Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus! esdrasneemiasdossantos@gmail.com Read it in english: http://thebiblebythebible.blogspot.com.br/

terça-feira, 31 de dezembro de 2024
O cônjuge é muito importante nestas horas
A Palavra não reprime a esposa de Jó por causa deste momento que a caracteriza negativamente como não tendo dado apoio ao marido em sua tremenda prova de fé.
Deus restituiu os filhos e possivelmente com a mesma esposa, sem mais detalhes maiores ou menores.
Fugindo das especulações, então o Senhor não a repreendendo, por isso, não é razoável entrar nessa linha de argumentação sem respaldo bíblico.
O cônjuge é muito importante nestas horas de aflição de umas das dobras, por isso é que o Eterno recomenda dois e não um e Salomão assim se expressa no Eclesiastes: "E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa" (Ec 4.12).
Sugiro outra esposa para tratar deste assunto: Rebeca.
Ela foi atenta e prudente quando seu marido iria “errar” abençoando o maior, enquanto tinha revelação divina que deveria favorecer o menor, ela interveio com muita inteligência.
O que diferencia entre homem e mulher é a vocação
O propósito dEle para o homem é algo muito sublime e excelso. Um desafio enorme e para o qual, empenhou até a sua vida. Deus o fez nada mais nem menos que à sua imagem e semelhança, com muita inteligência e sabedoria. Não há superioridade entre ele e a mulher, entretanto, eles têm vocações diferentes e se complementam. Se existe uma sujeição ao seu marido, dada ou colocada por Ele, é devido, simplesmente à vocação dela, contudo ela está cercada de honra, sendo de seu ventre a criação dos filhos e a preservação/continuidade da vida.
Como se apresentar diante de Deus: obediência
Deus criou o homem a Sua semelhança, segundo a Bíblia, foi cercado de cuidados, capacidades, liberdade, trabalho e recomendações (limite). Dentro dos cuidados de Deus à sua criatura, o Senhor lhe deu, uma ajudadora, que lhe assistisse todos os dias de sua vida e um de seus trabalhos iniciais foi dar nome aos animais. Já sobre as recomendações, uma delas foi não comer da árvore do conhecimento do bem e mal.
O discernimento do que possa ser certo ou errado não foi condição aceita para se ter uma vida eterna, junto com o Criador, mas sim a obediência ao Altíssimo, lhe atribuindo tempo definido sobre a face da terra, com sua esposa dando-lhe filhos e assim continuidade de sua geração, à sua semelhança.
domingo, 29 de dezembro de 2024
A Bíblia diz que Jesus virá
Quando a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece acompanhado com o levar da Igreja para a eternidade; é o arrebatamento da Igreja.
Arrebatamento literalmente relaciona-se com: “Raptar”, “Levar Embora”, uma retirada brusca, inesperada e sobrenatural no caso da Igreja. Arrebatamento da Igreja é o cumprimento de João 14. 3, quando Jesus disse que voltaria e levaria o seu povo para estar com Ele. Será a chamada para entrar no céu de glória de Mateus 25. 31-34, “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo...”.
Diz a Escritura: “Porque o mesmo Senhor... descerá do céu” (I Ts 4. 16). O apóstolo Paulo dá ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “... o mesmo Senhor”. (Hb 9. 28; I Tm 6.14,15) Os salvos receberão a chamada do próprio Senhor Jesus Cristo; isto já estava profetizado desde Enoque Jd 14.
Naquele dia os mortos em Cristo ouvirão a voz do chamamento da trombeta de Deus e, num abrir e fechar de olhos, os santos ressuscitarão, transformados em novos corpos, espirituais, incorruptíveis e imortais (I Co 15. 51, 52). Assim como Jesus ressuscitou, também os crentes salvos ressuscitarão. (Rm 6.5; IJo 3.2) Observemos que isto foi profetizado por Oséias (Os 6.2).
O mesmo poder transformador que operará nos que morreram no Senhor, atuará nos corpos dos crentes vivos naquele dia. Aos tessalonicenses, Paulo declarou: “depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados” (I Ts 4. 17); e aos coríntios disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (I Co 15. 51). Quase simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo, também os vivos ouvirão a voz do arcanjo, e, num tempo mínimo, serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível sobre o corruptível (I Co 15. 53, 54).
As Escrituras destacam o elemento surpresa. Jesus disse que viria como um “laço” (Lc 21.35), em uma hora que não o esperaríamos, como ladrão (I Ts 5.1-4; Mt 24. 35, 36, 42 a 44). Lemos que isto ocorrerá no “último dia” (Jo 6.40), na vinda de Jesus (Mt 25. 31). Este dia e hora é desconhecido pelo homem; Jesus disse “nem os anjos” sabem (Mt 24.36,37), entretanto há o momento preciso que Paulo citou na expressão: “ante a última trombeta”, “à voz do arcanjo” (I Co 15.52; I Ts 4.16). Mas a nós homens cabe somente estarmos prontos, pois será num dia e hora inesperados.
