Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
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Na
vida cristã estamos sempre ouvindo o ensino do Mestre e praticando, por isso
não existe cristão não praticante. Não existe?
Quando
a doutrina e a execução não estão englobadas num mesmo conjunto, temos um
grande problema? Sim.
O
discurso e o exercício precisam andar compassadamente, sempre e quanto maior a
distância deles, mais distante estaremos de um cristianismo verdadeiro. Disso
surgem as heresias, desvios bíblicos e relativismos? Certamente.
Se
o cristão não praticante existe no dia a dia, na Palavra não o encontraremos.
Por que? No céu só veremos aqueles que mesmo sem ter nomes, reconhecimento,
obedeciam aos mandamentos divinos, muitas vezes só pela sua consciência, sem
saber ao certo que estavam vivendo de acordo com a doutrina dEle? É.
Muitos
dirão naquele dia “em teu nome, ..., mas Ele dirá: não vos conheço.” Porque não
praticavam a Palavra.
O
céu é um lugar santo e o Senhor também, então, para morarmos com Ele,
precisamos começar a treinar aqui? Obviamente.
O
apóstolo diz: aquele que mentia, não minta mais, ..., falava mal do próximo,
não aceites mais afronta, subornava, não subornes mais...
Difícil,
impossível e até inacreditável para alguns ser um cristão praticante,
entretanto, deve ser melhor saber da realidade do que ficar se enganando. Não?
Iniciamos
a segunda parte do estudo da carta (capítulos 4 a 6); na primeira parte
(capítulos 1 a 3), o assunto foi a nova vida dos efésios em Cristo e seu
relacionamento com Deus. Nesta, Paulo trata do relacionamento entre os irmãos;
também da nova vida cristã na família e da postura espiritual como um soldado
na guerra. São instruções práticas para a igreja no tocante aos requisitos que
a redenção em Cristo demanda de nossa vida individual e coletiva.
Uma
vez apresentada a graça recebida, a partir deste capítulo o apóstolo encoraja
os irmãos a andarem de acordo com a mesma. Para tanto, faz uso do termo
“digno”, que quer dizer: estar em conformidade, apropriado, adequado. Paulo em
sua exortação dá a entender que, em relação ao conhecimento da graça e a vida
prática, não deve haver desequilíbrio.
Quanto
à vocação, em outros escritos, Paulo diz que é soberana (Fp 3.14); é santa (2
Tm 1.9); o escritor aos Hebreus diz que é celestial (Hb 3.1); esta vocação tem
o seu peso, pois é para fazer parte de um novo corpo, portanto, a nova vida
precisa ser marcada com toda a humildade e mansidão; essa nova comunidade
precisa aprender a suportar uns aos outros. Humildade é abrir mão dos próprios
interesses e muitas vezes dos próprios direitos – essa é a primeira
bem-aventurança. Semelhantemente é a mansidão; quem a possui não está
preocupado em manter sua autoridade ou importância, principalmente se isso for
em detrimento de outros; ao contrário, ele se coloca a serviço dos demais (Fp
2.5-11; 1 Cor 6.7; Gn 13.7, 8).
Longanimidade
envolve a ideia de suportar com paciência a injustiça, sem buscar a vingança.
E, por fim, devemos suportar as fraquezas dos outros devido ao princípio do
amor, e não deixar de amá-los por conta de suas fraquezas. Os novos cristãos
devem se esforçar para que seja mantida a unidade do corpo (vv. 3-6), que só
ocorre pelo Espírito Santo e mediante a paz entre os membros deste corpo.
Embora
o corpo seja uma unidade, ele possui vários membros, que recebem a graça em uma
certa medida do dom de Cristo (Rm 12.6; 1 Cor 12.11). Essa medida leva em
consideração, por certo, a necessidade do corpo (Mt 25.14-30; Lc 19.12-26),
demonstrando que a atuação de cada um varia.
Existe
no corpo da igreja diversos ofícios, como colocado no verso 11, com o propósito
de aperfeiçoamento dos santos. Não fossem os dons, não faríamos a obra, devido
às nossas imperfeições e incapacidades. Aqueles que são capacitados com tais
dons devem trabalhar para a edificação do corpo de Cristo, não para si mesmos.
Outro ponto importante é que o chamado é do Senhor; o homem não se faz
apóstolo, ou evangelista, ou ainda pastor; nem mesmo a igreja o forma; o dom é
de Cristo.
Homens
foram ordenados na terra para que a igreja alcance os objetivos do verso 13.
Não é o indivíduo que vai alcançar isso, mas o corpo que é o de Cristo, o varão
perfeito, a estatura completa é da igreja; lembremos do capítulo 2.15 – um novo
homem. Fomos chamados não para defender nossos próprios interesses, mas os do
corpo, para trabalhar em prol da coletividade. Então, unidos, seremos todos
beneficiados.
Este
objetivo não é só para o céu, mas primeiramente para este tempo, para que o
corpo não fique imaturo e sujeito aos “ventos” do mundo espiritual, às astúcias
dos homens que enganam fraudulosamente, etc. Tudo isso é ministério terreno. A
igreja deve seguir a verdade e com isso amadurecer e não retroceder, como é o
costume de alguns, que não podem ouvir uma novidade e já têm comichão nos
ouvidos (1 Cor 3.1-3; Hb 5.12; 2 Tm 4.3-5).
A
igreja tem um referencial para o seu crescimento – Cristo (1 Pe 2.1-3). Assim a
igreja com os ministérios em seu devido lugar (ajustados) e ligados pelo
auxílio de todas as juntas (elos), apresentará apenas um resultado possível – o
aumento do corpo.
A
igreja do Senhor deve ser edificada enquanto está neste mundo (Dn 2.35; Mt
16.18); apesar de formada de homens frágeis, cujo material é barro, deve estar
ligada ao seu Senhor, sendo assim o barro será trabalhado e aperfeiçoado, e
desfeitas as diferenças. Desta forma se faz o aumento do corpo e sua edificação
em amor.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
Nos
últimos dias o desprezo pela Palavra tem sido muito grande e como no tempo de
Jesus, as pessoas, os religiosos querem ver sinais.
Sinais
de eloquência nas pregações, milagres, acontecimentos extraordinários,
entretanto, não querem o alimento diário para crescer, como disse o apóstolo
Pedro.
O
Mestre, contudo, ensina que não há salvação sem o arrependimento e aceitação do
sacrifício do Filho do Homem, precisa haver conversão!
Na
primeira carta de Paulo aos coríntios, o fariseu convertido a Cristo relata que
“os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo
crucificado.”
A
geração de ninivitas no tempo do profeta Jonas se arrependeu, a rainha do Sul
viajou até dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão e nossa geração
despreza a Palavra que é infinitamente mais que Salomão e Jonas!
O
Senhor da seara fez essa observação quando pregava o Evangelho do Reino e
atendia ao povo. Teve dó deles, pois andavam perdidos e desorientados e
completa com a triste expressão tão conhecida: “ovelhas sem pastor”.
Considerando
que o pastor é um presente dado à igreja, e dEle não falta nada, então onde
eles estavam, pois as ovelhas estavam abandonadas.
O
ministério pastoral requer cuidados e trabalhos que não podem ser esquecidos.
Ao vermos os crentes sem saber ao certo, para aonde ir, a firmeza de cada
assunto bíblico que envolve sua vida – e ela é preciosa, fazendo, na maioria
das vezes, o que bem parece aos seus, vem sempre a pergunta do Espírito: onde
estão os pastores, para aonde eles foram?
Muitos
pastores chamados podem estar parados por diversos problemas da carreira
eclesiástica? Sim.
Outros
entretanto, podem ter assumido visões diferentes da do Mestre e desviado da
vocação inicial? Certamente.
Que
o Altíssimo mande ceifeiros para a seara, desperte os enviados e converta os
desviados, pois as ovelhas continuam sem pastor.
Nesta
lição vamos estudar a segunda oração de Paulo pela igreja; na primeira, ele
pediu ao Pai que desse à igreja visão espiritual; nesta, ele pede ao Pai
fortalecimento no homem interior. Não obstante Paulo estar em uma prisão, seu
pedido em nenhum momento tem caráter material, ou mesmo individual; sua oração
é sempre em favor dos irmãos. Ela tem características próprias, objetivos
claros e busca sempre a vontade de Deus.
Paulo
sempre mantém o modelo de oração, que é dirigir o pedido a Deus e em nome de
Jesus. Ao Pai porque é d’Ele que vem a resposta para a oração; e por Jesus
porque Ele é o caminho para se chegar ao Pai – não há outra forma de o homem
pecador se achegar a Deus.
Paulo
tem certeza do acesso, pois usa a expressão “perante”, ou seja, face a face.
Não é um ato meramente religioso, mas consciente, racional. Além de reconhecer
que Ele é o Pai de toda a família nos céus e na terra e, se há algum pedido a
fazer pelos filhos, é perante o Pai que se deve comparecer. (Ec 5. 12)
O
primeiro pedido foi para que os irmãos fossem fortalecidos com poder. A
expressão tem a ideia de domínio, ou seja, os irmãos deveriam ser dominados
pelo poder do Espírito Santo. E não é uma ação externa, pois Paulo está pedindo
esse revestimento no homem interior. Esta promessa está contida em João 14.16,
17 e 20, assim como em Atos 1. 8.
Dessa
forma o Espírito Santo fará com que os irmãos lancem raízes e se firmem cada
vez mais em amor no lugar onde Cristo nos colocou – nos lugares celestiais. O
que contrasta com a vida carnal que é superficial, que não entende nada das
maravilhas de Deus! Na presença d’Ele podemos compreender como o Reino de Deus
alcança para a salvação os piores pecadores; e a vitória final será de seu
Ungido (Fp 2.9-11; 1 Co 15. 24).
A
mente humana não compreende essas coisas e esse é outro objetivo na oração de
Paulo, para que os irmãos conhecessem o que não pode ser conhecido por métodos
humanos, o que ultrapassa o conhecimento racional (1 Co 2.9-14). Este era o
desejo de Paulo – que os irmãos fossem tirados do plano natural e levados para
o sobrenatural, de maneira que o homem estará cheio de toda a plenitude de
Deus.
Ora,
tudo isso que foi colocado ainda não é nada perto do que Deus tem poder para
fazer pela igreja, Ele é poderoso para fazer muito mais.
Nesse
sentido, que Deus faz além daquilo que pedimos ou até mesmo pensamos, muitas
vezes não conhecemos a real necessidade espiritual dos irmãos, mas, conduzidos
pelo Espírito Santo, alcançaremos aquilo que é a vontade de Deus (Rm 8.26). A
obra que Deus realizou por meio de Cristo está muito além do entendimento
humano, portanto, a Ele seja toda a honra e toda a glória.
Por
esta oração de Paulo fica ainda mais claro o grande depósito de Deus em Cristo
Jesus e que o papel da intercessão pela vida do povo é imprescindível. Somente
através de uma vida diante da face de Deus é que a igreja sairá do natural e
invadirá o sobrenatural. Não é ação humana; é de Deus, pelo poder do Seu
Espírito.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
Um sábio apóstolo disse a seu filho na fé:
“pregues a Palavra em tempo e fora de tempo”.
A centralidade do culto e vida cristã deve
ser a Palavra? Sim e isso quer dizer em todo.
Não diz que deveria ser a linha de pensamento
“a” ou “b” que mais servem para discussões e disputas, acirrando o ânimo das
partes que querem a todo custo defender uma ou outra instituição.
Sem dúvida mostra uma imaturidade muito
grande, pois o que precisamos é de pregação bíblica genuína e não briga de
mestres, pastores e doutores.
No início da igreja diz a Bíblia que o número
de fiéis crescia muito e os apóstolos se preocuparam em se dedicar seu tempo à
Palavra e Oração.
Hoje em dia se vê em muitas denominações a
ânsia de ganhar cada vez mais membros, atingindo metas de crescimento,
entretanto pagando-se um alto custo: muita distração e pouca ou nenhuma
Palavra.
Oração? Sim, tem um pequeno grupo que se
reúne um dia por semana.
Contudo, biblicamente, a função maior e
insubstituível do pastor é gerir todo o seu tempo na preparação de um alimento
sólido para o povo.
Outro problema crônico é a formação de
pastores. Temos muitos gestores no meio evangélico, mas pastores muito pouco,
infelizmente.
Uma das causas não seria a disputa por cargos
e promoções sem o devido preparo do obreiro? É.
Ao invés de se dedicarem em aperfeiçoar os
dons ministeriais e exercê-los com excelência, preferem serem “promovidos” na
carreira institucional sem o devido aprimoramento.
Também tem a cumplicidade de líderes e a
omissão na formação de discípulos, pois muitos o olham como ameaças à sua
posição. Definitivamente esses perderam o foco, não estão mais na chamada
deles, se é que foram chamados. Não estão no reino de Deus e sim trabalhando
para construção de um legado pessoal.
Aí surgem as máfias, os grupos privilegiando
os seus partidários e não reconhecendo o dom e a chamada divina.
Um abismo chama outro e estamos imersos num
charco de lodo muito grande, quase impossível de transpormos.
Se a nossa geração já está sem pastores, não
estamos formando sucessores, como será o amanhã de nossas igrejas? Nada bom.
Uma igreja rica que acha que está influenciando o mundo, entretanto o mundo já
a dominou com suas artimanhas, os princípios dela não são mais bíblicos, na
verdade só tem o nome de igreja, pois as estrelas não estão na posição que Deus
as colocou, em comunhão com Ele e ensinando a Palavra.
O apóstolo dos gentios exortou aos gálatas a não voltar à
servidão, referindo-se à questão da circuncisão e quem quisesse se circuncidar
que cumprisse também toda a lei.
Os judeus que não compreenderam a vinda do Messias e da
implantação do novo concerto, ainda cumpriam a lei e suas observâncias.
Entendiam que para servir a Deus era dessa forma apenas.
Paulo teve o entendimento aberto e juntamente com o
Concílio em Jerusalém, adotaram os limites da Palavra que se devia ser
observado, principalmente os novos conversos.
Isso também pode ser aplicado hoje em relação aos
costumes cristãos? Sim.
A tradição tem a sua importância, pois identifica a
cultura envolvida e transmite valores representativos de suas crenças.
Entretanto, o
limite bíblico jamais deve ser ignorado, ele é, e sempre será, o nosso alicerce
e bússola!
Deus não anda sozinho, o profeta Ezequiel
relata isso no começo do seu livro, os querubins o levam de um lado para outro?
Sim.
Temos também o profeta Isaías relatando a
glória divina e o próprio apóstolo João no Apocalipse.
Ele não tem pressa no que faz, trabalha com a
família celestial, e a Palavra diz que a Igreja de Cristo “ensina sabedoria”,
inclusive aos principados e potestades no céu, diz o apóstolo Paulo na Carta
aos Efésios.
Faltam palavras para exprimirmos a grandiosidade
dEle, e se não conhecemos bem as coisas materiais, como falaremos das
espirituais?
A dificuldade é real, entretanto, utilizando
a confissão de fé dos judeus, no quinto livro da Bíblia, e na epístola aos
Gálatas, na qual se diz que “Deus é um”, não há embasamento bíblico para
dividi-lo!
Não O entendemos direito, dada a nossa
fragilidade, contudo, alguns estudiosos ainda ousam dividi-lo? É.
Existe uma tendência egoísta no ser humano de
separação, enquanto que o Espírito trabalha incansavelmente para unir e não é
de sua vontade a separação, nunca. Separação, só do pecado...
Esse, “Deus é um”, era o ensinamento na época
de Jesus e dos apóstolos (que ensinaram sobre todas as doutrinas) e em nenhum
momento eles o criticaram.
Essa ideia de divisão, na verdade, veio
depois de Jesus, sendo um dogma criado por uma instituição religiosa milenar e
nem é citado literalmente no Livro sagrado.
Um sábio professor, disse uma vez que: Deus é
Espírito e provou biblicamente que Deus é Santo também.
Não teve nenhuma dificuldade em mostrar de
forma expositiva, na Bíblia toda (plenária), que Jesus é Espírito e é Santo.
O Espírito Santo, bem, o nome já sugere tudo,
Ele é Espírito e Santo.
Não existe diferença nem divisão, pois “Deus
é um.”
Entretanto, quando estudamos a Bíblia já
direcionado/influenciado pela tradição milenar, realmente fica muito difícil de
discernirmos essas verdades.
A graça dEle,
contudo, sempre nos ajuda a abrir os olhos. Graças a Deus!
Este
capítulo três é formado por duas partes: a primeira que Paulo relata o seu
ministério entre os gentios (vv 1-13) e a segunda é uma oração intercessora
diante de Deus pelos efésios (vv.14-21).
Nesta
presente estudaremos a primeira parte com o assunto de que Deus incumbiu
a Paulo o anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, o grande mistério
da salvação.
O
termo prisioneiro entende-se em dois sentidos – o literal, pois estava em uma
prisão física; mas também no sentido de estar preso no chamado, na vocação. Por
ser portador das revelações do mistério de Cristo e apóstolo entre os gentios;
isso trouxe a Paulo muitas perseguições e tribulações (II Tm 2. 9, 10; II Co 12.7).
A
expressão “dispensação da graça” é como Paulo expressa o ser portador de tudo o
que Deus
tinha
reservado até então sem revelar, mas agora, através de seu ministério todos
passam a conhecer o grande mistério de Cristo (I Pe 4.10; Gl2.7,8; II Pe 3.15).
Paulo
desempenha o ministério com eficácia. Seu objetivo é ensinar que os gentios são
co-herdeiros, fazem parte de um mesmo corpo, ou seja, unidos pelo mesmo
Espírito e são participantes das mesmas promessas em Cristo pelo evangelho (Cl
1.24-29).
Paulo
como ministro reconhece que o é pelo dom da graça de Deus, ou seja, não é um
chamado humano. Apesar de tão grandes revelações é humilde, pois reconhece sua
pequenez diante dos demais que também foram chamados, não apenas isso, mas
também diante da grandeza e nobreza do trabalho - o de anunciar as riquezas
incompreensíveis de Cristo. (I Co 15.
3-10)
Tudo
isso estava na mente de Deus desde antes do início do tempo, estava guardado,
reservado para um tempo determinado, a plenitude dos tempos. Deus não está fazendo
experiências com a igreja; alguma coisa sai errada aqui, então concerta e tenta
de novo. Tudo já está pronto e é pela igreja que tudo isso se torna conhecido.
(Jo17.5 e 24)
E
isso é ilustrado através do povo no Egito na época do nascimento de Moisés,
embora tudo estava quieto e o povo não percebia, no entanto Deus estava agindo
no oculto; e o povo se encontrava debaixo de muita perseguição, até que foi
revelado Moisés e o plano de Deus. O propósito de Deus com a igreja não é novo,
é desde os séculos (v.11). Mas, apenas agora está sendo conhecido dos
principados e potestades nos céus (I Pe 1.10-12; Ap 10.5-7).
Portanto,
vamos entrar na presença D´Ele com ousadia e confiança pela fé dada a nós
nestes dias. É muito glorioso o mistério de Deus com a igreja, o corpo de
Cristo, de modo que não podemos ficar assustados com tribulações, dificuldades,
etc; vamos experimentar tudo o que Cristo conquistou por nós na cruz.
* Texto cedido por: EBD – 3º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP
Cornélio era romano e, mesmo assim, era
“piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao
povo e, de contínuo, orava a Deus”.
Atitudes que tinham a aprovação divina. Teve uma visão de um anjo que o mandava chamar Simão, Pedro, em Jope,
numa casa junto ao mar.
Deus fala também com o apóstolo Pedro no dia
seguinte, apresentando-o, vários animais imundos, pois estava com fome e
esperava a confecção de uma refeição.
Simão se defende dizendo que nunca tinha comido
coisa comum e imunda e o Senhor lhe adverte: “não faças tu comum, ao que Deus
purificou.”
Foi enviado, pelo próprio Deus, para falar a
Cornélio sobre a salvação em Cristo.
Quantos “Cornélios” existem no mundo hoje,
servindo ao Criador com sinceridade e precisando que alguém aponte com mais
precisão o caminho do Altíssimo?
