segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Davi, um jovem ungido rei de Israel.






       Depois de ter rejeitado a Saul como rei de Israel, o Senhor mandou o profeta Samuel ungir um dos filhos de Jessé, o belemita. Ungir um rei com Saul ainda vivo? Pois é, com cuidado e discrição, Davi, o filho mais novo foi ungido de acordo com a orientação do Altíssimo e a Bíblia diz que o Espírito de Deus se apossou do jovem, que tinha a ocupação de pastor de ovelhas.

        Há uma guerra de Israel contra os filisteus e  Jessé manda Davi ter informação atualizada dos acontecimentos. Todos estavam espantados diante das ameaças de Golias, um grande guerreiro, entretanto, o mancebo de Belém se apresenta para lutar contra ele.

        Apesar de uma recusa inicial e também pela falta de outros à disposição, o rei Saul o envia à peleja e ele vence, apenas com uma funda e cinco pedras. Com isso, as mulheres entoam cânticos exaltando ao pequeno guerreiro, mais que ao rei Saul, sendo a causa de inveja e ódio dele contra o filho de Jessé, perseguindo-o durante todos os dias de sua vida.


* Este texto compreende um recorte sobre um estudo sobre a vida de Davi. Acompanhe-o de forma mais completa no link abaixo.





sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Davi, um rei segundo o coração de Deus.








Depois do ungido do Senhor ter pecado de forma terrível, muitas consequências se bateram sobre a vida do rei Davi e uma delas foi a rebeldia de seu filho Absalão e sua morte.

O homem segundo o coração de Deus, havia fugido de Israel devido a tentativa de golpe contra o reino e as tribos trazem de volta a Davi. No caminho de volta, Simei que o havia amaldiçoado, agindo perversamente contra o rei, pede perdão por suas ações.

A tribo de Judá foi uma das primeiras que foram recebê-lo e acaba existindo outra rebelião, incitada e aumentada por Seba, um filho de Belial, contra as outras dez tribos de Israel.  

A matança dos gibeonitas é castigada pelo Senhor com fome no seio do povo israelita por três anos e Davi clama ao Altíssimo sobre este fato, resolvendo mais uma questão, fazendo justiça.

Davi incitado pelo Eterno que queria castigar ao povo que havia desviado e estava em falta diante de Deus, faz uma contagem numérica de seu domínio, coisa que era vedada ao rei de Israel. Por fim, escolhe cair na mão divina, após se arrepender e suplicar o perdão, pois na mão dEle sempre há misericórdia.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do Rei Davi. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.







Saul, um rei desobediente.






O povo mostrando desconhecimento de Deus e medo dos amonitas, olhando como viviam às nações, também quisera um rei, desprezando ao Eterno que reinava sobre eles.

Saul, da tribo de Benjamim, foi ungido por Samuel, seguindo mandado do Senhor que mudaria o seu coração (de Saul) para que reinasse sobre o povo de Israel, porém os “filhos de Belial” o desprezaram, sendo que o rei, com prudência e sabedoria se fez de surdo.

Saul vence aos amonitas, porém não obedeceu a ordem de não sacrificar, dando a ordem para execução e não esperando o profeta Samuel, antes da batalha contra os filisteus, assumindo uma posição que não lhe tinha sido dada, a de sacerdote, sendo assim rejeitado pelo Altíssimo.


Quanto à ordem dada por Deus numa guerra contra os amalequitas, contudo desobedece novamente ao Senhor e poupou o gado e o rei de Amaleque, tendo orientação de não se lançar ao despojo, pois era tudo amaldiçoado.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do Rei Saul. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.





quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Cristo, nosso sumo sacerdote.





Todos os sacerdotes tinham como ofício representar o povo diante de Deus, mas como eram seres humanos, compartilhando da mesma natureza decaída, eles também falhavam para com Deus. Por isso, precisavam oferecer sacrifícios por si próprios. Assim, os sacerdotes tinham uma atuação limitada, como limitada era a sua natureza. Nesta aula, veremos por que Jesus é considerado “grande sumo sacerdote” e, por fim, o que torna Jesus o sacerdote perfeito.

Estes versos introduzem o tema principal de Hebreus: a superioridade do sacerdócio de Cristo. O autor, desde o princípio do livro, fez alusões prévias ao ofício sacerdotal do Filho de Deus (Hb 1.3; 2.9; 3.1). Agora, este assunto será apresentado de maneira detalhada a partir desta seção até  o capítulo 10.v18.

