Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
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O
primeiro personagem bíblico, criado a Sua semelhança, segundo a Bíblia, foi
cercado de cuidados, trabalho e recomendações. Dentro dos cuidados de Deus à
sua criatura, o Senhor lhe deu, uma ajudadora, que lhe assistisse todos os dias
de sua vida e um de seus trabalhos iniciais foi dar nome aos animais. Já sobre
as recomendações, uma delas foi não comer da árvore do conhecimento do bem e
mal.
O
discernimento do que possa ser certo ou errado não foi condição aceita para se
ter uma vida eterna, junto com o Criador, mas sim a obediência ao Altíssimo,
lhe atribuindo tempo definido sobre a face da terra, com sua esposa dando-lhe
filhos e assim continuidade de sua geração, à sua semelhança.
O
propósito dEle para o homem é algo muito sublime e excelso. Um desafio enorme e
para o qual, empenhou até a sua vida. Deus o fez nada mais nem menos que à sua
imagem e semelhança, com muita inteligência e sabedoria. Não há superioridade
entre ele e a mulher, entretanto, eles têm vocações diferentes e se
complementam. Se existe uma sujeição ao seu marido, dada ou colocada por Ele, é devido, simplesmente à vocação dela, contudo ela está cercada de
honra, sendo de seu ventre a criação dos filhos e a preservação/continuidade da vida. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Adão. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Continuando
o estudo da carta aos Hebreus, um incentivo aos irmãos judeus na fé em Cristo
Jesus, o sumo sacerdote da nova aliança. Esse tratado que se desenvolve com
definições diretas, muitas vezes se transforma num sermão, com o escritor
realizando belas pregações, contudo, termina como uma carta.
No
capítulo sete, continua o assunto começado ainda no capítulo quatro, a chamada
de Jesus, sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, realizada pelo
próprio Criador e de consequências eternas.
O
rei de Salém abençoou a Abraão em sua volta de uma grande guerra e recebe o dízimo
de tudo que possuía, por interpretação rei de paz e justiça. Essa nova ordem
sacerdotal, também seria rei de justiça, rei e sacerdote, juntos. Uma figura do
que havia de ser realizado pelo Altíssimo, que ninguém sabe quando começou a
existir e não tem fim de dias, um sacerdote eterno, mostrando que se o
sacerdócio levítico tinha a perfeição, não necessitaria de outro totalmente novo,
com leis novas, a lei da fé, pois a lei de Moisés não aperfeiçoou a ninguém e
ela foi anulada, com Jesus como fiador de uma nova aliança, que já existia
antes mesmo do outros sacerdotes instituídos no deserto, de forma provisória,
figura daquele que havia de vir.
O sacerdócio de Jesus, ministro do santuário nos céus, sentado a direita de Deus, para sempre. Os sacerdotes terrestres ministravam sacrifícios segundo a lei, mas agora, segundo o escritor aos Hebreus, temos um novo sacerdócio firmado em melhores promessas, que não pode ser quebrado, sendo colocadas as leis no coração e mente, diferente das escritas em tábuas e pedras, seres inertes. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a Epístola aos Hebreus. Segue abaixo os links para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Testemunhamos
boquiabertos, neste ano, uma série de sucessivos ataques à família segundo o
modelo bíblico e tradicional, composta de um homem, uma mulher e sua prole. Nas
escolas, jovens e adolescentes são convidados e incentivados todos os dias
pelos professores a descobrirem o “maravilhoso” mundo da imoralidade “pura” e
“sem consequências”; muitas universidades se preocupam mais em cravar conceitos
sociológicos e políticos em seus alunos do que as próprias especialidades de
cada curso. Nossas crianças são levadas aos museus de arte para apreciarem
diversas obras contendo todo o tipo de imagens e cenas de sexo, bem como
exposições “artísticas” contendo pessoas literalmente nuas. O homossexualismo e
a imoralidade sexual nunca foram tão explorados nas novelas e nas músicas. Os
meninos são ensinados a serem meninas, e as meninas, a serem meninos. As
mulheres são doutrinadas nas ideias de que casamento é coisa de mulher fraca,
ser independente é o paraíso, e que são donas do seu próprio corpo; é
“martelado” diariamente em nossas cabeças que os bandidos e marginais são os
caras “legais”, ao passo que os pais de família trabalhadores e servos de Deus
são os “caretas”.
