Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
esdrasneemiasdossantos@gmail.com
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Após
a apresentação das ofertas aceitas pelo Senhor, já nos primeiros capítulos do
livro de Levítico, do um ao oito, começa a descrição no capítulo nove do início
do exercício dos sacerdotes, claro, após a expiação do pecado deles, um
sacerdócio cercado de fraquezas.
Nós
na atualidade, como sacerdotes de Deus, necessitamos sempre estarmos examinando
a nós mesmos primeiramente, comumente ministrada nos cultos de santa ceia.
No
capítulo 10 mostra um acontecimento nada agradável, ficando um alerta para
todos que se chegam ao Senhor, pois Nadabe e Abiú, chamados para servir e
ministrar no santuário, contudo, o fizeram de maneira imprópria e foram
fulminados.
Nos
capítulos 11 ao 15 é realizada uma explanação acerca de situações que deveriam
a ser evitadas para não contaminar o Tabernáculo, como os animais que poderiam
ser usados na alimentação, simbolizando por meio de figuras, que há alimentos
espirituais que não fazem bem à nossa edificação em Deus.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre os capítulos 9 ao 15, do livro de Levítico. Não perca no link abaixo, o estudo completo!
Após
a conclusão do santuário de Deus, mas algumas coisas precisavam ser explicadas
ao povo como deviam se proceder nas atividades divinas, não só para os levitas
que ministravam, principalmente os da família de Arão.
Apesar
do grande rigor da lei, desde o Gênesis (primeiro livro da Bíblia) já foi
manifestada a graça dEle quando um ser vivo foi morto para cobrir a vergonha (pecado)
de Adão e Eva, bem como a justificação pela fé de Abraão.
Há
neste livro orientação de como levar ofertas para agradar ao Senhor, sob a
ótica do Altíssimo (quem recebe) que falou da tenda da congregação para Moisés
repassar ao povo de Israel.
A constituição de um novo ministério, o
levítico. Sendo realizada a consagração dos sacerdotes para servirem ao Todo
Poderoso, com a lavagem da água, vestimenta da túnica e os acessórios diversos,
unção com azeite santo.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre os capítulos iniciais, do 1 ao 8, do livro de Levítico. Não perca no link abaixo, o estudo completo!
Paulo
estava preso em Cesaréia quando escreveu esta carta, não aparece nenhuma
saudação final como é de costume nos escritos do apóstolo e transmite o
transbordar de revelações divinas brotadas da vida de oração dele.
Em
Éfeso tinha um culto idólatra à deusa Diana, muito conhecido no mundo da época.
Nos primeiros capítulos, o apóstolo Paulo fala de como os cristãos são um só
corpo por causa da morte de Cristo e também como o Espírito Santo os mantém
unidos, uns com os outros.
A
união do povo de Deus é exemplificada por três figuras: um corpo do qual Cristo
é a cabeça, um edifício no qual Cristo é o alicerce e a figura de um casal,
sendo que a igreja é a esposa e Cristo, o marido.
Segundo
o apóstolo Paulo o povo de Deus é um só, apesar que exista uma vontade humana
de dividi-lo, que é o conjunto: dos israelitas fiéis, os gentios convertidos e os anjos leais
a Deus.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre a epístola aos efésios, a partir do capítulo 4. Não perca no link abaixo, o estudo completo!
Uma
epístola muito semelhante à primeira Carta de Paulo a Timóteo com preceitos e
normas para a igreja, instruindo a instituição de presbíteros, advertir contra
os falsos mestres que após a fundação da casa de Deus ensinavam doutrinas
estranhas à Palavra.
A
organização da igreja em Creta era a tarefa do pastor Tito, filho na fé do
apóstolo dos gentios. Quanto aos escolhidos deveriam ter em si desenvolvidas
várias particularidades, intrínsecas aos obreiros do Senhor.
Esta
texto escrito ao jovem pastor ensina também como tratar cada grupo social
dentro da comunidade: os idosos devem aconselhar os mais jovens e estes deveriam
ser moderados, como o próprio Tito que era jovem, entretanto devido a sua
posição no corpo, deveria ser modelo em tudo, dando exemplo aos fiéis.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre a epístola a Tito. Não perca no link abaixo, o estudo completo!
