As
Escrituras nos asseguram que Jesus Cristo é o Filho de Deus (Mc 1.1). Antes de
todas as coisas serem criadas por Deus, Jesus Cristo já existia junto a Deus. É
por isso, que o evangelista João escreveu: “No princípio, era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus” (Jo
1.1,2). Em Hebreu 13.8 temos a afirmação que: “Jesus Cristo é o mesmo ontem,
hoje e eternamente”. Isto revela que Ele é eterno. Porém, para perdoar os
nossos pecados, Ele se tornou homem e passou a habitar entre nós. O próprio
Jesus disse aos Seus discípulos: “o Filho do Homem veio salvar o que se tinha
perdido” (Mt 18.11). É por isso, que Ele é “o nosso Salvador” (2 Pe 1.1).
Muito
antes de vir ao mundo, Isaías já profetizava a respeito de Jesus: “Porque um
menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus
ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
A
Bíblia relata que Maria, a mãe biológica de Jesus, era virgem e estava na
cidade de Nazaré e prometida em casamento a José, o seu esposo. Quando um anjo,
de nome Gabriel, se aproximou da jovem e disse: "Salve, agraciada; o
Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1.28). O anjo disse
que Maria ficaria grávida através do Espírito Santo e daria luz a um menino cujo
nome seria Jesus que significa "Deus é o Salvador".
Jesus
nasceu na época do Império Romano, quando o imperador César Augusto editou uma
Lei, onde todos deveriam retornar, cada um à sua própria cidade. A fim de se
alistar, José saiu da cidade de Nazaré na província da Galileia à cidade de
Belém na Judeia. Então Maria concebeu a Jesus, o nosso Salvador, pelo Espírito
Santo. Em Belém, nasceu o Salvador, Jesus Cristo, o Senhor, para que se
cumprisse a profecia (Mq 5.2), o primeiro filho de Maria. A missão de Jesus:
prover salvação para todo o mundo.
Jesus
de Nazaré seguiu pregando o Evangelho e anunciando a chegada do Reino de Deus
por cerca de três anos. Na antiga Palestina, o ministério de Jesus era marcado
pelo amor. Ele evangelizou os pobres, as pessoas necessitadas de alimentos
materiais e espirituais. Jesus consolou os corações entristecidos, quebrados e
amargurados. Ele pregou a liberdade para quem estava preso. Presos nos vícios,
escravos de outras pessoas e toda sorte de injustiçados.
O
Nazareno curou os cegos — tantos os físicos quantos os espirituais — e pôs em
liberdade os seres humanos oprimidos por espíritos malignos. E o nosso Senhor
anunciou o ano aceitável de Deus. Um tempo da graça divina. Mostrou o Pai de
braços abertos para aqueles que desejam dizer "o sim" para a sua
graça; dizer "sim" para a vida; dizer "sim" para um novo
tempo (Lc 4.14-30). Jesus seguiu o caminho de Deus realizando o bem.
Por
amar e realizar o bem, Jesus de Nazaré enfrentou resistências. Apesar de
perseguido por suas atitudes, o nosso Senhor sabia da sua missão redentora: Era
preciso morrer para salvar o pecador (Lc 2.25-38). Seus algozes o castigaram;
surraram o Senhor; rasgaram a sua carne; furaram a sua cabeça com a coroa de
espinho; deram-lhe uma cruz para carregar até o Calvário; o crucificaram;
transpassaram uma lança a sua carne. Jesus expirou e morreu!
A
Escritura afirma que em tudo Ele foi tentado, mas não pecou. Paulo diz que:
“Cristo morreu por nossos pecados”.
Porém,
a morte não pode vencê-Lo, as Escrituras afirmam que ao terceiro dia Ele
ressuscitou, para que se cumprisse a palavra: “É necessário que o Filho do
Homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja
morto, e ressuscite ao terceiro dia” (Lc 9.22).
A
Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu aparecimento posterior aos
discípulos foram eventos tão grandiosos que o apóstolo Paulo os relata para a
igreja de Corinto em detalhes: "[Jesus] foi visto por Cefas e depois pelos
doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive
ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois, foi visto por Tiago,
depois, por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a
mim" (1 Co 15 5-8).
Jesus
Ressuscitado é a razão da nossa fé! A ressurreição de Cristo significa que,
igualmente a Ele, ressuscitamos da morte para a vida; do pecado para a
salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à
direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado.
As Escrituras apresentam
inúmeros exemplos de figuras e símbolos, com os quais Deus procura mostrar, por
meio de coisas terrestres as coisas espirituais. Visto a incapacidade da mente
humana de compreender as coisas divinas, nos mesmos termos encontramos no Antigo
Testamento Deus falando das glórias celestiais através de coisas terrestres, ou
seja, de tipos. Vejamos algumas figuras que mostram aspectos sobre Jesus e sua
obra na cruz:
1) Adão – como representante da raça e
primeiro homem, é “figura daquele que havia de vir” (Rm 5.14c). Jesus Cristo é
chamado de “o último Adão”, aquele que dá a vida (1 Co 15.45b);
2) Moisés – foi uma figura daquele que haveria
de vir (Hb 3.1-6). Ele renunciou o trono do Egito, preferindo sofrer com o povo
de Deus pelo opróbrio de Cristo (Hb 11.23-29), foi usado por Deus para libertar
o povo de Israel, além de ser considerado profeta (Dt 18.18) e mediador que
intercedeu pelo povo (Ex 32.30-32);
3) O Cordeiro Pascal –
Quando João Batista afirma: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”
(Jo 1.29), ele está interpretando que Jesus Cristo é o verdadeiro cordeiro
pascal. No princípio, a Páscoa foi celebrada com a morte de um cordeiro, sem
defeito, e o sangue desse garantiu a salvação dos primogênitos na terra do
Egito (Ex 12.5,12, 13). É por isso que sem derramamento de sangue não há
remissão de pecados (Hb 9.22); e
4)
A Serpente de Bronze – Em Jo 3.14-15, é dito que: “E, como Moisés levantou a
serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. No deserto,
bastava olhar para a serpente de bronze para que a cura fosse efetuada. Hoje,
basta “olhar” para Jesus para termos os pecados, o veneno de nossa alma,
retirados para a glória de Deus.
Na
aula de hoje aprendemos que Jesus é o Filho de Deus, a pessoa mais importante
que existiu no mundo. Ele veio em forma de uma criança, cresceu na graça e no
conhecimento, diante de Deus e dos homens. Jesus de Nazaré é o Rei dos reis e o
Senhor dos senhores; Maravilhoso Conselheiro, Príncipe da Paz e Pai da
Eternidade. O pão para quem tem fome, a água para o sedento, a luz para
iluminar o caminho daquele que se encontra nas trevas. Jesus disse: “Eu sou a
ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo
aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?” (Jo 11.25-26).
* Texto cedido por: EBD – 2º. Trimestre de 2017
ADOLESCENTES E JUVENIS
ASSEMBLÉIA DE DEUS
MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
“CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO”