sábado, 19 de setembro de 2020

A vinda de Jesus.

 



No passado, os profetas anunciaram a vinda de um libertador, um ungido que operaria a salvação e a glória do Israel de Deus – era o Cristo, ou Messias. Esses testemunhos se cumpriram quando Deus enviou ao mundo seu Filho Jesus.


Contudo, estando ainda entre nós, o próprio Cristo não apenas ensinou que era necessário que Ele voltasse para o Pai – o que se cumpriu na Sua morte e ressurreição – mas que Ele viria ainda uma última vez, com o objetivo de levar os Seus discípulos para estarem com Ele na eternidade – é o arrebatamento da Igreja. Assim, como a vinda de Jesus e o arrebatamento da Igreja geralmente aparecem relacionados na Bíblia, trataremos de ambos os assuntos nesta lição.

 

É evidente que as Escrituras falam da vinda de Cristo não apenas em relação à Sua manifestação em carne “para tirar os pecados de muitos”, mas também de uma segunda vinda, “sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28). O objetivo desta última manifestação do Senhor é o de pôr um fim neste mundo mau e inaugurar o estado eterno de felicidade e descanso para os santos nos céus (1 Co 15.24-28; 2 Ts 1.6-10).


Diferentemente da Sua primeira vinda, quando se manifestou em carne com grande simplicidade, padecendo desprezos e graves humilhações, Sua próxima vinda será poderosa e gloriosa, com grande estrondo e abalo sobre o mundo (Mt 26.63-64; 2 Pe 3.10-13; Ap 6.15-17). Precisamos estar atentos para o fato de que não haverá segunda oportunidade (Mt 25.11); será como nos dias de Noé e de Ló – quem estava na condição de ser salvo o foi, mas os demais pereceram (Mt 24.37-39; Lc 17.28-30). Para o justo, será a entrada no gozo da vida eterna no reino de Deus; para o ímpio, haverá eterna perdição (Mt 25.46).


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Carta a Tito.

 




A instituição de líderes não é uma tarefa fácil. Para escolher um pastor, bispo ou presbíteros é imprescindível ter a direção divina. O outro filho na fé do apóstolo Paulo foi Tito que ficou em Creta para estabelecer presbíteros de forma criteriosa e nada política como ainda, infelizmente, acontece.

Havia alguns critérios que seriam pautados para os obreiros em Creta. Irrepreensível, não soberbo, não dado ao vinho, hospitaleiro, não iracundo, sensato, capaz de exortar com a Palavra, etc.

Filhos debaixo da orientação do pai obreiro que deve ensinar os rebentos a doutrina bíblica. O obreiro deve cuidar da sua casa...pois, como então cuidará da casa de Deus?

Marido de uma mulher é outra recomendação importante, e, não quer dizer que o obreiro deve ser, obrigatoriamente, casado. Mas, sim, se for casado, que seja de uma mulher...Deve ainda conhecer bem as escrituras pois teria embates fortes com os falsos profetas e mestres.

Pois é...


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Preparando o campo para a chuva.

 




A alimentação do ser humano vem, entre outro lugares, do campo através da agricultura. Cada planta tem seu ciclo ideal. Após cair no solo, a semente suga a água e os nutrientes do solo para crescer. Espiritualmente não é diferente...

O apóstolo Paulo ao fazer um comparativo sobre a evangelização aos coríntios diz que é o Senhor que dá semente ao que semeia, mostrando que o direcionamento para o momento e a palavra certa vem dEle. O sucesso ou não de um trabalho evangelístico depende, apenas e, unicamente disso.

Jó ainda acrescenta a informação que Deus é que gera o orvalho e a chuva. Aumentando a dimensão a ser discutida, o profeta Isaías defende que é Ele que manda a chuva sobre a semente, e, de igual modo, em Levítico é explicado que o Altíssimo que manda a chuva no tempo certo.

Enfim, juntando tudo isso... segundo a Bíblia, o Eterno conduz todo o processo da vida! É, mas, a terra, ele deixou para nós trabalharmos com suor, dita o Gênesis, pois somos nós que a preparamos...isso, Ele não deixou pra ninguém, e, nem fará!




sábado, 22 de agosto de 2020

As setenta semanas.

 




No capítulo 9 do livro do profeta Daniel há detalhes relevantes e marcos incontestáveis que bem firmados pode esclarecer a mente e o entendimento daqueles que querem “compreender biblicamente” e não se confundir com linhas de pensamento acerca dos pormenores bíblicos da escatologia.


Primeiramente da ordem da saída do povo de Israel da Babilônia e ao mesmo tempo para edificar Jerusalém, através do edito real assinado por Ciro até a vinda de Jesus (Messias), são sete semanas e setenta e duas semanas (69 semanas).


Então, da vinda de Jesus até o fim, falta uma semana no tempo divino (70 – 69 semanas= 1 semana)? Sim.


Na metade da última semana, o Messias é tirado (7 dias – 3,5 dias=3,5 dias), faltando três dias e meio que é o tempo que estamos vivendo desde a ressurreição de Jesus, quando Ele sobe e purifica os céus, começando a grande tribulação.


sábado, 15 de agosto de 2020

A ciência e a Bíblia.

 


Havia e ainda há no meio evangélico uma resistência preconceituosa aos estudos científicos e como consequência existia e existe um desencorajamento quanto ao ingresso e o prosseguimento na carreira acadêmica.

É certo que alguns jovens entram na faculdade e se desviam por causa do contato com as diversas filosofias, culturas e modos de pensar presentes na academia.

É certo também que muitos jovens não estão alicerçados nos conhecimentos de Deus. Seus pais de igual modo não dão bom exemplo e desassistem os seus filhos – eles crescem “largados” na igreja.

Os mesmos pais cristãos que abandonam os seus filhos na igreja são os mesmos que os desamparam na faculdade e não incentivam a sua persistência no conhecimento da ciência.

Pois é...


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

A poesia, a Bíblia e o nosso tempo.

 






Em tempos de muita pressa no qual estamos vivendo rodeados de um número grande de pessoas e ao mesmo tempo sozinhos não é comum termos tempo para apreciar com calma e atenção as poesias que não é uma comunicação comum, e, sim algo construído com muito esforço e/ou inspiração.

Ao contrário do que muitos mal esclarecidos entendem, a Bíblia tem em sua grande parte uma linguagem poética pois muitos de seus escritos e mensagens foram transmitidas através de poemas.

Alguns classificam alguns livros da Bíblia como poéticos e nesse grupo estão Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, e Cantares. É certo, também, que,  na Palavra existem outros textos em forma de rimas/ritmos e só no Antigo Testamento, segundo alguns estudiosos cerca de 30 por cento dele se constitui de poesias.

A poesia hebraica não tem métrica nem rima de sons (ou não se sabe exatamente, provavelmente houve perdas nas traduções do hebraico para outras línguas) mas consiste de sentidos comparativos, seja contrários ou similares com o desenvolvimento de uma ideia.






terça-feira, 4 de agosto de 2020

Vivendo com sabedoria?






O rei Davi agradecido ao Senhor pelo livramento de seus inimigos e declara que Ele trata o benigno com benignidade, com sinceridade o sincero, com pureza o puro, mas com o perverso Ele se mostra indomável (bravo).

O sábio Salomão diz que tratar com pessoas ignorantes necessita discernimento, não é fácil e para ele, o homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso. Orienta que há dois caminhos, se responder segundo a loucura do ignorante não seremos sábios a nossos olhos e também é bom não responder segundo a sua estultícia para não sermos igual a ele.

O apóstolo Paulo a Timóteo em sua primeira epístola também instrui o jovem obreiro como deve andar na igreja quanto ao trato de todos os grupos sociais que existem na comunidade local.

Mas, o líder da igreja em Jerusalém, o apóstolo Tiago talvez seja, com a graça de Deus, a referência na bíblia de ensino sobre como deve ser o trato do cristão e no capítulo 3 ele fala sobre a verdadeira sabedoria no trato que entre outras coisas são “pacíficas, moderadas e tratáveis”.




domingo, 2 de agosto de 2020

A verdadeira sabedoria.





O rei Davi agradecido ao Senhor pelo livramento de seus inimigos e declara que Ele trata o benigno com benignidade, com sinceridade o sincero, com pureza o puro, mas com o perverso Ele se mostra indomável (bravo).

O sábio Salomão diz que tratar com pessoas ignorantes necessita discernimento, não é fácil e para ele, o homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso. Orienta que há dois caminhos, se responder segundo a loucura do ignorante não seremos sábios a nossos olhos e também é bom não responder segundo a sua estultícia para não sermos igual a ele.

O apóstolo Paulo a Timóteo em sua primeira epístola instrui o jovem obreiro como deve andar na igreja quanto ao trato de todos os grupos que existem na comunidade local de cada região.

O líder da igreja em Jerusalém, o apóstolo Tiago talvez seja, com a graça de Deus, a referência na bíblia de ensino sobre como deve ser o trato do cristão e no capítulo 3 ele fala sobre a verdadeira sabedoria no trato que entre outras coisas são “pacíficas, moderadas e tratáveis”.

Pois é...

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Qual é a tua ocupação?





Na carta de Paulo aos Efésios capítulo 4 e a partir do verso 7 o apóstolo dos gentios explica bem detalhado sobre os dons espirituais dado aos homens, mas antes necessitou “subir ao alto e levar cativo o que – ou quem estava em cativeiro”.

O doutor na Palavra em algumas ocasiões se colocava como preso de Cristo, e, certamente, não estava se referindo ao tempo que ficou preso em Roma e ele dizia que na morte e ressurreição de Cristo estão escondidos todos os mistérios. 

O único que poderia levar cativo o que estava em cativeiro é o Senhor Jesus que pagou o preço da redenção humana e pode dar dons aos homens agora livres do pecado e reino das trevas para servirem (presos) ao reino da luz.

Assim, os presos de Cristo tem dons (ferramentas) dados por Ele para fazerem a Sua obra, mostrando aqui claramente que só será útil na obra do Senhor aquele que trabalha diligentemente com o dom recebido por aquele que “subiu ao alto”.

O crente em Cristo e liberto por Ele deve trabalhar com o seu dom, e, em comunhão com o Eterno desenvolvendo os frutos do Espírito (ou fruto) ficará cada vez mais eficaz, e, essa ocupação com o dom chama-se ministério.



sexta-feira, 24 de julho de 2020

Estamos na última hora?




Na primeira epístola do apóstolo João, cerca de 2.000 anos atrás, o amoroso amigo de Jesus, disse que já estamos na última hora do plano de Deus para a humanidade e ratifica isso devido o surgimento de muitos anticristos – apesar que muitos estavam/estão esperando o Anticristo – que já estava no mundo.

O apóstolo, agora no Apocalipse diz que há duas mulheres, representando toda a população mundial em todos os tempos. A igreja é representada no capitulo 12 e a humanidade desviada no capitulo 17 e 18 – a babilônia.

O apóstolo João ao explicar sobre a condenação da mulher, embriagada com o sangue dos justos, que estava assentada em uma besta (que era e já não é – também é o oitavo rei e está entre os sete reis, e, vai a perdição) com dez chifres (dez reis que ainda não receberam o reino) e sete cabeças (sete montes e sete reis – cinco já caíram, e um existe, outro ainda não é vindo, quando vier durará pouco) solidifica a ideia de uma última hora, quando os dez reis (chifres) receberiam o reino juntamente com a besta (Vs. 12) que representa o quinto reino da terra, os pés da estátua, no capítulo 2 de Daniel e o fim do império romano no capitulo 7.






O tempo de Deus.




Desde a vinda do Senhor Jesus em carne, com a aparição dos anjos pela madrugada aos pastores, a visão dos magos do oriente de uma estrela e a determinação de segui-la no relógio de Deus já começa a percorrer a última semana do tempo destinado a esse mundo físico.

Com a morte de Jesus pelos romanos/judeus e o fim da validade dos sacrifícios com a instituição de um novo concerto pelo sangue de Cristo já é a metade desta semana final – 3 dias e meio para fim de todas as coisas materiais.

A destruição do templo em Jerusalém pelo general Tito, aproximadamente 70 anos depois, local dos sacrifícios da velha aliança, contribui para “forçar” o crente e os judeus a entenderem o novo caminho traçado pelo Eterno.

O sangue do Cordeiro purificou até os céus e há implicações até nas regiões celestiais com a queda/destituição do acesso dos anjos rebeldes no convívio com o Criador não havendo mais lugar para eles lá.

Inicia assim então, um novo período de ataques aos discípulos do Mestre ou a semente da mulher do capítulo 12 de Apocalipse, chamada por muitos de a grande tribulação, que na verdade é o derradeiro evento antes do arrebatamento da igreja e o fim do mundo.

Pois é...



quarta-feira, 22 de julho de 2020

A pequena ponta.




A ponta pequena descrita no capítulo 7 de Daniel tem olhos de homens e fala grandiosamente que surge no império romano e derruba três outras pontas, das dez, sempre é debatida e explorada pelos estudantes da Palavra de Deus.

As grandes palavras que saíam da ponta chama atenção do profeta Daniel (Vs.11) cuja aparência era mais firme (Vs.20) até que o quarto animal, sem referência anterior, morre, diferente dos outros cujo domínio foi tirado, mas com continuidade de vida.

A pequena ponta fazia guerra aos santos e os vencia (Vs.21) até o juízo final. Proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, cuidando em mudar os tempos e a lei (Vs. 25), mas o domínio será restabelecido e a pequena ponta será destruída (Vs. 26 e 27).

Importante também ressaltar o paralelismo com o capítulo 2 de Daniel, o sonho da estátua referenciando os cinco reinos que o eterno determinou sobre a terra, sendo o quinto reino, dos pés representado pelos dez chifres do quarto animal do qual se levanta a pequena ponta.

Assim, a pequena ponta se levanta no império romano e vai até o fim, sempre prosperando contra os santos e mudando as leis até a sua destruição final.

Pois é...

Escadinha ministerial.




Há um entendimento equivocado em muitos religiosos sobre hierarquia nos templos evangélicos e começaria como cooperadores, diáconos, presbíteros, evangelistas e pastores.

Na verdade o que há na doutrina bíblica claramente são funções (serviços) materiais e espirituais (sacerdotes e levitas no velho testamento – diáconos e presbíteros no novo testamento), apesar que todas são dignas, necessárias e de muita honra para aqueles, obviamente, que servirem bem no seu ministério (ocupação).

O apóstolo Pedro ensina que aqueles que administram no/ou o templo e isso está incluída a adoração/culto, não devem agir como tendo domínio ou status sobre o rebanho, e, sim, “servindo” de exemplo aos fiéis.

Enfim, o candidato deve ser voluntário implicando em atuar com excelência, dedicação e diligência no serviço e isso de forma alguma quer dizer, ou deve ser entendido como displicência, ambição pessoal e interesses diversos.

Pois é...

sábado, 27 de junho de 2020

Flechas na mão do valente.






No Salmo 127 o salmista relata que os filhos são “flechas na mão do valente”. Flechas não tem saídas de teste ou treinamentos pois elas saem quando estão preparadas, na mira e com a força adequada para atingir o alvo.

Há várias conotações e significados na Palavra, mas o direcionamento dos filhos sempre será uma prerrogativa divina dada aos pais e o Altíssimo fica satisfeito de colaborar conosco.

Antes de tudo é necessário esclarecer que no sentido espiritual, as flechas devem ser lançadas em direção à sua chamada, ao seu dom e/ou ao seu ministério.

Em relação à sua vocação profissional não é diferente e em tudo isso deve ser levado em conta o “tempo dEle” para se atingir o objetivo final pois o Eterno tem o “tempo e o modo” perfeito e esta é a melhor garantia de o tiro não sair errado.




quarta-feira, 10 de junho de 2020

Lançando maldições.




No capítulo 9 do livro do Gênesis, no verso 25, há uma profecia de maldição contra o povo de Canaã que historicamente teve muitos reveses. Tudo de ruim que aconteceu a ele foi por causa da maldição?

O próprio povo escolhido de Deus, Israel, estava também sob uma palavra de maldição quando desobedecesse ao Eterno como descrito no livro do Deuteronômio.

Quando o povo de Israel, em sua caminhada para a terra prometida, acampou nas campinas de Moabe, Balaque enviou mensageiros a Balaão para que ele amaldiçoasse aquele povo e receberia prêmios. Mas não conseguiu...

Por fim, o sábio Salomão disse que a maldição do Senhor “habita” na casa dos ímpios, para ele a falta de bênção está ligada a falta de piedade e não é assim mesmo?



terça-feira, 19 de maio de 2020

Dízimos e ofertas.





O assunto dos dízimos e ofertas, apesar de se tratar de fé, mostra-se muito polêmico no sentido de sua obrigatoriedade por não haver uma palavra direta - apesar de costumeiro, correta aplicação, destino, transparência e controle.

Ao se ater no velho testamento, vê-se que Abraão, o pai da fé, que andava com Deus, deu o dízimo de tudo ao rei de Paz, um sacerdócio sem genealogia e sua descendência mantinha essa tradição pois Jacó prometeu ao Altíssimo que se Ele o protegesse em sua fuga de Esaú - daria o dízimo ao Senhor.

No tempo conhecido como da graça nota-se que os fariseus na época do ministério de Jesus pagavam os dízimos de forma bem rigorosa – faltava-lhes, porém, outras ações e na carta aos Hebreus há uma longa discussão sobre o assunto.

Enfim, há várias argumentações relevantes e justas, e, em suma, o tema implica uma parceria com o Eterno em seus propósitos, com isso, além de fé que é algo pessoal, ainda acrescenta-se a comunhão com o divino que enriquece bastante o debate, pois, atualmente, falta fé e comunhão, mas sobra contestações e desconfianças.



domingo, 17 de maio de 2020

A vinda de Cristo e a manifestação do anticristo.




Após exortar os irmãos quanto a perseverar na fé mesmo no meio de várias perseguições pelos judeus que viviam naquela região e pelos conterrâneos que não aceitaram a fé.

O apóstolo Paulo explica que antes da vinda do Senhor virá a “apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” firmando a verdade que a aflição vem antes da vinda de Cristo pois ela não estava perto.

O abandono da fé já é notório nos dias atuais com o evangelho sem renúncia, e, o anticristo, segundo o apóstolo João já estava no nosso meio, no tempo dele – imagine-se atualmente com a manifestação cada vez mais em afronta ao plano do Altíssimo.

O Mestre também explanou que “depois da aflição daqueles dias virão o Filho do Homem nas nuvens do céu com poder e grande glória” – os tessalonicenses já estavam passando por uma grande tribulação e o profeta Daniel disse que “haverá um tempo de tribulação no qual nunca houve...”.

sábado, 16 de maio de 2020

Subirei para o Norte







Ao falar do juízo de Deus, através de Babilônia, sobre Judá e da promessa de restauração, o profeta Isaías começa a profetizar sobre um ser que caiu por causa de soberba, alguém que deixou o seu lugar e foi para “a banda dos lados do Norte”.

O assunto é queda mas no íntimo dessa criatura, a palavra que mais caracteriza a intenção maior de seu coração é “subirei” – ele queria subir, mas estava descendo, “saiu da presença do Rei” -  aquele que se separa, insurge-se contra a verdadeira sabedoria como diz o sábio Salomão e orienta a não sair do lugar, mesmo que se levante o espírito do rei ou não remover os marcos antigos, uma repetição das leis de Moisés.

Há a necessidade de permanecer naquilo que temos aprendido como disse o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo que conhecia desde criança as sagradas letras por intervenção divina, de sua avó e sua mãe.

O apóstolo Judas também trata desse assunto ao profetizar que os anjos que não guardaram o seu principado e deixaram o seu lugar estão sem visão espiritual – igual a aqueles que saem do seu lugar, esperando apenas o juízo final divino, no qual já estão condenados!




quinta-feira, 14 de maio de 2020

Gogue e Magogue.





A atração dos povos do norte como relatada no capítulo 38 do livro de Ezequiel, “te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, com todo o teu exército... aos montes de Israel”.

Isso é um acontecimento espiritual após o fim do mundo (“no fim dos anos”) pois é o julgamento das hostes e poderes celestiais que se rebelaram contra o Senhor e foram para um lugar que acharam elevado, o norte.

“Virás como uma tempestade” diz o (vs 9), “terás imaginações no teu coração e conceberás um mau desígnio” (vs 10) de subir contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros (vs 11).

A indignação do Senhor subirá em seus narizes (vs 18) e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele (vs 22), assim sendo aniquilado o iníquo.




Poderão viver estes ossos?





O mesmo questionamento ainda ecoa nos dias de hoje quando Deus mostra o seu poder de restaurar ossos secos. Fala de retorno da Babilônia a Jerusalém, da ressurreição da morte, o último inimigo a ser vencido.

Retorno do cativeiro também exprime a obra redentora do Enviado quando Ele chama a muitos que estavam mortos e cativos em pecados e ofensas para viverem em seu reino de paz e luz.

As tábuas mostram que o Senhor unirá o seu povo novamente e nunca mais iriam se afastar como ocorreu após o tempo do reinado de Salomão, tendo a liderança do filho de Davi – Jesus.

Enfim, em relação ao conhecido texto do profeta Ezequiel há muitas aplicações, o sábio disse que “aquele que se separa insurge-se contra a verdadeira sabedoria” e também adverte que o Altíssimo abomina “contenda entre os irmãos”.



Paz e segurança?





Após a queda de Alexandre, o império grego foi dividido em quatro partes e uma delas se “engrandeceu até o exército dos céus” prevalecendo sobre algumas estrelas, se levantou contra o “príncipe do exército”, tirou o contínuo sacrifício e desfez do santuário – lançando a verdade por terra, por causa das transgressões e da tranquilidade.

Essa ponta que insurgiu contra o Eterno é um rei que se levantou ao norte, na Síria, cerca de 200 anos após a profecia, uma das pontas do império grego que em sua luta contra o Egito no sul, passava sempre por Israel trazendo males a Jerusalém.

Conquistou a cidade amada e colocou o seu deus – Zeus para ser cultuado no santuário do Altíssimo, tentando helenizar (cultura grega mais a oriental) o povo judeu, adotando os fundamentos religiosos gregos – até sacrifício de porcos, proibindo o culto judaico e suas tradições alimentares, do sábado e o fim do mandamento da circuncisão criando uma uniformidade cultural.

Isso sempre se repete e mostra o perigo da tranquilidade e transgressões, o quanto as forças das trevas avançam quando há pecado e sossego no meio do povo de Deus, espiritualmente não é nada bom e como disse o apóstolo Paulo, quando disserem que há paz e segurança, sobrevirá repentina destruição.



O carneiro e o bode.





Após o domínio mundial do império romano, que é um reino caracterizado pela força, a parte de ferro da estátua revelada ao profeta Daniel, houve uma grande divisão em diversas nações que é o tempo de hoje - multiplicidade representada pelos dedos dos pés da estátua da Nabucodonozor.

Entretanto, ainda no governo de Belsazar, o último da Babilônia, Daniel no capítulo 8 de seu livro tem uma visão na qual ele se encontrava na Pérsia, em Susã e viu um carneiro com dois chifres significando o reino medo/persa que viria após o babilônico.

Em seguida, vê um bode – Grécia, vindo em direção do carneiro, que o lançou por terra e o pisou, sem tocar o chão – velocidade, tendo engrandecido a sua grande ponta é quebrada, referindo-se ao seu imperador Alexandre.

Este reino foi dividido em quatro partes e uma delas se “engrandeceu até o exército dos céus” prevalecendo sobre algumas estrelas, se levantou contra o “príncipe do exército”, tirou o contínuo sacrifício e desfez do santuário – lançando a verdade por terra, por causa das transgressões.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

O martelo de toda a terra é julgado.







Isaías profetizou sobre a queda de Babilônia, bem como o profeta Jeremias profetizou muitos anos atrás contra a terra dos caldeus através de uma nação que viria do norte (reis da Média).

Tal qual a Assíria (espada ou navalha de Deus) que destruiu as dez tribos de Israel, ela achou que toda aquela operação de domínio sobre várias nações era relacionado ao seu poder, sua capacidade e ídolos (Bel e Merodaque).

A causa do julgamento divino sobre o “martelo de toda a terra”, a Babilônia, foi devido a destruição do povo de Deus pois também estava em falta diante do Eterno e não seria poupada.

Há ainda a mensagem implícita nos profetas citados de que a correção sobre toda a terra chegará, entendendo pelas Escrituras que a Babilônia no sentido espiritual é a humanidade desviada do seu Criador.



domingo, 10 de maio de 2020

Atributos messiânicos e o reino da pedra.





Os atributos peculiares do Messias são: sabedoria, inteligência, conselheiro, fortaleza, conhecimento e temor. O profeta Isaías ainda predisse que Ele não julgaria segundo a vista dos olhos, nem repreenderia segundo o ouvir dos seus ouvidos e que a justiça seria o cinto dos seus lombos e a verdade o dos rins.

O prometido ainda seria responsável pela transformação de pessoas com diversas índoles nada boa e elas conviveriam juntas em harmonia no seu reino, um reino de paz.

Todos que O aceitam como senhor de sua vida recebem ajuda para produzirem frutos de paz e reinam juntamente com Ele e são guiados com simplicidade e muita prudência/sabedoria.

Essa mudança de práticas tem consequências prolongadas e eternas. O reino do Messias não tem aparência exterior, mas também não é fraco pois esse reino, ao contrário dos domínios humanos, nunca terá fim!



quinta-feira, 7 de maio de 2020

Tempos "sem fronteira".