No
capítulo a ser estudado nesta lição, consideraremos outro pecado dos coríntios
com que Paulo teve de lidar: a vida imoral de um de seus membros, e a
indiferença dos demais que não percebiam a gravidade da situação. Para mostrar
o grande mal que a igreja poderia sofrer com esse pecado, o apóstolo vai tratar
o problema usando a mais severa forma de disciplina que a sua autoridade lhe
permitia.
De
acordo com o que havia chegado ao conhecimento de Paulo, na igreja em Corinto
havia um caso notório de imoralidade, ou fornicação que, mesmo no ambiente
depravado daquela cidade, seria censurado pelos gentios. Tratava-se de um
escandaloso incesto. E o pior era que os coríntios, embora se vangloriassem na
sua sabedoria e auto suficiência espiritual, não eram capazes de perceber a
gravidade do caso, tampouco de se entristecer e expulsar esse iníquo da
comunhão da igreja.
Mas
Paulo toma a frente da situação, – tal como convinha à sua autoridade apostólica
– e fizesse aquilo que a igreja deveria ter feito: aplicar a disciplina da
excomunhão, afastando o pecador da comunhão com os fiéis. Observemos, em
primeiro lugar, que se trata de uma determinação do apóstolo, envolvendo um
castigo físico: “seja entregue a Satanás para destruição da carne”. Outros
exemplos desse tipo extremo de disciplina foram aplicados pelo mesmo Paulo,
como no caso de Himeneu e Alexandre, e de Alexandre, o latoeiro. Ao mesmo
tempo, Paulo invoca a concordância da igreja na aplicação dessa repreensão,
pois envolvia a excomunhão de alguém que eles consideravam irmão. A igreja
precisava estar consciente da gravidade do pecado e da justiça da disciplina,
para que assim a decisão apostólica expressasse um acordo entre os fiéis que
tivesse respaldo no céu. (1 Tm 1.20; 2
Tm 4.14; Mt 18.15-18)
Mas,
independentemente da natureza da repreensão, o apóstolo Paulo tem em vista dois
objetivos, que ainda devem ser considerados na aplicação da disciplina cristã:
primeiro, a salvação da alma: “para que o espírito seja salvo no dia do Senhor
Jesus”. Por mais severa que fosse a repreensão, devido à gravidade e escândalo
do pecado, tal alma ainda poderia ser salva, arrependendo-se do seu pecado e
voltando-se verdadeiramente para Cristo, em algum momento de sua vida.
O
segundo objetivo de Paulo ao aplicar a disciplina ao que havia pecado é
explicado nos versos em destaque: o mau exemplo de um certamente corromperia os
demais. Ele usa de uma comparação, onde o pecado de um só é como fermento que
contamina toda a massa dos fiéis, pois no corpo da igreja uns aos outros se
influenciam, seja para bem, ou, neste caso, para mal. E, seguindo a mesma
ilustração, ele exorta os coríntios à pureza, através da remoção daquilo que os
contaminava.
A
ordem é: “Alimpai-vos do fermento velho”. Isto se refere tanto ao pecador, ao “iníquo”,
como também ao pecado que ronda a vida, o coração de cada crente,
particularmente a “maldade e a malícia”, contra as quais devemos estar sempre
vigilantes, mortificando essas paixões e cultivando a “sinceridade e verdade”.
Nesse proceder de santificação, nos mantemos puros como pães ázimos – como uma
massa sem fermento.
Neste
ponto, o apóstolo traz para dentro da comparação a simbologia da festa da
Páscoa e dos Ázimos, onde ele indica a razão pela qual devemos cultivar a
pureza tal como a remoção de todo o fermento da massa. Assim como após a tarde
da Páscoa, em que o cordeiro era imolado, seguiam-se sete dias de festa em que
os israelitas deviam comer pães ázimos; do mesmo modo Cristo, o cordeiro de
Deus, morreu por nós, para nos remir e nos salvar dos nossos pecados. Temos
motivo, portanto, para festejar nossa salvação, não mais vivendo no pecado, mas
numa vida de santificação, justiça e verdade, nos moldes da Palavra de Deus,
que é o instrumento de Deus para a nossa santificação.