No verso 14 são apresentadas três declarações acerca de Jesus. A primeira declaração é que os cristãos têm um “grande sumo sacerdote”. Alguém que é magnífico por Si mesmo, portanto, maior que Arão e qualquer outro sacerdote. A segunda está no fato que “Ele penetrou nos céus” e estar na presença de Deus (Hb 9.24; Ef 4.10). A terceira declaração está na Sua designação: “Jesus, o Filho de Deus”. Este título é significativo, pois combina a humanidade e a divindade de Jesus como sendo as qualificações perfeitas para um Sumo Sacerdote nosso.

Embora a capacidade do nosso Sumo Sacerdote de simpatizar com os que são tentados já tenha sido ressaltada (Hb 2.17, 18), a mesma idéia é agora expressa: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (v. 15).
No verso 16, o verbo “chegar” é uma expressão que denota aproximação a Deus para adoração e comunhão. O termo era usado para os sacerdotes ao se aproximarem de Deus (Lv 21.17-21), o uso e aplicação que o autor faz do termo sugere que o privilégio sacerdotal de acesso a Deus é agora estendido a todos os cristãos (Hb 7.25; 11.6). Justamente por ser um trono de graça é que podemos achegar-nos com confiança. O trono representa a realeza, e certamente poderia inspirar temor, se sua característica principal não fosse a graça – isto é, o lugar onde o favor gratuito de Deus é distribuído. Por fim, no trono de Deus alcançamos “misericórdia”, há socorro na ocasião oportuna e ajuda necessária na hora da tentação. O fornecimento da graça é irrestrito, sendo que a condição prévia é a boa vontade de Deus; resta a disposição para recebê-la.

A primeira qualidade de todo sumo sacerdote é que ele precisa ser escolhido dentre os homens (v. 1). É necessário que um homem seja escolhido para representar os homens ao tratar dos pecados deles contra Deus.

Uma segunda qualificação do sumo sacerdote, intimamente ligada à primeira, é declarada a seguir: “que possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza” (v. 2). O sumo sacerdote, sendo homem e tendo as fraquezas dos homens, está melhor capacitado para ministrar a favor dos homens. Ele está sujeito a erros e, como todos os homens, deve dar contas a Deus (Ex 32.1-3). É capaz, portanto, de compadecer-se de seus semelhantes, com um profundo conhecimento de sua própria indignidade, tendo uma visão de si mesmo como de alguém que é também tentado, o sumo sacerdote deve oferecer sacrifícios pelos seus próprios pecados (Lv 16.1-4, 11),  e, depois então, pelo povo (v. 3).

A terceira qualificação é de que o sumo sacerdócio é uma chamada divina (v. 4). A palavra honra aqui é usada no sentido de “posição” ou “cargo”. Um cargo responsável como este não é preenchido por designação própria nem de outros homens. Todos os homens devotos, sinceros, iriam recuar diante de tal cargo, e quem quisesse engrandecer-se buscando-o, mostraria não possuir a qualidade da humildade e compaixão tão essenciais ao cargo.   O sacerdócio  não  é  uma  profissão  ou carreira que o homem escolhe, mas um privilégio e uma responsabilidade para o que é chamado (Ex 28.1; 1 Tm 3.1, 2).

Após descrever as qualificações essenciais para o cargo sacerdotal, o autor demonstra que Cristo, apesar de não pertencer à tribo de Levi, cumpriu perfeitamente as qualificações para ser um sacerdote. O autor esclarece que Cristo não tomou para si esse importante ofício, porém, foi Deus quem O designou quando disse: “Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4).

No verso 7, é descrita a trajetória de Jesus entre os homens; em particular, os momentos de Sua paixão e morte que foram marcados por intenso sofrimento e angústia, como no Getsêmani. Ele orou e suplicou com forte clamor e lágrimas ao Pai, submeteu-se absolutamente à vontade de Deus, e resistiu aos Seus desejos humanos. Jesus obedeceu até o ponto de morrer, “e morte de cruz” (Fp 2.8), para que, por meio de Seu sofrimento, Ele estivesse perfeitamente qualificado para ser sacerdote e tornar-se o Autor da salvação dos homens (v. 8).

A salvação por Ele é acessível a todos que Lhe obedecem e é eterna. Em contraste com a expiação anual do ritual judeu, ela satisfaz completamente; e, como a ordem sacerdotal de Melquisedeque, perdura para sempre. Cristo, como Filho, obedeceu ao Pai; e todos os que esperam salvar-se devem primeiro aprender a obediência, assim como Ele (v. 9). O autor conclui enfatizando na repetição que Cristo foi chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (v. 10), e não foi indicado pelos homens, mas pela vontade de Deus.


