cristo. E ainda
“Amor com fé” virtudes de natureza espiritual, não produzidas pela vontade do
homem. E despede-se com a expressão costumeira: “A graça seja com todos os que
amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade”.
Amém!
Em
suas considerações finais como em todas as cartas, Paulo faz questão de lembrar
de seus cooperadores, de nomes e fatos ocorridos. Uma das razões que o levaram
a escrever essa carta e todas as outras que ficaram conhecidas como as “cartas
da prisão”, era consolar as igrejas dispersas e informá-las do seu estado de
saúde, anotando o fato de estar preso e impedido de visitá-las pessoalmente.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
Uma
nova existência com Deus será iniciada na nova Jerusalém, pois todos os seus
inimigos foram destruídos. Uma glória muito grande a da igreja, a esposa,
mulher do Cordeiro, entretanto, por mais que o apóstolo João quis colocar a
explanação com diversas pedras preciosas, certamente será muita mais gloriosa.
Alguns
se fixam apenas na ideia de algo como casa, cidade e bairro – morada do
Altíssimo somos nós e uma parte do corpo de Cristo, pedras vivas e formamos a
casa de Deus e Ele mora em nós. Conforme é descrito no livro sagrado, a nova
Jerusalém está enfeitada como uma esposa para seu marido.
A
medida da cidade em “medidas de anjo” é uma forma de termos alguma breve e
pequena noção da sua grandeza, com alguma semelhança com a antiga Jerusalém,
organizada sem o templo, pois o seu templo é o Senhor e não necessita de sol
nem de lua, porque o Cordeiro é a sua lâmpada, não havendo mais noite.
A
principal pedra de esquina é o próprio Senhor Jesus Cristo que disse: sobre
esta pedra edificarei a minha igreja, dizendo de si mesmo e só Ele é a verdade
que permanece para sempre.
Após
a destruição dos inimigos de Deus, nos capítulos 17 a 20 de Apocalipse, o
apóstolo João descreve agora a destruição do Dragão, a antiga serpente, que
rasteja no pó, sem entender as coisas espirituais, pois está preso em cadeias
de escuridão, por um tempo de mil anos, desde que ele se rebelou contra Deus.
Esse
período de mil anos é semelhante ao tempo daqueles que aceitaram a Jesus como
Senhor, vivendo e reinando com Ele – os santos participam da glória divina,
vencem a besta, não recebendo o sinal dela em suas testas nem em suas mãos.
Esse
período de mil anos, harmoniza também com os reinos deste mundo, como descrito
no livro do profeta Daniel, bem como do Reino que não será jamais destruído e
será estabelecido para sempre, mas sendo levantado durante o reinado desses impérios
mundiais, reconhecido pelo rei Nabucodonosor: o Céu reina!
Esse
período de mil anos, corresponde ainda ao tempo da primeira ressurreição. Na
conversão, quando se passa da morte espiritual para a vida, cujos participantes
não tem poder a segunda morte, a morte eterna, sendo sacerdote de Deus e
reinando com Ele.
Esse
período de mil anos, coincide com o tempo no qual os outros mortos “não
reviveram”, com o Evangelho sendo pregado aos homens, espiritualmente mortos
para Deus.
E,
finalmente, esse período de mil anos condiz ao tempo da revelação de Deus, a
pregação do Evangelho, desde o princípio do mundo até o aniquilamento dos
reinos na vinda de Jesus.
Sendo
que, aqueles que vivem e reinam com Cristo, aqui durante os mil anos, também
viverão e reinarão com Ele a eternidade toda. Aqui, os mil anos são colocados
no futuro, descortinando o período eterno da glória de Deus, que se manifestará
em sua plenitude.
No
verso 7 ao 10, do capítulo 20 de Apocalipse, temos o relato da destruição de
Satanás junto com os anjos que “caíram” com ele na terra e presos
espiritualmente em trevas. Serão soltos e subirão contra a cidade amada, entretanto,
descerá fogo do céu e os devorará, como descrito também no livro do profeta
Ezequiel. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre os mil anos e a destruição do Dragão. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
A
batalha do Armagedom está descrita no livro do Apocalipse, nos capítulos de 17
ao 20, com uma explicação detalhada em ralação ao fim. A destruição determinada
por Ele sobre tudo aquilo que se opõe ao Cordeiro e ao seu povo: a Babilônia, o
falso profeta, o dragão.
