quarta-feira, 9 de junho de 2021

Jeremias e o momento atual

 






Considero adequado e oportuno tratar das semelhanças do tempo vivido por Jeremias e o momento atual no qual o mundo globalizado na qual a população mundial em sua maioria vive em aglomerações humanas, chamada de metrópoles ou regiões metropolitas com uma enorme concentração no espaço, e, de maneira sutil ou não, está sob a influência de um vírus com grande transmissibilidade e quebrando de certa forma todo esse ajuntamento produzindo uma nova confusão e espraiamento como aconteceu na confusão das línguas em Babel.

Para isso, destaco a seguir, três questionamentos para nossa época.

Em primeiro lugar há claramente um juízo sobre toda a terra pandemizada, e, é prudente atentar para o que destaca o profeta Joel: “veja a espada e quem a enviou” como foi no tempo de Jeremias que a orientação divina era para se entregar aos caldeus. Agora, qual é a direção do Altíssimo?

Em segundo lugar, a Igreja encontra-se com sua militância mais envolvida com a política do que com a Palavra e o Evangelismo. Então este juízo é certamente e de igual forma uma chamada para a conversão do cristianismo. O que, como Igreja, no conceito do apóstolo Pedro (pedras vivas) precisa ser melhorado no particular de cada discípulo?

Por último, como não nenhum país com hegemonia internacional, nem haverá, a Organização das Nações Unidas - ONU tem procurado atender aos interesses das grandes corporações e mostra, junto com alguns países, um grande desinteresse com as pessoas e suas necessidades básicas de trabalho, saúde, etc. A ONU não seria a besta destacada no Apocalipse que vai contra o interesse das pessoas e a favor da orientação do Anticristo?


Dificuldades do profeta Jeremias em seu ministério

 


Descrevo nestas poucas linhas de igual forma algumas dificuldades, rejeição, perseguições enfrentadas pelo profeta Jeremias durante o seu ministério devido a sua mensagem como a conspiração em Anatote (Jr 11.21), foi ferido e colocado no cepo pelo sacerdote Pasur (Jr 20.1), tentativa de morte por sacerdotes, príncipes, profetas e pelo povo ao profetizar no átrio da casa do Senhor (Jr 26.1-8), foi ferido/preso pelos príncipes durante o reinado de Zedequias (Jr 37.13-15) e lançado no calabouço de Malquias (Jr 38.6), entre outras relatadas em seu livro. 

Entretanto, ressalta-se que o mensageiro do Eterno era muito bem conhecido no império caldeu, pois o próprio rei Nabucodonosor dá ordens a seu respeito para o general do exército, isso será comentado posteriormente.

Apesar de toda dificuldade e perseguições o profeta ainda intercede pelo povo (Jr 14.10) sendo orientado para não rogar pelo bem do povo, pois que “tanto amaram o afastar-se e não detiveram os seus pés, por isso o Senhor não se agrada deles, mas agora se lembrará da maldade deles e visitará os seus pecados” mostrando que sobre eles não viriam boas coisas. 

Deus ainda acrescenta a informação de que mesmo que outros servos fiéis de tempos antigos clamassem pelo povo, Ele ainda assim não os ouviriam: “Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo” (Jr 15.1).


O ministério de Jeremias

 



Ratifico aqui a ideia de que ministério tem relação intima com o dom e a chamada, e, é a constância em servir ao Eterno através do dom recebido com a ferramenta que tem o dom ficando, através da comunhão com o Altíssimo, mais eficaz/eficiente em sua tarefa espiritual, mostrando ou abrindo campo par uma nova discussão, agora já no Novo testamento sobre a importância dos frutos ou como alguns estudiosos gostam de declamar, fruto do Espírito muito bem explicado pelo apóstolo Paulo aos Gálatas.

Inicialmente Jeremias profetiza sobre a ingratidão do povo que Ele tinha tirado cativo do Egito (Jr 2.6) e o Senhor diz que entraria em contenda contra eles (Jr 2.9) e os questiona o desvio dEle “Houve alguma nação que que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito” (Jr 2.11) e complementa ainda, que eles estavam numa situação como um ladrão pego em flagrante (Jr 2.26) e que no aperto Ele seria procurado e responderia para procurarem os deuses que eles adoravam (Jr 2.27-28).

