Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus! esdrasneemiasdossantos@gmail.com Read it in english: http://thebiblebythebible.blogspot.com.br/

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
A conversão de Saulo
Relata o evangelista Lucas que Saulo respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor e, com autorização do sumo sacerdote, se dirige a Damasco a fim de prender homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho. Porém, os planos do Senhor eram diferentes dos de Saulo.
Enquanto se dirigia a Damasco para colocar em prática seus planos, ele é surpreendido pelo Senhor. No caminho perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu e, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues”? O Senhor evidentemente tinha a reposta, mas foi a maneira de se apresentar a Saulo e também mostrar a ele a Quem estava perseguindo. E, ouvindo aquela voz, tremendo e atônito, disse: “Quem és, Senhor”? É o servo ouvindo a voz do seu Senhor. Essa voz é inconfundível e irresistível; porque não se ouve apenas no ouvido físico, mas também no espiritual.
Servos do passado a ouviram e a obedeceram, e também tiveram suas vidas mudadas.
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Os gentios são aceitos na Igreja
Para que os gentios evangelizados por Paulo sejam aceitos na Igreja e assim dispensá-los das obrigações religiosas dos judeus. Mesmo com muitas provas inequívocas dadas por Deus em relação à conversão dos gentios, havia muitos fariseus convertidos que desejavam impor aos gentios alguns preceitos da lei que nada mais eram do que sombras daquilo que estava efetivamente cumprido em Cristo.
O apóstolo Tiago, tendo em vista os testemunhos de Pedro, Paulo e Barnabé sobre a inquestionável operação de Deus na salvação de muitos gentios, tomou a palavra na assembleia, trazendo por fim um veredicto em conformidade com a sã doutrina. Tiago também fez menção da profecia de Amós, o qual profetizou sobre o tempo em que a salvação seria estendida a todas as nações (Am 9.11-12). Com base nas evidências da graça entre os gentios e na promessa divina revelada através de Amós, fica claro que os gentios não deveriam ser perturbados no tocante a circuncisão. No entanto, Tiago estabeleceu que os gentios se abstivessem das contaminações da idolatria, da prostituição e de comer carne com sangue. Tal proposta do apóstolo Tiago recebeu aprovação imediata por parte dos demais apóstolos e anciãos.
Com a decisão da assembleia, coube à liderança da igreja em Jerusalém eleger varões que seriam responsáveis por comunicar aos gentios convertidos ao Evangelho qual deveria de ser a sua conduta como participantes da salvação em Jesus Cristo. A rapidez e a praticidade com que os apóstolos e anciãos trataram este assunto foi de extrema importância para o progresso do Evangelho entre os gentios de todo o mundo e para as gerações futuras.
Paulo, Barnabé, Judas e Silas foram eleitos para compor a comissão responsável para levar o veredicto do concílio de Jerusalém aos gentios situados em Antioquia, Síria e Cilícia. De posse das recomendações dos apóstolos, a comissão trabalhou entre os gentios confirmando-os na fé em Cristo e orientando-os adequadamente em relação às abstenções colocadas pelos apóstolos e anciãos. A leitura da carta dos apóstolos trouxe grande alegria aos gentios, pois lhes proporcionou segurança e paz no desenvolvimento da piedade em Cristo Jesus.
O evangelho de Jesus Cristo é o único fundamento suficientemente sólido e inabalável capaz de garantir a perpetuidade da igreja até a consumação dos séculos (Mt 16.13-18). A igreja contemporânea precisa trabalhar como os apóstolos trabalharam na preservação do Evangelho como fonte de graça e salvação a todos os povos do mundo, então virá o fim (Mt 24.14).
O apóstolo Paulo em Éfeso
Depois de passarem algum tempo na “base missionária”, os irmãos partem novamente para mais uma viagem para confirmar todos os discípulos. Apesar de terem passado por muitas cidades, a narrativa bíblica concentra a maioria dos fatos na cidade de Éfeso, onde o apóstolo Paulo pregou durante muito tempo.
O fato de Apolo, varão eloquente e poderoso nas Escrituras, instruído no caminho do Senhor e fervoroso de espírito, aceitar ser instruído por um simples fazedor de tendas e sua mulher, revela humildade e é um exemplo de como devemos estar abertos para aprender, seja quem for que o Senhor queira usar para nos ensinar.