Paulo
orienta agora como deviam proceder os coríntios, a partir da exortação feita
nos versos anteriores. Se a presença de um iníquo entre os fiéis põe em risco a
pureza de toda a igreja, logo, o tal deve ser evitado: “não vos associeis”, ou
seja, não tenham qualquer relacionamento que teriam com um irmão em Cristo, nem
qualquer contato que faça parecer indiferença ou aprovação de suas práticas
pecaminosas. “Com o tal nem ainda comais”. Mesmo João, com toda a sua terna
expressão sobre o amor de Deus, não é menos rigoroso nesta questão: “Não o
recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas
suas más obras”. Somente com esta atitude radical a igreja pode evitar o
contágio do pecado e a corrupção dos bons costumes. (2 Jo 1. 10-11)
Consideremos
também que a separação não é apenas necessária em casos extremos como este – em
que alguém, dizendo-se irmão, trazia grande escândalo e vergonha à igreja com
sua prática imoral. Mas mesmo quando se deve aplicar a disciplina a pecados
menos escandalosos, a separação é importante para levar os crentes sob correção
ao arrependimento e à valorização da comunhão da igreja. Lembremos que estar
fora da comunhão é ser “entregue a Satanás” – o mundo é o domínio do diabo,
onde Deus não aplica sua boa e paternal disciplina, mas permite que os homens
sejam entregues à “destruição da carne”, e colham as mazelas das suas paixões
pecaminosas. (2 Ts 3.14-15)
O
apóstolo ainda considera que a separação cristã não equivale a cortar todo tipo
de relacionamento com aqueles que não sejam fiéis. Seria impossível viver no
mundo onde, desde os nossos familiares até todas as esferas da vida social
comum (vizinhança, escola, comércio, trabalho, etc.), temos de lidar com
pessoas que não confessam a fé em Cristo. O que nos aproxima dessas pessoas são
os dias comuns e a vida natural nesses aspectos seculares ou mundanos. Mas o
problema está em comungar com a suposta fé de alguém cuja conduta depõe contra
essa fé.
Aqueles
dentre nós que sejam surpreendidos em pecado devem ser repreendidos, e não
tratados com indiferença, como se o pecado fosse compatível com sua confissão.
O cristão não pode participar de tamanha hipocrisia. A disciplina precisa ser
aplicada, quando necessária. Mas não nos esqueçamos de que o propósito de toda
a correção é salvar, e não destruir, e que mesmo a separação do pecador visa um
dia trazê-lo de volta à comunhão, em condições de contribuir para a
santificação da igreja e para a glória de Deus.
No
Salmo 23, um dos salmos que expressam a confiança no Altíssimo, Davi mostra
confiança no seu pastor, o seu provedor, que tem todo o poder e assim a sua
alma não passará falta ou ainda podendo significar que quem tem o Senhor como
pastor já tem tudo.
O
Salmo 27, também pode ser dividido no mesmo grupo, pois refere-se também da
confiança do salmista no seu Deus: “ainda que um exército me cercasse, eu nada temeria”.
Mais
um salmo de confiança nEle, no Salmo 31 o salmista expressa sua crença: “Tú és
a minha rocha e fortaleza”, “nas tuas mãos encomendo o meu espírito”, por
revelação as palavras utilizadas por Jesus no calvário.
Outro
salmo que pode ser visto por este paradigma de adoração, é o Salmo 46, outro
salmo de devoção, no qual o salmista diz logo no início: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente na angústia”.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre os salmos de confiança em Deus. Não perca no link abaixo, o estudo completo!
O
Salmo 9 mostra o livramento divino após o julgamento do Senhor, que é o juiz
que atende a todos com retidão, um refúgio em tempo de angústias.
O
Salmo 10, dentro do mesmo tema, os ímpios em sua arrogância acham que nunca
serão abalados, entretanto, a benignidade do Altíssimo se encerra em algum
tempo e virá o juízo em momento inesperado pelos infratores das leis divinas.
O
Salmo 12 o servo de Deus clama ao Senhor para que o livre dos ímpios que
oprimem aos pobres e necessitados.
Deus
não se esquece e no tempo certo Ele manifestará o seu juízo àqueles que O
buscam, contudo, os ímpios serão lançados no inferno e esquecidos, segundo o
salmista.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre a diferença entre os ímpios e os justos dentro dos salmos. Não perca no link abaixo o estudo completo deste tema!
Os
salmos penitenciais se caracterizam por haver reconhecimento e confissão de
pecados, a dor do pecador arrependido e sua busca de perdão e renovação da
comunhão com Deus, a felicidade do homem perdoado e a exortação ao
arrependimento tendo em vista a bondade e misericórdia de Deus para perdoar.
Os Salmos 32, 38, 51 e 130 são exemplos
de salmos penitenciais. Os que temem ao Senhor não ficam em paz, nem culpam aos
outros pelas suas falhas.
Os
servos de Deus quando erram, reconhecem e querem a todo custo buscar ao Altíssimo
a procura de perdão e reconciliação.
O Criador não se agrada de rituais pois
eram figuras da realidade e sim Ele tem prazer em um coração quebrantado e
contrito.
* Este texto compreende apenas um recorte sobre os salmos penitenciais. Não perca no link abaixo, o estudo completo.
Chegamos
ao ponto da epístola em que o apóstolo conclui sua consideração a respeito do
problema das dissensões na igreja de Corinto. Seu argumento final se baseia nas
verdadeiras características do ministério cristão, sua instrumentalidade e
responsabilidade para com Deus, seu serviço à igreja de Cristo e o mérito e a
glória exclusiva de Deus, que opera de forma eficaz através dos Seus obreiros.
Esta exposição acaba tornando-se uma defesa do próprio ministério de Paulo, na
qual ele lembra aos coríntios a sua devoção a Cristo e seu empenho pela
pregação do Evangelho.
A
princípio, quando receberam a palavra da cruz, os coríntios foram tratados por
Paulo como crianças, pois só eram capazes de assimilar os elementos mais
simples da sabedoria divina. Agora, pelo tempo em que esta epístola foi
escrita, tendo sido enriquecidos por Deus “em toda a palavra e em todo o
conhecimento” (1.5), era de se esperar que pudessem ser tratados como homens
espirituais. O quanto estava no apóstolo, ele não apenas fora capacitado por
Deus a instrui-los nas coisas espirituais (2.16), como desejava muito faze-lo.
Contudo, ainda não podia. Como falar de coisas mais elevadas àqueles que ainda
não eram capazes de compreender as práticas mais fundamentais da vida cristã?
Os
coríntios ainda eram carnais, andavam “segundo os homens” (v. 3) – homens
naturais aos quais não havia sido revelada a sabedoria divina. Ao invés de se
gloriarem em Jesus Cristo, “e este crucificado”, eles se importavam mais com as
aparências e diferenças dos seus pregadores. Esse sentimento faccioso e
contencioso é aquela sabedoria dos “príncipes deste mundo, que se aniquilam”
(2.6), que Paulo afirmou não ter nada de divina. Notemos que esses irmãos
haviam recebido sim o Espírito de Deus (2.12), e o apóstolo nunca põe em dúvida
a fé deles. Mas a sua conduta, na ocasião, não condizia com o seu chamado,
constituindo-se uma negligência ou falta de correspondência aos dons da graça
de Deus que haviam recebido. Se não fossem corrigidos, ficariam
impossibilitados de fazer maiores progressos na carreira cristã (cf. Hb
5.12-14).
Para
desfazer toda a pretensão que se pudesse alegar em nome dos pregadores do
Evangelho, Paulo lembra os coríntios de que ele, assim como os demais, eram
todos servidores (este é o sentido da palavra “ministro”), e que não havia
motivo para se gloriar neles, e sim em Deus, que os constituiu como tais e os
capacitou para serem instrumentos da fé dos coríntios (v. 5). Comparando a obra
do Senhor a uma lavoura, ele reconhece que a cada um cabe uma tarefa no cuidado
da igreja: “eu plantei, Apolo regou” (v. 6); mas ao mesmo tempo confessa que
todo o esforço dos trabalhadores seria inútil, não fosse o crescimento da
lavoura, que vem de Deus (v. 7). Ademais, todos cooperam em uma mesma obra,
visando um mesmo fim e a serviço de um mesmo Senhor, por isso ele diz: “todos
são um” (v. 8), e por isso também todos esperavam receber sua recompensa e
reconhecimento não da parte dos homens, mas sim de Deus, de quem são
“cooperadores”.