O Juiz de toda a terra propõe ainda uma reconciliação ao seu povo fazendo a comparação com uma mulher infiel que foi despedida de seu marido, mas o Senhor disse que ainda a receberia, trazendo um modelo de casamento que deve ser mantido pela misericórdia e perdão (Jr 3.1-25).

O Espírito o constrange a lamentar tanto desvios e obstinações, como que ouvindo a buzina tocando e a destruição chegando como correção: “Ah! Entranhas minhas, entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra” (Jr 4.19).

Na aparência do povo que habitava em Jerusalém parecia que estava tudo bem. Contudo, confiavam no templo e sua religiosidade cotidiana pensando que por isso não aconteceria nada de mal a eles, então o profeta Jeremias na porta do templo exorta o povo ao arrependimento e os adverte o que tinha sucedido a Siló por causa da maldade de Israel com a arca levada para a terra dos filisteus, ficando sem adorar ao Eterno por muitos anos e reconstituído por Davi (Jr 7.1-14).


Ministério é...

 





Há uma alienação na compreensão do significado da palavra ministério devido à comparação com hierarquia eclesiástica, mas ministério não tem nada a ver com isso, não está circuncidado apenas à organização da comunidade cristã local, o entendimento deve ser aumentado no sentido mais radical da palavra, na essência. Essa alienação não é boa...

A Palavra diz que Deus dá dons aos homens, e, é verdade que há dons naturais e espirituais – toda a boa dádiva vem d’Ele. Discuto aqui inicialmente a questão dos dons espirituais por intentar tratar sobre ministério eclesiástico, então e por isso, parto da ideia de dons espirituais que são distribuídos para aquilo que o discípulo cristão for útil como destaca o apóstolo Paulo aos Coríntios.

Aqui tem que ser tratada outro assunto importante que é a chamada, pois ela tem a ver com o dom que o Eterno distribui segundo a sua presciência e soberania de forma liberal e não fica fazendo cobranças indevidas e fora de tempo, mas é certo que Ele requererá o que foi feito com o dom como relatada nos Evangelhos, mais especificamente nas parábolas do reino de Deus.

A incompreensão a meu ver vem do fato que a palavra ministério tem sido utilizada de forma inconveniente ou incompleta para descrever o desempenho de um cargo eclesiástico ou pertencer a um (a) grupo/organização religiosa. Mas, não é só isso, ou esse entendimento, então, e/ou por isso ministério  é a constância em trabalhar no reino de Deus com o dom que Ele deu.


Decifrando a escritura na parede com Dobberahn

 



Um episódio muito comentado segundo Dobberahn (2010) é aquela descrição indecifrável de Daniel 5.25 significa a balança da história e que Deus equilibra o peso crescente dos oprimidos contra o peso decrescente dos poderosos.

 

Assim, para ele, o “menetequel” quer “descrever simplesmente a evolução da história mundial” com o seu sistema de imperialismo e dominação, bem como de opressão e espoliação, característicos do capitalismo que precisa sempre se expandir a custa, na maioria das vezes, dos mais vulneráveis da sociedade.

 

“O peso dos poderosos se desvanece porque o peso daqueles que são esmagados e maltratados brutalmente torna-se, um dia, maior do que o peso dos tiranos que tudo pisoteiam” (DOBBERAHN, 2010, p.330).


Pois é...




Conversando com Calvino e outros sobre o livro de Daniel

 



Calvino (2000, v.1, p.103-104) destaca que Daniel “recebeu o espírito profético, ao contrário dos sábios segundo este mundo que não possuem o dom da revelação e prometem mais do que podem comprovar”.

Ao estudar o livro de Daniel fez uma correlação devido ao sofrimento do povo de Deus na França no início da Reforma e entende que a perseguição do cativeiro tem significado e prolongamento até os dias finais da Igreja na terra, enfim, está predito sofrimento para os santos: “E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas” (Dn 11.34).

       É certo que a perseguição se agravará no período da grande tribulação nos finais dos tempos, isso já desde a morte e ressurreição de Jesus e a consequente derribada dos anjos rebeldes com o “mundo sendo incitado contra a Igreja pelo Diabo” (CALVINO, 2000, v.1, p.110), mostrando Miguel com um alto cargo nos céus como explica Gajardo (2012) e a Bíblia o descreve como o grande príncipe. Coincide, do mesmo modo, com a “decadência espiritual das sociedades do fim dos tempos” como descreve Martines (2008, p.163).