Há
alegria e triunfo no céu após a destruição da grande Babilônia, com a
manifestação da justiça divina. Muitas almas foram degoladas por causa do
testemunho de Jesus, existindo um clamor por vingança e o anseio do Senhor por
fazer justiça no tempo certo, que agora chegou.
Uma
revelação que avança até o futuro, entretanto, os seres viventes nos céus tem
por certo esta determinação do Criador.
No
verso 11 a 14, do capítulo 19 do livro da Revelação, mostra o Senhor Jesus
preparado para a batalha, com destaque para “Fiel e Verdadeiro” e julga e
peleja com justiça. Os exércitos dos céus os seguiam em cavalos brancos e
vestidos de linho fino, branco e puro.
Do
outro lado, mostra o evangelista e apóstolo, que estão a besta, e os reis da terra,
e os seus exércitos reunidos. A besta foi presa e com ela o falso profeta foram
lançados no lago de fogo ardente.
E
os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado
sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
Nesta
seção de Efésios, passamos das relações mais gerais da vida para as ligações
mais cotidianas e especiais do lar. Quando Paulo trata deste assunto, o
casamento, tanto no império grego como romano, e até mesmo entre os judeus, já
não tinha o mesmo valor do princípio criado por Deus; o divórcio estava em
crescimento. As responsabilidades do lar estavam todas desorganizadas – pai,
mãe e filhos sem se respeitarem, e assim Paulo apresenta a regra de sujeição
mútua para que o lar seja um verdadeiro reflexo da família de Deus.
A
mulher tem sua identificação com o marido na sua origem e na sua natureza. A
história está em Gn 2.21-23; esta é a base divina e imutável do casamento e
suas obrigações mútuas originam-se aqui. A esposa é “corpo” do marido – posição
de submissão. Mas, ela é também “sua própria carne” (Pv 18.22). A palavra mais
importante nesses versículos sem dúvida é a sujeição ou submissão, mas cada vez
que é mencionada causa estranheza nas mulheres, isto porque o seu real sentido
foi deturpado, afinal esse é o papel do sistema – mudar o sentido daquilo que
Deus propõe para o homem. Submissão não quer dizer inferioridade ou obediência
cega: tudo o que o marido mandar tem que obedecer ou ser como uma escrava; a
mulher é uma auxiliadora idônea. O sentido verdadeiro da palavra submissão é
pôrse debaixo da missão de outro (1 Co 11.11 e 12). A mulher deve sujeição ou
submissão ao marido por causa de Cristo (v. 22); deve enxergar no marido o
próprio Senhor que lhe deu a autoridade que ele tem. Assim, ao submeter-se ao
marido, está se submetendo a Cristo, pois é a autoridade de Cristo que ele
exerce. Também porque o marido é a cabeça e, portanto, aquele que salva o
corpo, e essa obediência traz liberdade para a mulher. Esta não está se
sujeitando a um estranho, mas ao seu esposo; a maior alegria da igreja é a sua
sujeição a Cristo; o contrário traz vergonha a ela e faz com que perca sua
identidade de igreja (Pv 31.30).
Se
a palavra mais importante no primeiro tópico foi submissão, neste é o amor. O
marido que deseja que sua mulher lhe seja submissa como a igreja o é em relação
a Cristo, deve amá-la como Cristo amou e ama a igreja. Paulo trabalha com a
mesma relação entre Cristo e a Igreja (Gn 24.64-67; Ec 4.9-12). O amor do
marido pela esposa deve ser perseverante, santificador, protetor e provedor.
Deve amá- la como a si mesmo. O modelo de amor dado por Deus, como estudado na
lição anterior, é sacrificial, e deve ser seguido pelo marido em relação a sua esposa.
Sua liderança no lar não é para oprimir a esposa, aborrecê-la, entristecê-la; o
destaque de Paulo não está na autoridade do marido, mas em seu amor pela
esposa. Se submissão é entregar-se a alguém, amar é entregar-se por alguém (Sl
128.1-3). O marido deve cuidar da vida espiritual da esposa, pois é responsável
pela vida espiritual da esposa e dos filhos. Ele é sacerdote do lar. Deve ser a
pessoa que mais exerce influência espiritual sobre eles. O homem não deve
maltratar e nem descuidar do seu próprio corpo. O lar não é o lugar para o
esposo aparecer vez ou outra, mas sim permanecer a fim de conhecer o que está
ocorrendo, estar presente na necessidade (1 Pe 3.7). Em todas as relações
humanas, o cuidado com a esposa deve se sobrepor. Se a esposa deve respeitar o
marido, este deve merecer o seu respeito. O homem deve amar sua mulher e a
mulher deve reverenciar o marido.