O
apóstolo se apresenta como “sábio arquiteto” (v. 10), aprovado na obra
exclusiva que lhe coube em relação aos coríntios – lançar o fundamento desta
igreja. Isto ele fez anunciando-lhes a Jesus Cristo, na simplicidade e poder do
evangelho. Esta obra ninguém jamais poderia repetir – nem Apolo, nem outros
pregadores que havia entre eles: “ninguém pode por outro fundamento além do que
já está posto” (v. 11). Tudo o que poderiam fazer agora era desenvolver seu
trabalho a partir do que Paulo já havia estabelecido naquela igreja: “veja cada
um como edifica sobre ele” (v. 10). Mas, mesmo assim, era possível que, sobre
este glorioso e firme fundamento, eles desenvolvessem tanto uma doutrina e
prática coerentes com a sabedoria divina revelada em Cristo, à semelhança de um
edifício de “ouro, prata e pedras preciosas”; como também poderiam inventar
doutrinas e práticas humanas, levantando um edifício de “madeira, feno e palha”
– indigno da glória do fundamento. Quando Cristo vier, e trouxer todas as
coisas à luz, o fogo do juízo de Deus revelará o valor dessas construções (v.
13): se for digna, o que a edificou “receberá galardão” (v. 14); se indigna,
sua obra se revelará inútil e vã (v. 15). Como exemplo disto vemos, ao longo da
história da Igreja, líderes que, por um lado, foram muito sábios e piedosos,
mas em certos aspectos se afastaram da simplicidade e pureza da palavra,
pregando e ensinando coisas que não passavam de doutrinas e preceitos de
homens.
Tendo
falado da responsabilidade dos edificadores da igreja, o apóstolo completa a
comparação destacando que a igreja é o próprio edifício de Deus, o “templo de
Deus”, no qual habita o Espírito Santo (v. 16). Portanto, pretender sabedoria e
capacidade humana para realizar essa nobre e grave tarefa seria “enganar-se a
si mesmo” (v. 18), e correr o risco de, ao invés de edificar a igreja de Deus,
destrui-la – o que levaria um pregador ou obreiro presunçoso a sofrer uma
severa repreensão da parte de Deus (v. 17). Enfim, os ministros do Evangelho
são homens, e os coríntios não deveriam considerar serem deste ou daquele, mas,
pelo contrário, que todos estes pertencem a eles, pois são cooperadores de Deus
em benefício da igreja, servindo-a com os seus talentos, assim como tudo o mais
nesta vida atende ao bom propósito de Deus para o Seu povo: “seja o mundo, seja
a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro” (v. 22).
Tendo
encerrado o seu argumento principal contra as dissensões que havia em Corinto,
o apóstolo Paulo continua ainda a tratar da consideração que se devia dar aos
ministros do Evangelho e, particularmente, ao seu ministério entre eles. De
forma geral, os obreiros são “despenseiros dos mistérios de Deus”, na
administração da palavra em toda a ciência e sabedoria divinas; e de um
despenseiro espera-se apenas que seja fiel em repartir com os seus conservos e
irmãos esse depósito que lhe foi confiado. Mas, em particular no caso de Paulo,
ele não se considerava dependente da aprovação de qualquer homem – nem dos
coríntios, nem dele mesmo – quanto ao seu ministério, pois, como ele mesmo
havia dito, é Deus quem recompensará os seus cooperadores, e o fogo provará a
obra de cada um: “pois quem me julga é o Senhor” (v. 4).
Essa
também era uma forma de calar as razões daqueles que se agrupavam sob o nome do
apóstolo, ou se colocavam contra ele, diminuindo o mérito da sua obra entre
eles. Se havia diferenças entre este e aquele obreiro, Paulo lembra que todos
haviam recebido seus dons particulares de Deus, não tendo de que se gloriar ou
ensoberbecer: “que tens tu que não tenhas recebido?” (v. 7). E então os
repreende pela sua soberba, comparando a condição de autossuficiência em que se
encontravam com a de sofrimentos, reveses e aflições por que passavam os
apóstolos por amor a Cristo: “Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios
em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis” (v. 10).