E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro (Dn 12.1).

O mensageiro ainda explica a Daniel que muitos fiéis seriam provados para serem purificados: “Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão” (Dn 12.10).

É nas visões que teve o profeta Daniel que encontraremos referência ao tempo em que se dá essa grande aflição do povo de Deus. Nas Setenta Semanas, estão determinadas assolações até o fim, particularmente após a vinda do assolador, o anticristo (Dn 9.26, 27). Na visão do capítulo 7 do mesmo profeta, encontramos que os santos serão entregues nas mãos do reino representado pelo chifre pequeno “por um tempo, e tempos e metade de um tempo”, para serem afligidos e mortos (Dn 7.21, 25). Com a precipitação do dragão, Satanás, na terra, este imediatamente se levantou com grande fúria contra a semente da mulher, a Igreja, e os combaterá até o fim. Começando com os apóstolos, a maioria – se não todos – foi martirizada por amor ao evangelho e outros também tiveram de dar sua vida por amor ao evangelho.

E assim, até aos dias atuais, há incontáveis testemunhos, de todas as partes do mundo, de cristãos passando por grande tribulação. Mesmo que em alguns lugares, em algum momento, haja relativa tranquilidade, e alguns cristãos não sejam diretamente confrontados pelo mundo, entende-se que, no sofrer de um só membro, toda a igreja deveria se compadecer, como se todos sofressem.

Em síntese, o que a torna a tribulação particularmente grande são os seguintes fatores: a atuação direta e em grande ira da parte do próprio diabo e de suas hostes infernais, que sabem que lhes resta pouco tempo; o propósito da besta – os reinos deste mundo – de se por em lugar de Deus, perseguindo e destruindo aqueles que não reconhecem o seu poder; o engano do falso profeta, ridicularizando o evangelho, obscurecendo a luz da verdade; e a humanidade sem Deus, que jaz prisioneira do pecado e ferrenhamente apegada ao amor deste mundo, e por isso odeia os que seguem a Cristo e os censura por não andarem no mesmo desenfreamento das paixões pecaminosas da carne.

Assim, a Igreja realmente se encontra nos últimos dias, no fim dos tempos. Não há nada mais que se esperar, senão a vinda de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor, que porá fim a todo o sistema pecaminoso e corrupto deste mundo, vencendo os falsos reis da terra e os falsos profetas, assim como destruindo a todos os Seus adversários. Só então a Igreja será livrada de todas as suas aflições, e estará para sempre, em paz, com o Senhor.


Divergindo de São Jerônimo


 

São Jerônimo em sua proposta de debater com Porfírio as interpretações do livro de Daniel se equivoca ao alegar que o anticristo será um homem, a ponta pequena relatada no capítulo, (Dn 7.8). Apresento a seguir os pontos da discordância.

A ponta pequena descrita no capítulo 7 de Daniel tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império romano e derruba três outras pontas, das dez, sempre é debatida e explorada pelos estudantes da Palavra de Deus. As grandes palavras que saíam da ponta chama atenção do profeta Daniel (vs.11) cuja aparência era mais firme (vs.20) até que o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo domínio foi tirado, mas com continuidade de vida. A pequena ponta fazia guerra aos santos e os vencia (vs.21) até o juízo final. Proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a lei (vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída (vs. 26 e 27).

Importante ainda ressaltar o paralelismo deste capítulo 7 com o capítulo 2 do livro do profeta Daniel, o sonho da estátua referenciando os cinco reinos que o eterno determinou sobre a terra, sendo o quinto reino, dos pés representados pelos dez chifres do quarto animal do qual se levanta a pequena ponta. Assim, a pequena ponta se levanta no império romano e vai até o fim, sempre prosperando contra os santos e mudando as leis até a sua destruição final.


Pois é...

Visões dadas a Daniel

 



Os quatro animais (CAP 7)

 

1 - Os animais (vs 1 a 7)

     (os quatro ventos do céu / o grande mar)

 

Leão -                             asas de águia            /   arrancadas as asas

                                       coração de homem   /     posto em pé

 

Urso -                              levantou de um lado /     três costelas na boca

 

Leopardo-                        quatro asas e cabeças /recebe domínio amplo

 

Terrível, espantoso, muito forte, diferente, de ferros grandes          dentes e unhas, devorava, despedaçava pisava o sobejo, tinha 10 pontas.

