terça-feira, 19 de maio de 2020

Dízimos e ofertas.





O assunto dos dízimos e ofertas, apesar de se tratar de fé, mostra-se muito polêmico no sentido de sua obrigatoriedade por não haver uma palavra direta - apesar de costumeiro, correta aplicação, destino, transparência e controle.

Ao se ater no velho testamento, vê-se que Abraão, o pai da fé, que andava com Deus, deu o dízimo de tudo ao rei de Paz, um sacerdócio sem genealogia e sua descendência mantinha essa tradição pois Jacó prometeu ao Altíssimo que se Ele o protegesse em sua fuga de Esaú - daria o dízimo ao Senhor.

No tempo conhecido como da graça nota-se que os fariseus na época do ministério de Jesus pagavam os dízimos de forma bem rigorosa – faltava-lhes, porém, outras ações e na carta aos Hebreus há uma longa discussão sobre o assunto.

Enfim, há várias argumentações relevantes e justas, e, em suma, o tema implica uma parceria com o Eterno em seus propósitos, com isso, além de fé que é algo pessoal, ainda acrescenta-se a comunhão com o divino que enriquece bastante o debate, pois, atualmente, falta fé e comunhão, mas sobra contestações e desconfianças.



domingo, 17 de maio de 2020

A vinda de Cristo e a manifestação do anticristo.




Após exortar os irmãos quanto a perseverar na fé mesmo no meio de várias perseguições pelos judeus que viviam naquela região e pelos conterrâneos que não aceitaram a fé.

O apóstolo Paulo explica que antes da vinda do Senhor virá a “apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” firmando a verdade que a aflição vem antes da vinda de Cristo pois ela não estava perto.

O abandono da fé já é notório nos dias atuais com o evangelho sem renúncia, e, o anticristo, segundo o apóstolo João já estava no nosso meio, no tempo dele – imagine-se atualmente com a manifestação cada vez mais em afronta ao plano do Altíssimo.

O Mestre também explanou que “depois da aflição daqueles dias virão o Filho do Homem nas nuvens do céu com poder e grande glória” – os tessalonicenses já estavam passando por uma grande tribulação e o profeta Daniel disse que “haverá um tempo de tribulação no qual nunca houve...”.

sábado, 16 de maio de 2020

Subirei para o Norte







Ao falar do juízo de Deus, através de Babilônia, sobre Judá e da promessa de restauração, o profeta Isaías começa a profetizar sobre um ser que caiu por causa de soberba, alguém que deixou o seu lugar e foi para “a banda dos lados do Norte”.

O assunto é queda mas no íntimo dessa criatura, a palavra que mais caracteriza a intenção maior de seu coração é “subirei” – ele queria subir, mas estava descendo, “saiu da presença do Rei” -  aquele que se separa, insurge-se contra a verdadeira sabedoria como diz o sábio Salomão e orienta a não sair do lugar, mesmo que se levante o espírito do rei ou não remover os marcos antigos, uma repetição das leis de Moisés.

Há a necessidade de permanecer naquilo que temos aprendido como disse o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo que conhecia desde criança as sagradas letras por intervenção divina, de sua avó e sua mãe.

O apóstolo Judas também trata desse assunto ao profetizar que os anjos que não guardaram o seu principado e deixaram o seu lugar estão sem visão espiritual – igual a aqueles que saem do seu lugar, esperando apenas o juízo final divino, no qual já estão condenados!




quinta-feira, 14 de maio de 2020

Gogue e Magogue.





A atração dos povos do norte como relatada no capítulo 38 do livro de Ezequiel, “te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, com todo o teu exército... aos montes de Israel”.

Isso é um acontecimento espiritual após o fim do mundo (“no fim dos anos”) pois é o julgamento das hostes e poderes celestiais que se rebelaram contra o Senhor e foram para um lugar que acharam elevado, o norte.

“Virás como uma tempestade” diz o (vs 9), “terás imaginações no teu coração e conceberás um mau desígnio” (vs 10) de subir contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros (vs 11).

A indignação do Senhor subirá em seus narizes (vs 18) e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele (vs 22), assim sendo aniquilado o iníquo.




Poderão viver estes ossos?





O mesmo questionamento ainda ecoa nos dias de hoje quando Deus mostra o seu poder de restaurar ossos secos. Fala de retorno da Babilônia a Jerusalém, da ressurreição da morte, o último inimigo a ser vencido.

Retorno do cativeiro também exprime a obra redentora do Enviado quando Ele chama a muitos que estavam mortos e cativos em pecados e ofensas para viverem em seu reino de paz e luz.

As tábuas mostram que o Senhor unirá o seu povo novamente e nunca mais iriam se afastar como ocorreu após o tempo do reinado de Salomão, tendo a liderança do filho de Davi – Jesus.

Enfim, em relação ao conhecido texto do profeta Ezequiel há muitas aplicações, o sábio disse que “aquele que se separa insurge-se contra a verdadeira sabedoria” e também adverte que o Altíssimo abomina “contenda entre os irmãos”.



Paz e segurança?





Após a queda de Alexandre, o império grego foi dividido em quatro partes e uma delas se “engrandeceu até o exército dos céus” prevalecendo sobre algumas estrelas, se levantou contra o “príncipe do exército”, tirou o contínuo sacrifício e desfez do santuário – lançando a verdade por terra, por causa das transgressões e da tranquilidade.

Essa ponta que insurgiu contra o Eterno é um rei que se levantou ao norte, na Síria, cerca de 200 anos após a profecia, uma das pontas do império grego que em sua luta contra o Egito no sul, passava sempre por Israel trazendo males a Jerusalém.