Para
finalizar, notemos ainda que esta repreensão tinha o propósito de levar os
coríntios a considerarem devidamente o papel representado por Paulo no
estabelecimento desta igreja, no seu trabalho único como pai da sua fé, e, por
isso, como um ministro que deveria ser tido em alta estima e como modelo a ser
imitado, como um pai e tutor: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores”
(v. 16).
A
exemplo de Paulo, todo aquele que é chamado por Deus para o ministério da
palavra tem uma grande responsabilidade para com a Igreja, e deve cuidar para
que sua obra seja realizada com fidelidade. E a igreja, por sua vez, ao invés
de aderir a qualquer espécie de facção, opondo-se ou favorecendo a este ou
aquele obreiro, deve considera-los como seus servidores, cooperando todos, com
os seus dons e talentos particulares, para o benefício espiritual da “lavoura
de Deus”.
Cerca
de trinta salmos são classificados pelos estudiosos como de oração e súplicas,
começando pelo terceiro Salmo, no qual Davi ora ao Senhor acerca de seus
inimigos, liderados pelo seu filho Absalão.
No
quarto Salmo, quando Davi orava, o Espírito acrescentou algumas palavras
reveladoras: filho dos homens até quando amareis a mentira?
No
sexto Salmo, o ungido clama a Deus pois sua alma estava perturbada e ele
esperava pela resposta divina, que algumas vezes parecia muito demorada, pois
estava muito cansado.
O
Salmo sete é outro Salmo considerado como de oração e o salmista de forma
ousada diz que já tinha se examinado e sua consciência estava limpa, contudo
seus inimigos o perturbavam muito.
Há
ainda outros hinos que são intercessões para o Senhor, mostrando o modo de pensar
e agir do servo do Altíssimo!
* Este texto compreende apenas um recorte dos Salmos: orações e súplicas. Não perca no link abaixo, o estudo mais detalhado!
Os
salmos messiânicos ou régios tratam de forma profética da vinda do Messias ou
em outros casos usam tipos de Cristo, o verdadeiro rei, como Davi e Salomão.
Um
exemplo destes salmos messiânicos é o salmo 2, mostrando a insubmissão dos reis
da terra, negando assim a própria designação deles feita pelo Criador.
O
rei dos reis se rirá e zombará deles, pois Ele é quem constitui as autoridades,
que saiu vitorioso e para vencer, um dos desígnios do Senhor.
Outro
exemplo é o salmo 8, falando de Cristo Jesus, sua entrada em Jerusalém e o
louvor dos mais simples do povo e crianças: hosanas nas alturas.
Salmo
16, que fala de Jesus que confiou totalmente no Pai e não experimentaria a
corrupção (sepultura), predizendo a sua ressurreição ao terceiro dia, tema da
pregação do apóstolo Pedro, descrita no livro de Atos.
Enfim, neste recorte, o Salmo
22 discorre sobre a crucificação do Messias, escrito séculos antes de Jesus
vir, os detalhes espirituais (fortes touros de Basã) daquele marcante momento,
sua sede, seu lado transpassado, entre outros.
* Este texto compreende apenas um recorte dos Salmos Messiânicos, citando-se alguns deles. Não perca no link abaixo, o estudo mais detalhado!
O
livro de louvores foi compilado, em sua maior parte pelo rei Davi, cerca de
setenta e três salmos. Ele também organizou a liturgia no templo com um coral
de aproximadamente quatro mil vozes, sendo o mais antigo o salmo 90, feito por
Moisés.
A
música tinha um papel importante no culto a Deus em Israel, predominando sempre
o louvor e a adoração ao Senhor, tendo sempre uma presença de esperança na
justiça divina.
Há
três temas principais: encontro pessoal com Deus, a importância da ordem
natural das coisas (o encantamento da criação) e o conhecimento de uma poderosa
salvação.
Os
instrumentos utilizados e citados nas Escrituras foram os de corda (harpa, lira,
saltério) de sopro (flauta, gaita, órgão e trombeta) e de percussão (adufe,
címbalo, cítara, pandeiro, tambor, tamboril e tamborim).
* Este texto compreende apenas um pequeno recorte introdutório sobre o livro dos Salmos. Não perca no link abaixo, o estudo mais detalhado!