 

(Questão: Que reinos representam os quatro animais?)

 

2- Acontecimentos seguintes  (vs 8 a 14)                     

 

a.    uma ponta pequena aparece

-               subiu após as 10 pontas anteriores

-               derribou a três pontas

-               possuía olhos como de homem, e boca que falava grandiosamente

-               fazia guerra contra os Santos e os vencia (vs 21)

 

 

 

b.    um juízo é estabelecido

-               são postos tronos

-               um Ancião de Dias 

             vestidos brancos, cabelo como limpa

              trono chamas de fogo e rodas de fogo

              um rio de fogo manava d'Ele

              milhares de milhares o serviam

              milhões de milhões estavam diante d'Ele

 

-               o juízo

            abriram-se os livros

             a ponta diz grandes palavras

             o quarto animal é morto e seu corpo desfeito

             e entregue para ser queimado

 é tirado o domínio dos outros animais, é-lhes concedido prolongação de vida                por certo tempo.

-               um como filho de homem

              é lhe dado um domínio eterno

              é lhe dada honra e reino sobre todas as nações

 

1-    Interpretação (vs 15 a 28)

 

-               Os animais são quatro reis que se levantarão ( e são reinos / vs 23 )

-               Os santos do altíssimo receberão o reino eternamente

-               O quarto animal

             é um reino diferente que devorará toda a terra

             dele sairão dez reis (reinos)

     - a ponta pequena

                   um outro rei (reino) que abaterá a três reis

                   se ensoberbecerá contra o Senhor

                   destruirá os santos

                   cuidará em mudar os tempos e a lei

                   prevalecerá por um tempo, tempos e meio tempo

                   mas será tirado seu domínio para o destruir até ao fim

                   o reino será entregue aos santos

       (Questões: Que são as dez pontas ou dez reis?

                          Que é a ponta pequena?

                          Quem é como o filho do homem?

 

Os dois animais (CAP 8)

 

1-    O Carneiro: (vs 1 a 4)

-               tinha duas pontas; a última era maior

-               investia para o ocidente, norte e meio dia

 

2 - O Bode ( vs 1 a 4)

-               vinha do ocidente sem tocar o chão

-               tinha uma ponta notável

-               arremessou-se contra o carneiro, quebrou-lhe as pontas

-               se engrandecia quando sua ponta quebrou-se

-               quatro outra subiram para os quatro ventos do céu.

 

-               Uma nova ponta pequena surge

                     Cresce para o oriente, para o meio dia e para a terra formosa

                     Se engrandece contra o exército do céu

                     Tira o contínuo sacrifício

                     Lança a verdade por terra e prevalece

                     Essa assolação duraria 2.300 tardes e manhãs

 

3 - A Interpretação (vs 15 a 27)

-               Gabriel vem fazê-lo entender

-               É uma visão para o fim do tempo (tempo de ira)

-               O carneiro com duas pontas são os reis da Média/Pérsia

-               O bode é um rei da Grécia; a 1ª ponta é do 1º rei

-               Quatro reinos menores resultarão depois

-               A ponta pequena:

                  Surge depois que os prevaricadores acabarem

                  Levantará um rei feroz de cara

                  Entendido em adivinhações

                  Se fortalecerá mas não pelo seu próprio poder

                  Destruirá maravilhosamente os forte e os santos

                  Fará prosperar o engano

                  Por causa da tranqüilidade destruirá a muitos

                  Se levantará contra o príncipe dos príncipes, mas será quebrado

-               a visão das tardes e manhãs é verdadeira

 

 

As setentas semanas

 

1 - A Oração, confissão e as súplicas de Daniel (vs 1 a 19)

Época: 1º ano de Dario

             Filho de Assuero, o medo

             Dario, constituído rei dos caldeus.

Entendimento: duração das assolações de Jerusalém - 70 anos

                         Profecia de Jeremias Jr 25.11 e 29.10

Considerações em oração: o pecado, a rebeldia, a justiça de Deus, o castigo predito, a                                   súplica por misericórdia e restauração.     