Sabemos
que por trás de todos estes ataques à família está o interesse de determinados
grupos políticos, os quais têm um projeto bem definido de “imoralização da
sociedade”. Entretanto, por trás dos interesses desses grupos, está a atuação
do maior adversário do homem e da família – Satanás. Mas, enquanto a sociedade
rapidamente se afasta dos valores tradicionais, a Igreja, como coluna e firmeza
da verdade, é o último baluarte da família. Somente nós, servos de Jesus Cristo
e filhos do Deus que criou a maravilhosa instituição familiar, temos condições
de vencer essa terrível batalha com as armas e estratégias que o próprio Deus
nos preparou.
Embora
nossos representantes “evangélicos” tenham esbravejado no Congresso e no Senado
o ano todo, e as igrejas tenham saído às ruas para protestar contra o governo,
sabemos que a nossa verdadeira luta não é travada no âmbito social e político,
mas sim na esfera espiritual. Escrevendo aos efésios, logo após tratar dos
relacionamentos familiares segundo a vontade e o padrão divinos,
particularmente entre marido e esposa (Ef 5.31-33), e entre pais e filhos (Ef
6.1-4), Paulo explica que a nossa luta não é contra a “carne e o sangue” (Ef
6.12), mas contra os “principados”, “potestades”, “príncipes das trevas” deste
mundo e “hostes espirituais da maldade”. E que devemos estar preparados e
fortalecidos em espírito para vencer essa batalha “nos lugares celestiais” (Ef
6.10-11, 13).
No
que respeita ao nosso tema, a orientação de Paulo vale não apenas para nossa
vida cristã individual, mas também para os relacionamentos familiares em que
estejamos envolvidos – os pais não devem cuidar apenas de suas próprias almas,
mas também respondem pelos seus filhos. Lembremos de casos narrados pelas
Escrituras, como os de Acã e Eli, em que a ruína de famílias inteiras se deveu
à rebeldia ou negligência dos pais.
Mas
não é com “PEC’s” (Projetos de Emenda Constitucional), leis e processos
judiciais que vamos vencer o inimigo e salvar nossas famílias, mas sim com
vidas cristãs reais, fortalecidas pela oração fervorosa e bem estruturadas pela
pregação bíblica! (Ef 6.18-20). Enquanto militarmos com armas carnais, ou
formos tímidos e fracos no uso das armas espirituais que Deus nos confiou, o
verdadeiro adversário não será vencido e poucos danos causaremos às trevas (2
Co 10.3-5; 2 Tm 1.7). Uma família só está realmente segura e protegida contra
os ataques de fora quando formada por cristãos verdadeiros; pais e filhos,
todos regenerados pela Palavra de Deus.
Nossa
geração de cristãos nos últimos anos abandonou quase que totalmente o culto em
família no lar; nossas escolas dominicais e cultos de doutrina estão em
declínio, onde poucas ovelhas são frequentadoras assíduas. Deixamos nossos
filhos nas mãos de heróis fictícios e enchemos suas mãos de celulares e tablets
com internet sem nenhuma restrição. Agora, começamos a colher os frutos de
nosso descontrole, e os resultados podem ser vistos no número de filhos
desviados, crianças rebeldes, adolescentes e jovens que, quando vão à igreja,
frequentam só de corpo presente, tendo o coração longe de Deus e não
apresentando nenhum vigor espiritual. Nossos jovens são fracos nas Escrituras,
e a cada dia são engolidos pelo mundo, não tendo capacidade alguma para
testemunhar de Cristo nas escolas. Na verdade, eles têm vergonha de se
posicionar como cristãos no colégio, na rua, em casa e diante de seus amigos.
Não
existe cura instantânea e nem remédio milagroso para esse diagnóstico. Pelo
contrário, o tratamento exige muito tempo e grande esforço. No passado, Neemias
se viu em uma situação parecida, de ameaças e perigos iminentes para o povo de
Deus. Valorizando a colaboração das famílias, ele elaborou uma estratégia cujos
pontos principais ainda hoje nos dão grande luz sobre como podemos tanto
reerguer e salvar nossas famílias da ruína total como defendê-las e
conservá-las debaixo do favor e proteção de Deus.
A
primeira coisa que Neemias fez foi orar a Deus. Precisamos urgentemente de um
retorno à oração (Lc 11.1; 22.46)! Oração diária e por longas horas (Sl 55.17;
Dn 6.10; Mt 14.23; Lc 22.40-41). Oração em particular, em família, em igreja.
Precisamos orar, orar, e orar. Orar muito (Lc 18.1; Rm 12.12)! Oração e jejum,
para confissão dos pecados cometidos (Ne 1.5-11); pois precisamos de força
diante do imenso desafio que temos à frente (v. 10), além dos muitos inimigos e
perigos que espreitam para anular nossos esforços (vv. 11, 12).
