terça-feira, 20 de setembro de 2016

A prisão e viagem de Paulo a Roma.





Uma palavra que exemplifica o livro de Atos é a condução do Espírito da obra de evangelização? Sim.

Contemplando a vida do apóstolo Paulo, vemos que o sofrimento e a perseguição fazem parte da vida do cristão, são os restos das aflições de Cristo e que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus? Certamente.

A prisão de Paulo, além de uma injustiça, foi uma oportunidade de defesa do evangelho e de cumprir de maneira mais detalhada a sua chamada? Sem dúvida.

Deus usou dessa “injustiça” para levar o evangelho aos reis daquela época? Obviamente.


Pois é...

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a prisão e a viagem de Paulo à Roma. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema. 





E o azeite parou...não acabou!



No segundo livro dos Reis, capítulo 4, temos um milagre realizado através de Eliseu, sendo que ele não deveria ser contado a ninguém? Sim.

"Então entra, e fecha a porta sobre ti e teus filhos, e deita azeite em todos aqueles vasos, e ela os enchia."

Esta foi a orientação do discípulo do profeta Elias para a viúva de um profeta!

Primeiramente precisamos destacar quão grande a providência divina para aquela família que estava numa situação muito difícil.

O Deus da providência não abandona os seus e nem suas descendências? Que Ele possa ajudar a muitos lares que também estejam nesta situação, lembrando-se da obra de seus servos.

Em segundo lugar, seria bom observarmos a obediência daquela serva que em nenhum momento duvidou da palavra do homem de Deus! A vitória virá, mas a obediência deve ir adiante? Claramente.

Então o azeite parou... acabaram-se as vasilhas, mas o azeite não.

Em todo tempo da história do povo de Israel, não faltou a graça de Deus, faltaram sim, ou talvez não (quem sabe), instrumentos à disposição para serem "enchidos" ou usados? 

AP 6:6: E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.

       Esta palavra no livro da revelação nos mostra claramente isso! Haveria restrições aos habitantes da terra como castigo pelo desvio do Criador, entretanto, há uma ordem divina que diz para não tocar no azeite e vinho. Nas coisas do Altíssimo não se teria limitação, nem haverá!


O azeite pode parar, acabar, não!


terça-feira, 13 de setembro de 2016

A terceira viagem missionária de Paulo.





Depois de passarem algum tempo na “base missionária”, os irmãos partem novamente para mais uma viagem para confirmar todos os discípulos. Apesar de terem passado por muitas cidades, a narrativa bíblica concentra a maioria dos fatos na cidade de Éfeso, onde o apóstolo Paulo pregou durante muito tempo.

O fato de Apolo, varão eloquente e poderoso nas Escrituras, instruído no caminho do Senhor e fervoroso de espírito, aceitar ser instruído por um simples fazedor de tendas e sua mulher, revela humildade e é um exemplo de como devemos estar abertos para aprender, seja quem for que o Senhor queira usar para nos ensinar.

Com o ensino verdadeiro, a pregação será eficaz. Em Éfeso, é Paulo quem vai orientar um grupo de discípulos acerca do caminho do Senhor, pois estes conheciam apenas o batismo de João, e agora precisavam ser notificados de que Jesus Cristo – aquEle que batizaria com o Espírito Santo – já havia chegado, cumprindo assim a esperança dos que haviam sido anteriormente batizados para o arrependimento. E assim estes discípulos de João também se fazem participantes do dom do Espírito, assim como os próprios apóstolos, os samaritanos e os gentios.

A pregação de Paulo era sempre com demonstração de Espírito e poder, o Senhor confirmando a pregação com sinais – a expressão da Palavra é que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias”. Aqui vemos também o Senhor desmascarando pessoas que se passavam por homens de autoridade espiritual (“praticavam exorcismo” e eram “filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes”), não permitindo que o nome de Seu Filho Jesus fosse usado para a glória humana e por pessoas que, de outro modo, desprezavam e resistiam ao Evangelho. Embora não estejam registradas as palavras que Paulo usou para pregar aos efésios, podemos concluir como era a sua pregação pelo incidente com os seguidores da deusa Diana. Mesmo sem cometer sacrilégio ou blasfemar da deusa deles (o que foi reconhecido pelos próprios efésios), a pregação de Paulo era capaz de afastar da idolatria uma grande multidão, convencendo-os de que não são deuses os que se fazem com as mãos. Somente a pregação cristocêntrica (que tem Cristo como centro) é capaz de não somente condenar os falsos deuses, mas também de revelar o único e verdadeiro Deus, e a Cristo, a quem Ele enviou.

O itinerário das viagens de Paulo normalmente era determinado pelo seu projeto missionário de alcançar o maior número de almas para Cristo, ou para fugir das constantes perseguições de que era alvo. No discurso de Paulo, despedindo-se dos anciãos da igreja de Éfeso, vemos todo o seu zelo e dedicação para com aqueles que ele havia evangelizado e a obra de Deus. Para dar testemunho do Evangelho, ele não teve a sua vida por preciosa, gastou e se deixou gastar, não cessou de admoestar com lágrimas noite e dia, com o trabalho das próprias mãos supriu as suas próprias necessidades e as de outros, e, sobretudo, nunca deixou de anunciar “todo o conselho de Deus”. Tal exemplo de abnegação, dedicação e zelo deve falar bem alto em nossos corações e nos levar a uma entrega submissa e total em favor das almas que nosso Senhor resgatou com o Seu próprio sangue.


Assim como o Senhor usou Paulo e outros no passado, Ele nos usará para fazermos a Sua obra grandiosa, mas é necessária a entrega total e irrestrita nas mãos do Senhor, que tudo pode fazer em nós, por nós e através de nós.

* Esse texto é apenas um pequeno recorte de uma mensagem mais ampla sobre a terceira viagem missionária de Paulo. Segue abaixo o link para acesso ao vídeo que contém o estudo completo sobre o tema. 





quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A segunda viagem missionária de Paulo.


A segunda viagem missionária em que Paulo e os irmãos se dispõem a voltar por todas as cidades onde já haviam anunciado a palavra do Senhor, para ver como estavam aqueles que tinham sido alcançados por ocasião da primeira viagem missionária. 


Não se limitaram a confirmar os ânimos dos discípulos, mas, dirigidos pelo Espírito Santo, foram além, atingindo outras cidades não alcançadas anteriormente. 


Partindo de Antioquia e chegando a Derbe e Listra, Timóteo, o qual dava bom testemunho nessas cidades, é acrescentado à comitiva missionária. Por duas vezes os irmãos são impedidos pelo Senhor de pregar onde eles queriam – na Ásia e em Bitínia (“foram impedidos pelo Espírito Santo”, “o Espírito de Jesus não lho permitiu”). 


Entende-se que o Senhor tem os Seus planos, e aquele que se dispõe a fazer a Sua obra deve estar sensível à Sua orientação. Se nos submetermos totalmente à orientação do Senhor, receberemos dEle a revelação de onde estão as almas clamando por socorro (“passa a Macedônia e ajuda-nos”). Com a revelação do Espírito, os recursos e esforços podem ser concentrados onde produzirão mais frutos, e é evitado todo trabalho infrutífero.


Obedecendo à orientação do Senhor, os irmãos chegam a Filipos, primeira cidade da Macedônia, onde o Senhor abriu o coração de Lídia para que estivesse atenta à pregação de Paulo. Ao obedecermos à ordem do Senhor, as portas se abrirão, mas sempre haverá oposição do mal. Paulo, usado por Deus, expulsa o espírito de adivinhação de uma jovem. Segue-se a perseguição e os irmãos são açoitados e encarcerados injustamente, simplesmente por fazerem a obra de Deus. Mas o Senhor opera maravilhosamente e, por meio de um terremoto, as portas são abertas, sendo soltas as prisões de todos. Com isso, são alcançados para Cristo o carcereiro e toda a sua família. Deus não permite que os Seus sofram em vão, mas opera fazendo que, dos sofrimentos, dores e aflições dos Seus enviados, resultem almas para o reino de Deus e maior proveito do Evangelho (Fp 1.12; Gl 4.19).


Na sequência, os irmãos passam por várias cidades, pregando sucessivamente em Anfípolis, Apolônia, Tessalônica, Bereia, Atenas, Corinto, Éfeso e outras. A expressão de alguns era: “Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui”. Da pregação quase sempre resultava perseguição por parte dos judeus invejosos pelo grande número dos que davam crédito à mensagem de salvação em Cristo, mas houve também nobreza por parte de alguns, como os de Bereia, que “de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas escrituras”. 


É necessário destacar a forma contextualizada da pregação de Paulo: pregando aos judeus, fazia menção da história de Israel e das promessas e profecias sobre a pessoa e obra de Cristo; pregando aos gentios, como no caso de Atenas, ele usa algo que é de conhecimento dos ouvintes para apresentar o único Deus verdadeiro. Há necessidade de, quando somos instrumentos de Deus para transmitir o Evangelho, adequarmos a mensagem ao público que nos ouve.



Deve haver prontidão nos servos de Deus para sair, confirmando o ânimo daqueles que já receberam a Cristo e anunciando-O àqueles que O não conhecem, mas deve haver sobretudo a sensibilidade de perceber a clara orientação de Deus sobre todos os aspectos da Sua obra. A obra é de Deus e é Ele quem chama, capacita, envia e dirige todos os que se apresentarem para fazer a Sua obra.



sábado, 3 de setembro de 2016

O concílio em Jerusalém.





Veremos as medidas adotadas pelos apóstolos no Concílio de Jerusalém para confirmar a integração dos gentios à igreja, bem como dispensá-los das obrigações religiosas comuns aos judeus, como a circuncisão. Mesmo com muitas provas inequívocas dadas por Deus em relação à conversão dos gentios, havia muitos fariseus convertidos que desejavam impor aos gentios alguns preceitos da lei que nada mais eram do que sombras daquilo que estava efetivamente cumprido em Cristo. Hoje aprenderemos lições importantes para a igreja contemporânea avançar na evangelização mundial e não permitir que a imposição de tradições religiosas ou culturais sejam empecilhos para o avanço do Reino.

Sabemos muito bem que a circuncisão, no contexto da antiga aliança, servia como figura ou sombra da nova e eterna aliança no sangue de Jesus Cristo estabelecida por Deus com os Seus eleitos. Entretanto, o início da igreja foi marcado por muitas controvérsias em relação à continuidade e à descontinuidade de alguns princípios da antiga aliança. No texto em análise, a circuncisão era vista por alguns fariseus convertidos como necessária aos gentios para que estes alcançassem a salvação (Rm 8.1-2; 8.31-34; Gl 5.1-15; Fp 3.2-3; Cl 2.6-23).

Com o propósito de considerar cuidadosamente este assunto, os apóstolos se reuniram em Jerusalém numa grande assembleia. Em virtude das distintas opiniões acerca do assunto, na assembleia houve grande contenda. Diante disso, Pedro tomou a palavra a fim de testificar acerca dos notórios sinais divinos relacionados à inclusão dos gentios no Reino de Deus, conforme a obra da soberana graça em seus corações. Pedro enfatiza a graça divina como a única fonte de salvação tanto para judeus quanto para gentios. Se a salvação é por graça, logo não seria necessário que os gentios “guardassem a lei de Moisés” para que tivessem a aprovação divina, é “um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar” (Gl 3.1-14; Ef 2.8-10; Tt 2.11-14).

O apóstolo Tiago, tendo em vista os testemunhos de Pedro, Paulo e Barnabé sobre a inquestionável operação de Deus na salvação de muitos gentios, tomou a palavra na assembleia, trazendo por fim um veredicto em conformidade com a sã doutrina. Tiago também fez menção da profecia de Amós, o qual profetizou sobre o tempo em que a salvação seria estendida a todas as nações (Am 9.11-12). Com base nas evidências da graça entre os gentios e na promessa divina revelada através de Amós, fica claro que os gentios não deveriam ser perturbados no tocante a circuncisão. No entanto, Tiago estabeleceu que os gentios se abstivessem das contaminações da idolatria, da prostituição e de comer carne com sangue. Tal proposta do apóstolo Tiago recebeu aprovação imediata por parte dos demais apóstolos e anciãos.

Com a decisão da assembleia, coube à liderança da igreja em Jerusalém eleger varões que seriam responsáveis por comunicar aos gentios convertidos ao Evangelho qual deveria de ser a sua conduta como participantes da salvação em Jesus Cristo. A rapidez e a praticidade com que os apóstolos e anciãos trataram este assunto foi de extrema importância para o progresso do Evangelho entre os gentios de todo o mundo e para as gerações futuras.

Paulo, Barnabé, Judas e Silas foram eleitos para compor a comissão responsável para levar o veredicto do concílio de Jerusalém aos gentios situados em Antioquia, Síria e Cilícia. De posse das recomendações dos apóstolos, a comissão trabalhou entre os gentios confirmando-os na fé em Cristo e orientando-os adequadamente em relação às abstenções colocadas pelos apóstolos e anciãos. A leitura da carta dos apóstolos trouxe grande alegria aos gentios, pois lhes proporcionou segurança e paz no desenvolvimento da piedade em Cristo Jesus.


O evangelho de Jesus Cristo é o único fundamento suficientemente sólido e inabalável capaz de garantir a perpetuidade da igreja até a consumação dos séculos (Mt 16.13-18). A igreja contemporânea precisa trabalhar como os apóstolos trabalharam na preservação do Evangelho como fonte de graça e salvação a todos os povos do mundo, então virá o fim (Mt 24.14).