Na aula de hoje, aprendemos que Cristo é superior a todos os sacerdotes, pois estes eram homens falhos, ainda que tenham sido escolhidos e usados por Deus para Seu serviço. Os homens são transitórios, Cristo é eterno. Mais do que qualquer sacerdote, Cristo conhece todas as nossas necessidades, pois é Deus e viveu tudo quanto o homem vive, contudo, sem cair em tentação, sem pecar. Agora, por Suas conquistas, temos pleno acesso ao trono da graça e a todas as Suas misericórdias.





* Texto cedido por: EBD – 1º. Trimestre de 2018


EPÍSTOLA AOS HEBREUS 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Eli, o sumo sacerdote displicente.






Eli, o sacerdote, entendeu que Ana estava embriagada, pois movimentava apenas seus lábios diante do Eterno. Contudo, após explicação dela ao ministro de que ela estava colocando diante de Deus às suas mágoas.

O pedido dela foi por um filho, Samuel, e ela o entrega ao serviço do Altíssimo, sendo que Eli foi seu tutor e viu o jovem, futuramente grande profeta desenvolver seus primeiros passos na vida espiritual.

Entretanto, outro lado da história de Eli, nada bom, também é falado no Livro, que seus filhos não conheciam ao Deus Jeová, chamados de filhos do diabo, porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo, quando as pessoas ofertavam ao Senhor, era de tomar uma parte indevida da oferenda.

Roubavam o povo a título de direito ministerial, até por força tomavam o que eles queriam, sendo assim os homens desprezavam o sacrifício ao Senhor e acrescentava a este pecado, o de sair com várias mulheres que se amontoavam à porta da congregação.

A casa de Eli foi cortada, como castigo divino, pois honrava mais a seus filhos do que a obra de Deus.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do Sacerdote Eli. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.







Esaú, o fornicário e profano.







E a Palavra relata que Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril, e foi ouvido. Quando seus filhos lutavam dentro de sua mãe, Rebeca foi perguntar a Deus e o Altíssimo lhe responde: duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.

Esaú, após trocar a bênção da primogenitura, casa com duas mulheres, e elas são uma tormenta para a vida de sua mãe.

A Bíblia o chama de fornicador e profano, desvalorizando as coisas do Eterno, ainda que tenha procurado com lágrimas o arrependimento e não encontrou, povo em que deus estava irado perpetuamente.

Na hora de abençoar os filhos, Isaque já velho e sem enxergar direito, deu a primogenitura a Jacó, levando Esaú ao desespero, querendo também ser agraciado, contudo não conseguiu e promete matar o irmão, que instruído por sua mãe, para buscar uma esposa entre os seus parentes, foge para as terras de Labão, seu tio.


Na volta, agora com o coração afastado da ira, pela graça de Deus, Esaú recebe seu irmão Jacó, fazendo as pazes, indo para as montanhas de Seir, em Edom, se encontrando apenas na morte de seu pai.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Esaú. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.









segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

As setenta semanas do livro de Daniel.





O profeta Daniel, estudando a Palavra, entende que o tempo para reedificar Jerusalém era chegado, então o Senhor envia o anjo Gabriel para instruí-lo, explicando que um novo período de tempo, nunca antes citado, tempo em que vários objetivos seriam alcançados: “setenta semanas estavam determinadas sobre o povo e a santa cidade” e são eles: extinguir a transgressão; dar fim aos pecados; expiar a iniquidade; trazer a justiça eterna; selar a visão e a profecia; ungir o Santo dos Santos.

Certamente que as setenta semanas avançam até a vinda de Jesus e a entrada da eternidade, pois só lá e naquele tempo, por exemplo, se terá dado fim aos pecados e terão sido cumpridas toda visão e profecia.

Uma semana ou seus sete dias deve sempre ser interpretado como um período completo de tempo, para a realização dos propósitos de Deus.

Então, as setenta semanas (setenta vezes sete) conclui-se em absoluto todo o tempo dado aos homens e particularmente aos chamados, o povo de Deus.

Das setentas semanas, um primeiro período de sete semanas e 62 semanas tiveram o seu início no reinado de Ciro, quando foi dada a “ordem para restaurar e reedificar Jerusalém” e que iria até a chegada do Messias, Jesus.

 Aconteceu nesse tempo de sessenta e nove semanas que as ruas e edifícios foram reedificados em Jerusalém, mas em dias “angustiosos”, no pós-cativeiro babilônico, conforme vemos registrado nos livros de Esdras e Neemias.

Ou seja, o anjo Gabriel revelou que Jerusalém seria restaurada com dificuldade e num período de cerca de 445 anos, ainda que na contagem de Deus era um espaço de tempo de apenas 69 semanas (483 dias), concluído isto, seria já o tempo do Messias.

E ao mesmo tempo, atenção, fica definido que da vinda do Messias Jesus até o fim, até a conclusão de tudo resta uma semana, na qual já estamos por quase dois mil anos.

     Nesse período final de uma semana/sete dias é já a semana de número setenta; precisamos analisar o verso 26 e depois o 27 separadamente. No verso vinte e seis é dito que nesta última semana o Messias Jesus seria tirado e, mais, “o povo do príncipe que há de vir, destruirá a cidade e o santuário” e “até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações”.

     Isto é o que aconteceu – Jesus foi tirado (rejeitado e morto) e Jerusalém e o Santuário foram destruídos pelo povo romano; e é também o que está acontecendo - o mundo sendo assolado e as guerras continuam e existirão até do fim, não existirá tempos de paz, nem tempos melhores.

O verso 27 traz mais detalhes desta mesma última semana: o Messias “firmará um concerto com muitos por uma semana”. E, agora, há uma repartição desta semana final ao dizer: “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a ofertas de manjares” e, ainda acontecerá que “sobre a asa das abominações virá o assolador e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

Atentemos que o verso 27 primeiro refere-se ao concerto eterno (sete dias) que Jesus faz pela morte na cruz e “com muitos”, com os creem em seu nome e é o concerto da salvação eterna (sete tempos), no perdão dos pecados pelo seu sangue. 

O detalhamento final é a partir da metade da última semana, os três e meio dias finais, quando, então, o Messias “faria cessar o sacrifício e a oferta de manjares” cumpriu-se isto quando Cristo morto pelos judeus tornava inútil os sacrifícios e ofertas determinadas pela lei em Jesus está o sacrifício e a oferta que satisfazem perfeitamente a justiça de Deus. Para que cessasse de fato toda religiosidade vã definida pela lei foi destruído o templo e a cidade de Jerusalém pelo “povo do príncipe que havia de vir” - os romanos, que, no ano 70 aD, com seus exércitos, não deixou pedra sobre pedra. Desde então nunca mais se realizou tais rituais levíticos.

De Jesus morto ou o santuário destruído até o fim de tudo, para Deus transcorreria somente 3 e ½ dias, e, por causa das abominações viria o assolador (o diabo) e isto até o fim, a consumação, nisto incluindo a destruição de todo poder das trevas e de Satanás.

 Sempre houve citações de tempos pela Palavra de Deus como os quatrocentos anos de cativeiro no Egito, os quarenta anos no Deserto e os setenta anos de cativeiro em Babilônia.


Assim, sendo as setenta semanas tão precisas, outros tempos determinados na bíblia como o milênio e as “2.300 tardes e manhãs” e outros, só terão lugar dentro dos limites deste espaço, o que norteará, dentre tantas opiniões, a que possa ser verdadeira ou correta.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre as setenta semanas do livro do profeta Daniel. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.




domingo, 21 de janeiro de 2018

Rute, servindo a Deus na simplicidade.






No tempo dos juízes, "quando cada um fazia o que bem parecia aos seus olhos", sem orientação divina, o povo desviado, vivia de opressões. Uma família com várias perdas, devido ao falecimento de seus filhos e marido, regressa para Belém de Judá, depois de saber da notícia que havia pão naquela terra. 

Noemi orienta as suas noras a ficarem na terra delas e continuarem as suas vidas.

Contudo, Rute se apegou a Noemi, segundo o testemunho da sogra e preferindo o Deus de Israel do que os deuses de seus familiares e vai para Israel com ela. Ao chegar no meio do povo, em Belém, Rute vai aos campos pegar espigas após a colheita, uma lei com sensibilidade social, para atendimento aos pobres e viajantes peregrinos. 

Consegue com isso, além da subsistência dela e da sogra, a atenção do dono daquelas terras,  que na verdade era o seu remidor, uma lei com o objetivo de manter o nome da família. Boaz, acompanhando o bom testemunho dela e sua atenção com Noemi, sua parente, acaba se casando com ela, dando descendência à família. 

Assim Rute (apesar de ser moabita) acaba participando da genealogia de Davi/Jesus, uma honra para uma forasteira.

Se o povo estava desviado, entretanto, existia em Belém alguns que ainda permaneciam na simplicidade em servir ao Senhor.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Rute. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.










sábado, 20 de janeiro de 2018

Ester e o Deus da providência.






Após a desobediência da rainha Vastí em se apresentar na festa do rei, os conselheiros são chamados para sugerir uma solução para o caso. O problema foi resolvido com a substituição da esposa real por outra jovem e foi escolhida a Ester como rainha do império medo persa, uma judia criada por Mardoqueu.

Seu pai adotivo e primo, que ficava à porta do rei, descobriu que alguns servos planejavam e acabou por livrar sua majestade da morte, servindo mais tarde como um escape de sua própria vida e de seu povo, mais tarde, uma providência divina.