Além
da oração, faz-se necessário voltar à leitura e estudo da Bíblia. Precisamos
lê-la por longas horas. As Escrituras Sagradas não podem ser consideradas
somente como um livro de leis e regras, para ficarem em cima da estante ou
fechadas sobre a mesa. Precisamos considerá-la novamente como o Pão da Vida
para nossas almas (Jo 6.68), e como a força motriz de nossas vidas (Jo 6.63). É
necessário consumirmos diariamente a Palavra de Deus como verdadeiro alimento
(1 Pe 2.2-3), e indagar zelosamente pela vontade de Deus ali revelada para
nossas vidas. Além da leitura e estudo particular, é imprescindível a
frequência assídua às reuniões onde a Palavra tenha prioridade e primazia de
tempo para ser ensinada e exposta e todo o conselho de Deus seja fielmente
anunciado, como nos cultos de doutrina e nas escolas bíblicas.
A
segunda estratégia de Neemias foi despertar o povo para ficar atento aos
perigos principalmente nos lugares vulneráveis do muro, ou onde havia aberturas
– as brechas. Deste modo os inimigos não poderiam entrar enquanto eles ainda
não tapassem estes locais, e Neemias lhes deu uma Palavra de fé dizendo: “Não
os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível”.
Jesus
nos ensinou que devemos orar e também vigiar (Mc 14.38). Muitas famílias são
destruídas por um momento de deslize quando o marido ou a mulher não vigiam e
também não preservam os filhos, descuidando de detalhes sobre os quais o
inimigo, de forma sagaz, tenta influenciar para roubar, matar e destruir o lar.
Se você quer defender sua família, precisa aprender a ser mais vigilante para
cuidar mais de sua casa. Esta vigilância não é uma perseguição a seus
familiares de forma a dominar tudo que acontece em suas vidas. Estamos falando
de vigilância espiritual. Esteja mais atento às armadilhas do inimigo ou do
mundo, e coloque tudo em oração combatendo espiritualmente por eles (Ef 6.12).
A
estratégia de Neemias também incluía uma divisão de tarefas entre as famílias,
de modo que metade das pessoas ficavam na defesa cuidando da proteção, enquanto
os demais trabalhavam na reconstrução dos muros. Assim todos trabalhavam
unidos, em dependência uns dos outros. Os filhos precisam ser ensinados pelos
pais sobre como são importantes, amados e preciosos para estes, para que assim
possam valorizar e também cooperar com o bem estar da família, através das suas
próprias orações e das tarefas que lhes são confiadas.
Diante
de tudo o que abordamos nesta aula, concluímos dizendo que precisamos de uma
mudança radical em nosso comportamento e vida cristã; voltar urgentemente às
antigas e eficazes práticas da oração, do jejum, leitura da Bíblia, cultos no
lar e na igreja (Ef 5.14-21). A família foi criada por Deus, que é o principal
defensor do lar. Por isso podemos confiar que nas mãos do Senhor estamos
seguros (Isaías 43.13). A nossa tarefa é orar, confiar, trabalhar, aconselhar,
fazer projetos, buscar o perdão de Deus e esperar que tudo dará certo com a
bênção divina. Não deixe sua casa desprotegida! Amém.
O
apóstolo Paulo, suposto escritor da carta aos Hebreus, provavelmente antes no
ano 70 d.C. devido à destruição do templo em Jerusalém, por causa da
profundidade do texto e a excelente habilidade no Velho Testamento e outras
características mais, como à referência ao seu filho na fé, Timóteo e uma
saudação dos de Roma.
A
carta aos Hebreus nos exortação à perfeição, maturidade espiritual e com uma
dualidade entre a lei, que é figura, com a realidade das coisas referentes ao
reino do Senhor de forma bem contextualizada.
A
superioridade de Cristo é destacada de forma direta, como um tratado, nas suas
primeiras letras, reforçando que Deus fala agora através de seu Filho, apesar
de ter se revelado de outras variadas maneiras, sustentando a tese da
excelência dEle, o resplendor da graça divina, citando “quem vê a mim, vê o Pai”,
“todas as coisas subsistem por Ele”, “não há perdão de pecados sem Ele”.
Jesus
Cristo é superior aos anjos “ao nome de Jesus todo joelho se dobra”, porque nEle
habitava toda a divindade e as palavras do Eterno, este é meu Filho amado e
todos os anjos de Deus o adorem, pois eles são importantes ministros que
trabalham por aqueles que hão de herdar a salvação, contudo, menor do que
Cristo. Moisés também como dirigente do povo no deserto foi fiel, mas Jesus
conduz o povo que é dEle e o outro apenas um servo, uma figura do profeta que
viria. Josué, outra figura do Messias, é colocado inferior ao Senhor, pois ele
não deu descanso ao povo hebreu e recomenda que entremos no repouso do
Altíssimo, isto é, sermos obedientes.