A
fim de tratar o problema das dissensões na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo
começou por lembra-los de que o evangelho pregado por ele falava da cruz de
Cristo. E nisto não havia motivo para vanglória carnal, nem para o sentimento
faccioso. Em confirmação ao seu argumento, o apóstolo considera, no presente
texto, as características peculiares do evangelho de Cristo e do seu anúncio
entre os homens.
Nestes
versos Paulo descreve a simplicidade e aparente fraqueza do evangelho. Sua
mensagem aos coríntios se resumia em “Jesus Cristo, e este crucificado” (v. 2).
Nada de palavras agradáveis, nada de razões humanamente plausíveis e
convincentes. Tudo o que o apóstolo tinha a dizer era que Deus enviou a Jesus
Cristo para morrer na cruz pelos nossos pecados, e todo aquele que n’Ele crer
será salvo da condenação. Acrescente-se a isto que a própria condição do
apóstolo, enquanto esteve entre os coríntios, foi “em fraqueza, e em temor, e
em grande tremor” (v. 3; At 18.9-10).
Contudo,
Paulo tinha um propósito ao anunciar o evangelho na sua simplicidade e aparente
fraqueza. Ele não queria que a palavra da cruz fosse confundida com qualquer
forma de sabedoria humana, nem que os seus ouvintes fossem convencidos pelos
encantos da inteligência filosófica ou da capacidade retórica, que tanto
agradavam aos coríntios. Se fossem persuadidos pela “sabedoria humana” (v. 4),
por uma mensagem apoiada em argumentos e razões “aceitáveis” e “embelezada” por
linguagem refinada, a cruz de Cristo perderia sua razão de ser, tornando-se
inútil, e a fé deles, vã (1.17,24).
Por
outro lado, o apóstolo contava com um poderoso e suficiente argumento para o
seu ministério; sua palavra e pregação consistiam em “demonstração de Espírito
e de poder” (v. 4). Não apenas os milagres que acompanhavam o seu ministério –
que certamente também não faltaram em Corinto – comprovavam a origem divina do
Evangelho. Se os coríntios, contra toda a aversão gerada pelo “escândalo”, “loucura”
e “fraqueza” da cruz (1.23, 25), haviam simplesmente crido, Paulo afirma que
essa fé não estava apoiada em nada mais do que no “poder de Deus” (v. 5) – que
era o que o apóstolo almejava. Só podia crer na cruz de Cristo aquele que fosse
convencido da sua eficácia para salvar os homens dos seus pecados (1.18). E
isto é obra de Deus, conforme ele ainda explicará.
Apesar
de todas as aparências em contrário, o evangelho é uma perfeita expressão da
verdadeira sabedoria – a sabedoria de Deus. É claro que somente os que creem,
os “perfeitos” (v. 6), são capazes de perceber a maravilha e grandiosidade do
que Deus realizou na cruz do Calvário. Nela foi desvendado o Seu eterno
propósito, antes “oculto em mistério” (v. 7), de salvar os homens dos seus
pecados através do sacrifício de Jesus, e assim prover tudo o que era
necessário para nossa redenção, “para nossa glória”.
Mas
permanece o fato de que esta sublime sabedoria nada tem a ver com aquilo que o
mundo reputa como sabedoria. As realizações do gênio e talento humanos, mesmo
entre os mais sábios e poderosos – os “príncipes deste mundo” – nada têm
produzido além de orgulho, vanglória, guerras e destruição. Além disso, aquilo
que os homens reputam como sabedoria jamais os levou ao conhecimento do Deus
verdadeiro, antes os tem levado a negligenciarem o testemunho da criação e da
consciência (cf. Rm 1.21-23). E, mesmo quando a sabedoria divina se manifestou
na sua plenitude em Cristo Jesus, os líderes deste mundo unanimemente O
rejeitaram, crucificando “o Senhor da glória” (v. 8). O próprio fato de que
entre os crentes de Corinto não havia muitos grandes e importantes segundo o
mundo já havia sido citado (1.26).
Paulo
ainda afirma que tudo isto aconteceu em cumprimento ao propósito de Deus, “como
está escrito” (v. 9). Para que ninguém se gloriasse contra Ele, apoiando-se em
sua própria sabedoria, em seus próprios conhecimentos e capacidades, aprouve ao
Senhor realizar a Sua grande obra de um modo completamente diferente daquilo
que os homens poderiam esperar ou desejar. Ele escolheu um caminho em que as
coisas seriam julgadas “loucas”, “fracas”, “vis”, “desprezíveis” e como que “não
são” (1.27-29). A cruz e todo o benefício que Deus fez se originar a partir
dela é aquilo “que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiu ao coração
do homem”, e que Ele preparou para os Seus.