Um livro que não cita a Deus em nenhum lugar, entretanto, o Senhor trabalha para livrar os seus servos que esperam e confiam nEle, contudo teve como ferramenta principal a participação sábia da estrela Ester. 

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida da Rainha Ester. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.








quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O senhorio de Cristo sobre o povo de Deus.







A natureza humana prefere o que se pode ver, sentir e, principalmente, compreender; aliás, é por isso que, nos assuntos de fé, foi preciso que Deus nos tivesse dado esse dom, ou nunca entenderíamos nem aceitaríamos a Sua verdade. A aula de hoje enfocará o Senhorio de Cristo sobre o povo de Deus e a Sua superioridade em relação a Moisés e Josué, além de nos alertar sobre o perigo de desobedecermos à voz de Deus e permanecermos na incredulidade, que nos impede de entrar no descanso de Deus.

No capítulo 3, os destinatários são identificados como: “irmãos santos, participantes da vocação celestial”. Eles são chamados de santos por causa da ação do Santificador, e irmãos porque constituem uma família com a qual Cristo estava disposto a se identificar. Eles não partilham de um chamado terreno, tal como o dos israelitas para a terra de Canaã, mas de uma “vocação celestial” (1 Co 1.26; Ef 4.1 e 4). O chamado vem do céu e os leva para o céu; uma voz que vem de Deus e nos convoca a Deus, por isso é de suma importância fixar em “Jesus Cristo” a nossa atenção e não permanecermos desinteressados ao Seu convite.

O autor refere-se a Jesus Cristo com os títulos de “apóstolo” e “sumo sacerdote da nossa confissão”. O apóstolo é alguém enviado com pleno poder e autoridade para representar aquele que o enviou. Enquanto o sacerdote era aquele que intermediava o contato entre os homens e Deus. Se, no antigo concerto, Moisés era também um apóstolo (vv. 2-5), e Arão, o sumo sacerdote do povo de Deus (5.1-5), agora, sob o novo concerto, esses dois ofícios estão unificados em Jesus. Ele é o apóstolo supremo de Deus e o sumo sacerdote perfeito, porque é perfeitamente homem e Deus – n’Ele Deus vem aos homens e os homens vão a Deus.

No verso 2, é afirmado que Cristo, por meio da obediência, foi “fiel ao que o constituiu”, isto é, a Deus. Em paralelo, recorda-se que Moisés também foi fiel em sua posição com referência à casa de Deus, o povo de Israel (Nm 12.7). Todavia existe uma grande diferença entre Cristo e Moisés. O propósito dessa comparação é exaltar a Cristo, reconhecendo o valor da antiga aliança e provando que a nova é melhor. Jesus é tido por “digno de maior glória e honra”, pois Ele é o grande edificador da casa (vv. 3-4; cf 1.2, 10), enquanto Moisés é parte da grande construção de Deus. A distinção ainda é acentuada ao apresentar Moisés como um “servo” na casa e uma figura daquele que havia de vir (v. 6; Dt 18.15), porém, Cristo é o “Filho de Deus”, o Senhor absoluto de Sua própria casa, o Seu povo – a Igreja, formada por aqueles que conservam firmes a confiança e a glória da esperança até o fim (1 Co 3.9, 16; 1 Pe 2.5; 1 Tm 3.15).

Nestes versos, os leitores são exortados sobre o perigo de desobedecerem às orientações da parte de Deus. O autor afirma que as palavras anunciadas nas Escrituras não são meras palavras de homens, mas quem fala é “o Espírito Santo” (v. 7). A advertência é a seguinte: “se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto”. É salientado que a plenitude dos tempos chegou e o tempo oportuno para a salvação é hoje. Deus convida os homens à salvação, estes devem corresponder a esse maravilhoso convite e se arrependerem dos seus pecados, para que sejam perdoados e se tornem participantes de Cristo (3.7, 13; 2 Co 6.2).

O conselho é claro e objetivo: não se deve rebelar, nem tentar a Deus como ocorreu com o povo de Israel durante “os quarenta anos” que peregrinaram no deserto (Sl 95.7-11; Nm 14.1-38); por isso a indignação de Deus contra esta geração: “Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos” (v. 10). Este exemplo demonstra que Deus estava imensamente desgostoso com os rebeldes israelitas, o que justifica Seu voto solene contra eles: “Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso” (v.11). O descanso referido era a terra de Canaã, que 6 havia sido providenciada pelo próprio Deus (Dt 12.9). Porém, em vista de seus desvios habituais, os “desobedientes” e “incrédulos” perderam a oportunidade de entrar em Canaã e pereceram no deserto.

No verso 12, a exortação do autor torna-se agora direta: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”. Percebe-se que a apostasia é a última consequência da incredulidade, e esta, como indica o versículo 13, surge de um coração endurecido pelo pecado. O autor esclarece que voltar à antiga religiosidade é abandonar o Deus vivo (Gl 5.4), e assim, rejeitar a Cristo é também rejeitar ao Deus verdadeiro. O capítulo iniciou demonstrando a fidelidade de Cristo e termina apresentando que a infidelidade foi o motivo da queda de Israel.

Não há interrupção de pensamento entre os capítulos 3 e 4. O autor deixa claro que, por causa da desobediência e da incredulidade, os israelitas foram impossibilitados de entrar no descanso de Deus; porém, ainda hoje, a promessa de Deus do Seu descanso continua à disposição de todos os homens (v. 1). Sabe-se que tanto os cristãos quanto o povo de Israel receberam as boas novas, porém, os israelitas, depois de as terem ouvido, não confiaram suficientemente em Deus para acreditar que Ele iria acompanhá-los e conquistaria uma terra para eles (Nm 13.1-33). Assim como na parábola do semeador, a dificuldade não estava na mensagem, mas nos ouvintes. Diante desse exemplo, os leitores da epístola são exortados a abraçarem a fé para que possam entrar no repouso (v. 3).

A entrada no descanso divino se dá exclusivamente mediante a fé em Cristo. A advertência aos desobedientes e incrédulos é solene: “não entrarão no meu repouso” (v. 3, 5, 6). O descanso é o descanso de Deus, sendo d’Ele não só porque foi quem o originou como porque Ele mesmo entrou no descanso depois de ter terminado as obras da criação. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos ... e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.28-30).

 Vemos, pois, que a terra de Canaã foi um descanso, mas em forma de sombra, para além do qual os crentes têm de prosseguir. É nesse sentido que o apóstolo afirma que Josué não lhes deu descanso, porque, sob sua liderança, o povo entrou na terra prometida a fim de empenhar-se por alcançar o céu ainda com maior zelo. Se este descanso tivesse sido adequado, o salmo não falaria “de outro dia” (v. 8).

O autor conclui dizendo que restava um descanso para o povo de Deus, ou seja: um descanso espiritual, para o qual Deus nos convida diariamente.


Embora Moisés tenha efetivamente realizado muitas obras importantes em prol do reino de Deus aqui na terra e, naturalmente, tenha se tornado conhecido e reverenciado pelo povo judeu, ele foi apenas um instrumento nas mãos de Deus, como depois o foi Josué. Eles nada poderiam fazer por si mesmos, nem pelos outros, sem a capacitação e orientação divina. Desta forma, entendemos que cada um de nós poderemos ser bênção nas mãos de Deus para Sua glória. Porém, somente Deus deve ser exaltado. Cristo é o alvo da nossa devoção, adoração, gratidão e serviço, o nosso referencial. Nunca idolatremos qualquer homem que seja, mas somente a Cristo.





* Texto cedido por: EBD – 1º. Trimestre de 2018


EPÍSTOLA AOS HEBREUS 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Gideão, o Jerubaal.






Os filhos de Israel, desviados e oprimidos pelos midianitas que tomavam a colheita e os gados periodicamente, clamaram ao Senhor e Ele levantou a Gideão para livrar o seu povo da escravidão que viviam. O lenhador, que não entendia como Deus poderia estar com eles, diante daquele quadro horroroso, estava malhando trigo e escondia prudentemente no lagar a sua alimentação, com a intenção de escapar dos ladrões, quando o anjo lhe trouxe a mensagem de sua chamada para uma grande obra.


Sempre muito humilde, faz várias provas para ter certeza que o Eterno estava realmente o designando para aquela missão. Sua maior preocupação sempre foi ter a presença dEle junto com suas ações, pois assim seria próspero, com poucos ou muitos, não faria diferença. Derribou o altar de Baal de seu pai e cortou o bosque daquele monte, uma forma de idolatria daquela época, Baal e Asera, e levanta um altar ao Altíssimo, correndo risco de vida, sendo mudado o seu nome para Jerubaal, aquele que contende com Baal.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Gideão. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.









domingo, 14 de janeiro de 2018

Josué, o sucessor de Moisés.





O xará de Jesus, servidor de Moisés, homem em quem havia o Espírito, aquele que não se apartava da tenda, caminhou todo o tempo com o povo no deserto, lutou suas guerras e também entrou nela com eles. Foi junto com os outros espias, contudo, sempre acreditou que o Senhor daria a terra prometida, junto com Calebe.

Designado pelo Eterno para sucessão do líder de Israel, o Altíssimo o exorta a se esforçar e alerta para não se apartar do Livro da Lei, para que pudesse andar prudentemente por onde quer que ele fosse. Enviou espias à Jericó, Raabe os recebe e ganha sua vida por prêmio, tendo depois linhagem entre os hebreus.

