Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus!
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Depois de ter
rejeitado a Saul como rei de Israel, o Senhor mandou o profeta Samuel ungir um
dos filhos de Jessé, o belemita. Ungir um rei com Saul ainda vivo? Pois é, com
cuidado e discrição, Davi, o filho mais novo foi ungido de acordo com a
orientação do Altíssimo e a Bíblia diz que o Espírito de Deus se apossou do
jovem, que tinha a ocupação de pastor de ovelhas.
Há uma guerra de Israel contra os
filisteus e Jessé manda Davi ter
informação atualizada dos acontecimentos. Todos estavam espantados diante
das ameaças de Golias, um grande guerreiro, entretanto, o mancebo de Belém se
apresenta para lutar contra ele.
Apesar de uma recusa inicial e também
pela falta de outros à disposição, o rei Saul o envia à peleja e ele vence,
apenas com uma funda e cinco pedras.
Com isso, as mulheres entoam cânticos exaltando ao pequeno guerreiro, mais que
ao rei Saul, sendo a causa de inveja e ódio dele contra o filho de Jessé,
perseguindo-o durante todos os dias de sua vida.
* Este texto compreende um recorte sobre um estudo sobre a vida de Davi. Acompanhe-o de forma mais completa no link abaixo.
Depois
do ungido do Senhor ter pecado de forma terrível, muitas consequências se
bateram sobre a vida do rei Davi e uma delas foi a rebeldia de seu filho
Absalão e sua morte.
O
homem segundo o coração de Deus, havia fugido de Israel devido a tentativa de
golpe contra o reino e as tribos trazem de volta a Davi. No caminho de volta, Simei
que o havia amaldiçoado, agindo perversamente contra o rei, pede perdão por
suas ações.
A
tribo de Judá foi uma das primeiras que foram recebê-lo e acaba existindo outra
rebelião, incitada e aumentada por Seba, um filho de Belial, contra as outras
dez tribos de Israel.
A
matança dos gibeonitas é castigada pelo Senhor com fome no seio do povo israelita
por três anos e Davi clama ao Altíssimo sobre este fato, resolvendo mais uma
questão, fazendo justiça.
Davi
incitado pelo Eterno que queria castigar ao povo que havia desviado e estava em
falta diante de Deus, faz uma contagem numérica de seu domínio, coisa que era
vedada ao rei de Israel. Por fim, escolhe cair na mão divina, após se
arrepender e suplicar o perdão, pois na mão dEle sempre há misericórdia. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do Rei Davi. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
O
povo mostrando desconhecimento de Deus e medo dos amonitas, olhando como viviam
às nações, também quisera um rei, desprezando ao Eterno que reinava sobre eles.
Saul,
da tribo de Benjamim, foi ungido por Samuel, seguindo mandado do Senhor que
mudaria o seu coração (de Saul) para que reinasse sobre o povo de Israel, porém os “filhos
de Belial” o desprezaram, sendo que o rei, com prudência e sabedoria se fez de surdo.
Saul
vence aos amonitas, porém não obedeceu a ordem de não sacrificar, dando a ordem
para execução e não esperando o profeta Samuel, antes da batalha contra os
filisteus, assumindo uma posição que não lhe tinha sido dada, a de sacerdote,
sendo assim rejeitado pelo Altíssimo.
Quanto
à ordem dada por Deus numa guerra contra os amalequitas, contudo desobedece
novamente ao Senhor e poupou o gado e o rei de Amaleque, tendo orientação de
não se lançar ao despojo, pois era tudo amaldiçoado. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do Rei Saul. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Todos
os sacerdotes tinham como ofício representar o povo diante de Deus, mas como
eram seres humanos, compartilhando da mesma natureza decaída, eles também
falhavam para com Deus. Por isso, precisavam oferecer sacrifícios por si
próprios. Assim, os sacerdotes tinham uma atuação limitada, como limitada era a
sua natureza. Nesta aula, veremos por que Jesus é considerado “grande sumo
sacerdote” e, por fim, o que torna Jesus o sacerdote perfeito.
Estes
versos introduzem o tema principal de Hebreus: a superioridade do sacerdócio de
Cristo. O autor, desde o princípio do livro, fez alusões prévias ao ofício
sacerdotal do Filho de Deus (Hb 1.3; 2.9; 3.1). Agora, este assunto será
apresentado de maneira detalhada a partir desta seção até o capítulo 10.v18.
No
verso 14 são apresentadas três declarações acerca de Jesus. A primeira
declaração é que os cristãos têm um “grande sumo sacerdote”. Alguém que
é magnífico por Si mesmo, portanto, maior que Arão e qualquer outro sacerdote.
A segunda está no fato que “Ele penetrou nos céus” e estar na presença
de Deus (Hb 9.24; Ef 4.10). A terceira declaração está na Sua designação: “Jesus,
o Filho de Deus”. Este título é significativo, pois combina a humanidade e
a divindade de Jesus como sendo as qualificações perfeitas para um Sumo
Sacerdote nosso.
Embora
a capacidade do nosso Sumo Sacerdote de simpatizar com os que são tentados já
tenha sido ressaltada (Hb 2.17, 18), a mesma idéia é agora expressa: “Porque
não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (v. 15).
No
verso 16, o verbo “chegar” é uma expressão que denota aproximação a Deus para
adoração e comunhão. O termo era usado para os sacerdotes ao se aproximarem de
Deus (Lv 21.17-21), o uso e aplicação que o autor faz do termo sugere que o
privilégio sacerdotal de acesso a Deus é agora estendido a todos os cristãos (Hb
7.25; 11.6). Justamente por ser um trono de graça é que podemos achegar-nos com
confiança. O trono representa a realeza, e certamente poderia inspirar temor,
se sua característica principal não fosse a graça – isto é, o lugar onde o
favor gratuito de Deus é distribuído. Por fim, no trono de Deus alcançamos “misericórdia”,
há socorro na ocasião oportuna e ajuda necessária na hora da tentação. O
fornecimento da graça é irrestrito, sendo que a condição prévia é a boa vontade
de Deus; resta a disposição para recebê-la.
A
primeira qualidade de todo sumo sacerdote é que ele precisa ser escolhido
dentre os homens (v. 1). É necessário que um homem seja escolhido para
representar os homens ao tratar dos pecados deles contra Deus.
Uma
segunda qualificação do sumo sacerdote, intimamente ligada à primeira, é
declarada a seguir: “que possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e
errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza” (v. 2). O sumo
sacerdote, sendo homem e tendo as fraquezas dos homens, está melhor capacitado
para ministrar a favor dos homens. Ele está sujeito a erros e, como todos os
homens, deve dar contas a Deus (Ex 32.1-3). É capaz, portanto, de compadecer-se
de seus semelhantes, com um profundo conhecimento de sua própria indignidade,
tendo uma visão de si mesmo como de alguém que é também tentado, o sumo
sacerdote deve oferecer sacrifícios pelos seus próprios pecados (Lv 16.1-4, 11), e, depois então, pelo povo (v. 3).
A
terceira qualificação é de que o sumo sacerdócio é uma chamada divina (v. 4). A
palavra honra aqui é usada no sentido de “posição” ou “cargo”. Um cargo
responsável como este não é preenchido por designação própria nem de outros
homens. Todos os homens devotos, sinceros, iriam recuar diante de tal cargo, e
quem quisesse engrandecer-se buscando-o, mostraria não possuir a qualidade da
humildade e compaixão tão essenciais ao cargo.
O sacerdócio não é
uma profissão ou carreira que o homem escolhe, mas um privilégio
e uma responsabilidade para o que é chamado (Ex 28.1; 1 Tm 3.1, 2).
Após
descrever as qualificações essenciais para o cargo sacerdotal, o autor
demonstra que Cristo, apesar de não pertencer à tribo de Levi, cumpriu
perfeitamente as qualificações para ser um sacerdote. O autor esclarece que
Cristo não tomou para si esse importante ofício, porém, foi Deus quem O
designou quando disse: “Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de
Melquisedeque” (Sl 110.4).
No
verso 7, é descrita a trajetória de Jesus entre os homens; em particular, os
momentos de Sua paixão e morte que foram marcados por intenso sofrimento e
angústia, como no Getsêmani. Ele orou e suplicou com forte clamor e lágrimas ao
Pai, submeteu-se absolutamente à vontade de Deus, e resistiu aos Seus desejos
humanos. Jesus obedeceu até o ponto de morrer, “e morte de cruz” (Fp 2.8), para
que, por meio de Seu sofrimento, Ele estivesse perfeitamente qualificado para
ser sacerdote e tornar-se o Autor da salvação dos homens (v. 8).
A
salvação por Ele é acessível a todos que Lhe obedecem e é eterna. Em contraste
com a expiação anual do ritual judeu, ela satisfaz completamente; e, como a
ordem sacerdotal de Melquisedeque, perdura para sempre. Cristo, como Filho,
obedeceu ao Pai; e todos os que esperam salvar-se devem primeiro aprender a
obediência, assim como Ele (v. 9). O autor conclui enfatizando na repetição que
Cristo foi chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (v.
10), e não foi indicado pelos homens, mas pela vontade de Deus.
