domingo, 28 de outubro de 2012

Profetas velhos, comprados ou desviados.



São bastante difundidas estas expressões no meio cristão. Vamos tentar entendê-las melhor?

Um profeta velho seria alguém que perdeu a autoridade? Sim. Então o problema não é ser velho é perder a autoridade? Sim. Por conveniência ou outro motivo qualquer, se não vive o que prega, perde autoridade. Jesus pregava diferente que os fariseus... 

Com os velhos não estariam os conselhos de sabedoria? Nem sempre.

Diz o profeta: “de Sião sairá a Lei” ou “Ele será chamado conselheiro”. 

Simeão e Ana já velhos, mas no templo e com discernimento espiritual. Já Eli, ao contrário, não obedecia a Deus. Daniel passava rei e reinados e a Palavra estava com ele e ele com ela. Digo eu...

O caso do profeta velho foi talvez usar de sua “patente” para “tirar” do caminho outro menos experiente, mas que estava na vontade divina. Malícia, engano e ciúme.

       Pois é...

Deus tinha enviado a Palavra através de outro e ele tinha sido esquecido? É, pois estava desviado de Deus. E profeta nenhum, com tempo de instituição que seja, pode querer ser dono da Palavra ou exercer um monopólio dEla. Teve um profeta, que nem idoso era e disse assim: “de onde saiu o Espírito de Deus para falar por ti” – como se fosse dono dEle. Também estava desviado...

O compromisso dEle é com sua Palavra, não é com meu tempo de igreja, patente ou interesse.

Outra expressão popular é a de profeta comprado. Muitas vezes nem é dinheiro em si, mas interesses diversos pessoais, familiares ou de grupos institucionalizados ou não.

É o falso profeta, a besta que ao invés de valorizarem a Palavra, tem os interesses acima de qualquer coisa? Sim. Eles manipulam, abafam, escondem, desprezam a lei divina. Não entram no reino e nem deixam outros entrarem...

No tempo de Micaías, tinha uns profetas que sempre profetizavam bênçãos ao rei desviado. Eram comprados? Sim, de certa forma. Tinham interesses em estar participando das benesses do rei, não podiam dizer a verdade? Exatamente. 

Engraçado é que o rei Acabe sabia e eles também... Existia uma cumplicidade? Obviamente.

Pois é...

Na verdade existem duas opções: somos dEle ou não.

E aí, como estamos? Ou o que somos?

Hum...



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A conveniência no sacerdócio.




No livro de Juízes, no capítulo 17 temos o relato de um sacerdote conveniente. Era levita de Belém de Judá, e peregrinava onde quer que ache conveniente.

Do dicionário entendemos conveniência como algo vantajoso, interesseiro.

Pois é...

Mica lhe ofereceu vestuário, sustento e salário. Oh... Aceitou...

Depois os danitas lhe oferecem uma tribo, no verso 18 e 19 do capítulo 18. Oh... Aceitou...

Era conveniente...

No livro do profeta Amós, no capítulo 7, temos outro exemplo de sacerdote conveniente? Sim.

Se o rei estava desviado de Deus, o que queria escutar da parte dEle? Bênçãos?

Ah... Mas Amazias, sacerdote de Betel está lá ao lado dele e não o advertiu? Quando Amós traz a mensagem divina, ele fica incomodado. Não lhe era conveniente àquela notícia? Não.

Amós nem filho de profeta era, mas Deus o chamara... 

Hum...

Pois é...

Estamos negociando nossa chamada? Ou já somos apenas filhos de sacerdotes convenientes.

A Palavra de Deus não deve ser negociada!


Que Ele nos guarde, não?