Conquistou a cidade amada e colocou o seu deus – Zeus para ser cultuado no santuário do Altíssimo, tentando helenizar (cultura grega mais a oriental) o povo judeu, adotando os fundamentos religiosos gregos – até sacrifício de porcos, proibindo o culto judaico e suas tradições alimentares, do sábado e o fim do mandamento da circuncisão criando uma uniformidade cultural.

Isso sempre se repete e mostra o perigo da tranquilidade e transgressões, o quanto as forças das trevas avançam quando há pecado e sossego no meio do povo de Deus, espiritualmente não é nada bom e como disse o apóstolo Paulo, quando disserem que há paz e segurança, sobrevirá repentina destruição.



O carneiro e o bode.





Após o domínio mundial do império romano, que é um reino caracterizado pela força, a parte de ferro da estátua revelada ao profeta Daniel, houve uma grande divisão em diversas nações que é o tempo de hoje - multiplicidade representada pelos dedos dos pés da estátua da Nabucodonozor.

Entretanto, ainda no governo de Belsazar, o último da Babilônia, Daniel no capítulo 8 de seu livro tem uma visão na qual ele se encontrava na Pérsia, em Susã e viu um carneiro com dois chifres significando o reino medo/persa que viria após o babilônico.

Em seguida, vê um bode – Grécia, vindo em direção do carneiro, que o lançou por terra e o pisou, sem tocar o chão – velocidade, tendo engrandecido a sua grande ponta é quebrada, referindo-se ao seu imperador Alexandre.

Este reino foi dividido em quatro partes e uma delas se “engrandeceu até o exército dos céus” prevalecendo sobre algumas estrelas, se levantou contra o “príncipe do exército”, tirou o contínuo sacrifício e desfez do santuário – lançando a verdade por terra, por causa das transgressões.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

O martelo de toda a terra é julgado.







Isaías profetizou sobre a queda de Babilônia, bem como o profeta Jeremias profetizou muitos anos atrás contra a terra dos caldeus através de uma nação que viria do norte (reis da Média).

Tal qual a Assíria (espada ou navalha de Deus) que destruiu as dez tribos de Israel, ela achou que toda aquela operação de domínio sobre várias nações era relacionado ao seu poder, sua capacidade e ídolos (Bel e Merodaque).

A causa do julgamento divino sobre o “martelo de toda a terra”, a Babilônia, foi devido a destruição do povo de Deus pois também estava em falta diante do Eterno e não seria poupada.

Há ainda a mensagem implícita nos profetas citados de que a correção sobre toda a terra chegará, entendendo pelas Escrituras que a Babilônia no sentido espiritual é a humanidade desviada do seu Criador.



domingo, 10 de maio de 2020

Atributos messiânicos e o reino da pedra.





Os atributos peculiares do Messias são: sabedoria, inteligência, conselheiro, fortaleza, conhecimento e temor. O profeta Isaías ainda predisse que Ele não julgaria segundo a vista dos olhos, nem repreenderia segundo o ouvir dos seus ouvidos e que a justiça seria o cinto dos seus lombos e a verdade o dos rins.

O prometido ainda seria responsável pela transformação de pessoas com diversas índoles nada boa e elas conviveriam juntas em harmonia no seu reino, um reino de paz.

Todos que O aceitam como senhor de sua vida recebem ajuda para produzirem frutos de paz e reinam juntamente com Ele e são guiados com simplicidade e muita prudência/sabedoria.

Essa mudança de práticas tem consequências prolongadas e eternas. O reino do Messias não tem aparência exterior, mas também não é fraco pois esse reino, ao contrário dos domínios humanos, nunca terá fim!



quinta-feira, 7 de maio de 2020

Tempos "sem fronteira".







Considerando a união entre as bestas (que “sobe” do mar e da terra), com o estímulo e ajuda do dragão não é de se estranhar a série de ataques aos costumes tradicionais que perduram milhares de anos.

 Na carta do apóstolo Paulo aos efésios, após ensinar sobre o relacionamento na família, Paulo explica que a nossa luta não é contra a “carne e o sangue” mas contra os “principados”, “potestades”, “príncipes das trevas” deste mundo e “hostes espirituais da maldade”.

Muitos cristãos tem se envolvido em manifestações e apoiado candidatos com bandeiras religiosas, mas isso não tem resolvido ou pouco progresso tem sido alcançado.

Eles são fracos nas Escrituras, e a cada dia são engolidos pelo mundo, não tendo capacidade alguma para testemunhar de Cristo no meio político. Faz-se necessário voltar à leitura e estudo da Bíblia. As Escrituras Sagradas não podem ser consideradas somente como um livro de leis e regras, para ficarem em cima da estante ou fechadas sobre a mesa.



domingo, 3 de maio de 2020

Um colóquio esclarecedor.



O diálogo descrito no livro do profeta Habacuque é muito útil nos dias atuais de apreensão diante da pandemia do covid-19 e ensina como deve ser uma oração – uma conversa na qual precisamos falar com Deus e também esperar um tempo para escutá-lo.

Após a destruição do reino de Israel, a parte do norte da divisão das tribos no tempo de Reoboão, o profeta Habacuque questiona ao Senhor sobre a situação do povo de Judá envolvido num caos político com violência, iniquidade e opressão.

O Senhor lhe responde dizendo que estava fazendo uma obra. Os caldeus seriam levantados para trazer juízo sobre toda a terra e Habacuque argumenta ainda o porquê do Altíssimo se calar quando o injusto prospera em seus caminhos maliciosos, mas Ele  certamente visitará todas as injustiças.

Após sanadas as dúvidas, o profeta coloca em Deus toda a sua confiança e espera só na Sua misericórdia, pois tem controle sobre todos os fatos da história da humanidade.