São bastante difundidas estas expressões no meio cristão. Vamos tentar
entendê-las melhor?
Um profeta velho seria alguém que perdeu a autoridade? Sim.
Então o problema não é ser velho é perder a autoridade? Sim. Por conveniência
ou outro motivo qualquer, se não vive o que prega, perde autoridade. Jesus
pregava diferente que os fariseus...
Com os velhos não estariam os conselhos de sabedoria? Nem sempre.
Diz o profeta: “de Sião sairá a Lei” ou “Ele será chamado conselheiro”.
Simeão e Ana já velhos, mas no templo e com discernimento espiritual. Já
Eli, ao contrário, não obedecia a Deus. Daniel passava rei e reinados e a
Palavra estava com ele e ele com ela. Digo eu...
O caso do profeta velho foi talvez usar de sua “patente” para “tirar” do
caminho outro menos experiente, mas que estava na vontade divina. Malícia,
engano e ciúme.
Pois é...
Deus tinha enviado a Palavra através de outro e ele tinha sido
esquecido? É, pois estava desviado de Deus. E profeta nenhum, com tempo de
instituição que seja, pode querer ser dono da Palavra ou exercer um monopólio dEla. Teve um profeta, que nem idoso era e disse assim: “de onde saiu o
Espírito de Deus para falar por ti” – como se fosse dono dEle. Também estava
desviado...
O compromisso dEle é com sua Palavra, não é com meu tempo de igreja,
patente ou interesse.
Outra expressão popular é a de profeta comprado. Muitas vezes nem é
dinheiro em si, mas interesses diversos pessoais, familiares ou de grupos
institucionalizados ou não.
É o falso profeta, a besta que ao invés de valorizarem a Palavra, tem os
interesses acima de qualquer coisa? Sim. Eles manipulam, abafam, escondem, desprezam
a lei divina. Não entram no reino e nem deixam outros entrarem...
No tempo de Micaías, tinha uns profetas que sempre profetizavam bênçãos
ao rei desviado. Eram comprados? Sim, de certa forma. Tinham interesses em
estar participando das benesses do rei, não podiam dizer a verdade? Exatamente.
Engraçado é
que o rei Acabe sabia e eles também... Existia uma cumplicidade? Obviamente.
Pois é...
Na verdade existem duas opções: somos dEle ou não.
E aí, como estamos? Ou o que somos?
Hum...