sábado, 25 de junho de 2011

Vestimenta recomendada.




“Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”. (Gn 3.7)

No primeiro livro da Bíblia, no versículo acima citado, vemos o primeiro homem – Adão e sua esposa Eva, com vergonha de sua nudez se cobrindo com aventais feitos de folhas de figueira.

       Mas, logo após, no versículo 21, temos Deus os vestindo com túnicas de peles.

"E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu". (Gn 3. 21)

Seria um detalhe relevante ou simples coincidência? Teríamos ali uma simbologia de vestimenta recomendada?

Antes a vestimenta era de folha de uma árvore- a figueira, mas a que Deus fez para eles era de peles de animais – então foi necessária a morte de uma vida para cobri-los.

       O escritor aos Hebreus no capítulo 9 e versículo 22, parte B, esclarece-nos que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. 

“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hb 9.22)

Já no capítulo 61 do livro do profeta Isaías, versículo 10, descrito abaixo, o escritor se alegra pelo fato de Deus o ter vestido de “vestes de salvação”. Fala da salvação como uma cobertura e vestimenta e – segundo o texto anterior – precisa ter derramamento de sangue.

“Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas joias.” (Is 61.10)

“E SETE mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.” (Is 4.1)

No texto acima, temos mulheres querendo se chamar pelo nome de um homem, mas comer do seu pão e vestir seus próprios vestidos. Mostra um interesse no nome, mas não quer se submeter quanto vestir as roupas e a alimentação. Tira a nossa vergonha, mas do nosso jeito!

Como temos nos vestido?

“E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.” (Ap 7.14)

       Pois é...




Características da Esposa.


Uma das características da esposa é o anelo pela presença do esposo. Neste texto demonstra bem o sentimento dela e de todos nós também como igreja em particular.

“Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.” Jo 3.29

João Batista quando perguntado se ele era o Cristo, disse que era amigo do esposo e se alegrava muito em ouvir a voz dele – o dono da Igreja é o esposo.

 “Deveras, como a mulher se aparta aleivosamente do seu marido, assim aleivosamente te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o SENHOR.” Jr 3.20

 “Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para tirá-los da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR.” Jr 31.32

“Foste como a mulher adúltera que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos.” Ez 16.32

Nestes três versículos do livro do profeta Jeremias e Ezequiel, temos a casa de Israel quebrando a aliança que tinha com Deus – a esposa é citada como uma adúltera que recebe estranhos – outros deuses. Eles se desviaram do seu Senhor!

 “Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada.” Ct 4.12

Ela se esqueceu de que deveria ser como descrita no livro Cantares de Salomão: jardim, manancial e fonte selada. 

 “CANTA alegremente, ó estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o SENHOR.” Is 54.1

 “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas.” Is 54.2

 “Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás humilhada; antes te esquecerás da vergonha da tua mocidade, e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.” Is 54.4

“Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o Deus de toda a terra.” Is 54.5

Mais uma característica da Igreja, é sua esterilidade, como Sara, Rebeca, Raquel, Ana e outras, que são também seus símbolos, mas, a ordem é para exclamar de alegria, ampliar a tenda, porque transbordaria de filhos e não seria mais envergonhada. O apóstolo João na ilha de Patmos viu uma multidão que não se podia contar. Tantos como a areia da praia!

“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;” Ef 5.22

“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.” Ef 5.23

“De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.” Ef 5.24

Ela – a esposa é sujeita ao seu marido, leva o seu nome, alimenta-se de seu pão e veste as suas roupas. Não é algumas igrejas falsas relatada no capítulo 4 e versículo 1 do livro do profeta Isaías que só querem o nome, pois é maravilhoso.

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            “E SETE mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.” Is 4.1




Onde está o Senhor Deus de Elias?


“E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR Deus de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou.” II Rs 2.14

Logo após Elias ser arrebatado ao céu num redemoinho, Eliseu se encontra diante de uma dificuldade - o Jordão. Já tinha passado por ali com Elias e repetiu o mesmo procedimento de seu antecessor, ferindo as águas com sua capa e fez este questionamento a Deus - onde está o Senhor Deus de Elias?

Ele precisava continuar o trabalho de Elias, para o qual o próprio Deus o tinha designado e já estava diante de uma adversidade. Será que aquela pergunta seria interpretada assim? Onde está o Deus de Elias que mandou me ungir profeta em seu lugar? Ou, onde está o Deus de Elias, pois ele ao lançar a sua capa sobre as águas elas logo se dividiam para que ele pudesse passar? 

Qual seria o enfoque principal deste tema? Um profeta chamado por Deus diante de uma dificuldade e agindo como o antecessor fazia – pois ele fez exatamente como Elias fazia, e o Deus que o chamou também foi com ele? O Deus de nossos antecessores é o nosso Deus? Temos agido conforme eles agiam? Temos tido o cuidado de manter os mesmos ensinos recebidos deles?

Ou, um profeta que precisa conhecer melhor o seu Deus e dizer apenas onde está o Senhor, o meu Deus? O Deus de nossos mestres e pastores também precisa ser o nosso Deus – precisamos de experiências particulares com Ele. Precisamos de crescimento espiritual... 

Elias não estará para sempre conosco. No Livro dos Juízes a palavra nos mostra de forma até repetitiva que na morte dos líderes o povo morria espiritualmente e se desviava. Não seria isso uma falta de se prosseguir em conhecer a Deus, como nos orienta o profeta Oséias - “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...” e também no Livro do profeta Ezequiel, capítulo 47 e versículo 5 – “... porque as águas eram profundas,...”? 

Estamos atentos a esses particulares? É necessário para que possamos estar preparados para dar continuidade ao trabalho de Deus, sem se desviar dEle, caso Elias seja tomado de nós.

 Pois é...

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“E, quando o SENHOR lhes levantava juízes, o SENHOR era com o juiz, e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o SENHOR se compadecia deles pelo seu gemido, por causa dos que os oprimiam e afligiam.” Jz 2.18
“Porém sucedia que, falecendo o juiz, reincidiam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os, e adorando-os; nada deixavam das suas obras, nem do seu obstinado caminho.” Jz 2.19

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Esaú e Jacó, a escolha divina.




“E Isaque orou insistentemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu”.
E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao SENHOR.
“E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.” Gn 25.21-23

            Rebeca, assim como Sara, também era estéril. Mas, em resposta às orações de Isaque ela concebeu. Devido a um questionamento de Rebeca acerca da luta de seus filhos no ventre, Deus lhe disse que o maior serviria o menor. (Vs. 21,22 e 23) 

          Qual é o teor dessa mensagem? É que as bênçãos de Abraão e de Isaque seriam também de Jacó e não de Esaú? Mas Esaú não era o primogênito e assim teria o direito de ser o descendente abençoado? Sim. Mas Deus quis mudar tudo – ou disse que mudaria e mudou. Injustiça Dele? De forma nenhuma, diz o apóstolo Paulo. Todas as coisas são Dele e por Ele. Ele é o Senhor – criador e sustentador de tudo! Também das bênçãos espirituais!

            Mensagem difícil de entendermos? Sim, mas pode ser explicada pela onisciência de Deus. O que não devemos é de alguma forma pervertê-la para agradar nossos conceitos.

            O apóstolo Pedro, após uma explicação do mestre concluiu que era impossível o homem se salvar e Jesus disse a ele que sim, era impossível – mas para Deus tudo era possível! Quando Deus trabalha no “barro” ele pode alcançar coisas impossíveis...

            “Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe.” Is 29.16

            Pode o barro dizer ao oleiro, que fazes? Ou como descrito no versículo acima dizer que Ele nada sabe? 

Pois é...


Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.Rm 8.29







sexta-feira, 24 de junho de 2011

Naamã e a menina israelita.





“E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” II Rs 5.3.

Um texto intrigante. Uma menina raptada, longe de sua família. Estaria com saudades? Sim. Um pouco triste? Sim. 

       Entretanto, ao ter uma oportunidade de testificar de Deus, não hesitou e era para um general leproso, seu senhor. Apenas uma palavra simples, mas corajosa e cheia de fé. 

       Diante de nossas adversidades, qual têm sido nossas palavras?  Murmuração? Temos titubeado? Ela não poderia solicitar a ele que a devolvesse para seu país e família? Não seria justo? A Bíblia não relata se ela fez isso posteriormente, mas o objetivo principal dela ter sido raptada era transmitir a verdade. Naamã certamente veio a se tornar um homem de fé também. (Vs. 17, 18) Esse era o propósito de Deus, por isso Ele tinha permitido sua desavença.

Ela discerniu o tempo, teve seu enfoque bem firmado.

Temos tido discernimento para falarmos na hora certa? Estamos aproveitando as oportunidades? Temos entendido os propósitos de Deus para nossa vida, mesmo em situações adversas?

Ele não tem o domínio de tudo? Sabe do que precisamos, ainda melhor do que pensamos.

Outro questionamento relevante é: teríamos dado crédito à palavra de Deus se ela fosse direcionada a nós, mesmo através de uma menina? 

Pois é...


 “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” Pv 25.11






terça-feira, 21 de junho de 2011

Deus quer o nosso melhor.








Muitas vezes Ele quer o nosso melhor para que reconheçamos que tudo vem dEle. Lembremos, contudo de nossa dependência, fragilidade e que somos pó.

Não entendemos quando Ele toma nosso "Isaque" (o presente que Deus nos deu), como Abraão, para depois devolver-nos. Se depois Ele nos devolve, então por que quis que entregássemos? Para testar nossa obediência.

Ele quer que ofertemos o melhor de nosso talento. O que fazemos bem, Ele quer só para si. Ele é ou não Senhor de nossa vida? Ele é.

Permite-nos passar por dificuldades extremas para que ouçamos sua voz: “Eu quero mais de você”. Nós podemos nos doar mais para Ele? Sim podemos.

 Ou, apenas recebe nosso propósito de melhora e já acalma a tempestade. Por quê? Porque Ele é maior que a tempestade e nós nos lembramos de que todo o bem anterior vinha única e exclusivamente dEle. 

Ou ainda nos dá uma nova direção, outra tarefa, uma visão maior, mais humildade. Ou, como Elias, mais uma missão. Nas dificuldades Ele terá atenção total nossa. Ele gosta de ser o alvo de nossa atenção! Gosta de ser o centro de nossa vida! Exige, talvez. 

Deus, tome o meu melhor, pois tu és Senhor! Mesmo que não me devolvas...

Quer saber de uma coisa? Um segredo? Ele vai devolver ou ainda dará algo muito maior! Acredita? 



Pois é...




Não removeis os marcos antigos.

Um texto sempre muito ouvido no meio cristão principalmente no que se refere à resistência às mudanças, inovações.

No Livro de Deuteronômio no capítulo 19, versículo 14 é que encontramos esta referência bíblica. Muitas vezes é utilizado na questão de “usos e costumes” na qual existem exageros de todos os lados. Alguns “liberando tudo”, esquecendo até dos limites da Palavra de Deus (modéstia, pudor, decência) e outros exigindo mais que necessário por costume, tradição ou mesmo falta de entendimento. O contexto da colocação de limites é antigo e precisa ser recolocado, pois naquelas épocas as mulheres (as principais atingidas) não precisavam trabalhar fora em ambientes que é importante uma adequação.

Mas, gostaríamos de comentar, mesmo que rapidamente, outro assunto que existia um marco imposto por nossos pais, talvez até sem entendimento – todavia tem sido ultimamente arrancado sem a devida observação criteriosa do assunto.  Falo sobre o divórcio.

A orientação dos antigos é que não se podia divorciar. Entretanto, atualmente não tem sido assim, não sei se por causa do momento de muita libertinagem - apelos diários na televisão e outras mídias – a sociedade tem sido atacada na sua célula mater, com muitas separações - as pessoas não se entendem, uma Babel. Isso tem afetado inclusive as instituições religiosas cristãs. 

No capítulo 19 do Evangelho segundo escreveu Mateus, quando Jesus foi questionado sobre o assunto (divórcio) Ele “voltou ao princípio”, destacou “uma só carne” e “o que Deus uniu não separe o homem”.  Vemos casos de pessoas que passaram a vida juntos e quando o seu companheiro falece, parece perder o sentido de tudo e logo também “acompanha” o outro. Parece que estavam tão unidos que não sabiam mais viver sem a companhia do seu cônjuge. Mas hoje em dia, a separação está cada vez mais facilitada até mesmo por grupos religiosos.  

Já na epístola de Paulo aos coríntios no capítulo 7, o assunto é sempre focado no descrente, “se o descrente se apartar”. Como a Palavra de Deus não muda esse assunto não deveria ainda continuar sendo de descrentes?


Pois é...