Em Ai fugiram diante de um pequeno número de moradores e Josué foi buscar resposta no Senhor, e Ele revelou que tinha perdido devido ao pecado de Acã. Após isso, ele foi enganado pelos gibeonitas e fez acordo de paz sem consultar a Deus, mostrando uma fraqueza de Josué, entretanto o Senhor operou um grande milagre parando todo o sistema solar para que o seu povo vencesse, para defender o povo de Gibeão.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida de Josué. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.







Balaão, o profeta ambicioso.









Quando o povo de Israel, em sua caminhada para a terra prometida, acamparam nas campinas de Moabe. Balaque, rei dos moabitas, disse aos anciãos dos midianitas sua preocupação e enviou mensageiros a Balaão, profeta do Deus Altíssimo, na Mesopotâmia, pedindo que ele amaldiçoasse aquele povo e receberia prêmios. O Senhor entretanto, lhe proíbe pois o povo que herdaria Canaã era bendito.

Com a insistência do vidente, o anjo do Altíssimo se pôs à frente dele como adversário, contudo a mula viu o anjo e saiu do caminho várias vezes. Depois quando ela não podia mais se desviar, a mula fala com o mensageiro, mostrando a sua loucura, pois contra Jacó não vale encantamento.


Mas o ambicioso Balaão, mostrou ao inimigo do povo de Deus como colocar empecilhos à bênção divina para com Israel, amando o prêmio da injustiça, oferecido pelos midianitas.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a vida do profeta Balaão. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema.





sábado, 13 de janeiro de 2018

A grandiosa salvação em Jesus.





As Escrituras registram que, quando Paulo estava na cidade de Atenas, seu espírito se comoveu ao ver a cidade tão entregue à idolatria. Apesar do tempo decorrido deste fato, este cenário não é diferente daquele de muitas cidades brasileiras; mais do que isso, nosso povo é considerado o mais religioso e supersticioso do mundo. Além do sincretismo e misticismo religioso que florescem no país, a ampla maioria da população ainda se diz cristã. Que desafio a verdadeira igreja de Cristo enfrenta! Mas há algumas questões que devem ser esclarecidas. Que cristianismo estas pessoas professam? Em que creem? Qual é o deus que servem? Qual é o “evangelho” em que se baseia sua fé? Esta aula tem por objetivo apresentar a verdade sobre a revelação de Deus e refutar algumas ideias errôneas acerca da salvação dos homens, além de apresentar as advertências aos que negligenciam a grandiosa salvação revelada em Jesus.

       Estes versos iniciam exortando os ouvintes a “atentar, com mais diligência” para a salvação anunciada pelo Filho de Deus, para que, ao longo da jornada cristã, eles não se desviassem dessas verdades. No primeiro verso, destaca-se o verbo “desviar”, que transmite a imagem de um barco atracado em um porto, mas que por descuido do piloto que dorme, tem sua corda desamarrada do porto ou afrouxada, de maneira que o barco não está mais preso ao porto e começa a ser levado pela correnteza. Então, o barco é levado pelas águas e passa a estar à deriva. Neste contexto, presume-se que aqueles que não prestam atenção à pregação, aqueles que não dão ouvidos ao Evangelho, são como este barco, que pouco a pouco têm suas cordas afrouxadas, vão se desgarrando do porto, e logo, logo, serão arrastados pelas correntezas das águas e por fim, vêm a naufragar. Por isso, o cristão precisa urgentemente ouvir e atentar para o que é ensinado e permanecer firme ancorado em Jesus, a rocha da nossa salvação, pois somente a mensagem do Evangelho dá segurança e conduz à vida eterna. Os que ouvem a voz de Deus alcançam misericórdia, têm seus pecados perdoados e desfrutam da alegria da salvação em Cristo, enquanto aqueles que negligenciam a salvação sofrerão o castigo de Deus (Rm 13.2; Jo 3.19).

       A advertência é séria: “Se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e todo pecado – transgressão e desobediência – recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação”. A palavra “transgressão” significa literalmente transpassar uma linha e, portanto, desobediência à voz de Deus. O pecado consiste em fechar os ouvidos aos mandamentos, advertências, conselhos e convites de Deus. Em consequência, a justiça de Deus é manifestada por meio do castigo aos transgressores e desobedientes. Se a nação de Israel foi julgada por Deus por não atentar à mensagem transmitida pelos anjos – a Lei de Deus – maior castigo receberão aqueles que não ouvirem ao Evangelho da graça, que tem sua revelação em Jesus Cristo (Hb 3.12, 18-19; 4.11).