 

2 -  Setentas Semanas Preditas     (vs 20 a 27)

-               Gabriel vem instruir-lhe

-               Setentas semanas determinadas sobre o povo e a santa cidade:

 

Para:                        - extinguir a transgressão

                                 - expiar a iniquidade

                                 - trazer a justiça eterna

                            - selar a visão e a profecia

                            - ungir o Santo dos Santos

 

Início:                      - desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém

 

Os períodos:           - sete semanas e (mais)

                                 - sessenta e duas semanas  (total 69 semanas)

                                 - ruas e tranqueiras se reedificarão mas em tempos angustiosos

 

Término desse período:  até o Messias

 

Depois:                    - será tirado o Messias

(70ª semana)          - o povo do príncipe que há de vir, destruirá a cidade e o santuário

                                - até o fim haverá guerra, estão determinadas assolações

                                - o Messias fará concerto com muitos por ma semana

                                - na metade da semana cessa o sacrifício e ofertas de manjares

                                - vem o assolador, isso até a consumação

                                - o que está determinado virá sobre o assolador

 

 

Obs:                        - está em curso a última semana

                                - o Messias fez o concerto perpétuo pela cruz

- o cessar sacrifício e ofertas corresponde a exposto em Hebreus                                 10.5 a 10. Pela morte de Jesus são desnecessários e inúteis os sacrifícios da lei. Pela destruição do templo são impedidas as ofertas e cultos levíticos.

- a assolação irá até o fim; relacionado à multiplicação da iniquidade (Mt 24.12; Dn 12.1)

- 3 e 1/2 dias (Fim da última metade da semana, relacionadas a 3 e 1/2 períodos de tempo.

 

IV - Outras revelações (CAP 10 A 12)

 

1-    Visão Junto ao Rio Hidequel

 

a.    Tristeza de Daniel (vs 1 a 3)

Época:  3º ano de Ciro, o persa

Causa: revelação de uma guerra prolongada

b.    O homem vestido de linho (vs 4 a 9)

Semelhança com a descrição de Apocalipse 1.13 a 17a

c. Um segundo personagem   (vs 10 a 21)

-               fortaleceu-o

-               veio por causa das orações de Daniel (vs 12, 14)

-               as lutas nos lugares celestiais (vs 12, 20, 21)

 

2 - Uma Sucessão de reinos e suas guerras (cap 11)

a.    últimos acontecimentos na Média/Pérsia (vs 1e 2)

b.    o reino da Grécia (vs 3 e 4)

c.    guerras sucessivas entre os reinos do sul e norte ( vs 5 a 45)

-               relacionam-se os versos 43 a 45 com Ezequiel 38.16 e 39.11.17?

-               são acontecimentos do tempo do fim? (Dn 8.26 e 12.1,2)

-               desolação e profanação; purificação e provação dos santos (VS 30 a 35)

 

3 – Conclusão (cap 12)

      

      -        naquele tempo (vs 1) (cf Dn 11.45) ; Miguel se levanta

      -        tempo  de angústia qual nunca houve;

      -        livramento dos inscritos no livro da vida (cf Ap 20.15 )

      -        ressurreição e juízo  ( vs 2 )    (cf  João 5.28,29)

      -        glória dos justos (vs 3 )

      -        fecha estas palavras até  ao fim do  tempo ( vs 4 )

                         * observar  versos 8 e 9, cf Ap 22.10

                         *  muitos correrão de uma parte para outra

                         *  a ciência se multiplicará

      -        a visão e o tempo de duração das maravilhas  (vs 5 a 12 )

                          * o juramento de cumprimento do predito (vs 7)

         * o tempo: um tempo, de tempos e metade de um tempo quando                     acabarem de destruir o poder do povo santo

cf   Dn 7.25 ;   Ap 12.14

      Ap 11.3 ;   Ap 12.6    ( 1260 dias)

      Ap 1.5-7 ;   ( 42 meses )  (Dn 7.21,25)

 

-               muitos  serão purificados, embranquecidos, provados  cf  cap 11.33, 35

-               novos períodos de tempo ( vs 11, 12 )

          *desde que for tirado o sacrifício contínuo e posta a abominação

 (1290 dias)   (Dn 11.31 ;  8.10-14)

                           *bem aventurado  o que espera e chega até 1335 dias

                           * Daniel estará na sua sorte no fim dos dias (vs 13 )


Acontecimentos na corte dos reis

 



I - O reinado de Nabucodonosor

 

1 - Os Nobres Judeus (cap I)

 

a.    O cativeiro de Jeoiaquim e seus nobres (vs 1 e 2)  - (II Rs 24.1-4/ II Cr 36.5-7)

b.    A determinação do Rei ( vs 3 a 5)

c.    Os nobres escolhidos ( vs 6 e 7)

      seus nomes:

- Daniel                  significados:      Deus é meu Juiz

- Hananias                                      Jeová é clemente

- Misael                                           Quem é igual a Deus

- Azarias                                          Ajudado por Jeová

novos nomes:

- Beltessazar          significados:      Bel protege sua vida

- Sadraque

- Mesaque

- Abednego                                      Servo de Nego

 

d.    O propósito de santificação ( vs 8 a 16)

e.    Os dons dados por Deus ( vs 17 a 21)

- dons comuns aos quatro: conhecimento e inteligência em letras sabedoria.