Considerando a união entre as bestas (que “sobe” do mar e da terra), com o estímulo e ajuda do dragão não é de se estranhar a série de ataques aos costumes tradicionais que perduram milhares de anos.

 Na carta do apóstolo Paulo aos efésios, após ensinar sobre o relacionamento na família, Paulo explica que a nossa luta não é contra a “carne e o sangue” mas contra os “principados”, “potestades”, “príncipes das trevas” deste mundo e “hostes espirituais da maldade”.

Muitos cristãos tem se envolvido em manifestações e apoiado candidatos com bandeiras religiosas, mas isso não tem resolvido ou pouco progresso tem sido alcançado.

Eles são fracos nas Escrituras, e a cada dia são engolidos pelo mundo, não tendo capacidade alguma para testemunhar de Cristo no meio político. Faz-se necessário voltar à leitura e estudo da Bíblia. As Escrituras Sagradas não podem ser consideradas somente como um livro de leis e regras, para ficarem em cima da estante ou fechadas sobre a mesa.



domingo, 3 de maio de 2020

Um colóquio esclarecedor.



O diálogo descrito no livro do profeta Habacuque é muito útil nos dias atuais de apreensão diante da pandemia do covid-19 e ensina como deve ser uma oração – uma conversa na qual precisamos falar com Deus e também esperar um tempo para escutá-lo.

Após a destruição do reino de Israel, a parte do norte da divisão das tribos no tempo de Reoboão, o profeta Habacuque questiona ao Senhor sobre a situação do povo de Judá envolvido num caos político com violência, iniquidade e opressão.

O Senhor lhe responde dizendo que estava fazendo uma obra. Os caldeus seriam levantados para trazer juízo sobre toda a terra e Habacuque argumenta ainda o porquê do Altíssimo se calar quando o injusto prospera em seus caminhos maliciosos, mas Ele  certamente visitará todas as injustiças.

Após sanadas as dúvidas, o profeta coloca em Deus toda a sua confiança e espera só na Sua misericórdia, pois tem controle sobre todos os fatos da história da humanidade.



sábado, 28 de março de 2020

A pedra de toque da escatologia.



No livro do profeta Daniel é tratado sobre um novo período de tempo, nunca antes citado na Palavra, tempo em que vários objetivos seriam alcançados conhecido como as setenta semanas. 

Bem, os objetivos são: extinguir a transgressão; dar fim aos pecados; expiar a iniquidade; trazer a justiça eterna; selar a visão e a profecia; ungir o Santo dos Santos.

Há um período destacado de sete semanas e 62 semanas tendo o seu início no reinado de Ciro, quando foi dada a “ordem para restaurar e reedificar Jerusalém” e que iria até a chegada do Messias, Jesus, e, então, até a vinda de Cristo são 69 semanas, faltando apenas uma semana.

Nesse período final de uma semana é já a semana de número setenta; e no verso 26 e depois o 27 separadamente. No verso vinte e seis é dito que nesta última semana o Messias Jesus seria tirado e, mais, “o povo do príncipe que há de vir, destruirá a cidade e o santuário” e “até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações”.

Já o verso 27 traz mais detalhes desta mesma última semana: o Messias “firmará um concerto com muitos por uma semana”. E, agora, há uma repartição desta semana final ao dizer: “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a ofertas de manjares” e, ainda acontecerá que “sobre a asa das abominações virá o assolador e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

O verso 27 primeiro refere-se ao concerto eterno (sete dias) que Jesus faz pela morte na cruz e “com muitos”, com os creem em seu nome é o concerto da salvação eterna, no perdão dos pecados pelo seu sangue. 

O clímax das setentas semanas acontece a partir da metade da última semana, os três e meio dias finais, quando, então, o Messias “faria cessar o sacrifício e a oferta de manjares” cumpriu-se isto quando Cristo morto pelos judeus tornava inútil os sacrifícios e ofertas determinadas pela lei.

Para que cessasse de fato toda religiosidade vã definida pela lei é que foi destruído o templo e a cidade de Jerusalém pelo “povo do príncipe que havia de vir” - os romanos, que, no ano 70 aD, com seus exércitos, não deixou pedra sobre pedra e desde então nunca mais se realizou tais rituais levíticos. Então de Jesus morto até o fim dos tempos faltam apenas três dias e meio.


Pois é...