sexta-feira, 8 de março de 2019

O poder, a religião e o dragão.




Ao se tocar a sétima trombeta, dá-se seguimento a uma sequência de eventos. No capítulo 12, a igreja é representada por uma mulher, grávida e com ânsias de dar à luz e no capítulo 13, duas bestas: uma que subiu do mar e a outra que subiu da terra. É na configuração de uma besta que Deus vê os reinos deste mundo, apesar de muitos os acharem maravilhosos?

A primeira besta que subiu do mar, que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres dez diademas, e, sobre as cabeças um nome de blasfêmia. Era semelhante ao leopardo, e os pés, como de urso, e a sua boca como de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono, e grande poderio. São os reinos deste mundo, o caldeu, medo-persa, o grego e o romano. Interessante notar que eles são contra Deus e blasfemam o seu nome. Foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e os vencerem.
  
A segunda besta, a que subiu da terra, tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta. Mostra o falso profeta, a religião vinculada ao poder político. Esses falsos ensinadores estão ligados ao poder e falam o que interessa ao sistema que reina neste mundo, por isso são falsos profetas e atuam junto à outra besta.

Não há nada de novo nisso, pois desde os primórdios da história, no Egito com os magos, os sábios da Babilônia, os deuses gregos. Todos esses exemplos de falsos ensinadores religiosos que se associam ao poder e falam o que interessa ao sistema reinante – por isso são falsos profetas e atuam junto à outra besta e o dragão lhe dando poder.




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