É
através da família que temos a maior oportunidade de evangelizar esta
sociedade. Eles devem observar em nós o exemplo de como é uma família de Deus.
Para tanto os filhos devem obedecer aos pais, pois isso é agradável ao Senhor,
devem também honrá-los, já que isso é um mandamento e o único com promessa (Pv
3.11, 12; 15.5; 20.20; 23.22-25; Hb 12.9-11). 22 Os pais por sua vez não devem
irritar seus filhos para que não percam o ânimo. A obediência dos filhos aos
pais deve se equilibrar com a consideração destes por aqueles. Os pais criam os
filhos também seguindo o exemplo de Deus, que é o Pai de todos (Sl 127.3-5; Pv
22.6; 3.11, 12; 29.15). A sociedade está em uma decadência desenfreada, e o
pior é que a causa está na família que é a menor parte da mesma. Um fator
preponderante é a desobediência dos filhos aos pais (Rm 1.30; 2 Tm 3.2). Se o
nosso cristianismo não funcionar dentro do lar, como ganharemos esta sociedade
para Cristo? Em tudo devemos seguir o modelo de Deus. Paulo também ensina a
respeito dos servos e senhores. Em uma época em que a escravatura estava em
alta e que os escravos eram simplesmente ferramentas, onde Cristo habita precisa
haver também mudança, tanto espiritual como também moral. Os servos obedecem
aos senhores como a Cristo e os senhores deviam fazer o mesmo, lembrando que
tanto senhores como servos tinham um Senhor supremo nos céus (Tt 2.9-10; 1 Pe
2.18-20; 1 Tm 6.1-2; Pv 6.6- 11).
Em
uma época em que a família está tão desvalorizada e os deveres de cada membro,
tão desorganizados, urge a necessidade de que um lar cristão seja autêntico.
Quando esposo e esposa compreendem suas responsabilidades pessoais e comuns
diante de Deus, eles se tornam uma lâmpada em meio a tanta escuridão, um
testemunho vivo em meio a tanta corrupção.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
O
apóstolo Paulo disse que a igreja é a “coluna e firmeza da verdade”. Não disse,
entretanto, que ela era a coluna e firmeza de uma linha de pensamento teológico
ou a coluna e firmeza do que defende a instituição como sua crença que é
padronizada no “cremos” dela.
Verdade
é a Palavra como ela é: “a tua Palavra é a verdade”, diz o salmista. Essa
tendência de se defender um ponto de vista, mostra imaturidade e pequenez – até
mostra um sentimento de provincianismo.
Essa
falta de habilidade e sofisticação, beira ao ridículo quando vemos nas
Escrituras a revelação bem clara, muitas vezes até literal e os mestres
tendenciosos forçando para defender a sua maneira de ver: cafona.
Esse
mau gosto e falta de elegância mostra um compromisso maior do crente com a
instituição do que com o Senhor.
Essa
maneira retrógrada de se pensar e agir é também uma forma de desprestígio ao
Dono da Mensagem, como o povo no deserto que não queria mais o maná.
O
ensinamento na igreja é primordial e deve ser autêntico com o que Deus mostra
no Livro Sagrado e não nas tendências, modismos e linhas de pensamento de
homens.
O
Eterno nos conhece muito bem. Até melhor que nós mesmos e se Ele der um
testemunho nosso, bem, é exatamente o que somos. Isso certamente se perpetuará
e o seu depoimento se confirmará, porque Ele é Deus.
Vemos
isso na declaração dEle a respeito de Jó. Disse: que ele era sincero, reto,
desviava do mal e era temente ao Senhor.
Adversidades
se levantaram, entretanto, somente corroboraram com a declaração daquEle que tudo
sabe e não é influenciado, ou está limitado ao tempo.
Perdeu
família, bens, saúde e até amigos, contudo permaneceu esperando naquEle que
tudo vê e pode.
No
final, o seu redentor, que vive eternamente, se apresentou, o surpreendeu
dando-lhe novamente novos filhos, riqueza dobrada, saúde e agora mais
experiência.