Concluindo os primeiros cinco capítulos desta carta, a superioridade do sacerdócio de Jesus é
notória nos escritos dela devido a sua chamada, apresentando o Senhor como o
sumo sacerdote que em tudo foi tentado, entretanto, sem pecar, intercede por
nós nas coisas concernentes à Deus. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a Epístola aos Hebreus. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Na
aula anterior buscamos compreender a ressurreição de Cristo e suas implicações
doutrinárias e práticas. Nesta lição vamos estudar as últimas instruções de
Jesus aos Seus discípulos e Sua maravilhosa ascensão ao céu. As últimas
instruções de Jesus aos Seus discípulos são altamente relevantes, porquanto
norteiam a influência da igreja sobre as nações. Já a Sua ascensão é a prova
cabal da divindade de Cristo, bem como do Seu triunfo.
Após
Jesus se manifestar para mais de quinhentas pessoas ao longo de quarenta dias
após Sua ressurreição, agora chega o momento de voltar para o Pai. No entanto,
antes de ascender ao céu, o Mestre compartilha com Seus discípulos instruções
fundamentais para a propagação do Evangelho da graça a todos os povos e
gerações. Os discípulos teriam que colocar em prática tudo o que haviam
aprendido com o Mestre. Basicamente, as instruções do Mestre envolviam três
assuntos principais: a confirmação das Escrituras no tocante a sua morte e
ressurreição; a declaração da missão de evangelismo global; e o revestimento de
poder do Espírito Santo para cumprir a missão. O Senhor abriu o entendimento
dos Seus discípulos para compreenderem o que a Lei de Moisés, os Profetas e os
Salmos profetizaram acerca da morte e ressurreição do Messias. Com base no
cumprimento das profecias acerca de Cristo, os discípulos deveriam pregar o
arrependimento e a remissão de pecados pela fé no Seu sangue em todas as
nações, começando por Jerusalém.
Esta missão só poderia ser cumprida pelos
discípulos através do revestimento do poder do Espírito Santo. Logo, o Mestre
conclui suas instruções enfatizando o indispensável revestimento de poder (At
1.4-8). Os primeiros discípulos atentaram para estas instruções e foram
bem-sucedidos no cumprimento da tarefa de evangelizar sua própria geração. A
igreja contemporânea necessita, urgentemente, de acatar estas instruções se
quiser ser também bem-sucedida no cumprimento da tarefa de evangelizar esta
nossa geração. A mensagem do Evangelho é de caráter absolutamente sobrenatural,
portanto, deve ser anunciada de forma sobrenatural, segundo a eficácia do
Espírito Santo (1 Co 2.1-5; 1 Ts 1.2-7).
Agora
temos em vista o triunfante momento da ascensão de Jesus Cristo ao céu bem
diante dos olhos dos Seus amados discípulos. Este evento jamais poderia ter
acontecido de forma secreta por causa da grandeza da sua importância para o
prosseguimento do testemunho do Evangelho. Para os discípulos, contemplar o
Salvador com o corpo ressuscitado ascendendo ao céu significou a consumação do
testemunho do Evangelho da graça de Deus e o marco para a espera pelo Seu
regresso para buscar a Sua igreja (At 1.9-11; Mc 16.19, 20).
A convicção dos
discípulos acerca da identidade e do propósito de Jesus foi selada com este
sobrenatural evento. Com isso, entendemos a determinação dos discípulos em
testemunhar sobre o Evangelho a toda criatura, em todo lugar e em todo tempo;
bem como a disposição deles para morrer pelo Evangelho (At 4.19-20; 5.29-32). A
solidez da convicção dos primeiros discípulos foi o elemento chave para a saúde
e o progresso contínuo da igreja em seus primeiros anos. Eles não conheciam
Jesus meramente de ouvir falar ou por simplesmente ler a respeito d’Ele, pois
foram marcados por experiências pessoais com o Salvador. O grau de conhecimento
pessoal que possuímos do Salvador determinará o grau da nossa consagração a
Ele, portanto, é preciso ter em mente o nosso contínuo progresso no
conhecimento d’Ele (Os 6.1-3; Fp 3.8-11; 2 Pe 3.17-18).
Logo
após Jesus ser elevado às alturas e ocultado aos olhos dos discípulos, estes
foram exortados por dois anjos a fim de não permanecerem estáticos com olhos
fitos no céu. Então, os discípulos se dirigiram a Jerusalém a fim de aguardarem
o cumprimento da promessa de 26 revestimento de poder. Permaneceram no cenáculo
orando e louvando a Deus até ao dia de Pentecostes, quando a tão desejada
promessa foi poderosamente cumprida e todos os discípulos presentes no cenáculo
foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.1-13). A partir da descida do
Espírito Santo sobre os primeiros discípulos começa o grande movimento de
evangelização de todo o mundo.
Capacitados pelo poder do Espírito Santo, os
discípulos com muita ousadia e sabedoria propagaram as boas-novas de Salvação
ao ponto de causarem tremendos alvoroços na sociedade daquela época (At 19.23).
O poder do Espírito Santo foi o fator preponderante para o crescimento pujante
e contínuo da igreja em seus primeiros anos. Por certo, este fator ainda é
válido para a igreja contemporânea que leva a sério a sua missão de evangelizar
o mundo (At 2.46-47; 4.4; 9.31).
As
últimas instruções de Jesus aos Seus discípulos foram cruciais para nortearem o
progresso da igreja no cumprimento da sua missão de evangelizar o mundo. A
ascensão de Cristo ao céu selou poderosamente a convicção dos primeiros
discípulos, os quais, em função da convicção do Evangelho, se dedicaram a
pregar o Evangelho e até a morrer por ele. A igreja contemporânea deve imitar a
fidelidade dos primeiros discípulos se quiser ser fiel no cumprimento da sua
vocação.
Na
lição anterior, estudamos o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário como o
meio proposto por Deus para a salvação do mundo. Hoje vamos aprender sobre a
ressurreição de Cristo dentre os mortos e suas implicações doutrinárias e
práticas para a vida cristã. A ressurreição de Cristo é o grande testemunho de
aprovação e aceitação do Seu sacrifício na cruz. Portanto, crer na ressurreição
de Cristo é assunto fundamental para a verdadeira fé cristã.
No
primeiro dia da semana, muito de madrugada, houvera um grande terremoto,
provocado por um anjo do Senhor no momento em que ele removeu a pedra do
sepulcro de Jesus. A aparência reluzente do anjo causou grande espanto aos
soldados responsáveis pela guarda do sepulcro. Mas o anjo dirigiu-se às
mulheres, Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago, para consolá-las com
estas palavras: “Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, o foi
crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e
vede o lugar onde o Senhor jazia”. Então, elas receberam orientação do anjo
para anunciarem aos demais discípulos a ressurreição do Salvador e, ao saírem
apressadamente para avisá-los, elas foram surpreendidas por Ele; maravilhadas
com o Salvador ressurreto, elas abraçaram os Seus pés e O adoraram (Lc 24.9-12;
Rm 1.1-4). Em seguida, os guardas que presenciaram estes fatos foram à cidade e
anunciaram tudo aos príncipes dos sacerdotes. Estes e os anciãos se reuniram
para tomar conselho acerca de como lidar com esta situação dramática. Eles
decidiram subornar os soldados para ocultarem a verdade da ressurreição de
Cristo e propagarem a mentira de que o corpo de Cristo havia sido roubado por
Seus discípulos enquanto os guardas dormiam. Esta mentira contada pelos guardas
perdura até hoje entre os judeus. Com isso, vemos o nível de cegueira
espiritual presente nos sacerdotes, pois, mesmo com o testemunho dos guardas
sobre a ressurreição de Cristo, preferiram negar o fato (Jo 12.37-43).
Chegada a tarde do dia da ressurreição de
Cristo, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham
escondido, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: “Paz seja convosco!”