Chegamos
então ao ponto em que Paulo explica como alguém chega ao conhecimento de que a
cruz de Cristo é o poder de Deus para salvação. Embora estas coisas pertençam à
sabedoria de Deus, à Sua mente e vontade insondáveis, “Deus no-las revelou pelo
seu Espírito” (v. 10). Ou seja, esse conhecimento precisa ser revelado aos
homens pelo Espírito de Deus. Assim como somente o homem conhece a si mesmo no
mais íntimo e oculto do seu ser – em seus pensamentos, intenções e vontades; do
mesmo modo somente o Espírito Santo conhece a mente e a vontade de Deus. Ora,
se recebemos “o Espírito que provém de Deus” (v. 12), logo, é porque Ele quis
nos comunicar os Seus pensamentos, intenções e vontades quanto “ao que nos é
dado gratuitamente” (v. 13) na cruz.
A
seguir, o apóstolo esclarece que as coisas da sabedoria divina foram reveladas
aos crentes pelo Espírito Santo, mas que elas precisam ser comunicadas em uma
linguagem correspondente, espiritual, sem adornos ou disfarces próprios da
sabedoria humana. A palavra da cruz não pode ser entendida nem explicada melhor
do que pelo evangelho, no qual as coisas espirituais são comparadas às
espirituais (v. 13). Por esta razão ele exorta Timóteo, em outro lugar, a
conservar o “modelo das sãs palavras” que dele havia ouvido, guardando o “bom
depósito do Espírito Santo” (2 Tm 1.13-14).
Esta
passagem se encerra com uma consideração sobre a diferença entre o homem
espiritual (o crente) e o homem natural (o incrédulo). O homem espiritual
discerne bem tudo – tanto as coisas naturais como as espirituais – porque tem o
Espírito de Deus; ao passo que o natural não entende as coisas espirituais, nem
discerne os que são espirituais. Quem pode instruir os espirituais? Os
filósofos, os retóricos, os sábios segundo o mundo? Somente aqueles que têm a
mente de Cristo – como o apóstolo e os demais ministros do evangelho: “Mas nós
temos a mente de Cristo” (v. 16). Esta declaração levará ao assunto do capítulo
seguinte, que estudaremos na próxima lição.
O
evangelho, a palavra da cruz, é uma mensagem simples e poderosa, completamente
eficaz para salvar a todos os que crerem. Não precisa dos artifícios da oratória
e inteligência humanas para auxiliá-lo nesta obra. O poder de Deus se manifesta
precisamente quando a sabedoria dos homens é posta de lado, e a cruz de Cristo
recebe toda a centralidade na pregação, seja para confusão de alguns,
levando-os à incredulidade; seja para conversão e fé de outros, levando-os a se
gloriarem na sabedoria de Deus revelada em Cristo Jesus.
Joabe
que significa “Deus é pai”, foi um chefe do exército de Israel, guerreiro muito
valente e sempre presente nas guerras do povo do Eterno.
No
livro das Crônicas de Israel, quando Davi assume o trono, o rei recentemente
empossado teve uma resistência dos jebuseus e Joabe resolveu o problema, se
tornando chefe do exército.
No
segundo livro do profeta Samuel, é descrito que ele tinha outros irmãos: Asael
e Abisai, também inseridos entre os guerreiros de Davi.
Houve
uma disputa entre Joabe e Abner, uma luta entre irmãos. Abner se encontra com
Asael, pedindo-lhe que se afastasse dele, por ser irmão de Joabe, entretanto
não é ouvido. Ele mata o irmão de Joabe, que não perdoa e guarda em seu coração
este fato.
Em
continuação, quando Abner foi fazer paz com Davi, Joabe não gosta, mata-lhe em
uma emboscada, faltando misericórdia e se seu nome significava “Deus é pai”,
ele certamente não foi um bom filho!
* Este texto compreende apenas um pequeno recorte sobre um estudo mais detalhado sobre a vida de Joabe. Não perca no link abaixo.