Esperemos
pois nEle, pois só a Palavra dEle é que subsiste!
Para
esta lição cabe fazer citação da existência em Éfeso de muitos ritos pagãos; é
desse contexto que a grande parte dos irmãos saíra e, portanto, havia muitas
coisas para serem mudadas a fim de se apresentarem agora ao Deus verdadeiro.
O
primeiro destaque dessa lição é sermos imitadores de Deus, afinal somos filhos.
Deus é amor e provou seu amor entregando Seu único Filho por cada um de nós,
sendo nós ainda pecadores. Jesus Cristo por sua vez agradou ao Pai se
entregando a si mesmo, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave a Deus. (Êx 29.18)
Andar
em amor, portanto, é imitar a Deus e a Cristo em uma entrega total pelos nossos
irmãos. Fazendo assim seremos reconhecidos como seus seguidores (Jo 13.34,35).
Se tudo o que fizermos for impulsionado pelo amor, o sacrifício passa a ser
adoração e por isso agradável a Deus (Rm 12.1). Este é o momento de colocar em
prática os ensinamentos de Jesus e demonstrarmos que amamos nossos irmãos assim
como Ele nos amou. (1 Jo 2:6).
A
partir do vs. 3 Paulo reprova o comportamento oposto. Ele considera o avarento
ou ambicioso como idólatra, porque dedica às coisas um culto que se deve
prestar unicamente a Deus. Tal coisa não se deve nem mesmo ser mencionada entre
nós. E também entre os cristãos não deve haver palavras sujas, indecentes e
tolas; a linguagem e o vocabulário do cristão deve ser totalmente santo. Não
deve haver brincadeiras e piadas imorais ou maliciosas. Ao contrário, devemos
estar diante de Deus com ações de graças. (Ec 5. 1,2; Tt 2:7,8)
Devemos
ter a certeza que nenhum de nós esteja vendido ao pecado ou dominado pelo amor
ao pecado pois tudo isso está na contramão da imitação a Deus. E não nos
deixemos enganar por palavras vazias, destituídas de verdade. Palavras sem
nenhum conteúdo espiritual, sem nenhum propósito. Porque todas essas coisas
atraem a ira de Deus. (2 Tm 2:24-26)
E
como estamos na luz devemos produzir frutos do Espírito que aprovam o que é
agradável ao Senhor e evidentemente reprovam o que é ao contrário. Devemos
cuidar para não colocarmos diante de nossos olhos coisas que são contrárias à
vontade de Deus (Mt 6.22,23; Cl 3.1-3). Existe tanta sujeira nas trevas, ou no
oculto que até o simples fato de mencioná-la é também sujo, baixo, imoral; isso
é o que Paulo quer dizer com o que “até dizê-lo é torpe”.
Tudo
o que está em oculto é revelado pela luz e, portanto, deve ser condenado,
reprovado. Então Paulo faz um apelo aos irmãos, para aqueles que estão ainda
dormindo, como que desejando participar da luz e das trevas, que despertem!
Porque estas duas situações não são mais possíveis na vida cristã. A expressão
“desperta” é uma chamada para tomar atitude, de estar alerta (Is 52.1; 60.1).
Por
isso vamos ser sábios e não sem entendimento no nosso andar diante de Deus.
Sabemos perfeitamente o que neste mundo é abominação diante dos olhos de Deus,
portanto vamos fazer um uso sábio do nosso tempo e procurar entender qual a
vontade do Senhor, a fim de agradá-lo. (Pv 9:6; Tt 3:3)
Mas
como viver uma vida santa em meio a tanta corrupção? Paulo instrui os irmãos,
afinal tudo o que o Senhor espera de cada um de nós Ele próprio já deu as
condições para tal. E o ensino é: saia de uma vida carnal para andar em uma
dimensão espiritual (Pv 23.31). A presença abundante do Espírito Santo em nós
nos levará a uma vida consagrada a Deus. Ele é o perfume de cheiro suave dos
nossos cânticos e de nossas conversas, da nossa ação de graças. E ainda nos dá
graça para sermos sujeitos uns aos outros no temor de Deus. Precisamos ser cheios
do Espírito Santo. (Cl 3. 16 ,17)
Assim
como os irmãos efésios saíram de uma vida imoral, idolátrica, sensual, etc., hoje
não é diferente com a formação da igreja; saímos de uma vida semelhante e
passamos a servir a um Deus vivo. É necessário que toda aquela bagagem seja
deixada para trás. Devemos ser santos assim como Ele é Santo.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
Logo
após a cura divina do coxo à porta do templo chamada Formosa, nesta enfermidade
desde o ventre de sua mãe, os apóstolos foram levados presos pelos sacerdotes e
saduceus, porque eles se doíam muito que ensinassem o povo e anunciassem em
Jesus a ressurreição dos mortos.