       Esta salvação é grandiosa, pois a sua origem é única: foi entregue “pelo próprio Senhor”; é ainda única em sua transmissão, pois, em seguida, ela foi confirmada pelos que a ouviram, os apóstolos – as testemunhas oculares dos acontecimentos; e, por fim, é única em sua efetividade, pois foi testificada através da manifestação do Espírito Santo com aqueles que eram testemunhas, “por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade” (Mc 16.20).

       No verso 5, o autor retorna à argumentação suspensa em Hb 1.14 e acrescenta que não se deve adorar os anjos, porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo, mas ele pertence a Jesus, o Filho de Deus. Aliás, o autor recorda que não só no futuro, quando Jesus voltar, mas, na verdade, desde o princípio, Deus deu todo domínio ao Filho, pois em certo lugar (Sl 8.4-6), alguém testificou: “Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites? Tu o fizeste um 4 pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de tuas mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés” (vv. 6-8).

       No Salmo 8, Davi compreendia que, apesar de o homem ser tão pequeno, diante da grandeza da criação e do Criador, e apesar de ser criado um pouco menor que os anjos, não foi a estes que Deus deu o domínio sobre a Terra, mas sim ao homem (Gn 1.28; 2.15), ou seja, o primeiro Adão, prefigurando o último Adão – Jesus, o Filho do homem.

       A solução à situação da humanidade subjugada pelo pecado é apresentada no verso 9. Existe, porém, alguém que já alcançou o destino vislumbrado pelo Salmo: Jesus, o Filho de Deus (Jo 1.29). Ele já está coroado de glória e honra, porém, por um breve intervalo de tempo, Ele, que é maior que os anjos, tornou-se inferior a estes para poder provar o sofrimento e morte por todos os homens. Sua morte foi eficaz e não consistiu de uma “expiação limitada”, haja vista que Ele suportou o castigo dos pecados de todos nós (Hb 9.11-14; Rm 3.25, 26; Is 53.4-8).
       Nesta seção, Jesus é apresentado como o “Príncipe da salvação”, um título de honra (cf. Hb 11.2), isto é, aquele que vai à frente de Seu povo e que mostra o caminho. Sua missão é fornecer a base sobre a qual a salvação pode ser oferecida a outros (At 3.14, 15; 5.31, 32). Assim, pois, o que o autor de Hebreus diz é que, por meio do sofrimento, Jesus foi capacitado inteiramente para a tarefa de ser o autor de nossa salvação.

Vemos ainda que “o que santifica”, isto é, Jesus Cristo, e aqueles que são “santificados”, os redimidos da culpa e do poder do pecado e separados como povo de Deus, têm uma origem comum: o próprio Deus. Os irmãos são aqueles que pertencem à família da fé e se reúnem para cantar louvores a Deus na “congregação”. Compreende-se ainda que a missão do Filho foi a de sofrer pelos Seus irmãos e Sua missão se originou no amor de Deus para com os Seus “filhos” e do Seu desejo de fornecer um meio eficaz de salvação.

Era necessário que Cristo se tornasse homem porque aqueles que Ele veio redimir eram de carne e sangue (v. 14). A superioridade de Cristo não impediu Sua identificação com o pecador. Quando Deus salvou os homens, Ele o fez por meio de um homem, e fez isso para destruir, com a Sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo; e ainda libertou os que, por pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão – a descendência de Abraão. Assim, em Seu ministério terreno, Cristo foi efetivamente o sacrifício, bem como o próprio sacerdote, pois Ele se entregou por livre decisão. Dessa maneira, Seu ofício de sacerdote estava cumprido em Sua encarnação. É justamente essa vitória que o tornou “sumo sacerdote” de todos os tempos, e consequentemente o único que realmente pode fazer a intermediação entre nós e Deus de modo perfeito, sendo filho do homem e também Filho de Deus (Rm 5.10; 2 Co 6.2). Sendo assim, a Cristo é devida toda confiança e pleno descanso de que Ele pode se identificar plenamente com todas as nossas dificuldades e problemas pessoais de toda natureza, diante de Deus (Hb 4.15, 16).


Nossa vida cristã está alicerçada na vitória de Cristo sobre a morte, e também em todas as conquistas realizadas em Sua encarnação. Portanto, nossa vida devocional diária precisa fazer uso efetivo de todas as bênçãos. Podemos ter a certeza de que temos um sacerdote que se compadece de todas as nossas limitações e falhas; que temos um rei que tem tudo aos Seus pés, portanto, temos toda certeza de Sua proteção.




* Texto cedido por: EBD – 1º. Trimestre de 2018


EPÍSTOLA AOS HEBREUS 

ASSEMBLÉIA DE DEUS 
MINISTÉRIO GUARATINGUETÁ-SP