Para confirmar Sua identidade, Jesus lhes mostrou as marcas em Suas mãos e em
Seu lado direito, o que, vendo os discípulos, se alegraram muito (Jo 20.11-18;
Lc 24.13-35; Jo 20.19-29). Contudo, Tomé, um dos doze, não estava presente
quando Jesus se manifestou aos Seus discípulos; ao tomar conhecimento da
manifestação de Cristo aos demais discípulos, ele duvidou de que estivessem
falando a verdade; por isso exigiu provas convincentes sobre este negócio. E,
oito dias depois, chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no
meio, e disse novamente: “Paz seja convosco!” Então imediatamente se dirigiu a
Tomé para dar-lhe as provas da Sua ressurreição. Tomé, tomado de grande temor,
reconheceu que o Salvador realmente havia ressuscitado. Jesus, nosso bom
Mestre, aproveita o ensejo para nos deixar uma importantíssima lição: são
bem-aventurados aqueles que creem sem ver. Enquanto Tomé precisou de provas
materiais para crer na ressurreição de Cristo, todas as gerações subsequentes
creram apenas por meio do testemunho sobrenatural do Espírito Santo (1 Pe
1.3-9). Jesus operou diante dos Seus discípulos muitos outros sinais, os quais
não foram registrados nas Sagradas Escrituras. No entanto, todos os sinais ali
registrados são mais do que suficientes para crermos que Ele é verdadeiramente
o Filho do Deus Vivo, o Salvador do mundo. Depois disso, manifestou-se Jesus
outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades, onde Ele operou novamente
uma pesca maravilhosa e comeu peixe junto dos Seus discípulos para provar mais
uma vez a Sua ressurreição. E, depois de terem jantado, Jesus aproveitou para
restaurar completamente a Sua comunhão com Pedro, o qual havia negado o Mestre
três vezes quando Ele foi preso pelos judeus. Desta forma, Jesus estende sua
misericórdia sobre Pedro e o reanima a prosseguir em frente, tendo cuidado das
ovelhas do Bom Pastor (Jo 21.15-19; 1 Co 15.1-8). 24
A
morte sempre foi um grande enigma para a humanidade desde os seus primórdios,
por não se saber o que vem depois dela. Em praticamente todas as diferentes
culturas, tanto ocidentais como orientais, o tema da morte é abordado pela
religião ou pela ciência com diferentes perspectivas. Contudo, Jesus é a única
pessoa com legítima autoridade para fornecer o esclarecimento sobre a realidade
da morte e o que virá após ela, porquanto Ele experimentou a morte e a
ressurreição como ninguém experimentou (1 Co 15.20). Ele é o Senhor da vida e
recebeu do Pai poder para ressuscitar todos aqueles que n’Ele creem. Uma das
promessas feita por Jesus aos Seus discípulos durante o Seu ministério terreno
foi a de ressuscitar Seus discípulos a fim de tomarem posse da redenção eterna
(Jo 5.28-29; 6.37-40; 11.25-27; 1 Co 15.45). Temos na ressurreição de Jesus
Cristo o fundamento para nossa esperança acerca da nossa própria ressurreição
no último dia (Ef 1.14-23; Rm 8.10,11). O apóstolo Paulo dedicou muitos dos
seus escritos a este importante tema, em função da sua centralidade na
construção da esperança da igreja. Duvidar da ressurreição de Cristo neutraliza
toda a relevância do Evangelho como meio de graça divina para redenção da
humanidade. A encarnação, o ministério, a morte, ressurreição e ascensão de
Jesus estão todos interligados para cumprir o mesmo propósito: a redenção dos
Seus eleitos (1 Ts 4.13-18; 1 Co 15.19-26).
Toda
a vida e obra de Jesus Cristo foi marcada notoriamente pelo sobrenatural; logo,
a Sua ressurreição não poderia ser diferente. A certeza da ressurreição de
Cristo garante a ressurreição dos Seus discípulos no último Dia. Portanto, a
nossa esperança no Senhor jamais será vã; antes, por certo terá a sua eterna
recompensa.
Na
lição anterior estudamos sobre a agonia de Jesus no Getsêmani e o seu injusto
julgamento. Nesta lição, vamos examinar as Escrituras Sagradas para conhecermos
os registros sobre a crucificação de Cristo. A crucificação era a pena capital
aplicada pelo Império Romano somente para os criminosos mais cruéis; e na Lei
era “maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”, no entanto, o inocente
Cordeiro de Deus foi submetido a esta horrenda pena.
Saindo
Jesus levando a cruz para o calvário, três dos evangelistas narram que, constrangeram um certo Simão, cireneu, a
carregar a cruz. O translado de Jesus até o lugar da execução foi acompanhado
de uma multidão e havia um número de mulheres que lamentavam dramaticamente a
condenação d’Ele. Jesus as aconselhou a não se lamentarem por Ele, mas sim por
elas mesmas e por seus descendentes, prenunciando Ele os dias difíceis que
viriam e em que elas iriam dizer: “Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres
que não geraram, e os peitos que não amamentaram!”. A rejeição ao Messias por
grande parte dos judeus acarretaria o severo juízo de Deus sobre esse povo
rebelde e incrédulo (Lc 21.20-24).
Ao
chegarem ao Monte Caveira, vários procedimentos se executam segundo o que já
nas Escrituras se previa para testemunho e são eles: deram-lhe fel para beber,
repartiram suas vestes e lançaram sorte sobre sua túnica, rodearam lhe com
provocações e zombarias, deram-lhe vinagre na sua sede, levantaram a Ele
crucificado tendo um malfeitor a sua direita e outro a sua esquerda,
traspassaram-lhe com cravos e uma lança, mas não lhe quebraram osso algum (Jo
19.17-24, 30-34; Sl 22.1, 7-8, 11-13 e 16-18; Mt 27.33,34,45-48; Sl 69.21).
