Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
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O apóstolo Paulo, em sua
segunda epístola, capítulo terceiro, orienta seu filho na fé a permanecer
naquilo que tinha aprendido, sabendo que era uma Palavra que nunca mudaria.
Adverte que nos últimos
dias, nos quais já estamos, segundo o livro sagrado teríamos dias difíceis
(trabalhosos) devido o desvio da humanidade do Criador.
Os homens amariam mais os
deleites e a si mesmos do que a Deus. Quantos
hoje em dia não estão apegados ao dinheiro e/ou numa corrida desenfreada para
acumular riquezas?
As coisas divinas seriam blasfemadas
e eles perderiam até o afeto natural. Alguma semelhança com a modernidade?
Incontinência,
crueldade e traições fariam parte da rotina humana nas suas relações?
Certamente.
Entretanto, Timóteo, que
tinha escolhido o caminho da justificação, deveria permanecer naquilo que tinha
aprendido...
É um movimento
contraditório, ímpio cada vez mais fazendo injustiça e o justo precisando se
santificar cada vez mais...
O ensino de Jesus registrado em Mateus 5 a 7 geralmente é conhecido como
o “Sermão do Monte”. Mas esta designação pouco diz a respeito do seu conteúdo.
Trata-se de um sermão em que nosso Senhor apresenta as elevadas qualidades espirituais
dos súditos do reino de Deus, bem como ensina o padrão de justiça perfeita
exigida deles. São ensinamentos de extrema importância para nós, pois neles
temos muito a aprender sobre a excelência do nosso chamado para fazermos parte
deste reino e do quanto Deus requer de nós como Seus súditos.
Não é possível determinar o monte sobre o
qual nosso Senhor proferiu este sermão. Contudo, podemos dizer que Jesus se
encontrava na Galiléia, no início do Seu ministério. Após a prisão de João
Batista, tendo Ele chamado os Seus primeiros discípulos (vv. 18-20), percorria
a região, ensinando, pregando e realizando milagres de cura (v. 23). Sua fama
já havia se espalhado pelas regiões circunvizinhas, de modo que era seguido por
uma grande multidão (v. 24-25).
A suma da mensagem de Cristo era: “Arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus” (v. 17). Ele anunciava a realidade de um
reino que muitos aguardavam se manifestar, mas cuja natureza ainda não
compreendiam. Nosso Senhor não falava de um reino deste mundo, mas do reino dos
céus (ou o reino de Deus), cuja presença não poderia ser percebida pelos
sentidos carnais, tampouco por alguma alteração na ordem dos governos terrenos
(Lc 17.20; Jo 18.36), mas sim pela submissão à ordem proclamada pelo seu Rei: “Arrependei-vos”,
ou seja, para recebê-lo, era necessário renunciar totalmente ao pecado e
produzir frutos dignos da excelência desse reino espiritual (cf. Mt 3.1-10).
Esta é a boa nova do reino.
Assim, este sermão pode ser entendido
como uma oportuna explicação de quem são estes que se arrependem e produzem
fruto, e que por isso são verdadeiros súditos do reino de Deus.
Este sermão é pronunciado por Jesus tanto
em atenção aos Seus discípulos, que d’Ele se aproximaram na ocasião, como
também à multidão que O ouvia (cf. Mt 7.28, 29). Na verdade, o sermão é
pertinente a todos quantos ouvem a proclamação do reino dos céus (Mt 24.14).
Podemos notar que, ao longo deste sermão,
é feito um contraste entre aqueles que participam do reino de Deus e os que
ficam de fora – estes últimos representados ora pelos “homens”, de uma forma
geral, ora pelos “escribas e fariseus”, ora pelos “publicanos”, ora pelos “gentios”,
ora pelos “hipócritas”, “falsos profetas” e falsos discípulos. Há uma
divergência contrastante de interesses, intenções, propósitos e atitudes entre
os súditos do reino de Deus e os demais.
Contudo,
é muito importante entender que este sermão não é como uma “nova lei” – uma
série de mandamentos a serem cumpridos como condição para se entrar no reino
dos céus. Para tanto, é necessário “nascer de novo” (Jo 3.3, 5), e isto é obra
da graça de Deus, não do esforço e vontade humanos (Lc 12.32; 22.29; Cl 1.13;
Ap 5.9, 10). O Sermão do Monte revela um caráter espiritual e um padrão de
justiça elevadíssimos, inalcançáveis ao homem natural, e que, pelo contrário,
mostram-no muito distante do reino de Deus, e a suas obras, como trapos de
imundícia. Apenas o verdadeiro discípulo de Cristo, introduzido neste reino
pela graça de Deus, é capaz de não apenas ouvir, mas também cumprir estas
palavras (Mt 7.24; Jo 15.5).
A
primeira seção em que podemos dividir o sermão em apreço é a das
“bem-aventuranças”. Ser bem-aventurado é o mesmo que ser “feliz”, “afortunado”,
alguém que se pode dizer plenamente realizado e completo. Ao explicar a razão
dessas bem-aventuranças, o Senhor Jesus contraria não apenas o conceito mundano
sobre felicidade, mas também o pensamento de que o reino de Deus devesse trazer
paz, conforto e prosperidade exteriores (Rm 14.17). A felicidade segundo Deus
independe dessas circunstâncias.
As
virtudes, qualidades e características associadas às bem-aventuranças formam um
todo inseparável, e acham-se presentes em todo o cristão, tornando-o mais
semelhante ao Seu Senhor, identificando-O como verdadeiro discípulo e súdito do
reino (Lc 6.40). Não são qualidades morais, que o homem natural poderia
exercitar, pois estas jamais o tornariam merecedor de recompensas espirituais.
Logo, são qualidades geradas pelo Espírito, e é por isso que estão associadas a
benefícios espirituais e eternos (Gl 5.22; 6.7, 8).
Consideremos,
então, cada uma destas bem-aventuranças, na ordem em que se apresentam no texto
sagrado:
1.
“Bem-aventurados os pobres de espírito...” (v. 3). A pobreza material não é virtude, tampouco a
intelectual ou espiritual. Ser pobre de espírito é ser humilde, é reconhecer a
nossa completa inabilidade e a insuficiência de nossos meios e recursos, bem
como a nossa total dependência da graça e misericórdia divinas, para
alcançarmos as riquezas do reino dos céus (Lc 18.9-14; Mt 11.5; Sl 40.17; Is
66.2).
2. “Bem-aventurados os que choram...” (v.
4). Trata-se do choro como expressão de
tristeza, mas há diferença entre o choro de tristeza do mundo e o de um
cristão. Este se entristece, primeiramente, pelos seus próprios pecados e
fracassos na obediência devida a Deus (Tg 4.9; 2 Co 7:10); depois, pelo mal que
predomina neste mundo (Sl 119.53); e ainda pelo sofrimento do seu próximo (Rm
12.15).
3.
“Bem-aventurados os mansos...” (v. 5). A
mansidão é considerada sinal de fraqueza pelo mundo, que busca sua felicidade
confiando em sua própria força e astúcia. O súdito do reino dos céus confia no
Senhor, descansa em Sua bondade e providência (Sl 37.3-11), e por isso é
satisfeito e contente com o que possui nesta vida, e herdará todas as coisas no
porvir (Ap 21.7).
4.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça...” (v. 6). Justiça é a essência do reino de Deus, e
por ela o cristão anseia como pelo próprio alimento. Ao passo que o mundo se
satisfaz com uma justiça relativa, nunca perfeita, e sempre alheia às
exigências da lei divina (Rm 3.10), o súdito do reino de Deus é imbuído de um
senso de justiça que não almeja nada menos do que a vontade de Deus plenamente
realizada, tanto nos céus como na terra (2 Pd 2. 7,8) .
5.
“Bem-aventurados os misericordiosos...” (v. 7). Não se trata de ter misericórdia com o próximo, para alcançar
misericórdia de Deus. Misericórdia não pode ser merecida. É característica
inequívoca do cristão, porque este primeiramente alcançou misericórdia da parte
de Deus e agora não pode deixar de ter compaixão pela miséria alheia, tanto
material como espiritual (Mt 18.15-35; Sl 37.21; Gl 6.2; Jd 22).
6.
“Bem-aventurados os limpos de coração...” (v. 8). O coração é a sede dos pensamentos e intenções,
e por natureza é mau e enganoso (Jr 17.9). Mas, pela obra da regeneração do
Espírito, o cristão é liberto da influência deste mundo (At 15.9; Tt 3.5), e
agora ama pura e sinceramente ao próximo e a Deus, agradando-O não apenas na
aparência, mas também no interior (Mt 15.7-9; Tg 4.8).
7.
“Bem-aventurados os pacificadores...” (v. 9). O discípulo de Cristo ama a paz, e a segue em seu relacionamento
com o próximo (Rm 12.18; Ef 4.3; 1 Pe 3.8-12), pois, pela reconciliação da
cruz, ele mesmo foi trazido a um relacionamento de paz com Deus.
8.
“Bem-aventurados os que sofrem perseguição...” (v. 10). O cristão não deve esperar aplausos por ser
discípulo de Cristo, mas antes perseguição em razão do seu anelo pela justiça
de Deus (2 Tm 3.12).
Aplicando
esta bem-aventurança ao caso particular dos discípulos, o Senhor Jesus
caracteriza o que deveriam esperar do mundo em mais de um aspecto: palavras
ofensivas (injúria), oposição em geral (perseguição) e falsas acusações
(mentira) (cf. Mt 24.9). Isto, porém, não deveria impressioná-los, pois não seriam
os primeiros a passar por essas aflições, e, ao serem comparados aos profetas
do passado, ou seja, a homens altamente favorecidos e amados por Deus, eis um
grande motivo para se alegrarem nesta vida e esperarem por grande recompensa no
céu.
O
sermão de Jesus que estudaremos neste trimestre apresenta a essência do que é
ser súdito do reino de Deus. Seus ensinos são pertinentes a todos os que
almejam ser achados como verdadeiros discípulos e servos de Cristo, pois
identificam e descrevem o novo espírito, a nova índole que caracteriza Seus
súditos, e prescrevem a nova conduta e prática que devemos ter neste mundo em
harmonia com o reino de Deus, enquanto aguardamos a manifestação plena desse
reino, em novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.
* Texto cedido por: EBD – 1º. Trimestre de 2017 ASSEMBLÉIA DE
DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
Temos estudado muitos pontos escatológicos e
este assunto é proposto porquê da sua compreensão evita-se confusões quanto ao
plano de Deus e os reais acontecimentos do fim dos dias, na salvação de um só
povo, quer sejam israelitas (judeus) ou não. Há uma só salvação, um só povo
salvo.
Desde Gênesis podemos acompanhar a obra de
Deus, inicialmente prometendo a Abraão e depois cumprindo, a formação de um
grande povo, Israel. O termo Israel deve-se a ascendência em Jacó, a quem Deus
trocou o nome para Israel (Gn 32.27,28). Tendo Jacó 12 filhos, estes vieram a
constituir as doze tribos da nação de Israel (Gn 49). A consagração como a
nação de Deus se dá nas expressões de Ex 19.5-8; 24.7, através do juramento e
concerto entre ambos.
Procurando por todo o Antigo Testamento, não
encontraremos a palavra "Igreja", pois é uma expressão do grego,
língua esta que nos escritos sagrados só foi usada no novo testamento. O
significado de Igreja é ajuntamento, congregação, reunião convocada, assembleia.
Ao encontrarmos estas palavras na Bíblia, em particular no velho testamento,
todas têm a mesma significação de Igreja. Assim ao se dizer, "santa
convocação" ou "o ajuntamento de Israel", está-se referindo à
Igreja de Israel, à reunião do povo de Deus, vocábulos usados no passado.
O povo de Deus no passado era formado pela
descendência de Abraão, Isaque e Jacó (Ex 3.15), mas também incluindo todo
aquele que se aproximava de Deus; o estrangeiro que quisesse servir a Deus, era
admitido como um natural da terra (Lv 19.33) e destaquemos que o natural que
transgredisse o concerto de Deus, era cortado, excluído do povo (Ex 12.19).
Deixemos assinalado que os judeus são uma parcela de Israel, umas das doze
tribos, a tribo de Judá. Observemos, ainda, que a nação de Israel era
representada como a videira, na expressão de Jesus (Jo 15.1,2,5), ou como
oliveira no dizer de Paulo (Rm 11.17).
Entretanto, tudo isto era figura até que se
manifestasse o verdadeiro povo de Deus (I Co 10.1,5,6,10,11), como Jesus disse:
Deus procura os que o adoram em verdade e em espírito (Jo 4.23). Por isso falou
Oséias apontando a rejeição da nação visível de Israel (por causa da idolatria,
e toda sorte de quebra do concerto) e a formação de um novo Israel (Os 1.9,10;
Rm 9.25,26), formado por homens fiéis de todo o mundo.
Permanece a visão da videira ou da oliveira
já citados; Deus tem levantado o seu povo desde tempos antigos (Dn 2.44); a
raiz e o tronco é toda a obra que Deus já firmou; galhos ou ramos ou varas
representam o crescimento da árvore. A raiz e o tronco podem ser comparados aos
patriarcas e profetas (Hb 1.1); os ramos são todos aqueles admitidos por Deus;
numa mesma e única Oliveira são enxertados os gentios - zambujeiros - ou são
readmitidos os israelitas - ramos naturais (Rm 11.24), todos incluídos no rol do
seu povo, o Israel espiritual (At 2.39-41; Rm 2. 28 e 29).
Observemos em Atos 2, a multidão dos que
criam eram judeus, ou melhor, israelitas, e estes eram agregados à Igreja (Atos
2.14 e 47). Paulo anunciou que o Israel de Deus não vem da descendência de
Abraão segundo a carne, mas sim pela promessa (Rm 9.6-8), pois os filhos de
Deus são todos os que são guiados por seu Espírito (Rm 8. 14). Isaque foi uma
figura de Jesus; o Israel de Deus é formado dos que são da promessa; Jesus, a
verdadeira descendência de Abraão (Gl 3.16), não primeiramente pela carne e sim
pela fé (Rm 4.9-12). Paulo continua a dizer que um grande mistério oculto desde
a antiguidade era o fato de que o povo de Deus seria formado de todos os povos
(Cl 1.24 a 27; Ef 3.6; Rm 10.11-13). Assim, também falava Isaías (Is 49.1-6;
42.6). Os gentios, referência feita aos não israelitas, pela fé foram admitidos
como povo de Deus, deixando de existir dois povos, para serem um em Cristo
(Ef 2.11-19). Portanto não haverá mais duas ressurreições, dois
arrebatamentos, duas vindas de Jesus e dois povos para serem salvos; o corpo é
um só.
Notemos que o ISRAEL DE DEUS é
edificado no fundamento dos apóstolos: de que Jesus é a principal pedra (Ef
2.20-22; I Pd 2.5, 9, 10). O salmista israelita dizia: foi ele que nos fez povo
seu e ovelhas de seu pasto (Sl 100.3); e Jesus diz: tenho outras ovelhas que
não são deste aprisco; convém agregá-las e haverá um rebanho e um pastor (Jo
10.16). Uma passagem que bem demonstra que o Israel de Deus, o povo salvo, seria
formado de todas as línguas e nações, é encontrado em Ap 7. 4 e 9. E
destaquemos um aglomerado oriundo de todos povos, línguas, nações e tribos
constituiu as doze tribos de Israel, todos com roupas lavadas no sangue do
cordeiro, que é a IGREJA, O ISRAEL DE DEUS.
Precisamos estar atentos, e não nos
desviarmos do entendimento de que para Deus, não há dois povos, duas salvações
(Ef 4.4-6). Não podemos separar Israel da Igreja. A Igreja é o Israel de Deus,
a multidão incontável dos que foram comprados pelo precioso sangue de Jesus (Ap
5.9).
* Texto cedido por: EBD – Classe de Juvenis “Escatologia”.
4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
Após
Israel receber as promessas de Deus em estar com ele e fazer dele grande nação,
desce com a família ao Egito para encontrar-se com José. Após um emocionado
encontro com o filho, Jacó é apresentado a Faraó que ordena que se lhe dê por
habitação e possessão a terra de Gósen. Lá frutificaram e multiplicaram-se
muito e se tornaram uma grande nação. Antes da morte Israel abençoa os filhos e
dá ordem para que seja sepultado em Canaã no sepulcro de seus pais.
Assim
que Jacó recebe a notícia do estado de José no Egito, parte com toda família a
encontrar-se com o filho. Partindo para o Egito, passa por Berseba onde oferece
sacrifícios a Deus; em visões da noite ouve promessas de grande multiplicação e
de retorno a terra de Canaã.
No
Egito, após encontro com José, Jacó é recebido em audiência por Faraó, e
ousadamente assume posição de superioridade espiritual ao abençoá-lo por duas
vezes. Neste encontro o patriarca destaca a idade de cento e trinta anos,
admite-os poucos e maus em relação aos anos de vida de seus pais. Depois disto,
Israel habitou na terra de Gósen, onde frutificaram e multiplicaram-se muito
até que se torna em uma grande nação.
Outro
registro que se destaca é o juramento com que intimou Jacó a José de que seria
sepultado em Macpela e nisso se prostrou, adorando a Deus.
Em
visita ao pai enfermo, José é acompanhado por seus dois filhos. Jacó faz
lembrança das promessas de Deus, e assume em adoção Efraim e Manassés como seus
filhos. Ao abençoá-los, apesar da intervenção de José, conscientemente toma o
menor e o põe por maior.
Depois
chamou Jacó a todos seus filhos e profeticamente abençoou a cada um. Algumas
dessas profecias são muito interessantes. Destaca-se entre elas, a palavra dada
a Ruben que por seu pecado perdeu a primogenitura, a palavra de desaprovação
dada a Simeão e Levi que por serem dominados pela ira, seriam espalhados em Israel; Levi não recebeu herança em
Israel. E ainda, as maravilhosas bênçãos dadas a José, que em meio às
adversidades sempre manteve a fé.
No
entanto, as palavras dada a Judá são as de maior significado profético, pois
salienta o louvor de seus irmãos que a ele se inclinariam, seu poderoso e
eterno domínio e sua prosperidade no vinho (alegria) e no leite
(alimento). Estas palavras dada a Judá
têm seu cumprimento no reinado de Davi e seus descendentes, e desenrola-se de
forma final no próspero e eterno reinado de Jesus, o leão da tribo de
Judá. (cf. Is 55.1; Jo 4. 22)
Após
abençoar seus filhos, Jacó ordena-lhes que seja sepultado na cova de Macpela em
Canaã, onde foram sepultados sua mulher Léia e os patriarcas Abraão e Isaque
com suas mulheres Sara e Rebeca. Sob as
ordens de José, os médicos egípcios embalsamaram a Jacó, o príncipe que lutou
com Deus, em grande e fúnebre cortejo foi levado, e por fim sepultado em Canaã.
Tão
logo o patriarca Jacó falece, os irmãos de José temem por vingança, e José mais
uma vez consola seus corações mostrando a grande obra de Deus em favor do seu
grande povo. As bênçãos de Deus alcançaram a José e sua descendência, e antes
de falecer lembra aos filhos de Israel que um dia Deus os visitaria e os faria
subir à terra que jurou dar a Abraão, Isaque e Jacó. Então, por fé, José fez os
filhos de Israel jurar que transportariam seus ossos para Canaã quando isto se
cumprisse.
Deus
é fiel em suas promessas. Os patriarcas em meio as suas árduas peregrinações
sempre foram consolados com grandes milagres e promessas de bênçãos. Em Jesus
se cumprem todas as promessas dadas ao povo de Deus; e ainda chegará o dia em
que seremos transformados e transportados em um corpo incorruptível para a
Canaã celestial e com Ele eternamente reinaremos.
* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
Um assunto muito recorrente
e de diversas opiniões, pontos de vista e linhas de pensamento teológico.
Entretanto, o mais importante é deixarmos um pouco nossas tendências/influências
e friamente, como nos ensina a própria hermenêutica, analisarmos à luz da Bíblia
esse assunto.
A Palavra deve ser o guia
sempre, ela se interpreta e não ao contrário (quando vamos lê-la já com ideias
pré-fixadas).
Corremos alguns riscos?
Sempre. Mas Ele estará conosco para nos ajudar!
* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a primeira ressurreição. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Uma igreja antiga cristã tem em uma de suas
máximas a ideia que o povo não tinha a interpretação correta da Bíblia e de
alguma forma até complicava o seu entendimento. A Palavra era para um grupo
seleto de intelectuais, pessoas com altos cargos eclesiásticos. Uma forma de
monopólio, para se chegar ao Divino. Precisava passar por eles,
necessariamente...
Isso era uma forma de enriquecimento, poder
na sociedade, status...
Entretanto, infelizmente, isso ainda acontece
em nossos dias. Uma "preocupação" exacerbada em não ensinar algo ao
povo que o possa libertar das instituições que, em muitos casos, o amarram.
Querem o povo para tirarem proveito deles? Manipulação? Escondem a verdade, não
andam pelo Caminho e barram as pessoas de passarem pela Porta...
Vários interesses circundam na transmissão da
doutrina veraz e poucos são os que tem o mesmo sentimento do Dono do ensino
sadio. Por quê? Por que não querem ter problemas com os posseiros da Palavra? É.
Contudo, Ele determinou edificar a sua
igreja. Sua esposa/testemunha, junto com o Espírito Santo, estará preparada e
gerará os filhos que foram determinados para a sua aljava? Certamente.
Apesar da perseguição maligna, sua fúria é
tão grande, mas não impedirá os soldados fiéis de levaram as Boas Novas de salvação.
Por quê? Por que a palavra de Deus não está presa, nem esteve e nunca estará!
O
dia do sábado é sem dúvida um dia especial para o povo de Deus desde o
princípio em Jacó/Israel.
Entendê-lo
agora, na nova aliança, é um desafio, uma necessidade. Estaríamos compreendendo
o seu valor e sua significação?
Pois
é... * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre o Sábado. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos?Esse
foi o questionamento dos escribas e fariseus de Jerusalém a Jesus de não lavar
a mão quando comem...
Os
costumes que recebemos, sejam eles, na família, igreja e sociedade, são
norteadores e nos influenciam muito? Certamente.
A
tradição é demais persuasiva e repassamos formas de viver e ideias sem
questioná-las, como sendo uma verdade incontestável. Somos influenciados por
ela, seja de forma ideológica, linhas de pensamento (famosas cartilhas que se
negam ser contrariadas), costumes diversos.
Ela
muitas vezes, de modo sutil ou filosófico, pode nos prender segundo as coisas
humanas desse mundo e não de acordo com a Palavra? Sim.
Pela
tradição podemos desprezar o mandamento? É.
Entretanto,
ela também mostra-se forte para nos livrar de inovações perigosas e astutas? Obviamente.
A
modernidade nos aponta caminhos de liberdade, que muitas vezes são na verdade libertinagens,
nos confundindo...
A quebra de “prisões dogmáticas”, que muitas
essencialmente são limites para nosso próprio bem...
A
tradição é muito poderosa e devemos sempre discernir o Mandamento dentro dela,
pois ele é eterno...
Por
outro lado, quando ela contrariar a doutrina bíblica que é nossa regra de fé,
sim, aí devemos com cuidado zelar pelo mandamento e rejeitarmos as suas insinuações.
Bem,
nesse contexto entra pecado original, como uma suposta herança maldita,
divórcio, como algo moderno e avançado, segundo e terceiro casamento, agora são
formas de ajustes, pregar o evangelho onde tem igreja é uma forma de “disputa santa”,
consagração de obreiros para fins eleitorais e outros, é normal, o suco de uva
da ceia, na época de Jesus era sem álcool por causa do termo “fruto da vide” e o
vinho com álcool seria então “fruto da oliveira”, ou seja, se transforma
conselhos bíblicos em doutrinas? Por acaso a doutrina bíblica precisa de
complementos ou remendos? Somos nós agora melhores do que a doutrina Santa?
Pois
é...
A
tradição é muito forte e temos que analisar com cuidado se vale a pena
desmontá-la totalmente, pois ela pode estar servindo de “limite antigo” como no
caso dos usos e costumes. Ao “liberá-lo” estaremos sem dúvidas, incorrendo em
extremos próprios da natureza humana. Mesmo não sendo totalmente doutrina, tem
bases fortes e contrariá-la levaríamos a riscos maiores.
Entretanto,
divórcio que agora é um costume imposto pela sociedade não deveria ser aceito,
de forma nenhuma, pois acarretaria o que já estamos vendo, uma exacerbada
debandada dos bons costumes, contrariando a doutrina.
Outro
casamento, sem a “benção da viuvez” para alguns, é adultério e nesse caminho
muitos famosos, infelizmente, tem entrado cegamente ou vendo apenas seus
interesses, e levam muitos a isso também. Contudo, não devemos ser
convenientes, tolerantes...
Bem,
pecado original, me desculpe Agostinho (Confissões), que muito contribuiu para
o entendimento bíblico e interpretação da Palavra, e ainda contribui, mas o que
passa para o ser humano é a morte, morte espiritual, afastamento de Deus, e aí
sim, pecamos. Sem Ele ainda continuamos sem poder fazer nada!
Concluindo,
os feudos evangélicos, que são grupos extremamente organizados para se manterem
no/com o poder, sem limites de ações, tradicionalmente conhecidos, eles e os
seus métodos de continuidade nada bíblicos, piores que outros grupos reprimidos
pela sociedade, de maneira sutil e enganadora, ostensivamente/publicamente
mansa e nos bastidores, quando não estão mascarados de filantropos, agem sorrateiramente
sem escrúpulos.
"Quando a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece
acompanhado com o levar da Igreja para a eternidade; é o arrebatamento da
Igreja."
Arrebatamento literalmente
relaciona-se com: “Raptar”, “Levar Embora”, uma retirada brusca, inesperada e
sobrenatural no caso da Igreja. Arrebatamento da Igreja é o cumprimento de João
14. 3, quando Jesus disse que voltaria e levaria o seu povo para estar com Ele.
Será a chamada para entrar no céu de glória de Mateus 25. 31-34, “Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo...”.
Diz a Escritura: “Porque o
mesmo Senhor... descerá do céu” (I Ts 4. 16). O apóstolo Paulo dá ênfase ao
senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “... o mesmo Senhor”. (Hb
9. 28; I Tm 6.14,15) Os salvos receberão a chamada do próprio Senhor Jesus
Cristo; isto já estava profetizado desde Enoque Jd 14.
Naquele
dia os mortos em Cristo ouvirão a voz do chamamento da trombeta de Deus e, num
abrir e fechar de olhos, os santos ressuscitarão, transformados em novos corpos, espirituais, incorruptíveis e imortais (I Co 15. 51, 52). Assim como Jesus ressuscitou, também os
crentes salvos ressuscitarão. (Rm 6.5; IJo 3.2) Observemos que isto foi
profetizado por Oséias (Os 6.2).
O
mesmo poder transformador que operará nos que morreram no Senhor, atuará nos
corpos dos crentes vivos naquele dia. Aos tessalonicenses, Paulo declarou:
“depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados” (I Ts 4. 17); e aos
coríntios disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (I Co
15. 51).
Quase simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo, também os
vivos ouvirão a voz do arcanjo, e, num tempo mínimo, serão transformados e
arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Será o poder do espírito sobre a
matéria, do incorruptível sobre o corruptível (I Co 15. 53, 54).
As Escrituras destacam o elemento surpresa. Jesus disse que viria
como um “laço” (Lc 21.35), em uma hora que não o esperaríamos, como ladrão (I
Ts 5.1-4; Mt 24. 35, 36, 42 a 44). Lemos que isto ocorrerá no “último dia” (Jo
6.40), na vinda de Jesus (Mt 25. 31). Este dia e hora é desconhecido pelo
homem; Jesus disse “nem os anjos” sabem (Mt 24.36,37), entretanto há o momento
preciso que Paulo citou na expressão: “ante a última trombeta”, “à voz do
arcanjo” (I Co 15.52; I Ts 4.16). Mas a
nós homens cabe somente estarmos prontos, pois será num dia e hora inesperados.
Será
simultânea em todos os pontos da Terra, como o relâmpago que se mostra de
oriente a ocidente (Mt 24.26, 27). Ninguém pode afirmar que será “aqui ou ali
ou acolá” onde estiver um servo do Senhor, ali ele será recolhido. (Mt 13.36 a39 e 48 a 50)
Acontecerá
como ensinou Paulo no texto de I Co 15. 38,42 a 44 – ilustrando no exemplo da
semente e a planta por ela gerada – o revestimento de novo corpo, próprio para
os céus, espiritual e permanente e imortal (II Co 5. 1). Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno
ou mortal poderá entrar na presença de Deus. (Cl 3.4) A carne e o sangue não
herdarão os céus (I Co 15. 48 a 50); nosso corpo carnal, fraco, falho,
corruptível, não suporta a glória e o poder celestiais.
Reforçando, consideremos que
todos serão transformados; os mortos serão ressuscitados primeiro, depois os
que estiverem vivos, e, por fim, juntos, subiremos nos ares, para estarmos com o
Senhor para sempre. Deus saberá fazer a seleção do que é seu, não deixará
ninguém por esquecido (Mt 24.40). Precisamos estar atentos para o fato de que
não haverá Segunda Oportunidade (Mt 25. 11), será como nos dias de Noé e Ló;
quem estava na condição de ser salvo o foi, mas os demais pereceram (Mt 24. 37
a 39; Lc 17. 28 a 30); depois do arrebatamento na vinda de Jesus, virá o fim (I
Co 15.23, 24). Para o justo será o fim
de suas tribulações; para o ímpio haverá eterna perdição (II Ts 1. 4 a 9).
Meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos remidos a fé e a
esperança na vinda do Senhor Jesus. Devemos estar preparados para encontrar com
o Senhor. Jesus disse: “VIGIAI”; e noutro lugar: “Bem-aventurado aquele servo
que o seu senhor, quando vier, achar servindo”.
(Mt 24. 46) A conhecida expressão: "Jesus está voltando", não perdeu
a urgência nem a gravidade. Esta é a nossa bendita esperança (Tt 2.13). Não
fora este lenitivo, nossa vida seria impossível. Como, porém, nossa existência
não se resume neste mundo, em breve, ante o estrugir da última trombeta,
seremos tomados pelo Senhor, e com Ele, estaremos para sempre. “Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.18).
* Texto cedido por: EBD – Classe de Juvenis “Escatologia”.
4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
José,
o então governador Egito, recebe seus irmãos que vêm em busca de mantimento,
visto que os anos de fome dantes revelados se cumprem. Cumprem-se também os
sonhos dados por Deus a José ainda em casa de seu pai; e, compreendendo o
intento de Deus, perdoa a seus irmãos e torna a ter seu pai Jacó consigo.
Chegados
os anos de fome àquela terra, Jacó envia seus filhos ao Egito em busca de
mantimento. Os filhos do patriarca se inclinam perante José sem o reconhecerem.
José, através de intérprete, informa-se a respeito de seu pai e de seu irmão
Benjamin, e com astúcia detém seus dez irmãos acusando-os de espias. Ao
terceiro dia, permite que voltem para casa levando trigo, salvo Simeão, que
diante deles foi aprisionado.
Ao saírem, José lhes protesta fortemente que
tragam o irmão mais novo como prova de retidão de suas palavras (v. 15) e para
que libere Simeão. Nos sacos levam o trigo e, sem perceber, o dinheiro da
compra do mantimento. No caminho encontram o dinheiro e, ao chegarem em Canaã,
contam ao pai todo o acontecido e a necessidade de levarem Benjamim a fim de
resgatarem Simeão e adquirirem mais mantimento.
Acabando
o mantimento, Jacó, após certa resistência e insistência de seu filho Judá, que
se deu por fiador de seu irmão mais novo, permite que Benjamin e seus outros
filhos desçam ao Egito para buscarem mais alimento. Levam consigo o dinheiro
trazido anteriormente nos sacos e presentes para aquele varão que os pôs à
prova. Ao chegarem, são convidados para irem à casa de José, que ainda com uso
de intérprete os recebe para a refeição. Ao ver seu irmão mais novo, José se
emociona; dá ordem para que seus sacos sejam carregados de trigo e no saco do
mais novo, Benjamim, seja posto um copo de prata. Agia novamente com astúcia
para sondar o coração de seus irmãos. Seus irmãos não caminharam muito e logo
foram detidos sob a acusação de terem furtado o copo de prata. A culpa recai
sobre Benjamim, mas Judá, aquele que outrora sugeriu a venda de José aos mercadores,
humildemente suplica e se põe por fiador, assumindo a condição de escravo em
lugar de seu irmão.
Após
a emocionante súplica de Judá, José não se contém, vai às lagrimas e se dá a
conhecer a seus irmãos que, pasmados, ficam sem ter o que responder. José com
amor perdoa e explica a seus irmãos que fora enviado por Deus para que se
conservassem em vida, presenteia-os e envia jumentos carregados de trigo e do
melhor do Egito, e ainda carros de Faraó para transportar as crianças, mulheres
e seu velho pai Jacó. Jacó, após as novas, revive em seu espírito, e diz que
irá a seu filho amado antes que morra.
Deus
escreve a história de Seu povo repleta de simbolismos e lições práticas, como o
perdão. É importante destacarmos o cumprimento dos sonhos de José e da palavra
dada por Deus a Abraão, bem como a figura de Cristo em José, como o “salvador
do mundo”, e em Judá, como o fiador de nossas almas.
* Texto cedido por: EBD – 4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP
Pregadores entusiasmados falam de grandes
avivamentos que ocorrerão antes da segunda vinda do Senhor. Mas o Novo
Testamento não fala de grandes avivamentos antes da vinda de Cristo, mas uma
grande apostasia. (2 Ts 2.1-3)
O termo apostasia significa o abandono
consciente da fé cristã anteriormente defendida. De uma forma bem simples, é a
negação ou alteração do ensino da Bíblia e o afastamento das pessoas da vontade
de Deus. Exemplos: 1 Tm 4.1-3; 1 Tm 4.1-5, 10; 2 Pe 3.1-4; Jd 3,4, 17-19.
Apostasia na Bíblia, tanto do Antigo e Novo Testamento, é caracterizada pelo abandono da fé, a fim de seguir o que o mundo oferece. (Jr 16.11)
As provas de que a Igreja atravessa um
momento claro de apostasia são muitos, incluindo: 1- Vida frívola dos cristãos
descomprometidos com a oração. (Mt 26.41; Ap 2.4,5) 2- Insensibilidade à
santidade de Deus e a naturalidade com que se comete pecado.(Hb 12. 14; I Ts 4.
3-8) 3- A introdução no estilo de louvor da igreja como extravagante e com
estilos sensuais de adoração (Ap 2.14; Rm 12.1,2). 4- Desprezo e
indiferença para com a Palavra de Deus. Assim, a eliminação da Escola Dominical
e a bíblia como Palavra de Deus. (2Tm 3.14-17) 5- O materialismo das
igrejas, pastores e membros priorizando a busca da prosperidade no mundo. (Tg 4.1-4; 1Tm 6.9) 6- O alarmante número de ministros que caem em divórcio, adultérios, e que estão entrincheirados em seus púlpitos. 7- O conceito tão baixo que o mundo secular tem das igrejas, pastores e cristãos. 8- A facilidade com que as pessoas se tornam cristãs, são batizadas e se tornam membros de igrejas. (Ez 44.23) 9- O Misticismo Herético como objetos venerados,
culto a anjos e outros mediadores (At 4. 10-12; Jo 14.6).
Qualquer um que tenha sensibilidade e discernimento do Espírito Santo sabe perfeitamente que esta é a realidade do cristianismo contemporâneo. No afã de agradar as pessoas para não perdê-las e para atrair um número cada vez maior de “fiéis”, é costumeiro usar a estratégia de se tratar assuntos banais no púlpito que não contrariem as pessoas pela falta de santidade em seus corações, e isto contra a ordenança de Jesus e dos apóstolos de se pregar tão somente o evangelho da cruz que impõe a morte do ego e um andar em novidade de vida em santificação na prática da justiça, e que se exorte e repreenda os insubmissos a esta regra divina. Isto faltando nos próprios líderes, não seria de se supor que exigissem dos outros o que não querem para si mesmos e nem para os seus familiares, a saber, uma estrita santificação bíblica, baseada nas exigências reveladas na Palavra de Deus.
O que se verá é o entristecer e apagar da ação do Espírito Santo na Igreja, e então seus membros ficam expostos a uma grande tentação pela influência de tudo o que é do mundo. Com isto fica perdido o impulso e o poder do Espírito Santo para uma efetiva evangelização do mundo. O que temos de fazer é o que a Bíblia diz: Humilhar-se. Arrepender-se de todo coração. Voltar à Palavra. Abandonar tudo o proibido pela Bíblia. (At 2. 38)
Como estava profetizado, já está havendo em
nossos dias a apostasia que prenuncia a vinda do Senhor Jesus. Portanto,
precisamos ser vigilantes, como as cinco virgens prudentes. (Mt 25.1-13).
Conforme Jesus predisse: "(...) como foi nos dias de Noé e de Ló,
assim será na vinda do Filho do homem". Por último disse Jesus: “Eis
que venho como um ladrão de noite. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os
seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap
16.15).
É preciso despertar do sono porque a noite já vai alta e o Senhor se encontra às portas. É preciso tomar a firme decisão de fugir das fontes de tentação e abandonar toda forma de pecado, principalmente o que é muito comum nestes dias relativo às práticas lascivas e sensuais não lícitas, e todas as formas de sexualidade proibidas por Deus em Sua Palavra.
Renove a sua aliança com Deus e leia a Bíblia,
aprenda o que ela ensina e fique vacinado contra a apostasia!
* Texto cedido por: EBD – Classe de Juvenis “Escatologia”.
4º. Trimestre de 2016 ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTERIO GUARATINGUETÁ-SP