O
número dos convertidos chegou a cinco mil e o questionamento dos religiosos
daquela época foi: com que poder ou em nome de quem fizestes isto?
Pedro,
cheio do Espírito Santo lhes anuncia o Evangelho e as autoridades eclesiásticas,
diante de tantos testemunhos e até do próprio coxo, lhes ordenaram que não
falassem mais no nome de Jesus.
Deus
deu graça aos seus discípulos e responderam com sinceridade e honestidade:
julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Unânimes
levantaram a voz ao Senhor e disseram: olha para as suas ameaças e concede aos
teus servos que falem com toda a ousadia a tua Palavra!
Na
lição anterior começamos a estudar como deve ser a nova caminhada do cristão. O
objetivo principal desse estudo é esclarecer que o novo cristão não deve mais
andar como os demais gentios sem entendimento do que o Senhor aprova. O
comportamento do cristão deve estar em total oposição àquela velha postura, a
partir de agora tudo deve ser novo.
O
comportamento dos outros gentios os fazem repugnantes aos olhos de Deus. Sendo assim,
os irmãos efésios não poderiam mais andar como os demais que estão sem Deus;
primeiro porque estão na vaidade de seu sentido, isso quer dizer que estão
privados da graça de nosso Senhor, portanto não tem o Espírito Santo. (Rm 3.
10-18)
Segundo,
eles estão com entendimentos envolvidos em trevas o que faz com que o homem não
enxergue as revelações de Deus em Cristo. Estão com a mente dominada pelo deus
do presente século (II Cor. 4.3,4). Também estão com os corações endurecidos,
ou seja, estão sem a vida de Deus. Isso só leva o homem a cometer todo tipo de
torpezas, a se entregar cada vez mais ao pecado; é o retrato do velho homem,
sem vida, sem Deus.
Os
irmãos da igreja de Éfeso são novas criaturas, ou seja, o comportamento
relatado acima já passou e tudo se fez novo. É assim que aprendemos com Cristo,
a verdade que liberta e transforma o homem. O velho homem dia a dia se corrompe
cada vez mais. Agora nós temos um novo andar, não mais em trevas, mas na luz,
que também quer dizer deixar as velhas práticas e andar em novidade de vida (Rm
12.12,13; Cl 3.8-12).
Paulo
ensina a igreja a respeito de uma nova mentalidade porque somente desta forma
haverá transformação (Rm 12. 1,2). O
velho homem tem uma característica que é de se corromper, já o novo o tem de se
renovar. O novo homem, que segundo Deus é criado, é o homem em verdadeira
justiça e santidade por Jesus Cristo em nós (vs. 24). É por isso que Paulo
utiliza a expressão revestir-se do novo, precisamos nos revestir de Cristo (I
Pedro 1:23).
Pelo
que o comportamento agora é de quem é santo assim como Ele é Santo, e aqui está
o diferencial entre os gentios com Deus e os sem Deus. Porque a presença do
Espírito Santo muda o caráter da criatura que está ligada a Ele. Afinal estamos
recebendo da mesma ceiva da árvore. (Jo
15.3-5)
Por
isso Paulo traz essa relação do v. 25 ao 29, apontando direto o que não faz
mais parte dessa nova criatura. Se estamos enxertados na boa oliveira o nosso
fruto é o que a oliveira produz, não pode ser diferente. E reforça: não
entristeçais o Espírito Santo de Deus, pois estais envolvidos por Ele.
Portanto, tudo o que é do velho homem deve ser despojado. (Rm 6.12-14)
A
igreja espiritual está nos lugares celestiais, porém é formada por elementos
físicos que estão no mundo e não isolados dele. Há responsabilidades
espirituais e físicas e o cristão não deve desprezar nem uma nem outra, precisa
refletir a imagem daquele que o chamou das trevas para sua luz. É nesse mundo
tenebroso que a luz deve brilhar cada vez mais.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP