sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Secando o Eufrates: tempo sem fronteiras.







O mundo contemporâneo é caracterizado pela exacerbação da globalização com as religiões (até as cristãs) e os governos (com a aprovação de leis) atuando em conjunto contra os princípios divinos.

No mundo moderno há o aumento das desigualdades sociais, tendo uma maior acumulação das riquezas em poucas mãos e não existe limite para as multinacionais que exploram todos os espaços do globo terrestre.

Destaque ainda nesse atual período histórico para os avanços da telecomunicação, transportes (com a diminuição dos espaços) e a financeirização/liberação da economia.

       O ser humano nesses últimos dias de grandes aglomerações, contudo, certamente tem aumentado em egoísmo, individualização e indiferença com as necessidades do próximo: “homens amantes de si mesmos”.

       Os marcos fronteiriços das nações são desfeitos e/ou, para aquelas que ainda os possuem, com limites muito tênues, não havendo clara separação de territórios.

Isso se aplica também no mundo espiritual (falta de limites claros) com o “secamento do rio Eufrates” não havendo mais obstáculos para separação entre a nação de Israel e os demais povos.

Assim, neste tempo, na última hora, a luta espiritual é interna, dentro do espaço/território do povo de Deus, mas, claramente já invadido pelos exércitos inimigos, consequentemente aumentando a profanação dos valores sobrenaturais.

Enfim, as guerras espirituais hoje em dia são travadas no “corpo a corpo”, pois já há uma mistura desigual/heterogênea dentro da própria igreja, que é o Israel de Deus.

Com o secamento do rio Eufrates, no mundo espiritual quebrou-se as barreiras, não havendo clara separação das coisas espirituais/divinas das que não são, dos servos divinos e daqueles que não são.



sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A vinda do anticristo e da grande tribulação.






A hostilidade judaica à pregação do evangelho foi o empecilho que resultou no pouco tempo de estadia do apóstolo Paulo entre os tessalonicenses.

Após enviada a primeira carta, há ainda falta de entendimento em relação à vinda do Senhor, pois muitos entendiam que ela seria/estaria muito próxima e isso alterava os compromissos cotidianos daquela comunidade.

Contudo, o servo do Senhor, obreiro pioneiro naquela localidade explica que antes da vinda de Cristo seria manifestado/apontado o anticristo, o homem do pecado e a apostasia, que é o abandono da fé.


A perseguição dos conterrâneos em Tessalônica não abalou a fé e a alegria em servir ao Senhor daquela comunidade espiritual e Paulo ensina que a grande tribulação vem antes da vinda de Cristo e não depois como muitos ensinam.  








Como deve agir o embaixador de Cristo?









A primeira carta de Paulo aos tessalonicenses ocorreu depois de alguns meses de criação daquela comunidade espiritual e o afastamento precoce do apóstolo daquele local.

Os objetivos principais desta carta são: expressar alegria pela fé e esperança dos irmãos no meio das perseguições que ocorreram após da aceitação do evangelho, instrução de como viver piedosamente em Cristo e ensinar sobre a situação dos mortos, vinda de Jesus e ressureição.

O ministro de Cristo passou pouco tempo entre aqueles irmãos, mas eles puderam ter uma referência através do exemplo de vida dele, assim sabendo como deveriam se portar como servos de Deus, esperando a volta do Senhor.


Todo embaixador do evangelho de Deus deve seguir o modelo de vida de Paulo e não ser pesado aos irmãos que entregava as boas novas e não esperava nada em troca de seu árduo trabalho ministerial: é necessário viver o que prega e pregar o que vive.







quinta-feira, 15 de novembro de 2018

O uso dos valores religiosos como ferramenta política.






Os brasileiros convivem bem com as diversidades culturais, de raça e cor. Também sabem lidar habilmente com diferenças de sexo, religião e política.

 Na história do país continental estão aglutinados uma exuberante quantidade e formas de conhecimentos indígenas, negros e brancos.

Os religiosos adeptos ou influenciados pelo cristianismo, que é factualmente maioria no país líder na América do Sul, nunca estiveram tão verazmente afastados dos princípios cristãos no seu dia a dia, mas se aventuraram ou morderam a isca lançada na última eleição ao invés de se discutir formas de inclusão social para a diminuição das desigualdades.

O não debate de formas progressivas de imposto de renda e taxação das grandes fortunas, bem como a utilização social da propriedade da terra, a desindustrialização, a dependência das commodities, reforma política, a inclusão dos grandes lobbies na discussão da "reforma da previdência". Quando isso será discutido?

Então, a explicação da utilização de valores religiosos na eleição presidencial não seria uma forma de se polemizar e construir uma cortina de fumaça e uma traiçoeira distração?


Pois é...





quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A vinda do Anjo do Concerto e a purificação dos israelitas.






Na lição da semana passada, estudamos o questionamento dos israelitas concernente à efetividade da justiça de Deus sobre os ímpios. Hoje, examinaremos as Sagradas Escrituras com o propósito de compreendermos claramente o tempo e o modo do Senhor para executar Seu justo juízo sobre os ímpios. Ainda que muitos possam ter como tardio o cumprimento das promessas de Deus, sabemos que há um tempo determinado soberanamente por Deus para o cumprimento de todo propósito debaixo do céu.

Antes de o profeta Malaquias profetizar sobre um anjo (mensageiro) enviado por Deus com a missão de preparar-Lhe o caminho para se manifestar ao Seu povo, o profeta Isaías já havia profetizado sobre esse mesmo fato (Is 40.1-11). Segundo estes profetas, a manifestação do Messias de Deus seria precedida por um mensageiro incumbido pelo Senhor de preparar os israelitas para O receberem. Este mensageiro é identificado pelo próprio Messias como sendo João Batista (Mt 11.7-14). João Batista, ao trabalhar como um mensageiro para preparar o caminho do Messias Jesus, aponta para a realeza do ministério do Salvador, porquanto naqueles tempos somente os monarcas enviavam mensageiros diante de si com a finalidade de Lhe preparar o caminho rumo aos destinos desejados. Vilarejos e cidades eram alertados pelos mensageiros para se prepararem para receberem com a devida honra o monarca que estava a caminho para visita-los ou passar por suas terras.

João Batista se distinguiu em muito dos profetas que o antecederam, pois ele foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe, consagrou totalmente sua vida ao Senhor, porquanto foi morar sozinho no deserto da Judeia e batizou nas águas do rio Jordão a todos quantos creram em sua mensagem e arrependeram-se de seus pecados (Lc 1.11-17; Lc 3.1-20). A distinção de João Batista como profeta não se ateve somente ao modo como ele trabalhou, mas principalmente pela magnitude do impacto do seu ministério na história da redenção da humanidade, porque seu ministério é um marco divisório entre a Antiga e a Nova Aliança do Senhor com Seu povo. A Lei e os profetas vigoraram até João Batista para então dar lugar à manifestação da graça e da verdade por meio de Jesus Cristo (Jo 1.17-18). João Batista surgiu em Israel num contexto marcado por uma estiagem espiritual onde o legalismo religioso promovido por líderes religiosos hipócritas havia atingido o seu ápice. Por isso, o arrependimento sincero constitui-se no cerne de sua mensagem para preparar os corações para recebem o Messias de Deus, o Salvador do mundo.

A justiça própria e o orgulho religioso promovido pelos fariseus representavam grandes barreiras para o ministério do Cordeiro de Deus, portanto, João Batista, cheio do Espírito Santo, confrontou severamente toda a leviandade dos hipócritas com o objetivo de persuadir o povo de seus pecados e da necessidade de um Salvador (Mt 3.7-10). João Batista é categórico ao afirmar a insuficiência da tradição religiosa como meio de justificação e livramento da ira vindoura, portanto, somente o Cordeiro de Deus é competente para remover o pecado do mundo.

O Senhor, em reposta aos questionamentos dos israelitas acerca da execução da Sua justiça sobre os ímpios, promete enviar um anjo do concerto com o propósito de purificar o Seu próprio povo. Enquanto os israelitas pleiteavam pela justiça de Deus sobre os seus opressores estrangeiros, o Senhor promete começar a executar justiça sobre os ímpios presentes no meio de Israel. Esta foi uma resposta bastante contundente para a hipocrisia daqueles que se consideravam justos aos seus próprios olhos. É interessante notar a consideração feita por Malaquias quanto ao fato da vinda do Messias ser desejada por todos, no entanto, Sua vinda não seria suportada por todos, em virtude da forma em que Ele lidaria com o pecado do Seu povo.
Malaquias usou a figura do ourives e do lavandeiro para ilustrar o papel purificador do ministério do Messias junto aos israelitas. A necessidade de purificação moral e espiritual do povo era indispensável para garantir um culto agradável ao Senhor. Contudo, o Messias não utilizou literalmente fogo e sabão para purificar Seu povo de seus pecados, mas sim o Seu próprio sangue vertido na cruz do Calvário (Rm 3.21-26). Por esta razão, o Messias constitui-se um escândalo para os judeus e uma loucura para os gregos (1Co 1.17-25). O sacrifício do Filho de Deus na cruz para salvação dos pecadores de seus pecados é um grande mistério cuja compreensão só pode ser alcançada pelo testemunho do Espírito Santo no homem interior (Ef 3.8-12; Cl 2.1-3). Por isso, o apóstolo Paulo afirma que “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Co 2.14).

A purificação do povo, conforme prometida por Deus nesta profecia, visava à correção, não somente do culto prestado à Deus, mas também da conduta cotidiana dos israelitas. A vinda do Messias de Deus traz consigo a solução de todos os problemas abordados pelas profecias de Malaquias, o que nos enche de confiança e esperança. Ainda que tenham sido necessários aproximadamente quatrocentos anos para ocorrer o cumprimento de tal promessa, vemos uma vez mais a fidelidade e imutabilidade do caráter do nosso Deus (Nm 23.19; Jr 1.11-12; Hb 6.18).

Com um povo santificado pelo sangue da Nova e Eterna Aliança, seria possível um confronto mais incisivo da conduta dos ímpios no mundo. Desta maneira, o povo de Deus se tornaria um instrumento divino tanto para salvação como para o juízo dos ímpios. Enquanto os israelitas estavam questionando a efetividade do juízo divino, o Senhor estava planejando forjar um povo santo, dentre os israelitas e dentre os gentios, para cooperar no juízo dos ímpios. Nisto está a maravilhosa obra da graça divina, a qual manifesta-se a um povo indigno de qualquer favor da parte do Deus de Jacó, porquanto o cumprimento das promessas divinas se dá pela fidelidade de Deus antes de haver fidelidade no próprio povo (2 Co 1.19-20; Rm 5.8, 9).

Somos diariamente cercados por tentações cujo objetivo principal é minar nossa fé em Jesus Cristo e nas promessas divinas. No entanto, se conservarmos nossos olhos fixos em Cristo e os nossos ouvidos atentos ao que o Espírito Santo diz à igreja, certamente seremos sustentados na fé até a conclusão da nossa peregrinação (1 Pe 1.3-9).

A resposta de Deus para o questionamento dos israelitas quanto a efetividade da Sua justiça manifestou-se na bendita pessoa de Jesus Cristo. A imutabilidade do caráter de Deus e Sua fidelidade em cumprir Suas promessas asseguram a consumação da redenção de Seus escolhidos. Portanto, temos por certo o triunfo de Cristo e de Sua igreja sobre este mundo tenebroso.




Texto cedido por: EBD –  4º. Trimestre de 2018


LIVRO DE MALAQUIAS

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Por que cultuar a Deus se Ele não executa o juízo.






Na lição anterior, estudamos a abordagem de Malaquias a respeito de como a deslealdade no matrimônio impede o culto a Deus. Nesta lição, vamos compreender o descontentamento de Deus com as queixas dos israelitas com respeito ao juízo de Deus sobre os maus.

Desde a queda de Adão e Eva, o mal marcou presença em toda história da humanidade. A própria Bíblia registra diversas histórias cujas narrativas evidenciam a multiplicação da iniquidade nas relações humanas. A prosperidade momentânea dos ímpios, bem como a aparente impunidade de suas maldades, frequentemente servem como argumentos para se questionar a efetividade da justiça divina (Sl 73.1-28). É exatamente este o questionamento dos israelitas neste texto em análise. Ao que tudo indica, havia nos corações dos israelitas uma amargura com relação a Deus por Ele não executar rapidamente o juízo sobre seus opressores. Com isso, as suas queixas subtraíam a alegria da genuína adoração. O que precisamos observar atentamente neste questionamento dos israelitas é a cegueira provocada pelo seu orgulho, pois, ao questionarem a aparente ineficácia do juízo de Deus sobre os maus, eles estão se colocando como justos aos seus próprios olhos e desconsiderando a verdade cantada pelo salmista Davi: “O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” (Sl 14.2-3). Lembremo-nos de que a correção aplicada aos israelitas por Deus, utilizando a opressão dos babilônios e persas, foi a execução do justo juízo do Senhor segundo a Sua Lei. Enquanto julgavam o julgamento divino como ineficaz, tendo em vista a prosperidade de seus opressores, eles não percebiam que, na verdade, o que estava acontecendo era o contrário, porque o Senhor estava exercendo Sua reta justiça sobre Seu povo rebelde e obstinado (Jr 4.5-22).

O orgulho humano sempre distorce a realidade moral, fazendo o homem pensar de si mais do que é devido e, até mesmo, questionar a excelência moral do nosso Criador. Por isso, quando os israelitas foram arguidos quanto às queixas apresentadas por eles com relação ao juízo de Deus, a resposta por eles apresentada foi arrogante e cínica.

Sendo assim, antes de murmurarmos contra o governo e o juízo divino, é sempre bom considerarmos as sábias palavras do profeta Jeremias: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados” (Lm 3.39). É fácil para o pecador acusar Deus como o responsável por suas próprias mazelas, contudo, somente os mansos e humildes de coração podem reconhecer o próprio pecado e confessarem a Deus a sua própria culpa, a fim de alcançarem misericórdia em tempo oportuno (Pv 28.13).

Os ateus contemporâneos, na tentativa de questionar a existência de um Deus criador conforme apresentado nas Sagradas Escrituras, utilizam como argumento principal o contraste entre o caráter benevolente e misericordioso do Senhor com os sofrimentos vivenciados pela humanidade ao longo da história, bem como toda a maldade praticada em larga escala em todas as culturas. A grande pergunta dos ateus é esta: “Se Deus é bom, por que o mal existe?”. Mas esse questionamento pode ir além: “Como um Deus justo, bom e todo-poderoso permite que o mal exista em Seu universo, que ímpios prosperem e pequem abertamente sem serem castigados? E por que Ele permite que o justo sofra neste mundo?” Embora estes questionamentos possam ser mais evidentes entre os ateus, há circunstâncias onde os justos também são tentados a questionar a justiça de Deus. O próprio profeta Habacuque tem dificuldade de compreender a razão pela qual Deus tarda em exercer justo juízo sobre os ímpios. A aparente ou temporária impunidade dos ímpios pode gerar muitos questionamentos até mesmo para os justos no tocante à efetividade da justiça de Deus, no entanto, quando entendemos a realidade do juízo de Deus, fica mais fácil compreendermos como Ele realmente pune os ímpios por suas maldades.

Em primeiro lugar, para compreendermos como o Senhor exerce Seu justo juízo sobre os ímpios, precisamos entender que o maior castigo aplicado por Ele a um ímpio não é na forma de sofrimento, mas sim, na forma de privação de Sua presença e graça (Is 59.1-4; Rm 3.23). Embora um ímpio possa desfrutar de riqueza e boa saúde enquanto pratica suas maldades livremente, ele está morto em ofensas e pecados, entenebrecido no entendimento, alienado da graça divina e privado da presença do Espírito Santo em seu coração. Todos os prazeres e riquezas do mundo não compensam a ausência de Deus no coração humano. Portanto, antes de pensarmos que os ímpios prosperam somente por considerarmos a aparência exterior, primeiro, precisamos considerar a aflição interior sofrida por eles em virtude da separação de Deus.

Em segundo lugar, para compreendermos como o Senhor exerce Seu justo juízo sobre os ímpios, precisamos compreender a dura realidade do Juízo Final, onde todos nós haveremos de prestar contas de nossas obras, sejam elas boas ou más (Mt 25.31-33; Rm 14.10; 2Co 5.10). Não podemos subestimar o juízo de Deus, pois, mais cedo ou mais tarde, Ele trará a juízo todas as coisas (Ec 12. 13,14).

Os filhos de Deus, segundo o testemunho interior do Espírito Santo, têm plena convicção do caráter justo do Pai Celestial. Sabemos que a justiça de Deus jamais falha, logo, toda obra justa será recompensada e toda obra ímpia, condenada. Esta certeza acerca do justo juízo de Deus inspira seus filhos a uma adoração apaixonada, porquanto temos a certeza da nossa recompensa futura. Ao adorarmos ao Senhor por Seu caráter justo não estamos propriamente celebrando a condenação dos ímpios, mas sim, celebrando de antemão o galardão dos justos. Não temos prazer na morte e condenação do ímpio, no entanto, não podemos deixar de exaltar ao Senhor na certeza do Seu justo juízo.

A adoração cristã genuína preza pelo culto ao Senhor, levando em consideração principalmente Seus atributos maravilhosos. Nosso foco na adoração não pode basear-se somente nos feitos do Senhor no presente momento de nossas vidas, pois corremos o risco de duvidar de Sua bondade e justiça. A Bíblia está repleta de histórias de pessoas justas que sofreram terrivelmente, mas não negaram a fé, porque conservaram o foco no caráter de Deus e não em suas circunstâncias (Jó, Daniel, Davi, Isaías, Jeremias, os apóstolos, etc). O vislumbre da perfeição do caráter do nosso Pai Celestial sempre despertará em nós um senso da admiração e reverência intensos (Rm 11.33-36).

A aparente e temporária prosperidade dos ímpios pode gerar muitos questionamentos acerca da efetividade do juízo de Deus, no entanto, quando compreendemos a retidão do caráter de Deus, bem como seu plano para o Juízo Final, temos a certeza da infalibilidade da sua justiça em recompensar os justos e condenar os ímpios. A convicção da retidão do juízo de Deus desperta em nós uma adoração sincera e fervorosa, porquanto nossa recompensa está garantida por Aquele que nos chamou para tomarmos parte desta tão grande e maravilhosa salvação.



Texto cedido por: EBD –  4º. Trimestre de 2018



LIVRO DE MALAQUIAS

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A deslealdade matrimonial e o culto a Deus.





Na lição anterior, estudamos sobre o justo juízo de Deus sobre os sacerdotes infiéis. Nesta lição, examinaremos a influência profana da deslealdade matrimonial no culto à Deus. Vamos entender como a aliança matrimonial é tratada pelo Senhor com a máxima seriedade e zelo, porquanto a lealdade no matrimônio contribui para um culto vivo, santo e agradável a Deus.

O plano original do Senhor para com o povo de Israel era formar uma nação constituída por pessoas que compartilhassem de uma mesma cultura e espiritualidade, segundo a Lei de Moisés, a fim de revelar a glória do Senhor às demais nações do mundo. Uma das medidas adotadas pelo Senhor para garantir a unidade cultural e espiritual de Seu povo foi proibir terminantemente o casamento de israelitas com pessoas oriundas de nações estrangeiras. Porquanto a cultura e a espiritualidade das nações estrangeiras divergiam totalmente do que o Senhor estava desenvolvendo em Israel, era mais saudável para o desenvolvimento dos filhos de Abraão esse isolamento dos demais povos (Ex 34.12; Js 23.12-13). Entretanto, os israelitas contemporâneos de Malaquias estavam transgredindo este mandamento do Senhor ao estabelecerem aliança conjugal com mulheres “filhas de deuses estranhos” (estrangeiras). Aos olhos do Senhor, a união de israelitas com as “filhas de deuses estranhos” era uma tremenda profanação da Sua santidade, porque, além de ser transgressão do mandamento de Deus, era também o primeiro passo para retornarem à idolatria. Todas as vezes que os israelitas estabeleceram aliança conjugal com mulheres estrangeiras a idolatria invadiu Israel e arruinou o relacionamento deles com o Deus de Abraão (Ed 9.1-15; Ne 13.23-31).

A ira do Senhor contra tal pecado era tamanha que Ele prometeu extirpar do meio do Seu povo os culpados. O Senhor não permitiria que uniões abomináveis arruinassem Sua comunhão com os israelitas, o povo eleito para a glória do Seu Santo Nome (Is 42.8; Is 43.6-7). Privar os israelitas de casarem-se com mulheres estrangeiras era uma verdadeira vacina contra a idolatria e os cultos pagãos. O descontentamento do Senhor com as ofertas oferecidas pelos israelitas que se uniram com mulheres estrangeiras é mais uma prova consistente de como Ele considera a condição do coração do adorador antes de atentar para sua adoração. Precisamos considerar o seguinte fato: O Senhor importa-se mais com nossa santidade do que com nossa felicidade. Portanto, é inútil gozarmos o prazer do pecado e oferecermos culto profano ao Santo Deus.

No plano original do nosso Criador para o desenvolvimento da humanidade, a aliança matrimonial ocupa uma posição fundamental, pois somente matrimônios saudáveis podem gerar uma sociedade saudável e produtiva. Ao longo da história, todas as sociedades (...) que desprezaram o casamento acabaram por experimentar uma decadência moral, política, econômica e, por fim, perderam a sua soberania enquanto sociedade (tribos, cidades e nações). O desprezo do propósito divino original para com o casamento sempre resultará em efeitos nocivos para o bem comum, seja de uma única família, seja de uma nação inteira. Também haverá a rejeição de Deus, por isso a expressão: “cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão” (v. 13; cf. 1 Pd 3.7).

O Senhor revelou a Malaquias três razões principais para o Seu repúdio ao divórcio. Primeiro, Ele relembra o seu próprio testemunho da união de cada homem com sua mulher e dos votos feitos por ambos a fim de firmarem uma perpétua aliança. O casamento, aos olhos de Deus, não é um mero contrato, o qual pode ser invalidado a partir da quebra de qualquer uma das suas cláusulas. O Senhor vê o casamento como uma aliança, cujo fim se dá apenas com a morte de uma das partes. Uma aliança matrimonial é um pacto perpétuo de lealdade e não um acordo momentâneo de conveniências. A segunda razão para o Senhor repudiar completamente o divórcio leva em conta o seu projeto original de unir o homem a uma mulher para fazer de ambos uma só carne (Gn 2.18-24; Mt 19.3-12). O divórcio é a rejeição da vontade de Deus para um casal, logo, é uma explícita desonra à Sua sabedoria e glória. A verdade tem que ser dita: Todos os que se opõe ao Senhor tornam-se cacos sobre outros cacos (Is 45.9). Alguém pode até escolher o divórcio como um meio para tentar solucionar os problemas atuais em seu casamento, no entanto, não poderá evitar as consequências geradas por sua decisão. A terceira razão é o ódio de Deus com relação ao divórcio, pois Ele enxerga no divórcio uma forma de violência, onde a vida do casal ou da família é agredida e prejudicada, bem como a honra do Senhor.

Temos a responsabilidade, como filhos de Deus, de considerar com a máxima seriedade a perspectiva do nosso Pai celestial com relação ao casamento e ao divórcio. Do contrário, vamos assimilar os valores defendidos e propagados por uma geração incrédula e perversa (Pv 30.5).

Se alguém considera excessivamente rigoroso o conceito de casamento e divórcio descrito por Malaquias na Antiga Aliança, seria bom observar na Nova Aliança a intensificação desse rigor. Conforme Paulo escreveu aos Efésios, a aliança matrimonial firmada entre um homem e uma mulher serve como alegoria para a relação entre Cristo e a igreja, e a relação entre Cristo e Sua igreja (...) serve como padrão de amor e submissão para os casais cristãos. A graça divina manifestada por meio de Jesus Cristo proporciona ao cristão a competência necessária para ele vivenciar um padrão tão excelente para aliança matrimonial (Tt 2.11-14; Tt 3.3-8). Por isso, o casamento cristão deve ser estabelecido por casais verdadeiramente regenerados pelo poder do Evangelho da Graça. Não é lícito ao cristão estabelecer uma aliança com alguém não regenerado, pois isso constitui-se numa forma de jugo desigual semelhante ao que foi combatido por Malaquias (2 Co 6.14-18). Quando o fiel se une com o infiel, o resultado certamente será devastador, porque tal união será marcada por frequentes discórdias.

Embora Moisés tenha dado carta de divórcio aos israelitas, em função da dureza do coração dos mesmos, na Nova Aliança o casamento é indissolúvel até a morte (Mc 10.1-12; Lc 16. 16-18). Os participantes da Nova Aliança receberam um coração de carne no lugar do antigo coração de pedra, o qual era insensível, indiferente e irreconciliável com relação a Deus e aos Seus mandamentos. De posse de um novo coração cheio do Espírito Santo e de disposição em obedecer ao Senhor, o cristão pode desfrutar de uma relação conjugal marcada pelo amor e pela harmonia.

O Senhor invariavelmente reprova a aliança matrimonial de um fiel com um infiel por tratar-se de uma forma de jugo desigual capaz de gerar muitos transtornos. O casamento é um projeto de Deus para garantir o bem-estar da humanidade, logo, a violação dos seus princípios causará a ruina de qualquer sociedade. Assim como Deus reprovou os israelitas por firmarem aliança com mulheres estrangeiras, Ele reprova a aliança feita entre um fiel e uma infiel, ou viceversa. Casamentos marcados pela graça divina são verdadeiros faróis para alumiar esta geração marcada pelo crescente número de divórcios e segundos casamentos. Os casais cristãos têm uma dupla responsabilidade, porque suas vidas precisam honrar a Deus e ser exemplo de piedade para o mundo. Portanto, precisamos atentar mais diligentemente para as admoestações do Senhor concernentes ao casamento para experimentarmos a plenitude de suas bênçãos.



Texto cedido por: EBD –  4º. Trimestre de 2018



LIVRO DE MALAQUIAS

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP

domingo, 28 de outubro de 2018

O juízo de Deus sobre os sacerdotes infiéis.





Na lição anterior, aprendemos sobre o que Deus espera em relação à adoração apresentada por Seu povo. Hoje, examinaremos um pouco mais o livro de Malaquias a fim de compreendermos o justo juízo de Deus sobre os sacerdotes infiéis, pois a infidelidade dos sacerdotes havia induzido os israelitas a oferecerem ao Senhor um culto deplorável. O juízo de Deus aplicado aos sacerdotes contemporâneos de Malaquias serve como um alerta em alto e bom som para os ministros do Evangelho de Cristo, os quais foram incumbidos com a mais alta responsabilidade de serem ministros da Nova e Eterna Aliança no sangue de Jesus Cristo. Portanto, se o rigor para os sacerdotes da Antiga Aliança foi severo, imagine o rigor aplicado aos ministros da Nova Aliança!

O culto profano apresentado então pelos israelitas tinha sua origem na atitude desonrosa dos sacerdotes com relação à glória e majestade do Senhor. Por isto, aqui o profeta se dirige exclusivamente aos sacerdotes com o objetivo de confrontá-los acerca da irreverência com que estavam servindo no ministério sacerdotal. Na aliança feita pelo Senhor com Levi e sua descendência, cabia aos sacerdotes as seguintes responsabilidades: oferecer o sacrifício do povo de acordo com a Lei de Moisés, guardar o templo e instruir o povo na Lei de Deus, e lidera-lo no louvor e culto divino. Portanto, a qualidade do culto dedicado ao Senhor estava intimamente ligada com a qualidade do serviço prestado pelos sacerdotes.

Quando o Senhor confronta os sacerdotes infiéis, seu objetivo principal é tratar a causa dos sintomas manifestados na conduta desobediente e no culto irreverente dos israelitas. Seria inútil o profeta Malaquias confrontar o povo se os sacerdotes permanecessem na mesma atitude leviana e irreverente em relação ao Senhor. Ao confrontar os sacerdotes, o Senhor faz uma ameaça bastante contundente: “Se não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração” (Ml 2.2). Na Antiga Aliança, os israelitas deviam cumprir a Lei de Moisés para merecerem as bênçãos prometidas pelo Senhor. No entanto, notamos, ao longo de toda a história de Israel, os israelitas frequentemente vivendo a “maldição da Lei” por serem naturalmente incompetentes para guardá-la perfeitamente. “Maldição” nada mais é que o contrário de “prosperidade”, logo, o Senhor está prometendo bloquear todo e qualquer empreendimento israelita que visasse o seu bem-estar e prosperidade.

A conversão da bênção dos sacerdotes em maldição implicaria no seguinte fato: Todas as vezes que os israelitas trouxessem suas ofertas no templo para prestar culto ao Senhor e o sacerdote professasse palavras de bênçãos sobre os ofertantes, estas palavras teriam, na verdade, o efeito contrário, ou seja, seriam de maldição. Porquanto o culto era oferecido de forma profana, jamais poderia resultar em bênçãos genuínas (Dt 28.1-3; Dt 28.15-16).

Na Antiga Aliança, o Senhor incumbiu Levi e seus descendentes da responsabilidade do sacerdócio perpetuamente, ou seja, nenhum homem de outra tribo poderia exercer o ofício sacerdotal (Nm 3.1-4). Uma grandiosa honra foi concedida pelo Senhor a esta linhagem, contudo, eles perderam de vista a honra que haviam recebido e retribuíram ao Senhor com desonra. Por isso, o Senhor prometeu corromper a semente da linhagem levítica, bem como desonrar os sacerdotes infiéis, lançando o excremento dos animais em seus rostos. Nada mais justo, o Senhor recompensaria a desonra com desonra (Ez 34.1-5; Os 4.6-10). O concerto original de Deus com Levi foi de vida e paz, porém, seus descendentes converteram a benção em maldição por meio da rebelião. Os sacerdotes foram chamados para serem como anjos do Senhor, ou seja, mensageiros para o povo israelita se firmar na Lei. Mas os sacerdotes infiéis acabaram por desviar o povo do caminho e induzi-lo a tropeçar na Lei e, desta maneira, corromperam o concerto que o Senhor havia feito com Levi.

A desonra expressa pelos sacerdotes com relação ao Senhor teria também como repercussão a perda da boa reputação dos mesmos perante o povo, pois os sacerdotes passariam a ser tratados como homens desprezíveis e indignos, porquanto foram os principais responsáveis pela indignação do Senhor com o Seu povo.

Não podemos nos enganar pensando que o Senhor, na Nova Aliança, afrouxou o Seu zelo e agora aceita qualquer forma de culto que acharmos adequado oferecer-Lhe. Infelizmente, muitos cristãos enxergam na Nova Aliança uma espécie de “liberdade” que na verdade não existe. Na Nova Aliança o pecado não tem domínio sobre nós, pois não estamos mais debaixo da Lei, mas sim, debaixo da graça, logo, nosso culto apresentado ao Senhor deve ser impecável, com o mais alto grau de excelência (Rm 6.16-23). Enquanto na Antiga Aliança os adoradores do Senhor eram impelidos ao culto pela força da Lei com suas demandas e ameaças, na Nova Aliança eles são impelidos pela revelação do sacrifício vicário de Cristo na cruz e pela gratidão. Ou seja, o culto antigamente era motivado por um senso de obrigação; agora, por um senso de paixão e gratidão.

Na Antiga Aliança, os sacerdotes eram responsáveis por orientar os israelitas a oferecerem um culto ao Senhor segundo os preceitos da Lei; já os ministros do Evangelho são responsáveis por orientar os cristãos a oferecerem ao Senhor um culto pelo poder do Espírito Santo e pela graça do Evangelho. Enquanto os sacerdotes na Antiga Aliança lidaram com uma forma de culto que nada mais era do que figura do que seria consumado através de Cristo, agora, os ministros do Evangelho, precisam lidar com uma nova realidade de culto que já foi consumada segundo a graça divina (Rm 12.1).

Com isso, entendemos o porquê da severidade e instantaneidade com que a oferta profana trazida por Ananias e Safira foi tratada pelo Senhor (At 5.1-11). Portanto, nossa geração não pode, em hipótese alguma, ser leviana ou irreverente na adoração. O Senhor não terá o culpado por inocente (Na 1.2-3). Lamentavelmente, muitos ministros do Evangelho estão incentivando formas de culto onde o objetivo é agradar aos “adoradores” e não ao Senhor. Uma espécie de “culto show” tem dominado a liturgia de muitas congregações cujos líderes estão mais preocupados em atrair público do que verdadeiramente exaltar ao Senhor. Mais cedo ou mais tarde, o justo juízo de Deus se manifestará a fim de lidar com o culto profano de muitas igrejas dos nossos dias, e este juízo terá seu início com os ministros do Evangelho, os quais receberam do Senhor a missão de guiar as ovelhas de Cristo na verdade.

A indignação do Senhor com os sacerdotes era legítima devido à forma irreverente com que estavam exercendo o sacerdócio diante do Senhor e do povo. O Senhor tem um zelo tremendo pela glória do seu Santo Nome, portanto, Ele jamais será tolerante com qualquer prática irreverente ou profana do Seu povo. Sendo assim, precisamos ser absolutamente reverentes e zelosos quando oferecermos ao nosso Soberano Senhor o nosso culto racional.



Texto cedido por: EBD –  4º. Trimestre de 2018



LIVRO DE MALAQUIAS

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP

sábado, 27 de outubro de 2018

A Bíblia pela Bíblia, sempre!






Na Bíblia há várias ordenanças para se ter o máximo de cuidado ao explanar um texto. É recomendável sempre deixar a própria Palavra se explicar, sendo essa a maior instrução hermenêutica existente: a própria Bíblia deve ser a responsável por trazer a luz...

A Bíblia explica e deve sempre explicar a Bíblia: simples assim, não havendo espaço para entendimentos particulares, pois um pouco de fermento, certamente levedará toda a massa.

Com isso, devemos sempre embasar a doutrina pregada e/ou defendida com toda a Palavra, para não incorrermos em interpretações distorcidas ou precipitadas, desagradando a Deus, induzindo pessoas ao erro e até mesmo incorremos em desvios.

Enfim, é nosso dever defender e cumprir os ensinamentos do texto sagrado, pois essas é a essência do cristianismo verdadeiro e não fazermos adaptações, ajustes interesseiros ou concessões que a Palavra não dá. Nós, com a ajuda do Espírito é que devemos ser moldados por ela e não o contrário.

A Bíblia pela Bíblia, sempre!



Reis e sacerdotes.




Há uma visão teológica desconectada da Bíblia, por desconhecimento ou por apenas se repetir o outros falaram e/ou falam, sem um maior estudo e profundidade, defendendo que o Amado reinará num período temporal aqui na terra.

É certo que Davi, nos Salmos, sempre pronunciou um reinado eterno (não temporal) do Messias. Isaías predisse que o Seu reino é pacífico, justo e nele há transformação de vidas e completa: um menino pequeno os guiará.

Outro profeta, Daniel, através das revelações obtidas do Altíssimo na Babilônia também reforça essa verdade, reforçando sua veracidade.

Contudo, essa visão sem conexão bíblica insinua que o Senhor não reina ainda (ou Ele reinará materialmente, num milênio que ainda viria, não atentando que o assunto é superior, espiritual) em contraponto ao explicado através da pedra do sonho de Nabucodonosor, sobre a qual se levantaria um reino eterno. Isso (vigência desse reino eterno) na verdade, já acontece desde a criação do mundo ou antes dela; ou, como relatado a Daniel, durante os reinos mundiais terrenos.

Enfim, é verdade que viemos a esse mundo afastados desse reino, mas Ele nos chama das trevas para o reino de sua preciosa luz e quem o ouve, aceitando-o  como rei de sua vida, reina juntamente com Ele, se tornando como atesta o apóstolo João no Apocalipse, rei e sacerdote juntamente, fazendo parte agora, de um reino eterno que jamais passará!



terça-feira, 23 de outubro de 2018

Socorri um que é esforçado.





O mundo da informação e da tecnologia vive em grande intensidade e velocidade. Há padrões globais de comportamentos e todos estão interligados.

No Salmo 89 o Senhor diz que socorreu alguém esforçado. É certo que o esforço diário para cumprir nossas obrigações não passa despercebido diante do Altíssimo, como também um motivo de Sua aprovação.

Contudo, precisamos observar os nossos limites físicos e mentais, para o bem de nossa saúde, pois sem ela não poderemos mais ser esforçados.

Devemos atentar conjuntamente para nossas precedências e preferências. Certas atividades são mais importantes para nós do que outras, do mesmo modo que apreciamos algumas delas em detrimento de outras.

Por isso, a nossa dedicação é necessário agregar uma boa dose de moderação, que é um fruto do Espírito e termos discernimento para escolhermos as prioridades e preferências para as nossas ocupações.

A vontade dEle não deve ser desprezada e se combinarmos a nossa inquietação com sabedoria divina, seremos indubitavelmente mais produtivos.