Na
aula de hoje, aprendemos que Cristo é superior a todos os sacerdotes, pois
estes eram homens falhos, ainda que tenham sido escolhidos e usados por Deus
para Seu serviço. Os homens são transitórios, Cristo é eterno. Mais do que qualquer
sacerdote, Cristo conhece todas as nossas necessidades, pois é Deus e viveu
tudo quanto o homem vive, contudo, sem cair em tentação, sem pecar. Agora, por
Suas conquistas, temos pleno acesso ao trono da graça e a todas as Suas
misericórdias.
Eli, o sacerdote, entendeu que Ana estava embriagada, pois movimentava
apenas seus lábios diante do Eterno. Contudo, após explicação dela ao ministro
de que ela estava colocando diante de Deus às suas mágoas.
O pedido dela foi por um filho, Samuel, e ela o entrega ao serviço do
Altíssimo, sendo que Eli foi seu tutor e viu o jovem, futuramente grande
profeta desenvolver seus primeiros passos na vida espiritual.
Entretanto, outro lado da história de Eli, nada bom, também é falado no
Livro, que seus filhos não conheciam ao Deus Jeová, chamados de filhos do
diabo, porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo, quando as pessoas ofertavam
ao Senhor, era de tomar uma parte indevida da oferenda.
Roubavam o povo a título de direito ministerial, até por força tomavam o
que eles queriam, sendo assim os homens desprezavam o sacrifício ao Senhor e
acrescentava a este pecado, o de sair com várias mulheres que se amontoavam à
porta da congregação.
A casa de Eli foi cortada, como castigo divino, pois honrava mais a seus
filhos do que a obra de Deus. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do Sacerdote Eli. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
E a Palavra relata que Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua
mulher, porquanto era estéril, e foi ouvido. Quando seus filhos lutavam dentro
de sua mãe, Rebeca foi perguntar a Deus e o Altíssimo lhe responde: duas nações
há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será
mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.
Esaú, após trocar a bênção da primogenitura, casa com duas mulheres, e
elas são uma tormenta para a vida de sua mãe.
A Bíblia o chama de fornicador e profano, desvalorizando as coisas do
Eterno, ainda que tenha procurado com lágrimas o arrependimento e não
encontrou, povo em que deus estava irado perpetuamente.
Na hora de abençoar os filhos, Isaque já velho e sem enxergar direito,
deu a primogenitura a Jacó, levando Esaú ao desespero, querendo também ser
agraciado, contudo não conseguiu e promete matar o irmão, que instruído por sua
mãe, para buscar uma esposa entre os seus parentes, foge para as terras de
Labão, seu tio.
Na volta, agora com o coração afastado da ira, pela graça de Deus, Esaú
recebe seu irmão Jacó, fazendo as pazes, indo para as montanhas de Seir, em
Edom, se encontrando apenas na morte de seu pai. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Esaú. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
O profeta Daniel, estudando a Palavra, entende que o tempo para
reedificar Jerusalém era chegado, então o Senhor envia o anjo Gabriel para
instruí-lo, explicando que um novo período de tempo, nunca antes citado, tempo
em que vários objetivos seriam alcançados: “setenta semanas estavam determinadas sobre o povo e a santa cidade”
e são eles: extinguir a transgressão; dar fim aos pecados; expiar a
iniquidade; trazer a justiça eterna; selar a visão e a profecia; ungir o Santo
dos Santos.
Certamente que as setenta semanas avançam até a vinda de Jesus e a
entrada da eternidade, pois só lá e naquele tempo, por exemplo, se terá dado
fim aos pecados e terão sido cumpridas toda visão e profecia.
Uma semana ou seus sete dias deve sempre ser interpretado como um
período completo de tempo, para a realização dos propósitos de Deus.
Então, as setenta semanas (setenta vezes sete) conclui-se em absoluto
todo o tempo dado aos homens e particularmente aos chamados, o povo de Deus.
Das setentas semanas, um primeiro período de sete semanas e 62 semanas
tiveram o seu início no reinado de Ciro, quando foi dada a “ordem para restaurar e reedificar Jerusalém”
e que iria até a chegada do Messias, Jesus.
Aconteceu nesse tempo de sessenta e nove semanas que as ruas e
edifícios foram reedificados em Jerusalém, mas em dias “angustiosos”, no pós-cativeiro babilônico, conforme vemos
registrado nos livros de Esdras e Neemias.
Ou seja, o anjo Gabriel revelou que Jerusalém seria restaurada com
dificuldade e num período de cerca de 445 anos, ainda que na contagem de Deus
era um espaço de tempo de apenas 69 semanas (483 dias), concluído isto, seria
já o tempo do Messias.
E ao mesmo tempo, atenção, fica definido que da vinda do Messias Jesus
até o fim, até a conclusão de tudo resta uma semana, na qual já estamos por
quase dois mil anos.
Nesse período final de uma semana/sete dias é
já a semana de número setenta; precisamos analisar o verso 26 e depois o 27
separadamente. No verso vinte e seis é dito que nesta última semana o Messias
Jesus seria tirado e, mais, “o povo do
príncipe que há de vir, destruirá a cidade e o santuário” e “até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações”.
Isto é o que aconteceu – Jesus foi tirado
(rejeitado e morto) e Jerusalém e o Santuário foram destruídos pelo povo
romano; e é também o que está acontecendo - o mundo sendo assolado e as guerras
continuam e existirão até do fim, não existirá tempos de paz, nem tempos
melhores.
O verso 27 traz mais detalhes desta mesma última semana: o Messias “firmará um concerto com muitos por uma semana”.
E, agora, há uma repartição desta semana final ao dizer: “na metade da semana fará cessar o sacrifício
e a ofertas de manjares” e, ainda acontecerá que “sobre a asa das abominações virá o assolador
e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o
assolador”.
Atentemos que o verso 27 primeiro refere-se ao concerto eterno (sete
dias) que Jesus faz pela morte na cruz e “com muitos”, com os creem em seu nome e é o concerto da salvação
eterna (sete tempos), no perdão dos pecados pelo seu sangue.
O detalhamento final é a partir da metade da última semana, os três e
meio dias finais, quando, então, o Messias “faria cessar o sacrifício e a oferta de manjares” cumpriu-se isto
quando Cristo morto pelos judeus tornava inútil os sacrifícios e ofertas
determinadas pela lei em Jesus está o sacrifício e a oferta que satisfazem
perfeitamente a justiça de Deus. Para que cessasse de fato toda religiosidade
vã definida pela lei foi destruído o templo e a cidade de Jerusalém pelo “povo do príncipe que havia de vir” -
os romanos, que, no ano 70 aD, com seus exércitos, não deixou pedra sobre
pedra. Desde então nunca mais se realizou tais rituais levíticos.
De Jesus morto ou o santuário destruído até o fim de tudo, para Deus
transcorreria somente 3 e ½ dias, e, por causa das abominações viria o
assolador (o diabo) e isto até o fim, a consumação, nisto incluindo a
destruição de todo poder das trevas e de Satanás.
Sempre houve citações de tempos pela Palavra de Deus como os
quatrocentos anos de cativeiro no Egito, os quarenta anos no Deserto e os
setenta anos de cativeiro em Babilônia.
Assim, sendo as setenta semanas tão precisas, outros tempos determinados
na bíblia como o milênio e as “2.300
tardes e manhãs” e outros, só terão lugar dentro dos limites deste
espaço, o que norteará, dentre tantas opiniões, a que possa ser verdadeira ou
correta. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre as setenta semanas do livro do profeta Daniel. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
No
tempo dos juízes, "quando cada um fazia o que bem parecia aos seus olhos", sem
orientação divina, o povo desviado, vivia de opressões. Uma família com várias
perdas, devido ao falecimento de seus filhos e marido, regressa para Belém de
Judá, depois de saber da notícia que havia pão naquela terra.
Noemi orienta as suas
noras a ficarem na terra delas e continuarem as suas vidas.
Contudo,
Rute se apegou a Noemi, segundo o testemunho da sogra e preferindo o Deus de Israel do que os deuses de seus familiares e vai para Israel com ela. Ao chegar no meio do povo, em Belém, Rute vai aos campos pegar espigas após a colheita, uma lei com sensibilidade
social, para atendimento aos pobres e viajantes peregrinos.
Consegue com isso, além da subsistência dela e da sogra, a atenção
do dono daquelas terras, que na verdade era o seu remidor, uma lei com o objetivo de manter o nome da família. Boaz, acompanhando o bom testemunho dela e sua atenção com Noemi, sua parente, acaba se casando com ela, dando descendência à família. Assim Rute (apesar de ser moabita) acaba participando da genealogia de
Davi/Jesus, uma honra para uma forasteira.
Se
o povo estava desviado, entretanto, existia em Belém alguns que ainda permaneciam na simplicidade em servir ao Senhor. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Rute. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Após
a desobediência da rainha Vastí em se apresentar na festa do rei, os
conselheiros são chamados para sugerir uma solução para o caso. O problema foi
resolvido com a substituição da esposa real por outra jovem e foi escolhida a
Ester como rainha do império medo persa, uma judia criada por Mardoqueu.
Seu
pai adotivo e primo, que ficava à porta do rei, descobriu que alguns servos planejavam e
acabou por livrar sua majestade da morte, servindo mais tarde como um escape de
sua própria vida e de seu povo, mais tarde, uma providência divina.
Um
livro que não cita a Deus em nenhum lugar, entretanto, o Senhor trabalha para
livrar os seus servos que esperam e confiam nEle, contudo teve como ferramenta
principal a participação sábia da estrela Ester. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida da Rainha Ester. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
A
natureza humana prefere o que se pode ver, sentir e, principalmente,
compreender; aliás, é por isso que, nos assuntos de fé, foi preciso que Deus
nos tivesse dado esse dom, ou nunca entenderíamos nem aceitaríamos a Sua
verdade. A aula de hoje enfocará o Senhorio de Cristo sobre o povo de Deus e a
Sua superioridade em relação a Moisés e Josué, além de nos alertar sobre o
perigo de desobedecermos à voz de Deus e permanecermos na incredulidade, que
nos impede de entrar no descanso de Deus.
No
capítulo 3, os destinatários são identificados como: “irmãos santos,
participantes da vocação celestial”. Eles são chamados de santos por causa da
ação do Santificador, e irmãos porque constituem uma família com a qual Cristo
estava disposto a se identificar. Eles não partilham de um chamado terreno, tal
como o dos israelitas para a terra de Canaã, mas de uma “vocação celestial” (1
Co 1.26; Ef 4.1 e 4). O chamado vem do céu e os leva para o céu; uma voz que
vem de Deus e nos convoca a Deus, por isso é de suma importância fixar em
“Jesus Cristo” a nossa atenção e não permanecermos desinteressados ao Seu
convite.
O
autor refere-se a Jesus Cristo com os títulos de “apóstolo” e “sumo sacerdote
da nossa confissão”. O apóstolo é alguém enviado com pleno poder e autoridade
para representar aquele que o enviou. Enquanto o sacerdote era aquele que
intermediava o contato entre os homens e Deus. Se, no antigo concerto, Moisés
era também um apóstolo (vv. 2-5), e Arão, o sumo sacerdote do povo de Deus
(5.1-5), agora, sob o novo concerto, esses dois ofícios estão unificados em
Jesus. Ele é o apóstolo supremo de Deus e o sumo sacerdote perfeito, porque é
perfeitamente homem e Deus – n’Ele Deus vem aos homens e os homens vão a Deus.
No
verso 2, é afirmado que Cristo, por meio da obediência, foi “fiel ao que o
constituiu”, isto é, a Deus. Em paralelo, recorda-se que Moisés também foi fiel
em sua posição com referência à casa de Deus, o povo de Israel (Nm 12.7).
Todavia existe uma grande diferença entre Cristo e Moisés. O propósito dessa
comparação é exaltar a Cristo, reconhecendo o valor da antiga aliança e
provando que a nova é melhor. Jesus é tido por “digno de maior glória e honra”,
pois Ele é o grande edificador da casa (vv. 3-4; cf 1.2, 10), enquanto Moisés é
parte da grande construção de Deus. A distinção ainda é acentuada ao apresentar
Moisés como um “servo” na casa e uma figura daquele que havia de vir (v. 6; Dt
18.15), porém, Cristo é o “Filho de Deus”, o Senhor absoluto de Sua própria
casa, o Seu povo – a Igreja, formada por aqueles que conservam firmes a
confiança e a glória da esperança até o fim (1 Co 3.9, 16; 1 Pe 2.5; 1 Tm
3.15).
Nestes
versos, os leitores são exortados sobre o perigo de desobedecerem às orientações
da parte de Deus. O autor afirma que as palavras anunciadas nas Escrituras não
são meras palavras de homens, mas quem fala é “o Espírito Santo” (v. 7). A
advertência é a seguinte: “se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso
coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto”. É salientado que a
plenitude dos tempos chegou e o tempo oportuno para a salvação é hoje. Deus
convida os homens à salvação, estes devem corresponder a esse maravilhoso
convite e se arrependerem dos seus pecados, para que sejam perdoados e se
tornem participantes de Cristo (3.7, 13; 2 Co 6.2).
O
conselho é claro e objetivo: não se deve rebelar, nem tentar a Deus como
ocorreu com o povo de Israel durante “os quarenta anos” que peregrinaram no
deserto (Sl 95.7-11; Nm 14.1-38); por isso a indignação de Deus contra esta
geração: “Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos”
(v. 10). Este exemplo demonstra que Deus estava imensamente desgostoso com os
rebeldes israelitas, o que justifica Seu voto solene contra eles: “Assim, jurei
na minha ira que não entrarão no meu repouso” (v.11). O descanso referido era a
terra de Canaã, que 6 havia sido providenciada pelo próprio Deus (Dt 12.9).
Porém, em vista de seus desvios habituais, os “desobedientes” e “incrédulos”
perderam a oportunidade de entrar em Canaã e pereceram no deserto.
No
verso 12, a exortação do autor torna-se agora direta: “Vede, irmãos, que nunca
haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”.
Percebe-se que a apostasia é a última consequência da incredulidade, e esta,
como indica o versículo 13, surge de um coração endurecido pelo pecado. O autor
esclarece que voltar à antiga religiosidade é abandonar o Deus vivo (Gl 5.4), e
assim, rejeitar a Cristo é também rejeitar ao Deus verdadeiro. O capítulo
iniciou demonstrando a fidelidade de Cristo e termina apresentando que a
infidelidade foi o motivo da queda de Israel.
Não
há interrupção de pensamento entre os capítulos 3 e 4. O autor deixa claro que,
por causa da desobediência e da incredulidade, os israelitas foram
impossibilitados de entrar no descanso de Deus; porém, ainda hoje, a promessa
de Deus do Seu descanso continua à disposição de todos os homens (v. 1).
Sabe-se que tanto os cristãos quanto o povo de Israel receberam as boas novas,
porém, os israelitas, depois de as terem ouvido, não confiaram suficientemente
em Deus para acreditar que Ele iria acompanhá-los e conquistaria uma terra para
eles (Nm 13.1-33). Assim como na parábola do semeador, a dificuldade não estava
na mensagem, mas nos ouvintes. Diante desse exemplo, os leitores da epístola
são exortados a abraçarem a fé para que possam entrar no repouso (v. 3).
A
entrada no descanso divino se dá exclusivamente mediante a fé em Cristo. A
advertência aos desobedientes e incrédulos é solene: “não entrarão no meu
repouso” (v. 3, 5, 6). O descanso é o descanso de Deus, sendo d’Ele não só
porque foi quem o originou como porque Ele mesmo entrou no descanso depois de
ter terminado as obras da criação. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos ... e encontrareis descanso para as vossas almas”
(Mt 11.28-30).
Vemos, pois, que a terra de Canaã foi um
descanso, mas em forma de sombra, para além do qual os crentes têm de
prosseguir. É nesse sentido que o apóstolo afirma que Josué não lhes deu
descanso, porque, sob sua liderança, o povo entrou na terra prometida a fim de
empenhar-se por alcançar o céu ainda com maior zelo. Se este descanso tivesse
sido adequado, o salmo não falaria “de outro dia” (v. 8).
O
autor conclui dizendo que restava um descanso para o povo de Deus, ou seja: um
descanso espiritual, para o qual Deus nos convida diariamente.
Embora
Moisés tenha efetivamente realizado muitas obras importantes em prol do reino
de Deus aqui na terra e, naturalmente, tenha se tornado conhecido e
reverenciado pelo povo judeu, ele foi apenas um instrumento nas mãos de Deus,
como depois o foi Josué. Eles nada poderiam fazer por si mesmos, nem pelos
outros, sem a capacitação e orientação divina. Desta forma, entendemos que cada
um de nós poderemos ser bênção nas mãos de Deus para Sua glória. Porém, somente
Deus deve ser exaltado. Cristo é o alvo da nossa devoção, adoração, gratidão e
serviço, o nosso referencial. Nunca idolatremos qualquer homem que seja, mas
somente a Cristo.
Os
filhos de Israel, desviados e oprimidos pelos midianitas que tomavam a colheita
e os gados periodicamente, clamaram ao Senhor e Ele levantou a Gideão para
livrar o seu povo da escravidão que viviam. O lenhador, que não entendia como
Deus poderia estar com eles, diante daquele quadro horroroso, estava malhando
trigo e escondia prudentemente no lagar a sua alimentação, com a intenção de
escapar dos ladrões, quando o anjo lhe trouxe a mensagem de sua chamada para
uma grande obra.
Sempre
muito humilde, faz várias provas para ter certeza que o Eterno estava realmente
o designando para aquela missão. Sua maior preocupação sempre foi ter a
presença dEle junto com suas ações, pois assim seria próspero, com poucos ou
muitos, não faria diferença. Derribou o altar de Baal de seu pai e cortou o
bosque daquele monte, uma forma de idolatria daquela época, Baal e Asera, e
levanta um altar ao Altíssimo, correndo risco de vida, sendo mudado o seu nome
para Jerubaal, aquele que contende com Baal. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Gideão. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
O
xará de Jesus, servidor de Moisés, homem em quem havia o Espírito, aquele que
não se apartava da tenda, caminhou todo o tempo com o povo no deserto, lutou
suas guerras e também entrou nela com eles. Foi junto com os outros espias,
contudo, sempre acreditou que o Senhor daria a terra prometida, junto com
Calebe.
Designado
pelo Eterno para sucessão do líder de Israel, o Altíssimo o exorta a se
esforçar e alerta para não se apartar do Livro da Lei, para que pudesse andar
prudentemente por onde quer que ele fosse. Enviou espias à Jericó, Raabe os
recebe e ganha sua vida por prêmio, tendo depois linhagem entre os hebreus.
Em
Ai fugiram diante de um pequeno número de moradores e Josué foi buscar resposta
no Senhor, e Ele revelou que tinha perdido devido ao pecado de Acã. Após isso,
ele foi enganado pelos gibeonitas e fez acordo de paz sem consultar a Deus, mostrando
uma fraqueza de Josué, entretanto o Senhor operou um grande milagre parando
todo o sistema solar para que o seu povo vencesse, para defender o povo de
Gibeão. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Josué. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
Quando
o povo de Israel, em sua caminhada para a terra prometida, acamparam nas
campinas de Moabe. Balaque, rei dos moabitas, disse aos anciãos dos midianitas
sua preocupação e enviou mensageiros a Balaão, profeta do Deus Altíssimo, na
Mesopotâmia, pedindo que ele amaldiçoasse aquele povo e receberia prêmios. O
Senhor entretanto, lhe proíbe pois o povo que herdaria Canaã era bendito.
Com
a insistência do vidente, o anjo do Altíssimo se pôs à frente dele como
adversário, contudo a mula viu o anjo e saiu do caminho várias vezes. Depois
quando ela não podia mais se desviar, a mula fala com o mensageiro, mostrando a
sua loucura, pois contra Jacó não vale encantamento.
Mas
o ambicioso Balaão, mostrou ao inimigo do povo de Deus como colocar empecilhos à
bênção divina para com Israel, amando o prêmio da injustiça, oferecido pelos
midianitas. * Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do profeta Balaão. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.
As
Escrituras registram que, quando Paulo estava na cidade de Atenas, seu espírito
se comoveu ao ver a cidade tão entregue à idolatria. Apesar do tempo decorrido
deste fato, este cenário não é diferente daquele de muitas cidades brasileiras;
mais do que isso, nosso povo é considerado o mais religioso e supersticioso do
mundo. Além do sincretismo e misticismo religioso que florescem no país, a
ampla maioria da população ainda se diz cristã. Que desafio a verdadeira igreja
de Cristo enfrenta! Mas há algumas questões que devem ser esclarecidas. Que
cristianismo estas pessoas professam? Em que creem? Qual é o deus que servem?
Qual é o “evangelho” em que se baseia sua fé? Esta aula tem por objetivo
apresentar a verdade sobre a revelação de Deus e refutar algumas ideias
errôneas acerca da salvação dos homens, além de apresentar as advertências aos
que negligenciam a grandiosa salvação revelada em Jesus.
Estes versos iniciam exortando os
ouvintes a “atentar, com mais diligência” para a salvação anunciada pelo Filho
de Deus, para que, ao longo da jornada cristã, eles não se desviassem dessas
verdades. No primeiro verso, destaca-se o verbo “desviar”, que transmite a
imagem de um barco atracado em um porto, mas que por descuido do piloto que
dorme, tem sua corda desamarrada do porto ou afrouxada, de maneira que o barco
não está mais preso ao porto e começa a ser levado pela correnteza. Então, o
barco é levado pelas águas e passa a estar à deriva. Neste contexto, presume-se
que aqueles que não prestam atenção à pregação, aqueles que não dão ouvidos ao
Evangelho, são como este barco, que pouco a pouco têm suas cordas afrouxadas,
vão se desgarrando do porto, e logo, logo, serão arrastados pelas correntezas
das águas e por fim, vêm a naufragar. Por isso, o cristão precisa urgentemente
ouvir e atentar para o que é ensinado e permanecer firme ancorado em Jesus, a
rocha da nossa salvação, pois somente a mensagem do Evangelho dá segurança e
conduz à vida eterna. Os que ouvem a voz de Deus alcançam misericórdia, têm
seus pecados perdoados e desfrutam da alegria da salvação em Cristo, enquanto
aqueles que negligenciam a salvação sofrerão o castigo de Deus (Rm 13.2; Jo
3.19).
A advertência é séria: “Se a palavra falada
pelos anjos permaneceu firme, e todo pecado – transgressão e desobediência –
recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma
tão grande salvação”. A palavra “transgressão” significa literalmente
transpassar uma linha e, portanto, desobediência à voz de Deus. O pecado
consiste em fechar os ouvidos aos mandamentos, advertências, conselhos e
convites de Deus. Em consequência, a justiça de Deus é manifestada por meio do
castigo aos transgressores e desobedientes. Se a nação de Israel foi julgada
por Deus por não atentar à mensagem transmitida pelos anjos – a Lei de Deus –
maior castigo receberão aqueles que não ouvirem ao Evangelho da graça, que tem
sua revelação em Jesus Cristo (Hb 3.12, 18-19; 4.11).
Esta salvação é grandiosa, pois a sua
origem é única: foi entregue “pelo próprio Senhor”; é ainda única em sua
transmissão, pois, em seguida, ela foi confirmada pelos que a ouviram, os
apóstolos – as testemunhas oculares dos acontecimentos; e, por fim, é única em
sua efetividade, pois foi testificada através da manifestação do Espírito Santo
com aqueles que eram testemunhas, “por sinais, e milagres, e várias maravilhas,
e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade” (Mc 16.20).
No verso 5, o autor retorna à argumentação
suspensa em Hb 1.14 e acrescenta que não se deve adorar os anjos, porque não
foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo, mas ele pertence a Jesus, o Filho de
Deus. Aliás, o autor recorda que não só no futuro, quando Jesus voltar, mas, na
verdade, desde o princípio, Deus deu todo domínio ao Filho, pois em certo lugar
(Sl 8.4-6), alguém testificou: “Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o
filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um 4 pouco menor do que os
anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de tuas
mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés” (vv. 6-8).
No Salmo 8, Davi compreendia que, apesar
de o homem ser tão pequeno, diante da grandeza da criação e do Criador, e
apesar de ser criado um pouco menor que os anjos, não foi a estes que Deus deu
o domínio sobre a Terra, mas sim ao homem (Gn 1.28; 2.15), ou seja, o primeiro
Adão, prefigurando o último Adão – Jesus, o Filho do homem.
A solução à situação da humanidade
subjugada pelo pecado é apresentada no verso 9. Existe, porém, alguém que já
alcançou o destino vislumbrado pelo Salmo: Jesus, o Filho de Deus (Jo 1.29).
Ele já está coroado de glória e honra, porém, por um breve intervalo de tempo,
Ele, que é maior que os anjos, tornou-se inferior a estes para poder provar o
sofrimento e morte por todos os homens. Sua morte foi eficaz e não consistiu de
uma “expiação limitada”, haja vista que Ele suportou o castigo dos pecados de
todos nós (Hb 9.11-14; Rm 3.25, 26; Is 53.4-8).
Nesta seção, Jesus é apresentado como o
“Príncipe da salvação”, um título de honra (cf. Hb 11.2), isto é, aquele que
vai à frente de Seu povo e que mostra o caminho. Sua missão é fornecer a base
sobre a qual a salvação pode ser oferecida a outros (At 3.14, 15; 5.31, 32).
Assim, pois, o que o autor de Hebreus diz é que, por meio do sofrimento, Jesus
foi capacitado inteiramente para a tarefa de ser o autor de nossa salvação.
Vemos
ainda que “o que santifica”, isto é, Jesus Cristo, e aqueles que são
“santificados”, os redimidos da culpa e do poder do pecado e separados como
povo de Deus, têm uma origem comum: o próprio Deus. Os irmãos são aqueles que
pertencem à família da fé e se reúnem para cantar louvores a Deus na
“congregação”. Compreende-se ainda que a missão do Filho foi a de sofrer pelos
Seus irmãos e Sua missão se originou no amor de Deus para com os Seus “filhos”
e do Seu desejo de fornecer um meio eficaz de salvação.
Era
necessário que Cristo se tornasse homem porque aqueles que Ele veio redimir
eram de carne e sangue (v. 14). A superioridade de Cristo não impediu Sua
identificação com o pecador. Quando Deus salvou os homens, Ele o fez por meio
de um homem, e fez isso para destruir, com a Sua morte, aquele que tinha o
poder da morte, isto é, o diabo; e ainda libertou os que, por pavor da morte,
estavam sujeitos à escravidão – a descendência de Abraão. Assim, em Seu
ministério terreno, Cristo foi efetivamente o sacrifício, bem como o próprio
sacerdote, pois Ele se entregou por livre decisão. Dessa maneira, Seu ofício de
sacerdote estava cumprido em Sua encarnação. É justamente essa vitória que o
tornou “sumo sacerdote” de todos os tempos, e consequentemente o único que
realmente pode fazer a intermediação entre nós e Deus de modo perfeito, sendo
filho do homem e também Filho de Deus (Rm 5.10; 2 Co 6.2). Sendo assim, a
Cristo é devida toda confiança e pleno descanso de que Ele pode se identificar
plenamente com todas as nossas dificuldades e problemas pessoais de toda
natureza, diante de Deus (Hb 4.15, 16).
Nossa
vida cristã está alicerçada na vitória de Cristo sobre a morte, e também em
todas as conquistas realizadas em Sua encarnação. Portanto, nossa vida
devocional diária precisa fazer uso efetivo de todas as bênçãos. Podemos ter a
certeza de que temos um sacerdote que se compadece de todas as nossas
limitações e falhas; que temos um rei que tem tudo aos Seus pés, portanto,
temos toda certeza de Sua proteção.