Também são testemunhos os sinais da natureza e a declaração favorável por Jesus
como: “E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as
coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente,
este era o Filho de Deus” (Mt 27.50-51). Com o corpo dilacerado pelos
ferimentos, o piedoso Salvador roga ao Pai o perdão para os seus cruéis
algozes, não revidou com injúrias ou maldições. Comumente, os condenados à
crucificação injuriavam seus algozes até o último fôlego, tal era o sofrimento
provocado pela cruz. No entanto, nosso Salvador portou-se como uma ovelha muda
levada ao matadouro (1Pe 2.21b-25).
Afinal
qual a razão de todo esse indescritível sofrimento? Segue-se a resposta: Jesus,
pendurado no maldito madeiro, levou sobre si os nossos pecados a fim de nos
conceder a sua justiça mediante a fé (Rm 3.21-26); Jesus, pendurado no maldito
madeiro, se fez maldito por nós para sermos resgatados da maldição da Lei (Gl
3.13-14); Jesus, pendurado no maldito madeiro, morreu a nossa morte para
podermos viver a sua vida (Rm 6.5-11); Jesus, pendurado no maldito madeiro,
experimentou a separação do Pai, para sermos eternamente reconciliados com Ele
(2Co 5.14-19). Jesus recebeu na cruz do Calvário o salário dos nossos pecados
para nos conceder gratuitamente o dom da vida eterna (Rm 6.23).
Simultaneamente,
na cruz de Cristo temos a revelação da severidade e da bondade de Deus. A
severidade de Deus é demonstrada pelo alto preço pago por Cristo a fim de nos
redimir de todos os nossos pecados. Nosso pecado foi severamente tratado sobre
o corpo de Cristo em função da gravidade com que ele se apresenta ante os
santos olhos de Deus. Agora, a bondade de Deus é demonstrada na cruz de Cristo
porque aprouve a Ele nos amar de tal maneira que se dispôs a enviar seu
Primogênito a fim de nos salvar dos nossos pecados (Jo 3.13-18).
Os
corpos dos criminosos crucificados geralmente eram deixados pendurados e,
depois, lançados em uma sepultura comum, entretanto, no caso, sendo véspera do
sábado e grande dia da Páscoa, os judeus foram e pediram a Pilatos que se
abreviasse a morte dos condenados. Assim foram quebradas as pernas dos dois ao
lado de Jesus, mas este já estava morto e para se confirmar traspassaram-lhe
com uma lança (Jo 19.31-37). José de
Arimatéia e Nicodemos encarregaram-se de assegurar um sepultamento digno para o
Salvador. Visto que José era um homem rico e influente, ele foi até Pilatos
solicitar o corpo de Jesus para ser sepultado em seu sepulcro escavado na penha, onde ninguém
ainda havia sido sepultado. Nicodemos utilizou quase cem libras de um composto
de mirra e aloés para preparar o corpo do Salvador para o seu sepultamento,
conforme o costume dos judeus (Jo 19.38-42).
Por outro lado os principais do povo em sua obstinação puseram guardas
no sepulcro e selaram a pedra (Mt 27.62-66).
Compreender
a crucificação de Cristo nos oferece o entendimento claro da sua identidade
como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, bem como o entendimento
de toda herança de vida concedida por Ele aos seus escolhidos. A plenitude da
vida cristã será vivenciada somente por quem compreender o glorioso mistério da
cruz de Cristo.
Na lição anterior estudamos os princípios
compartilhados por Jesus com Seus discípulos com o objetivo de prepara-los para
a Sua morte, ressurreição e ascensão. Hoje, vamos examinar as Escrituras a fim
de compreendermos a agonia de Cristo no Getsêmani, bem como a injustiça
aplicada a Ele em Seu julgamento. No Getsêmani e no Seu Julgamento, nosso
Salvador revela o Seu amor incondicional de uma forma singular e inesquecível.
Jesus,
após celebrar a última Páscoa com os Seus discípulos, dirigiu-Se juntamente com
eles ao Jardim do Getsêmani, o qual ficava ao pé do Monte das Oliveiras.
Prevendo os sofrimentos que O aguardavam, nosso Salvador convocou seus
discípulos para vigiarem com Ele em oração, com o objetivo de concluir a
vontade do Pai. Era extremamente angustiante para Cristo pensar em levar sobre
o Seu corpo o pecado do Seu povo e experimentar, ainda que por pouco tempo, o
completo desamparo do Pai. A angústia experimentada por Cristo neste momento
foi intensa ao ponto de os poros da Sua pele verterem grandes gotas de sangue.