Com o ensino verdadeiro, a pregação será eficaz. Em Éfeso, é Paulo quem vai orientar um grupo de discípulos acerca do caminho do Senhor, pois estes conheciam apenas o batismo de João, e agora precisavam ser notificados de que Jesus Cristo – aquEle que batizaria com o Espírito Santo – já havia chegado, cumprindo assim a esperança dos que haviam sido anteriormente batizados para o arrependimento. E assim estes discípulos de João também se fazem participantes do dom do Espírito, assim como os próprios apóstolos, os samaritanos e os gentios.
A pregação de Paulo era sempre com demonstração de Espírito e poder, o Senhor confirmando a pregação com sinais – a expressão da Palavra é que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias”. Aqui vemos também o Senhor desmascarando pessoas que se passavam por homens de autoridade espiritual (“praticavam exorcismo” e eram “filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes”), não permitindo que o nome de Seu Filho Jesus fosse usado para a glória humana e por pessoas que, de outro modo, desprezavam e resistiam ao Evangelho. Embora não estejam registradas as palavras que Paulo usou para pregar aos efésios, podemos concluir como era a sua pregação pelo incidente com os seguidores da deusa Diana. Mesmo sem cometer sacrilégio ou blasfemar da deusa deles (o que foi reconhecido pelos próprios efésios), a pregação de Paulo era capaz de afastar da idolatria uma grande multidão, convencendo-os de que não são deuses os que se fazem com as mãos. Somente a pregação cristocêntrica (que tem Cristo como centro) é capaz de não somente condenar os falsos deuses, mas também de revelar o único e verdadeiro Deus, e a Cristo, a quem Ele enviou.
O itinerário das viagens de Paulo normalmente era determinado pelo seu projeto missionário de alcançar o maior número de almas para Cristo, ou para fugir das constantes perseguições de que era alvo. No discurso de Paulo, despedindo-se dos anciãos da igreja de Éfeso, vemos todo o seu zelo e dedicação para com aqueles que ele havia evangelizado e a obra de Deus. Para dar testemunho do Evangelho, ele não teve a sua vida por preciosa, gastou e se deixou gastar, não cessou de admoestar com lágrimas noite e dia, com o trabalho das próprias mãos supriu as suas próprias necessidades e as de outros, e, sobretudo, nunca deixou de anunciar “todo o conselho de Deus”. Tal exemplo de abnegação, dedicação e zelo deve falar bem alto em nossos corações e nos levar a uma entrega submissa e total em favor das almas que nosso Senhor resgatou com o Seu próprio sangue.
Barnabé e Paulo são separados pelo Espírito
Barnabé e Paulo, após entregarem em Jerusalém os donativos enviados pelos cristãos de Antioquia, regressaram a esta cidade e se uniram aos demais servos de Deus a fim de jejuarem e orarem.
Enquanto serviam ao Senhor com jejum e oração, o Espírito Santo disse para que apartassem a Barnabé e Paulo a fim de que estes atendessem a um chamado específico para a obra de Deus.
Em obediência à orientação divina, os líderes que com eles estavam oraram sobre eles com imposição de mãos e os despediram. Paulo e Barnabé, dirigidos pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e depois navegaram para Chipre. Na ilha de Chipre, inicialmente se estabeleceram na cidade de Salamina, onde, juntamente com João, anunciaram o Evangelho nas sinagogas.
Logo em seguida, atravessaram a ilha até Pafos, onde tiveram que enfrentar a oposição de um falso profeta chamado Barjesus, o qual se opunha à pregação dos discípulos para impedir que o procônsul Sérgio Paulo tivesse livre acesso à verdadeira redenção em Jesus Cristo. Paulo, cheio do Espírito Santo, enfrentou com muita ousadia e autoridade a oposição de Barjesus e ordenou que seus olhos fossem cegados, o que sucedeu conforme a palavra do apóstolo. Sérgio Paulo ficou impressionado com o grande sinal operado através do apóstolo Paulo e, com isso, creu na doutrina do Senhor.
O poder do Espírito Santo é supremo e, portanto, capaz de romper com as influências das trevas que tentam obstruir o progresso da igreja entre os povos.
Uma vida cheia do Espírito Santo é fundamental para que sejamos tanto obedientes a Deus quanto resistentes às artimanhas do diabo.
A oração, o jejum, a obediência às Sagradas Escrituras e à direção do Espírito, são essenciais para aprofundar nossa comunhão com Deus e fortalecer nossa fé para encararmos os desafios da obra de evangelização.
