Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
esdrasneemiasdossantos@gmail.com
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A sua
história é descrita no livro do Gênesis e seu nome significa suplantador (vencedor,
aquele que vai ser superior ou dominador), muitas vezes mal interpretado por muitos estudiosos, e, depois, seu nome foi mudado por Deus para
Israel.
Em
seu nascimento. Jacó foi antecipado pelo seu irmão, Esaú, contudo o Senhor disse antes a Rebeca, sua mãe, que duas nações estavam em seu ventre, mas o maior serviria ao menor, com um desígnio divino já revelado desde o ventre, antes de nascer.
Seu
irmão Esaú despreza e vende a primogenitura, como profetizado, que era a bênção destinada ao
primogênito, para Jacó que espertamente fez a aquisição dela.
Em
outra parte bíblica, já no Novo Tetamento, o Altíssimo disse que Esaú realmente foi profano, não dando valor às coisas
divinas, mostrando que não estava interessado nas coisas espirituais, como revelado à sua mãe.
Orientado
por Rebeca, Jacó recebe o benefício da primogenitura, obedecendo-a e mesmo tempo, enganando a
seu pai Isaque, que já estava velho e não via mais perfeitamente.
Após a bênção, Jacó vira alvo da ira de seu irmão, e aconselhado por Rebeca, foge para a
terra de seus parentes, com o objetivo também de conseguir uma esposa como seu pai tinha
feito tempos atrás, pois suas cunhadas eram desgosto para sua mãe.
Isaque
então abençoa novamente a Jacó, agora não enganado mais e com promessas ainda mais espirituais como tinha sido predito pelo Eterno para Rebeca, uma mãe que sempre esteve atenta ao auxiliar seu marido e não deixá-lo errar quanto ao recebimento da bênção divina, mesmo o caçula não querendo enganar o seu pai!
* Este texto é apenas um recorte, mas há uma primeira parte do estudo sobre a vida de Jacó explanada no vídeo abaixo, de forma mais completa. Acompanhe!
Falando
publicamente aos judeus, ou aos discípulos em particular, Jesus ensinou e
advertiu várias vezes sobre uma futura e última vinda, em poder, glória e
majestade. Mas é por ocasião do presente discurso que o Mestre dá maiores
detalhes sobre este acontecimento. Tudo começa quando os discípulos, querendo
impressionar Jesus, chamam a Sua atenção para a estrutura magnífica do Templo,
que era o orgulho de todo o israelita. Cristo então declara que tudo aquilo
seria arrasado, e que não ficaria “pedra sobre pedra, que não fosse derribada”
(v. 2). Diante desta predição, os discípulos fazem a pergunta chave que
originou o grande discurso profético: “Dize-nos quando serão essas coisas, e
que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (v. 3).
Os
judeus eram ansiosos por sinais para que pudessem crer (Mt 16.1; 1 Co 1.22). Os
povos pagãos, por sua vez, se assustavam com qualquer sinal do céu (Jr 10.2).
Por isso, em resposta à pergunta feita pelos discípulos: “Que sinal haverá”,
Jesus trata primeiro daquilo que não deveriam considerar como sinais da Sua
vinda.
Nesta
predição, o Senhor admoesta os discípulos a estarem atentos contra a operação
do engano, pela qual muitos creriam que Cristo já teria voltado, mediante
falsos mensageiros e falsos sinais ou prodígios (vv. 11, 24). Ao contrário de
uma manifestação particular, o sinal da vinda de Cristo será evidente e
inequívoco perante o mundo todo (vv. 25-28; cf. 2 Ts 2.1-2; Ap 1.7).
Pequenas
e grandes guerras têm manchado o planeta com sangue e destruição. A todo
momento surgem novas ameaças de conflitos, desestabilizando qualquer tentativa
de paz duradoura entre as nações. Mas até ao fim haverá guerras e, portanto,
não podem servir como sinais da vinda do Senhor. Assim também outras mazelas da
sociedade humana, como fomes, doenças e catástrofes naturais, assim como
eventos no céu (Lc 21.11), ocorrem a todo o tempo, não podendo ser apontadas de
modo particular como sinais. São antes juízos de Deus sobre as nações, por
rejeitarem o senhorio de seu Filho Jesus, e por adorarem à criatura ao invés do
Criador (Sl 2.1-5).
Jesus
refere-se metaforicamente às dores de parto de uma mulher, que anunciam a hora
de dar à luz uma criança. Os acontecimentos descritos até aqui, embora não
sejam propriamente sinais da vinda de Cristo, demonstram a perplexidade e o
desespero da criatura diante dos males que se evidenciam na terra (Lc 21.25-26;
Dn 12.4); é o pressentimento da chegada do fim dessa agonia (Rm 8.20-22). Ante
o caos dos acontecimentos em que o mundo se precipita, o crente não deve se
assustar, mas considerar que tais coisas apenas prenunciam um juízo ainda mais
terrível sobre o mundo, e vigiar para não se deixar entorpecer pelas distrações
desta vida (Lc 21.34-36; 1 Ts 5.1-5).