- dom específico de Daniel: entendimento em visões e sonhos

- foram achados 10 vezes mais sábios.

 

 2 - O Primeiro sonho de Nabucodonosor

 

a.    Os sábios não sabem dar resposta ao Rei (vs 1 a 13)

b.    Daniel e companheiros recebem socorro de Deus (vs 14 a 24)

c.    O sonho do Rei (vs 25 a 35)

A interrogação do Rei: O que será depois destas coisas?

 

A resposta de Deus: A Estátua.

1º Cabeça                  - ouro

2º Peito / braços         - prata

3º Ventre / coxas        - cobre

4º Pernas                    - ferro

5º Pés                         - ferro / lodo

6º A PEDRA CORTADA SEM MÃO  ** SE TORNA UM MONTE

    Os pés são esmiuçados e também o restante da estátua.

d.  A interpretação (vs 36 a 45)

     Nabucodonosor e seu reino é a cabeça.

    Sucedem-lhe outros reinos inferiores e com características próprias; representados nas partes de prata, cobre, ferro e ferro/lodo.

   O quinto reino seria um reino dividido (Questão: misturar-se-ão... com semente humana?)

     Mas a Pedra é o início de um grande, extenso e eterno reino.

      Todos os reinos anteriores seriam desfeitos.

                                           Questão: O que significa Pedra?

                                                           O que significa Monte?

                                                           Quais são os reinos representados na Estátua?

d.    Os jovens são honrados (vs 46 a 49)

 

3 - A Estátua de Ouro  (cap 3)

 

a.    A rebeldia de Nabucodonosor (vs 1 a 7)

b.    A fidelidade de três judeus (vs 8 a 18)

c.    O livramento ( vs 19 a 27)

d.    O decreto do Rei (vs 28 a 30)

 

4 - O Segundo Sonho de Nabucodonosor (cap 4)

 

a.    Antecedentes (vs 1 a 7)

É Nabucodonosor quem narra.

b.    O sonho da grande árvore (vs 8 a 18)

c.    A interpretação ( vs 19 a 27)

d.    Cumpre-se o sonho profético (vs 28 a 33)

e.    Nabucodonosor glorifica a Deus (vs 34 a 37)

 

 

II - O reinado de Belsazar (CAP 5)

 

1-    A Festa Profana ( vs 1 a 4)

 

2-    A Inscrição ( vs 5 a 12)

Ninguém a sabe ler, nem interpretar.

 

3-    Daniel repreende  (vs 13 a 24)

Daniel dispensa as honras.

Tendo Belsazar conhecido as maravilhas de Deus, não o glorificou, antes profanou os objetos que lhe foram consagrados.

 

4-    A tradução e interpretação da escrita (vs 25 a 31)

  - Leitura da inscrição:  MENE  MENE  TEQUEL  UFARSIM

- A interpretação:

Mene - Contou Deus o teu reino e acabou

Tequel - Pesado foste na balança e foste achado em falta

Peres - dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.

      - Naquela mesma noite morre Belsazar, o caldeu.

      - Assume o trono Dario, o medo, na idade de 62 anos. (Obs: Dario, filho de Assuero,                 da nação dos medos - (Dn 9.1)

 

 III -  O reinado de Dario (CAP 6)

 

1-    A Organização do Reino (vs 1 a 3)

(120 presidentes / 3 príncipes)

 

2 - A Artimanha de homens falsos (vs 4 a 17)

- O decreto injusto

- Daniel não se perturba

- A acusação e a sentença

 

3 - O Livramento (vs 18 a 24)

 - A atitude do Rei

- Um anjo fecha a boca dos leões

- A condenação dos ímpios

 

4 - Deus é glorificado por Dario (vs 25 a 28)