Que o Senhor abra os nossos olhos espirituais
para discernirmos a vontade dEle.
Apesar
de ter uma vida dedicada à religiosidade, Saulo estava distante do Criador?
Sim.
No
afã da religião, perseguia os cristãos, conduzindo-os para Jerusalém para serem
julgados.
Essa
era a intenção dele ao chegar perto de Damasco e devido a um resplendor de luz
do céu, literalmente caiu em terra.
Todas
as convicções também foram abaladas e, dali em diante, veremos um novo convertido?
Certamente.
Depois
de três dias sem ver, através da imposição das mãos de Ananias, o Senhor lhe
devolve a visão.
Só
um encontro real com o Mestre para alguém nascer de novo? É.
As
disciplinas religiosas e os estudos bíblicos darão suporte ao novo discípulo do
Messias em sua caminhada, que será de grande sofrimento, conforme a profecia
revelada a Ananias.
Neemias foi enviado por Artaxerxes para Jerusalém para as reconstruções
do muro.
Teve sensibilidade com a questão social do povo, repreendendo os ricos
na questão de usuras, sendo nomeado governador não comeu “o pão do governador”.
Esteve sempre cercado de intimidações e ameaças, tentando intimidá-lo a
desistir de seu intento.
O objetivo inicial era levantar os muros, entretanto, faltava algo mais
para o povo ter um encontro maior com Deus? Sim.
Esdras, também enviado pelo rei, era um escriba hábil na lei de Moisés, e
preparou o seu coração para buscar a lei do Senhor, e para cumprir, e para
ensinar em Israel.
Deparou-se com um problema grande, pois o povo de Israel, e os
sacerdotes, e os levitas tinham se casado com mulheres hetéias, não guardando o
mandamento do Senhor, e com a graça de Deus, promove um avivamento entre eles.
No livro de Neemias, capítulo 8, foi dito a Esdras que trouxesse o Livro
da Lei para todos ouvirem, desde a alva até o meio-dia, com todo o povo atento
e consagraram aquele dia ao Senhor.
“E leram no livro, na lei de Deus, e declarando
e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.” Neemias 8:8
O resultado desse avivamento foi arrependimento e confissão de pecados.
Um dos profetas do período pós-exílio que denunciou a situação caótica
que vivia o povo e o incentiva a terminar a construção do templo foi o profeta
Ageu.
Após os primeiros retornos da Babilônia, tinha sido levantado o altar e
postos os alicerces do templo, relatados no capítulo terceiro do livro de
Esdras.
Mas, devida a falsa acusação ao rei Artaxerxes, dos samaritanos, a
construção do templo é paralisada por aproximadamente dezesseis anos.
Ele (Ageu) e o profeta Zacarias exortam os judeus a continuarem a
construção do templo.
Existia um provérbio naquela época: “não é ainda tempo de edificar a
Casa de Deus”. Entretanto, Ageu os questiona se era para eles tempo de habitar
em casas bem acabadas, casa revestida de madeira e deixar de lado o templo do
Senhor.
Falou ainda ao povo, aplicai os vossos corações aos vossos caminhos:
semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não fartais; bebeis, mas não vos
saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe
salário num saco furado.
Alvos grandes, mas tudo está minguado! Tudo isso estava acontecendo com
eles por terem deixado a casa dEle deserta.
No final do versículo 12 do primeiro capítulo do livro do profeta Ageu,
diz que o povo temeu e logo após no próximo verso o profeta diz que o Senhor já
era com eles, e acrescenta dizendo que a partir daquele dia os abençoaria.
O templo foi edificado com choro e alegria!
Esdras e Neemias, Ageu e Zacarias são exemplos de homens de Deus, que
juntos em seu tempo, enfrentaram grandes desafios e venceram pela persistência
em agradar ao Senhor, mesmo em tempos difíceis!
Esdras disse que a alegria do Senhor é a nossa força. Quando alegramos o Altíssimo tomando posições e atitudes que Ele quer, certamente Ele nos fortalecerá para alcançarmos a vitória.
Que a alegria do Senhor seja também a nossa força!