Nestes
versículos, Jesus previu acontecimentos que afetariam os Seus discípulos em
particular, mas em todo o tempo – desde os apóstolos até a consumação dos
séculos.
Às
dores que atingem as nações em comum, acrescenta-se a prova da fé a que os
cristãos deveriam se submeter, em aflições e perseguições por amor ao Evangelho
(At 14.22; 1 Pe 4.12-14) – até a própria morte (Jo 16.1-4). O mundo aborrece a
Cristo; logo, aborrecerá também a todos os que quiserem segui-lO (v. 29; Jo
15.18-20; 2 Tm 3.12).
Jesus
aponta os problemas que ocorreriam internamente na igreja. Muitos haveriam de
se escandalizar, abandonando a fé, por causa das perseguições (Mc 4.17; Lc
7.23). Outros ainda fomentariam contendas, divisões e heresias (1 Jo 2.18-20;
Lc 17.1; Rm 16.17,18; 1 Co 11.18-19). Falsas doutrinas seriam sorrateiramente
introduzidas (1 Tm 4.1-3; 2 Pe 2.1-3; 2 Ts 2.3-4), pelas quais muitos seriam engodados
(2 Tm 4.1-4). O aumento da iniquidade, ou seja, da violação dos princípios
divinos, acabaria solapando o amor a Cristo e ao próximo, e isto traria a ruína
de muitos crentes e igrejas (Ap 2.4-5). Porém, contra esta situação geral de
abatimento e indiferença, haveria aqueles que “perseverariam até ao fim”, ou
que “na paciência possuiriam as suas almas” (Lc 21.18,19).
Apesar
das dificuldades externas e internas, é certo que a igreja subsistiria em todo
o tempo, até o fim, pois a ela fora confiada a obra de pregação do evangelho
(Mt 28.18-20; Ap 6.11; 7.3). E, mesmo quando sob as circunstâncias mais aflitivas,
os cristãos ainda poderiam glorificar a Deus pelo seu testemunho (Lc 21.12-15).
Em
resposta à pergunta dos discípulos, Jesus também fala sobre “quando serão essas
coisas” – no caso, a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém. Isto já
havia sido predito por Daniel (Dn 9.26), e em outras ocasiões pelo próprio
Senhor (Mt 23.33-36; Lc 13.33-35). Em complemento à palavra falada a princípio
(vv. 1-2), Jesus orienta Seus discípulos para que, quando a destruição do
Templo pusesse fim a todo o sistema de adoração mosaico, eles não se
escandalizassem, como os demais judeus (cf. At 6.13-14).
O
sinal claro de que a destruição da cidade havia chegado seria a aproximação das
legiões romanas (Lc 21.20-22); ao invés de mandalos ficar e resistir
obstinadamente ao inimigo – como muitos judeus fizeram – Jesus aconselha os
discípulos a abandonarem Jerusalém, e a região da Judéia, o mais rápido
possível. Observamos que os particulares destacados por Cristo representam as
circunstâncias e características da época, como a estrutura das casas, o
trabalho no campo, a dificuldade de viajar no inverno e as limitações do dia do
sábado.
Os
dias do cerco e da destruição de Jerusalém seriam dias de terrível e
incomparável aflição para o povo judeu. Além da assolação da cidade e do
Templo, do morticínio de milhares e da humilhação dos sobreviventes, toda essa
destruição seria o juízo de Deus sobre o povo de Israel (Lc 21.22-24), por
terem rejeitado o Filho de Deus e por perseguirem os Seus enviados (Mt
21.42-44; 1 Ts 2.14-16).
Tanto
os acontecimentos particulares que se deram no ano 70 d.C., como também os
acontecimentos gerais e os falsos alardes sobre a vinda de Cristo, preditos
como acontecimentos atuais, na verdade foram todos presenciados por aquela
geração, como os próprios apóstolos testificam em suas epístolas. Jesus queria
que tanto eles como nós estivéssemos igualmente preparados e alertas para a Sua
vinda iminente (v. 42), porque o fim vem para todas as gerações – seja por
guerras, fomes, pestes, terremotos, perseguições ou assolações como a que os
discípulos presenciaram na destruição de Jerusalém.
Diante
dos acontecimentos previstos por Cristo, e que presenciamos se cumprirem em
nosso próprio tempo, estejamos certos de que o dia da Sua vinda está muito
perto de nós – na verdade, está às portas da nossa geração. Não sabemos
exatamente quando Ele virá, por isso a exortação será sempre atual: “Vigiai”.