Após isto, Barnabé e Paulo partiram de Pafos, passaram por Perge, onde foram abandonados por João, e chegaram a Antioquia da Psídia. Entrando na sinagoga em dia de sábado, assentaram-se e ouviram a lição da lei e dos profetas. Em seguida, foi concedida a Paulo a oportunidade para dirigir alguma palavra de consolação para o povo. Sem hesitar, Paulo abriu a boca e, fazendo uma revisão da história dos judeus, um esboço conciso da vida de Jesus, com ênfase na Sua ressurreição, Paulo testemunhou acerca de Cristo, convocando os presentes a que cressem no Evangelho e recebessem a justificação e remissão dos seus pecados.
No sábado seguinte, aqueles que haviam crido no Evangelho, bem como os curiosos por saberem mais, fizeram um grande ajuntamento composto por quase toda a população daquela cidade. Com isso, os judeus encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. A resistência dos judeus serviu como evidência para que Barnabé e Paulo concentrassem seus esforços na evangelização dos gentios.
Desta forma, Paulo assume firmemente o seu chamado de apóstolo dos gentios. Os gentios celebraram a mensagem de Paulo com muita alegria e o Evangelho foi pregado por toda aquela província.
Todavia, os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, lançando-os para fora dos limites da província. Seguindo as orientações de Cristo com relação às cidades que rejeitassem a sua mensagem, eles sacudiram o pó de seus pés e partiram, cheios de alegria e do Espírito Santo, para Icônio.
Na cidade de Icônio, os apóstolos entraram juntos na sinagoga, a fim de pregar o Evangelho aos gregos e judeus ali presentes. A pregação foi agraciada por Deus de tal maneira que uma grande multidão creu no Evangelho. Entretanto, houve uma terrível divisão entre os moradores de Icônio, porque os judeus incrédulos incitaram muitos gentios contra os crentes, o que provocou um grande motim. Diante disto, fugiram eles para Listra e Derbe, cidades vizinhas de Licaônia, onde perseveraram em pregar a mensagem de Cristo.
Em Listra, houve a maravilhosa operação de um milagre de cura que beneficiou um varão, que era coxo de nascimento. Quando a multidão viu a cura imediata do coxo, todos ficaram espantados e pensaram que Paulo e Barnabé fossem deuses que se fizeram homens. Por isso, o sacerdote de Júpiter e a multidão quiseram oferecer sacrifícios aos servos de Deus. Porém, Paulo, indignado com tal atitude, resistiu veementemente, pois não desejou tomar para si uma glória que pertence somente a Deus, o verdadeiro autor de milagres. Paulo acabou sendo apedrejado.
No entanto, estando ainda vivo, não perdeu o ânimo e continuou a pregar, agora em Derbe. Desta cidade retornou para Listra, Icônio e Antioquia, exortando os irmãos a permanecerem na fé e estabelecendo anciãos em cada igreja.
A primeira viagem missionária empreendida por Paulo e Barnabé foi marcada por muitos desafios e oposições, mas a graça divina sempre cooperou com os servos de Deus para assegurar-lhes êxito nessa missão. Podemos nos inspirar nessa história para obtermos o encorajamento necessário a fim de nos lançarmos com coragem no cumprimento do propósito divino de evangelizar o mundo todo até que Cristo volte para buscar a Sua igreja.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Como remover marcos antigos
Há a necessidade de remoção dos marcos antigos, pois são antigos, mas precisam ser retirados com sabedoria e com a referência da Palavra, pois em si são só: "marcos antigos".
Os costumes antigos mudam com os novos costumes e isso é natural e compreensível, contudo deve ter o "tempo e o modo" de Deus para que não se remova princípios bíblicos como sendo costumes antigos, pois nem tudo que é costume antigo é um bom costume e principalmente bíblico.
Se há um costume antigo que é um bom costume, por que removê-lo, ele próprio vai cair em desuso com o tempo e acho essa a melhor opção, deixar ele ser inutilizado.
“Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.”
“E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” (II Rs 5.3)
Um texto intrigante que conta a história de uma menina israelita raptada, longe de sua família, entretanto, ao ter uma oportunidade de fazer um bem ao testificar de Deus para um general leproso, seu senhor.
Apenas uma palavra simples, mas corajosa e cheia de fé, "discernindo o tempo" como explana Salomão, teve seu enfoque bem firmado.
Superando adversidades
O jovem José na casa de Potifar prospera, bem administra e é posto por mordomo. O Senhor Deus era com o moço hebreu, e Potifar é abençoado por isso. Vem a tentação; pela fidelidade a Deus, sofre injustiça e é lançado na prisão. No cárcere, o Senhor continuava com José e, mesmo lá, tudo o que fazia prosperava. Da prisão, sai para que, pelo Espírito de Deus, interprete os sonhos de Faraó e venha ser governador de toda a terra do Egito.
José, na casa de seu senhor egípcio, persevera no mesmo perfil de fidelidade e responsabilidade que tinha na casa de seu pai Jacó. Potifar percebe que o Senhor Deus era com o moço e o põe por seu mordomo. Sob a benção de Deus, Potifar prospera e, na total confiança depositada em José, já não sabia da extensão de seus bens, a não ser do pão que comia.
A formosura de José desperta o interesse da mulher de Potifar, que o assedia várias vezes. O jovem, numa demonstração de respeito a seu senhor e de temor a Deus, responde: “Como faria este mal e pecaria contra Deus?” Ainda assim, certo dia, após mais uma investida e rejeição de José, a mulher, de posse do vestido do varão hebreu, injustamente o acusa de assédio perante seu marido. Seu senhor o entrega à casa do cárcere, onde ficavam os presos do rei, e assim esteve em prisão com grilhões e ferro, conforme Sl 105.18.
Mesmo na prisão, o Senhor estava com José e o prosperava. O carcereiro-mor confiou a ele todos os presos, de sorte que não tinha cuidado de nenhuma coisa que estava em suas mãos. Após pecarem contra Faraó, o copeiro e o padeiro são enviados à prisão e, sob a supervisão de José, ali estiveram por muitos dias. Na prisão, os servos do rei têm sonhos, que são interpretados por José. Após três dias se cumprem os sonhos conforme a sua interpretação – o padeiro é enforcado, e o copeiro restaurado a seu antigo trabalho diante do rei.
Após dois anos, Faraó tem dois sonhos, o sonho das sete vacas magras que devoravam sete vacas gordas, e depois o sonho das sete espigas cheias e boas que eram devoradas por sete espigas feias e miúdas. O copeiro lembra-se de José, que é chamado a interpretar os sonhos de Faraó, visto que os sábios e adivinhos do rei do Egito não o podiam. Os sonhos têm uma mesma interpretação – sete anos de fartura sucedidos por sete anos de fome. Após a interpretação, atribuída a Deus por José, Faraó é aconselhado por José mesmo, que se provesse de um administrador sábio e entendido que ajuntasse nos bons anos para provimento nos anos de fome.
Faraó, assim como Potifar, reconhece que em José havia o Espírito Deus em sabedoria e entendimento, honra-o e o coloca por governador de toda terra do Egito. O rei lhe dá o nome de Zafenate-Paneia, que significa “salvador do mundo”. José se casa, tem o primeiro filho, ao qual chamou de Manassés, porque disse: “Deus me fez esquecer de todo meu trabalho e da casa de meus pais”; tem então o segundo filho, e o chama de Efraim, porque disse: “Deus me fez crescer na terra de minha aflição”. Os nomes de seus filhos são bem significativos em relação a sua história.
Após os sete anos de fartura, vieram os sete anos de fome como José tinha dito; e de todo e Egito e das terras vizinhas vinham a José para poderem comprar mantimento.
Apesar de toda adversidade, José manteve-se íntegro, responsável e fiel ao Deus de seus pais. Deus sempre o amparou, dispensando Sua graça em sabedoria, entendimento, dons e grande capacidade administrativa que já desde a casa de seu pai se evidenciavam. Por último, como figura do Senhor Jesus, salva a muitos, alimentando-os com pão.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
A doçura dos lábios aumenta o ensino
Atualmente devido ao aquecimento global e as mudanças climáticas têm ocorrido o acréscimo de chuvas torrenciais que em suma, “é muita água em pouco tempo e localizada”, trazendo problemas diversos devido à falta de estrutura das cidades. Elas também não fazem bem às plantas pois traz perdas na produção com a inundação das áreas agricultáveis, retirada da camada mais fértil do solo, aumento de pragas e doenças na plantação.
Na Lavoura de Deus não é diferente pois o Senhor orientou a Moisés: “Goteje a minha doutrina [...]”. O segredo divino deve ser pingado em todo o momento em nossa vida, na igreja, no trabalho, em casa. O ensino deve ser realizado de forma constante e agradável, apresentado "conversacionalmente" como “não tendo domínio”, com amor, sem pressa, sem “ventos ou tempestades”, sem muita concentração em áreas específicas, pois em muitos casos o ouvinte cristão não tem estrutura devida.
Lembrando ainda do maná, a chuva de pães dos céus, que o israelita tinha que sair toda manhã e pegar uma porção para a sua casa. Não faltava nem sobrava, mas se deixasse para o outro dia estragava, criava bichos e cheirava mal: uma verdadeira prova de fé. Nós ainda estamos no deserto e o Altíssimo continua a mandar a sua chuva milagrosa de maneira devagar e contínua, nada de correria ou atropelamentos, pois o Eterno tem controle de tudo, e ensina que a pregação mais proveitosa é aquela realizada com calma, devagar.
sábado, 18 de janeiro de 2025
Mulher virtuosa
No capítulo 31 do livro de Provérbios de Salomão, há a profecia da mãe de Lemuel que se refere às características da mulher virtuosa.
O morte de Sansão
Sansão é traído por Dalila, persuadida pelos filisteus, ao contar o segredo de sua grande força (Jz 16.17) e o Senhor se retirou dele (Jz 16.20), os filisteus lhe arrancaram os olhos e foi amarrado com cadeia de bronze (Jz 16.21), mas o seu cabelo começou a crescer novamente (Jz 16.22).
E levaram a Sansão como um troféu de guerra para oferecer sacrifício ao deus Dagom dizendo que ele tinha entregado o seu inimigo (Jz 16.23) e era louvado por todo o povo (Jz 16.24) e Sansão é levado para brincar diante deles (Jz 16.25),“ora estava à casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o telhado havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar” (Jz 16.27) pois no ato final “... foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida” (Jz 16.30 B).
Deus seja louvado “... por fazer a sua obra, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho ato” (Is 28.21 B) e o herói da fé, Sansão, entrega a sua vida para cumprir a missão dada pelo Altíssimo: começar livrar a Israel da mão dos filisteus (Jz 13.5; Hb 11.32).
O segredo da Babilônia são os reinos deste mundo
O apóstolo se admira da visão que o Senhor lhe mostra da Babilônia e o anjo lhe disse que lhe mostraria o segredo da mulher e da besta que a traz.
Os sete montes, que são os impérios mundiais, que sempre perseguiram e continuarão a perseguir a igreja, sendo salutar essa lembrança, determinados pelo próprio Altíssimo que já desde o Egito que perseguiu os israelitas, a Assíria, o império Babilônico dominando Judá, Medo-Persa, Grego, Romano e o governo globalizado atual, representado pelos pés e dedos.
Na época do apóstolo amado, estava no sexto, o romano e ainda um último viria que são os pés e dedos da revelação já dada ao profeta Daniel no capítulo 2 de seu livro, e em Apocalipse é revelado que eles entregarão o seu poder e autoridade à besta.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
A justificação pela fé
Os líderes da nação israelita não tinham justiça nenhuma, uma vez que ao homem natural é impossível ser justo diante de Deus (Rm 3.10): suas obras são manchadas e inutilizadas pela parcialidade, motivações impróprias e pecaminosas, pela aparência e exterioridade vazia (Pv 21.2, 27). Ao que a religiosidade apenas acrescenta o pretexto para se enganarem em sua justiça própria (Mt 15.7-9; Lc 16.15). Por outro lado, a justiça do reino de Deus, que excede a dos escribas e fariseus, porque é a única justiça verdadeira e perfeita, só pode ser alcançada por obra da graça de Deus, e isto é chamado nas Escrituras de “justificação pela fé” (Rm 3.21-24).
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
Líderes tem posicionamento
O brilho das é encantador, sua posição, porém é a parte mais significante delas e, espiritualmente, os líderes devem sempre se posicionar ou permanecer na posição que Ele tem colocado, pois para a estrela, brilhar é bom, se posicionar, é mais do que fundamental.
Os líderes são estrelas, com mais e outras com menos brilho, é claro, contudo a posição em que deve estar, quem determina é Ele e o apóstolo Paulo adverte aos irmãos a não deixarem a sua congregação e à Timóteo, cumprir o seu ministério (não é o dos outros).
Devemos sempre nos preocupar com nossa posição, posição essa que o próprio Deus colocou, assim como os dons são distribuídos conforme a utilidade do Mestre em sua obra? Certamente.
O evangelho chega a nós pronto, apesar disso, Paulo nos orienta a rejeitar “outro evangelho” que possa de alguma forma nos desviar da firmeza que há em Cristo Jesus. Importância também de mantermos como Ele é, e rejeitarmos as inovações.
E o cuidado de não querermos brilhar mais que a estrela que o Criador nos fez, pois as estrelas cadentes brilham muito, mas no seu caminho para a escuridão, e entre o brilho e a posição, fique com a última.
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Os líderes da Igreja
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
Gênesis 1:14-18
O Criador dos céus e terra, aquEle que fez o mar e o “encerrou com portas” na tarde e manhã do quarto dia (e não trabalha de noite), após de ter feito a expansão e dado o nome de céus (vs 8), criou os luminares.
O trato aqui neste é sobre "Estrela", símbolo do próprio Cristo que viria e segundo Balaão profetizou: “uma estrela procederá de Jacó” cujos magos a viram no Oriente e foram adorá-lo, sendo também representação da descendência de Abraão, os salvos em Cristo e dos anjos das igrejas no Apocalipse: "...tua descendência será como as estrelas do céu...", e, quando se fala delas, vemos a sua glória, seu esplendor, umas mais que outras e suas posições no céu indicam direções desde a antiguidade.
O próprio Senhor no sermão do monte, disse que os seus discípulos são a luz do mundo: “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte, nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos os que estão na casa,” reiterando que os cristãos verdadeiros são rferência no mundo.
Porém, Judas adverte que aqueles que são ímpios, dentro do povo de Deus, “que convertem em dissolução a graça de Deus”, aqueles que não creram, inclusive os anjos que não guardaram a sua própria habitação (posição), são comparados a estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas (ausência de luz).
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Águas paradas (charcos e os seus pântanos) não tornar-se-ão saudáveis
As águas milagrosas da salvação apresentada em Jesus Cristo, entretanto, não curarão a todos, pois o profeta Ezequiel detalha que águas paradas (charcos e os seus pântanos) não tornar-se-ão saudáveis; serão deixados para sal. Por isso na caminhada é importante estarmos atentos. O crescimento espiritual tem que ser constante, para podermos experimentar do alimento sólido e não estarmos sempre imaturos e dependentes do leite. A passagem de Ezequiel no capítulo 47 é um convite, a cada cristão de experimentar as profundezas dos mistérios e intimidade com Deus, até chegarmos à profundidade de ter de atravessar à nado. Até chegarmos à estatura de “varão perfeito” (Ef. 4.13) o desejo e o comprometimento do cristão deve ser de o de aprofundamento mais e mais nas coisas de Deus, seja em oração, louvor, na Palavra e na intimidade com o Pai. Assim como as águas paradas tornar-se-iam não saudáveis na passagem de Ezequiel ou o Sal da Terra quando se torna insípido para nada mais serve a não ser para ser pisado pelos homens (Mt 5.13), o crente ao se estagnar espiritualmente deve tomar cuidado para não se transformar de cheiro suave ao fedor de lodo. Deus morreu por todos para salvação de muitos!
Toda criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá
Uma linda visão de um rio que saía por debaixo do umbral da casa para o oriente, as águas descem ao deserto, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, as águas tornar-se-ão saudáveis.
As águas não podiam ser medidas, pois a cada mil côvados ela aprofundava gradativamente porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar e à margem do rio havia uma grande abundância de árvores, de um e de outro lado.
Toda criatura que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio.
domingo, 5 de janeiro de 2025
Cristianismo desviado do Criador
Qualquer um que tenha sensibilidade e discernimento do Espírito Santo sabe perfeitamente que esta é a realidade do cristianismo contemporâneo. No afã de agradar as pessoas para não perdê-las e para atrair um número cada vez maior de “fiéis”, é costumeiro usar a estratégia de se tratar assuntos banais no púlpito que não contrariem as pessoas pela falta de santidade em seus corações, e isto contra a ordenança de Jesus e dos apóstolos de se pregar tão somente o evangelho da cruz que impõe a morte do ego e um andar em novidade de vida em santificação na prática da justiça, e que se exorte e repreenda os insubmissos a esta regra divina. Isto faltando nos próprios líderes, não seria de se supor que exigissem dos outros o que não querem para si mesmos e nem para os seus familiares, a saber, uma estrita santificação bíblica, baseada nas exigências reveladas na Palavra de Deus.
A apostasia vem antes
É notório o apagar da ação do Espírito Santo na Igreja, e os cristãos estão expostos a uma grande tentação de tudo o que é do mundo.
Como estava profetizado, já está em curso a apostasia que prenuncia a vinda do Senhor Jesus. Portanto, precisamos ser vigilantes, como as cinco virgens prudentes. (Mt 25.1-13). Conforme Jesus predisse: "(...) como foi nos dias de Noé e de Ló, assim será na vinda do Filho do homem". Por último disse Jesus: “Eis que venho como um ladrão de noite. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15).
Apostasia ou avivmento
O Novo Testamento não fala de grandes avivamentos antes da vinda de Cristo, mas de uma grande apostasia (2 Ts 2.1-3) que é o abandono consciente da fé cristã, a negação ou alteração do ensino bíblico, o afastamento das pessoas da vontade de Deus. (1 Tm 4.1-3; 1 Tm 4.1-5, 10; 2 Pe 3.1-4; Jd 3,4, 17-19).
As provas de que a Igreja atravessa um momento claro de apostasia são muitos, incluindo: 1- Vida frívola dos cristãos descomprometidos com a oração. (Mt 26.41; Ap 2.4,5) 2- Insensibilidade à santidade de Deus e a naturalidade com que se comete pecado.(Hb 12. 14; I Ts 4. 3-8) 3- A introdução no estilo de louvor da igreja como extravagante e com estilos sensuais de adoração (Ap 2.14; Rm 12.1,2). 4- Desprezo e indiferença para com a Palavra de Deus. Assim, a eliminação da Escola Dominical e a bíblia como Palavra de Deus. (2Tm 3.14-17) 5- O materialismo das igrejas, pastores e membros priorizando a busca da prosperidade no mundo. (Tg 4.1-4; 1Tm 6.9) 6- O alarmante número de ministros que caem em divórcio, adultérios, e que estão entrincheirados em seus púlpitos. 7- O conceito tão baixo que o mundo secular tem das igrejas, pastores e cristãos. 8- A facilidade com que as pessoas se tornam cristãs, são batizadas e se tornam membros de igrejas. (Ez 44.23) 9- O Misticismo Herético como objetos venerados, culto a anjos e outros mediadores (At 4. 10-12; Jo 14.6).
sábado, 4 de janeiro de 2025
O fôlego de vida volta para Deus
Como qualquer outra criatura, o homem se constitui de uma unidade indivisível chamada “alma”. Nela se unem tanto suas características físicas como sentimentais, intelectuais e espirituais, para formar uma personalidade única (1 Ts 5.23; Hb 4.12; Mt 22.37). Na morte, essa pessoa inteira se desfaz, e morrem todas as características materiais e imateriais que a compunham (Ec 9.5, 6; Sl 146.4). Ou seja, a “alma” morre (Ez 18.4). O espírito que volta para Deus não é uma essência incorpórea, pessoal e imortal, mas simplesmente o “fôlego de vida” – a vida em si, que procedeu de Deus como sua fonte original (Ec 12.7). Em outras palavras, não há possibilidade de o homem existir ou sobreviver em qualquer outro aspecto, senão nessa sua unidade indivisível em que existe e sobrevive nesse mundo: em um corpo animado pelo espírito de vida (Jó 34.14-15; Sl 104.29; Tg 2.26). Somente Deus tem vida em si mesmo (1 Tm 1.17).
Como qualquer outra criatura, o homem se constitui de uma unidade indivisível chamada “alma”. Nela se unem tanto suas características físicas como sentimentais, intelectuais e espirituais, para formar uma personalidade única. Na morte, essa pessoa inteira se desfaz, e morrem todas as características materiais e imateriais que a compunham. Ou seja, a “alma” morre (1 Ts 5.23; Hb 4.12; Mt 22.37 ; Sl 146.4; Ez 18.4).