(Is 53.4-6; Rm 8.3-4).
Seus
discípulos foram vencidos pelo sono; não possuíam o mesmo grau de consciência
dos fatos seguintes. Jesus, ciente da
inevitabilidade de beber o cálice da ira de Deus em nosso lugar, submeteu-se
prontamente para ser o nosso substituto e morrer a nossa morte. É importante
fazermos um contraste entre a deslealdade de Adão no Éden e a lealdade de
Cristo no Getsêmani. Adão, no Éden, desejou ser igual a Deus, no entanto,
Jesus, no Getsêmani, mesmo “sendo forma de Deus, não teve por usurpação ser
igual a Deus. Mas aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se
semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a Si mesmo,
sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.5-11). A fidelidade de
Cristo ao Pai foi constituída por um profundo senso de amor (Jo 17.24-26).
Enquanto
Jesus estava exortando Seus discípulos à vigilância, surgiu uma multidão
acompanhando Judas, o qual saudou o Salvador com um beijo traiçoeiro que custou
trinta moedas de prata. Beijar a face de alguém tem por objetivo expressar
afeto, porém, no caso de Judas, foi o sinal estabelecido por ele para indicar
aos servos do sumo sacerdote a identidade do Nazareno (Mc 14.43-46).
A
reação imediata dos discípulos foi oferecer resistência, contudo, Jesus mais
uma vez revelou Sua total submissão ao Pai, bem como Seu amor incondicional
para com os Seus inimigos (Mt 5.43-45). Ele sabia muito bem que não poderia
evitar o cálice, portanto, entregou-se prontamente para ser conduzido ao
julgamento injusto. A reação pacífica de Jesus à violência dos Seus inimigos
foi um exemplo inspirador para os Seus discípulos que seriam submetidos a
muitas formas de perseguição e maus tratos por causa da fé no Salvador (Mt
10.16-20, 38 e 39).
Jesus,
após ser preso, foi encaminhado para o Seu primeiro julgamento, realizado pelos
anciãos do povo, pelos principais dos sacerdotes e pelos escribas. Um
julgamento injusto e indecoroso, onde o Messias de Deus foi injustiçado com
falsas acusações, bem como zombado e maltratado (Mt 26.59-61; Jo 18.19-23). Os
líderes religiosos judeus acusavam Jesus de blasfêmia, por Ele afirmar ser o
Filho de Deus. A incredulidade cegou o entendimento dos doutores da Lei e,
mesmo com provas tão cabais dadas por Deus acerca da identidade e propósito do
Seu Filho, cometeram essa atrocidade contra o Cristo Jesus. Como o julgamento
religioso não seria o bastante para assegurar a crucificação de Jesus, então,
Seus adversários O conduziram até Pilatos, apresentando falsas acusações a fim
de requererem a pena máxima contra o acusado: a crucificação (Jo 18.28-32). No
Sinédrio, as acusações contra Jesus eram de cunho religioso, enquanto as falsas
acusações apresentadas a Pilatos tinham cunho político, pois diziam que Jesus
afirmava ser o Rei dos judeus, bem como contrário ao pagamento de tributos para
o Império Romano (Lc 23.1-2).
Pilatos
ficou pressionado, por um lado, pela fúria dos judeus exigindo a crucificação
de Jesus e, por outro lado, pelo bom senso de sua esposa, a qual havia recebido
em sonho o discernimento da inocência de Jesus Cristo (Mt 27.19; Jo 18.33-38).
Sendo assim, Pilatos, na tentativa de não se envolver nesse negócio, enviou
Jesus a Herodes, pois este era governante da Galileia (Lc 23.6-11). No entanto,
Herodes não achou qualquer culpa em Jesus que O fizesse digno de morte, por
isso, enviou O novamente a Pilatos.
Enquanto isso, a fúria dos judeus se avolumava cada vez mais, ao ponto de
trocarem o Messias por um criminoso chamado Barrabás (Lc 23.17-18). Por fim,
Pilatos não teve escolha e cedeu aos auspícios dos judeus de crucificarem o
Salvador (Lc 23.20-24; Jo 19.1-5;
19.12-16).
A
prisão, o julgamento e a condenação de Jesus não foram imprevistos que surgiram
para frustrar o Seu ministério. Pelo contrário, enquanto judeus e romanos
acreditavam estar eliminando o ministério de Cristo, na verdade, eles estavam
conduzindo o Salvador ao cumprimento total do Seu propósito aqui na terra.