Esdras,
o escriba, tinha uma grande proximidade com o rei Artaxerxes da Pérsia que lhe deu
tudo o que ele tinha pedido para retornar a Jerusalém e trabalhar pelo povo de
Deus, principalmente em sua função e aptidão espiritual.
Um
homem de propósitos certos e muito usado pelo Altíssimo no ensino da Palavra,
fazendo uma realização grande em seu tempo de atuação, uma verdadeira revolução.
Foi mais um líder na volta do povo israelita, apesar de já ter outro sacerdote lá em Jerusalém desempenhando este papel, contudo, ele estaria empenhado numa área muito
útil e que seria executada com muita excelência.
Mostra muito comprometimento com a obra já começada ao ficar atônito ao ver a situação do povo de Deus em Israel que se tinha desviado e
ajuntado com as outras nações sem a permissão do Senhor e realiza um processo
de concerto geral após uma convocação de todos!
* Este texto é apenas um pequeno recorte de um estudo mais amplo e completo sobre a vida do mestre Esdras, assim, não perca a continuidade. Deus abençoe!
Durante
a reconstrução do templo, na época de parada de sua reforma, o profeta Ageu e
Zacarias incentivam o povo a continuar o trabalho espiritual e material em
Jerusalém pois o povo estava distraído com afazeres individuais e a obra estava paralisada.
Ageu, o primeiro porta voz do Eterno naquele tempo do retorno do cativeiro repassa a
mensagem divina para Josué, Zorobabel e para a população dizendo que eles
estavam cuidando de suas casas, mas a casa do Senhor estava abandonada, deserta.
Uma excelente reflexão sobre a nossa chamada e compromisso com as nossas ocupações
diante do Altíssimo, não é? Estamos
dando prioridade às nossas "casas" ou à casa de Deus, sua obra?
Pois
é...
Não deixe de continuar refletindo sobre a nossa atuação e desenvolvimento de nossos talentos espirituais e materiais no vídeo abaixo!
A
doutrina da ressurreição é um elemento fundamental da fé cristã. Está baseada
essencialmente sobre o fato da ressurreição do próprio Cristo, que é a garantia
de que nós, os que aguardamos a Sua vinda, quer estejamos vivos ou mortos,
haveremos de ser transformados pelo poder incomparável de Deus manifestado na
ressurreição. No estudo desta doutrina, aprenderemos como Deus propôs para nos
fazer alcançar e desfrutar plenamente da vida incorruptível e imortal
conquistada para nós por Cristo Jesus.
Várias
palavras definem o termo ressurreição – “tornar à vida”, “levantar-se”,
“erguer-se”, “despertar”, “acordar”, “vivificar”. Em todas elas, o sentido básico
é de dar vida ao que não a possuía, ao que antes estava morto. Daí a frequente
expressão: “ressurreição dos mortos”.
No
âmbito do propósito divino de resgatar o homem do pecado e da condenação, a
ressurreição é a solução eficaz e definitiva da parte de Deus para o problema
da morte. Após a queda, a corrupção e a morte se apegaram de tal modo à nossa
natureza física, terrena e natural que o homem, nessa simples condição, nada
pode alcançar além da corrupção, ignomínia e fraqueza da morte (Rm 5.12; Gl
5.19-21; 1 Pe 1.24). Mas, em Cristo Jesus, Deus reverte o curso da natureza
humana decaída, estabelecendo um sólido fundamento para a ressurreição sobre a
morte e ressurreição de Seu Filho. Como estudamos em lição anterior, com o Seu
sacrifício Ele pagou a nossa dívida de pecados, anulando o poder da morte; e,
pela Sua ressurreição, imputou-nos Seus próprios méritos infinitos, dando-nos o
direito à vida eterna. Identificados com Cristo pela fé, somos destinados à
mesma sorte que Ele, como o último Adão, celestial e espiritual, alcançou – a
incorrupção, a glória e o poder da vida eterna (1 Co 15.20-22; 1 Ts 4.14; Jo
17.2; Ap 1.18).