O espírito que volta para Deus não é uma essência incorpórea, pessoal e imortal, mas simplesmente o “fôlego de vida” – a vida em si, que procedeu de Deus como sua fonte original. Em outras palavras, não há possibilidade de o homem existir ou sobreviver em qualquer outro aspecto, senão nessa sua unidade indivisível em que existe e sobrevive nesse mundo: em um corpo animado pelo espírito de vida. Somente Deus tem vida em si mesmo (Jó 34.14-15; Sl 104.29; Tg 2.26; 1 Tm 1.17).
sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
Fogo humano
A queima do incenso era ordem dada a Arão (sumo-sacerdote) e deveria ser feita pela manhã e à tarde (Ex. 30.7 a 9). Não cabia tal coisa a seus filhos e ainda trouxeram fogo estranho (o fogo da queima do incenso era tirado do altar do holocausto (Lv 16.12; Ap 8.5).
Nadabe e Abiú tomaram os seus incensários e puseram neles fogo de forma intuitiva, puseram incenso e trouxeram perante a face do Senhor. Mas o fogo era estranho, o que lhes não ordenara, uma improvisação desnecessária e imperdoável.
É certo que toda oferta do cristão que não passa por Jesus Cristo crucificado, são estranhas a Ele e as intermediações estranhas são ofensivas ao Senhor e o único caminho apresentado pelo Mestre dos Mestres deve ser não apenas respeitado, mas totalmente formal e para se chegar a Deus não há invenção, é do jeito dEle.
O ajuntamento de Israel
Procurando por todo o Antigo Testamento, não encontra-se a palavra "Igreja", pois é uma expressão do grego, língua esta que nos escritos sagrados só foi usada no novo testamento. O significado de Igreja é ajuntamento, congregação, reunião convocada, assembleia. Ao encontrarmos estas palavras na Bíblia, em particular no velho testamento, todas têm a mesma significação de Igreja. Assim ao se dizer, "santa convocação" ou "o ajuntamento de Israel", está-se referindo à Igreja de Israel, à reunião do povo de Deus, vocábulos usados no passado.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
O juízo final
No Juízo Final, todos haverão de prestar contas de suas ações, sejam elas boas ou más (Mt 25.31-33; Rm 14.10; 2Co 5.10).
Não é postura inteligente subestimar o juízo de Deus, pois, mais cedo ou mais tarde, Ele trará a juízo todas as coisas (Ec 12. 13,14).
Os filhos de Deus, segundo o testemunho interior do Espírito Santo, têm plena convicção do caráter justo do Pai Celestial pois sabem que a justiça de Deus jamais falha, logo, toda obra justa será recompensada e toda obra ímpia, condenada.
Esta certeza acerca do justo juízo de Deus inspira seus filhos a uma adoração apaixonada, porquanto temos a certeza da sua recompensa futura. Ao adorar ao Senhor por Seu caráter justo não estamos propriamente celebrando a condenação dos ímpios, mas sim, celebrando de antemão o galardão dos justos.
Não há prazer na morte e condenação do ímpio, no entanto, não se pode deixar de exaltar ao Senhor na certeza do Seu justo juízo.
O juízo divino sobre os ímpios
É certo que o maior castigo aplicado por Ele a um ímpio não é na forma de sofrimento, mas sim, na forma de privação de Sua presença e graça (Is 59.1-4; Rm 3.23).
Embora o ímpio possa desfrutar de riqueza e boa saúde enquanto pratica suas maldades livremente, ele está morto em ofensas e pecados, entenebrecido no entendimento, alienado da graça divina e privado da presença do Espírito Santo em seu coração.
Todos os prazeres e riquezas do mundo não compensam a ausência de Deus no coração humano.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Cuidado com a sua boca
O sábio ao tratar das pessoas mesquinhas que tem perversidades em sua boca explica que tem seis coisas que o Senhor aborrece mas uma Ele abomina.
O tolo mau em todo o tempo maquina o mal em seu coração orgulhoso com manipulações mentirosas e isso Deus odeia, como também o espalhador de contendas.
A distância enorme do Criador é caracterizada por uma vida que anda semeando maldades é tal que não nenhum obstáculo em praticar uma violência grave contra inocentes como as relações entre irmãos.
Meus pés quase tropeçaram
A aparente e temporária prosperidade dos ímpios pode gerar muitos questionamentos acerca da efetividade do juízo de Deus, no entanto, quando compreendemos a retidão do caráter de Deus, bem como seu plano para o Juízo Final, temos a certeza da infalibilidade da sua justiça em recompensar os justos e condenar os ímpios. A convicção da retidão do juízo de Deus deve despertar no cristão uma adoração sincera e fervorosa, porquanto a recompensa está garantida por Aquele que chamou para tomar parte desta tão grande e maravilhosa salvação.
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