À
semelhança da morte, que primeiro atinge o homem no interior, separando-o de
Deus, e depois no exterior, levando-o à corrupção do corpo e ao pó da terra;
também a ressurreição se dá em duas etapas. Primeiro, refere-se a um
renascimento espiritual dos que, estando mortos em delitos em pecados, foram
vivificados por Deus e para Deus (Ef 2.1, 5-6; Cl 2.13; Rm 6.4; Jo 5.24-25). De
fato, esta é a verdadeira vida eterna, que Jesus veio trazer ao mundo, sem a
qual não há nenhuma ressurreição, nem vitória sobre a morte; por isso é chamada
também de “primeira ressurreição” (Ap 20.6; Jo 11.25-26; Cl 3.1). Depois, essa
vida se manifestará no último dia (Jo 11.24), quando da manifestação do juízo
(Jo 5.28-29; cf. Dn 12.2-3), na vinda de Jesus (1 Ts 4.16; 1 Co 15.23), quando
então a morte será vencida em seu aspecto exterior (1 Co 15.52-54). Precisamos
ainda distinguir a ressurreição para esta mesma existência. Muitos são os que
morreram no passado, e em nossos dias, até com certidão de óbito, mas pelo
poder de Deus foram ressuscitados para continuar mais um pouco de tempo nesta
existência terrena, e, posteriormente, voltaram a morrer.
A
doutrina da ressurreição está ricamente ilustrada nas páginas das Escrituras
Sagradas, tanto pela confissão dos santos, como pelo testemunho de Deus, seja
em revelações ou em demonstrações do Seu poder para operar tal maravilha.
Vários
personagens em tempos antigos demonstraram sua confiança e crença na ressurreição,
como Abraão (Gn 22.5; cf. Hb 11.17-19), Jó (19.25-27; 14.13-15), Ana (1 Sm
2.6), salmistas (Sl 49.15), Oséias (6.2; 13.14). Cf. Dn 12.2-3; Is 26.19.
A
doutrina da ressurreição foi declarada por Jesus em Seu ministério terrestre
(Jo 5.28-29; 6.39-40, 44, 54; Lc 20.37-38), e Ele censurou os saduceus por a
rejeitarem (Mt 22.23, 29-32; cf. At 23.6, 8). Era proclamada com grande poder
pelos apóstolos (At 2.24, 32; 4.2, 33). Perante o governador Félix, Paulo
afirmou sua crença na ressurreição (At 24.15). Aos atenienses, na Grécia, ele
anunciou a Jesus Cristo e a Sua ressurreição (At 17.31). Além do ensinamento de
Paulo registrado em 1 Ts 4.13-14 e 1 Co 15, ele e os demais apóstolos também
fazem diversas referências à ressurreição (Hb 11.35; Ap 1.5).
O
primeiro exemplo vemos no ministério de Elias, com o filho da viúva de Sarepta
(1 Rs 17.22); a história dramática da ressurreição do filho da sunamita pela
oração do profeta Eliseu (2 Rs 4.32-35). Há ainda o interessante caso
envolvendo também Eliseu, já morto e sepultado, e o corpo de um moabita morto,
que reviveu em contato com os ossos do profeta (2 Rs 13.20-21). Passando para
os tempos de Cristo e dos apóstolos, os exemplos são numerosos, começando com o
próprio Jesus operando (Mt 11.5): a filha de Jairo (Mt 9.24-25), o filho da
viúva de Naim (Lc 7.13-15), Seu amigo Lázaro (Jo 11.43-44). Ele mesmo venceu a
morte após três dias no sepulcro (Lc 24.6). Mais tarde, Pedro orou ao Senhor e
Dorcas reviveu (At 9.37-40).
Em
mais de uma passagem das Escrituras, encontramos que haverá ressurreição tanto
de justos como de injustos (Dn 12.2; Jo 5.28-29). Consideremos o que a Palavra
de Deus tem a dizer sobre como se dará a ressurreição de ambos.
Tanto
os que morreram em Cristo como os que estiverem vivos por ocasião da Sua vinda
participarão do poder glorioso que vencerá a morte e a corrupção nesta velha
natureza física e terrena. Os que estiverem mortos já serão despertados com
corpos glorificados, ao passo que os vivos terão seus corpos transformados (1
Co 15.35-40, 42-44, 45-50, 52; 1 Ts 4.13-17; 1 Jo 3.2; 2 Co 5.1; Fp 3.21).
Os
ímpios ressuscitarão para uma “segunda morte” (Ap 21.8), ou morte eterna – o
que significa aniquilamento total, banimento eterno da presença de Deus (Ap
20.11-15; Mt 25.31-33, 41, 46). As Escrituras não oferecem maiores detalhes
sobre como se dará a ressurreição dos ímpios, porque, por definição, ela se
aplica propriamente como recompensa gloriosa para os justos.
A
esperança da igreja está baseada na ressurreição de Cristo. Sua morte e
ressurreição são a garantia total de que Ele voltará, e de que aqueles que
n’Ele dormem também hão de ressuscitar. E mesmo os que estiverem vivos nesse
dia participarão da virtude da ressurreição, e triunfarão sobre a morte. Que
possamos desejar, como Paulo, ser revestidos dessa vida, incorrupção e glória,
e viver conforme a dignidade, pureza e fidelidade que convêm a essa esperança.
O
profeta Zacarias alerta ao povo para voltar para o Senhor e não ser como os
pais deles que não ouviram as palavras dEle, se desviaram e foram terrivelmente
repreendidos pelo Altíssimo.
Em
uma das visões iniciais, um anjo pergunta sobre até quando duraria a ira divina
em relação ao seu povo de Israel e a resposta é alentadora, e tem como resposta
a promessa de reedificação do templo e de Jerusalém, há uma restauração
espiritual chegando e um juízo contra as nações que foram usadas por Ele na
repreensão contra o povo divino.
Na
visão dos quatro chifres que são os poderes que destruíram o povo de Deus,
entretanto agora tem outros quatro também, agora ferreiros que são levantados e estão
atribuídos para atuarem na obra de restauração com muitas competências, qualidades, enfim muita sabedoria.
Já a visão do cordel de medir vem com a promessa de proteção e glória para a cidade
de Jerusalém celestial e um aviso para sairmos de Babilônia.
Na
quarta visão, o Senhor repreende a Satanás que acusava o sumo sacerdote que
estava com vestes imundas, descrevendo-o como um tição tirado do fogo, que na
verdade era uma representação do seu próprio povo afastado dEle e corrompido pelo pecado.
* Continue estudando dentro deste mesmo tópico, o profeta Zacarias, agora abaixo e de forma mais abrangente!
Muitos
são os argumentos que reforçam a verdade de que o ser humano foi criado para um
propósito superior ao mero desfrutar dos bens desta vida. O homem foi formado
do pó da terra e recebeu o fôlego de vida da parte de Deus, assim como os
outros animais. Mas ele também foi criado à imagem e semelhança de Deus – o que
o coloca em um relacionamento especial com o seu Criador e estabelece uma
finalidade espiritual para a sua existência (Ec 3.22; At 17.26-28; Ec 12.13-14).
O
homem podia ter desfrutado de vida imortal, sob a condição da sua contínua
obediência em comunhão com o seu Criador. Mas, com a queda no pecado, ele não
apenas perdeu a comunhão com Deus, mas também a imagem divina se corrompeu e a
morte tornou-se incondicional e inerente à sua natureza (Gn 3.22,23). Porém,
com a vinda de Cristo Jesus ao mundo, o propósito divino de dar vida eterna ao
homem revelou-se ainda mais glorioso do que se poderia entrever na criação.
Pelo poder do evangelho, o homem é criado de novo, e a imagem de Deus, outrora
perdida na queda, é restaurada em “verdadeira justiça e santidade” (2 Co
5.16-17; Ef 4. 24). Mas o fiel ainda espera uma futura glorificação, em que
essa imagem será aperfeiçoada à semelhança do próprio Cristo, e ele desfrutará
de plena e eterna comunhão com o seu Criador, em uma vida incorruptível e
imortal (2 Co 5.1-8; Fp 3.8-11).
Muitas
indagações são feitas quanto aos que, no presente, aguardam esse glorioso dia
da ressurreição. Será que os mortos estão em algum lugar? Estão conscientes?
Sabem o que se passa na terra? O ensino bíblico a respeito é claro e
abundantemente ilustrado, podendo ser resumido nos seguintes itens:
Como
qualquer outra criatura, o homem se constitui de uma unidade indivisível
chamada “alma”. Nela se unem tanto suas características físicas como
sentimentais, intelectuais e espirituais, para formar uma personalidade única (1
Ts 5.23; Hb 4.12; Mt 22.37). Na morte, essa pessoa inteira se desfaz, e morrem
todas as características materiais e imateriais que a compunham (Ec 9.5, 6; Sl
146.4). Ou seja, a “alma” morre (Ez 18.4). O espírito que volta para Deus não é
uma essência incorpórea, pessoal e imortal, mas simplesmente o “fôlego de vida”
– a vida em si, que procedeu de Deus como sua fonte original (Ec 12.7). Em
outras palavras, não há possibilidade de o homem existir ou sobreviver em
qualquer outro aspecto, senão nessa sua unidade indivisível em que existe e
sobrevive nesse mundo: em um corpo animado pelo espírito de vida (Jó 34.14-15;
Sl 104.29; Tg 2.26). Somente Deus tem vida em si mesmo (1 Tm 1.17).
Como
qualquer outra criatura, o homem se constitui de uma unidade indivisível
chamada “alma”. Nela se unem tanto suas características físicas como
sentimentais, intelectuais e espirituais, para formar uma personalidade única.
Na morte, essa pessoa inteira se desfaz, e morrem todas as características
materiais e imateriais que a compunham. Ou seja, a “alma” morre (1 Ts 5.23; Hb
4.12; Mt 22.37 ; Sl 146.4; Ez 18.4).
. O espírito que volta para Deus não é uma
essência incorpórea, pessoal e imortal, mas simplesmente o “fôlego de vida” – a
vida em si, que procedeu de Deus como sua fonte original. Em outras palavras,
não há possibilidade de o homem existir ou sobreviver em qualquer outro
aspecto, senão nessa sua unidade indivisível em que existe e sobrevive nesse
mundo: em um corpo animado pelo espírito de vida. Somente Deus tem vida em si
mesmo (Jó 34.14-15; Sl 104.29; Tg 2.26; 1 Tm 1.17).
Pelo
exposto acima entendemos que, na morte, o homem perde a consciência de si
mesmo, do mundo e de Deus. Os vivos podem se lembrar dos mortos, e se alegrar
na esperança de um dia reencontrá-los. O próprio Deus não se esquece deles, mas
os conserva ternamente em Sua memória, considerando-os vivos (Mt 22.31-32).
Mas, no presente, os mortos não têm parte alguma com o mundo dos vivos, nem os
vivos podem se relacionar com os mortos. Por isso também a Bíblia ilustra a
morte como um sono (Jó 7.9,10; 14.10-12; Dn 12.2).
A
Bíblia descreve o lugar dos mortos pelos termos “Seol” (hebraico) e “Hades”
(grego), que se traduzem propriamente por “sepultura”. É para lá, no pó da
terra, que todos vão após a morte, tanto justos como ímpios). O próprio Jesus,
entre Sua morte e ressurreição, esteve lá (Ec 3.19-20; At 2.25-29). Outra
palavra usada é “inferno”, mas devemos ter o cuidado de não atribuir a esse
termo qualquer outro sentido além do que já foi exposto. Na ressurreição do
último dia, a sepultura (ou inferno) será “esvaziada” dos seus mortos, e será
juntamente destruída com a morte e com aqueles destinados à morte eterna (Ap
20.13-14).
Com
o esclarecimento fornecido pela Palavra de Deus sobre o estado em que se
encontram os mortos enquanto aguardam a ressurreição, podemos desfazer
facilmente algumas ideias populares e interpretações equivocadas sobre este
assunto.
Heresia
lançada pelo Catolicismo Romano para identificar um lugar de prova para as
almas daquelas pessoas que não conseguiram se purificar o suficiente para
galgarem o céu. Entretanto, essa doutrina não tem base bíblica e usa de
premissas falsas. Aquele que foi salvo por Cristo não precisa mais realizar
nenhuma compensação pelos seus pecados, nem nesta vida, nem tampouco depois da
morte, pois o sangue de Jesus provê total perdão e aceitação para com Deus (Rm
5.1-2; 1 Jo 2.1-2). Além disso, se alguém quer garantir a sua salvação eterna,
precisa fazê-lo nesta vida. Depois da morte, só resta o juízo e a ressurreição (Hb
9.27).
Não
há um lugar de migrações e perambulações espirituais, onde os mortos
supostamente aguardam para voltar a este mundo em um novo corpo físico. Os
espíritas gostam de usar, equivocadamente, o texto de Lc 16.22-23 para afirmar
que os mortos podem se comunicar com os vivos. Além disso, a tentativa de se
comunicar com os mortos é expressamente proibida e condenada pela Palavra de
Deus (Dt 18.9-14; Is 8.19-20).
A
ideia de que, logo após a morte, os justos entram na felicidade do paraíso, e
os ímpios vão para um lugar de tormento consciente, também não está de acordo
com a verdade bíblica. Tanto a recompensa dos fiéis como o castigo dos ímpios
estão reservados para o último dia, na vinda de Cristo, quando os mortos serão
julgados de acordo com suas obras (Jo 5.28-29; Mt 25.31-46; 2 Co 5.10; Ap 22.12).
Essa ideia também contraria o fato de que a glória celestial deverá ser
alcançada por todos os santos juntos (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.20-23; Hb 11.39-40).
Esta doutrina fortalece a nossa fé ao dar-nos a segurança de que
os mortos em Cristo estão bem guardados por Deus para aquele glorioso dia em
que eles, ressuscitados, e nós, transformados, alcançaremos juntamente o
elevado propósito para o qual fomos chamados. Nem a morte pode nos separar do
carinho de Deus e da Sua promessa de que haveremos de viver eternamente com Ele.
Uma
figura real, um personagem bíblico que realmente existiu, citado biblicamente pelo profeta Ezequiel como alguém que Deus ouvia e Tiago o referencia como um exemplo de paciência.
Jó teve
o testemunho divino de servir ao Altíssimo com sinceridade e isso continua mesmo após ter perdido
seus filhos, bens e saúde, por incitação de Satanás, o adversário.
O texto sagrado mostra
o total domínio do Senhor sobre todos os detalhes da vida humana, bem como a
complexidade de ações possíveis de ocorrer debaixo do sol.
Seus
amigos lhe visitam e dirigem palavras acusadoras, entretanto, um jovem chamado Eliú usa de
sabedoria e até corrige a Jó quanto a sua auto justificação, um detalhe a ser aprimorado em sua vida.
Deus
no final o premia com a devolução em dobro de seus bens, sua saúde e ainda teve
dez filhos!
* Não perca no link abaixo um estudo completo sobre o tema proposto, a vida de Jó.
Daniel era de família nobre em Judá e também da descendência de Davi, sendo enviado para a Babilônia pelo rei Nabucodonozor e lá permanece durante vários reinados subsequentes.
No livro que leva o seu nome, o profeta relata a sua história entrelaçada com o juízo divino sobre o povo de Israel. Seu intuito
maior na Babilônia, segundo ele mesmo descreve, era permanecer fiel ao Senhor, mesmo envolvido no reino e em suas atividades na administração do governo mundial da época.
Deus lhe deu entendimento em sonhos e isso foi muito útil para ajuda ao
rei com diversas interpretações divinas e depois também do rei Belsazar, filho de Nabucodonozor, com bons conselhos, apesar que este não foi bem sucedido em sua gestão interrompida pela invasão de outro reino, já revelado ao profeta Daniel.
Daniel deixou também relatado em seu livro, um vasto material escatológico, devendo ser estudado em
conjunto com o livro de Apocalipse e outros para ser ter um entendimento mais amplo e genuinamente bíblico, isto é, uma interpretação correta.
*Enriqueça mais seus conhecimentos com o estudo sobre a vida deste
profeta no vídeo abaixo. Deus abençoe!
Este
é um assunto que muitos evitam falar e comentar. Entretanto, o ser humano se vê
continuamente ameaçado pela morte. É um fato inescapável que desperta nos
corações de muitos indagações como: Qual é o sentido da vida? O que há depois
da morte? E, naturalmente: Por que morremos? Nesta lição, estudaremos a questão
da morte sob a perspectiva bíblica, pois nela a realidade da morte e seu
impacto na vida humana são tratados com clareza e esperança.
Toda
criatura enfrenta este dilema (Ec 3.20). Não foi sua escolha vir ao mundo, mas
não consegue fugir à realidade do fim de sua existência (Ec 8.8). Esta
constatação tem levado muitos à indiferença; outros, ao desespero. Contudo, as
Escrituras afirmam que é sábio aquele que medita sobre este assunto,
considerando a brevidade e fragilidade da vida (Sl 34.4-5; 90.12), a
transitoriedade do que se faz na terra (Ec 1.14) e o fim inevitável que o trará
diante do tribunal de Deus (Ec 7.2; 12.1-7).
Deus
não criou o ser humano para a morte, mas ela se manifesta como juízo divino
contra o pecado (Ez 18.4; Rm 6.23). Inicialmente, foi introduzida no mundo como
castigo de Deus pelo pecado do primeiro homem, Adão (Gn 2.17; 3.19). Por causa
da sua transgressão, toda a sua descendência – ou seja, a raça humana inteira –
foi sujeita ao poder da morte, como uma terrível e inevitável herança (Rm
5.12). Inclusive toda a criação sofreu o impacto da morte, em consequência do
pecado de Adão (Rm 8.20).
À
luz das Escrituras, o homem foi formado a partir do pó da terra e recebeu de
Deus o fôlego de vida, tornando-se um ser vivo, uma “alma vivente” (Gn 2.7),
exatamente como os outros animais (Gn 1.20, 21, 24; cf. Ec 3.19-21). Assim, a
palavra “morte” primariamente se refere à privação do fôlego de vida e o
retorno do homem à condição inerte de “pó da terra” (Gn 3.19; Ec 12.7; Sl
104.29). Passados alguns dias após a morte, o corpo que resta terá literalmente
se desfeito e esvaído, como ilustra o rei Davi: “Porque certamente morreremos,
e seremos como águas derramadas na terra, que não se ajuntam mais” (2 Sm
14.14a).
A
doutrina da morte deve ser entendida à luz da sua relação com o pecado – tal
como o efeito e a sua causa. Quando morre, o pecador está ceifando na forma de
corrupção (morte) o que plantou na sua carne (pecado) – cf. Gl 6.8; Rm 8.6, 13;
Tg 1.14-15. Uma vez que o pecado é a transgressão da lei de Deus, podemos
entender que o propósito divino ao introduzir a morte no mundo foi de: a) punir
o pecado com uma sentença justa e correspondente à sua gravidade – a morte é o
salário do pecado (Rm 6.23); b) mostrar como a santidade, justiça e glória
divinas são altamente ofendidas pelo pecado, assim dando ao homem consciência
da gravidade do seu estado (Rm 3.19-20; 7.7-9).
Até
aqui consideramos a morte no seu sentido mais aparente: a morte “física”. Mas a
Palavra de Deus também nos informa que todos nós nascemos em um estado de
separação da comunhão e do favor de Deus, identificado pela expressão: “morte
em ofensas e pecados” (Ef 2.1, 5). Esse tipo de morte significa, no presente,
estar sob o domínio do pecado, trazer a imagem do velho homem “que se corrompe
pelas concupiscências do engano” (Ef 4.22). Como se vê, também foi herdada de
nosso pai Adão. É uma morte “espiritual”. No sentido futuro, será manifestada
no juízo final contra os ímpios, como eterna separação da presença de Deus,
pela impossibilidade de arrependimento e perdão (Mt 25.46; 2 Ts1.7-9). É
chamada também de “segunda morte” e “lago de fogo” (Ap 20.14-15; 21.8). Será
uma morte “eterna”.
Assim
como em Adão temos a causa da ruína e morte do gênero humano; assim também em
Cristo Jesus temos a única e eficaz solução para o problema do pecado e a
crueldade da morte. De fato, Ele veio para conquistar e abolir a morte, trazer
à luz “a vida e a incorrupção pelo evangelho” (2 Tm 1.10). De maneira que
agora, pela fé no Filho de Deus, já temos vida eterna, porque Ele é a vida (1
Jo 5.11).
Fazendo-se
em tudo semelhante ao homem, o Senhor Jesus também sofreu a angústia e a dor da
morte. As Escrituras declaram que esta era a vontade do Pai, à qual Cristo se
submeteu fielmente (Is 53.10; Jo 12.27; Mt 26.42). Ele, porém, não tinha pecado
pelo qual devesse morrer, mas a Sua morte foi por causa dos nossos pecados (1
Pe 2.22-24). Assim, ao bradar na cruz: “está consumado”, Jesus resolveu o
problema da morte como punição do pecado, porque: a) cumpriu em Si mesmo a
justa sentença de morte que pendia sobre nossas cabeças, liquidando a dívida
acumulada diante de Deus através do pecado (Cl 2.13-14); b) enalteceu
sublimemente a santidade, justiça e glória divinas, que haviam sido ofendidas
pelas nossas transgressões, e fazendo a paz, nos outorgou o direito à vida
eterna (Rm 5.17-21). Sua ressurreição, ao terceiro dia, é o mais claro e
poderoso testemunho desta realidade (At 2.24; Rm 4.24-25; Ap 1.17-18).
Dentre
os inúmeros benefícios adquiridos por Cristo, com a Sua morte na cruz, está a
vitória do cristão sobre a morte. No presente, quando é perdoado e justificado
pela graça de Deus em Cristo Jesus, o homem é libertado do poder do pecado e da
morte, e agora, sob o domínio da graça, vive para Deus (Rm 6.1-4; 8.1-2). Esta
já é uma vitória retumbante sobre a morte, como condenação pelo pecado, de tal
modo que o crente já tem a vida eterna, e nunca mais morrerá (Jo 5.24;
11.25-26). Mas, ao mesmo tempo, também pode esperar pela futura redenção do
corpo (Rm 6.14-16; 8.10, 13 e 23), a qual se dará na ressurreição do último
dia, na vinda de Cristo (1 Co 15.20-23). Só então a morte será totalmente
aniquilada, e os últimos vestígios de corrupção que ainda trazíamos serão
absorvidos na nossa glorificação (1 Co 15.26, 54- 55; Cl 3.3, 4). Diante dessa
perspectiva, a morte deixa de ser um castigo para o cristão, para se tornar a
prova máxima da fé (Ap 2.10). Quando morre, ele apenas dorme (1 Ts 4.13-14). Ao
invés de derrota, a morte significa vitória, ganho, cumprimento da carreira
cristã (Fp 1.21; 2 Tm 4.7-8). Já dizia o salmista que “preciosa é à vista do
Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15).
Os
sofrimentos e aflições desta vida são temporários e aperfeiçoam nossa esperança
para enfrentarmos a morte física, que se constitui num trampolim para a vida
eterna. Ela se torna a porta que se abre para o céu de glória. Corramos dignamente
a nossa carreira, sendo fieis ao nosso Salvador, para que, nessa hora
irrevogável e decisiva de nossa vida, possamos confessar, assim como Paulo, que
guardamos a fé, acabamos a carreira, e só nos resta receber a coroa da vida.