Será simultânea em todos os pontos da Terra, como o relâmpago que se mostra de oriente a ocidente (Mt 24.26, 27). Ninguém pode afirmar que será “aqui ou ali ou acolá” onde estiver um servo do Senhor, ali ele será recolhido. (Mt 13.36 a39 e 48 a 50)
Acontecerá como ensinou Paulo no texto de I Co 15. 38,42 a 44 – ilustrando no exemplo da semente e a planta por ela gerada – o revestimento de novo corpo, próprio para os céus, espiritual e permanente e imortal (II Co 5. 1). Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na presença de Deus. (Cl 3.4) A carne e o sangue não herdarão os céus (I Co 15. 48 a 50); nosso corpo carnal, fraco, falho, corruptível, não suporta a glória e o poder celestiais.
Enfim, considere-se que todos serão transformados; os mortos serão ressuscitados primeiro, depois os que estiverem vivos, e, por fim, juntos, "subiremos nos ares, para estarmos com o Senhor para sempre". Deus saberá fazer a seleção do que é seu, não deixará ninguém por esquecido (Mt 24.40). Precisa-se ratificar sempre que necessário que não haverá Segunda Oportunidade (Mt 25. 11), será como nos dias de Noé e Ló; quem estava na condição de ser salvo o foi, mas os demais pereceram (Mt 24. 37 a 39; Lc 17. 28 a 30); depois do arrebatamento na vinda de Jesus, virá o fim (I Co 15.23, 24). Para o justo será o fim de suas tribulações; para o ímpio haverá eterna perdição (II Ts 1. 4 a 9).
sábado, 21 de dezembro de 2024
Paulo, uma ferramenta de evangelização
Paulo, após entregar em Jerusalém os donativos enviados pelos cristãos de Antioquia, regressa a Antioquia a fim de jejuar e orar.
Enquanto servia ao Senhor com jejum e oração, o Espírito Santo disse para que apartassem a Barnabé e Paulo a fim de que estes atendessem a um chamado específico para a obra de Deus.
Em obediência à orientação divina, os líderes que com eles estavam oraram sobre eles com imposição de mãos e os despediram. Paulo e Barnabé, dirigidos pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e depois navegaram para Chipre.
Na ilha de Chipre, inicialmente se estabeleceram na cidade de Salamina, onde, juntamente com João, anunciaram o Evangelho nas sinagogas.
Logo em seguida, atravessaram a ilha até Pafos, onde tiveram que enfrentar a oposição de um falso profeta chamado Barjesus, o qual se opunha à pregação dos discípulos para impedir que o procônsul Sérgio Paulo tivesse livre acesso à verdadeira redenção em Jesus Cristo.
Paulo, cheio do Espírito Santo, enfrentou com muita ousadia e autoridade a oposição de Barjesus e ordenou que seus olhos fossem cegados, o que sucedeu conforme a palavra do apóstolo. Sérgio Paulo ficou impressionado com o grande sinal operado através do apóstolo Paulo e, com isso, creu na doutrina do Senhor.
O poder do Espírito Santo é supremo e, portanto, capaz de romper com as influências das trevas que tentam obstruir o progresso da igreja entre os povos. Uma vida cheia do Espírito Santo é fundamental para que sejamos tanto obedientes a Deus quanto resistentes às artimanhas do diabo.
A oração, o jejum, a obediência às Sagradas Escrituras e à direção do Espírito, são essenciais para aprofundar nossa comunhão com Deus e fortalecer nossa fé para encararmos os desafios da obra de evangelização.
Após isto, Barnabé e Paulo partiram de Pafos, passaram por Perge, onde foram abandonados por João, e chegaram a Antioquia da Psídia.
Entrando na sinagoga em dia de sábado, assentaram-se e ouviram a lição da lei e dos profetas.
Em seguida, foi concedida a Paulo a oportunidade para dirigir alguma palavra de consolação para o povo.
Sem hesitar, Paulo abriu a boca e, fazendo uma revisão da história dos judeus, um esboço conciso da vida de Jesus, com ênfase na Sua ressurreição, Paulo testemunhou acerca de Cristo, convocando os presentes a que cressem no Evangelho e recebessem a justificação e remissão dos seus pecados.
No sábado seguinte, aqueles que haviam crido no Evangelho, bem como os curiosos por saberem mais, fizeram um grande ajuntamento composto por quase toda a população daquela cidade.
Com isso, os judeus encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
A resistência dos judeus serviu como evidência para que Barnabé e Paulo concentrassem seus esforços na evangelização dos gentios.
Desta forma, Paulo assume firmemente o seu chamado de apóstolo dos gentios.
Cornélio, uma ferramenta de evangelização
“Havia em Cesareia um homem por nome Cornélio. Centurião da corte e religioso, ele e todos de sua casa eram tementes a Deus. Dava muitas esmolas ao povo e orava constantemente” (At 10.1-2).
Deus o visitou por meio de um anjo, que lhe indicou o apóstolo Pedro.
Pedro, que também teve uma visão, foi à casa de Cornélio.
Foi aí que aconteceu a abertura da Igreja para a evangelização dos pagãos e dos estrangeiros.
“Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável” (At 10.34-35).
Jonas, uma ferramenta de evangelização
No livro de Jonas é descrita a sua história da missão dada ao filho de Amitai, também profeta.
Primeiramente ele desobedece à ordem divina e toma um navio para Társis, ao invés de ir pregar contra Nínive.
Mas, o Senhor que domina sobre todos e tudo, manda um grande vento sobre o mar e o navio estava para quebrar.
Então, cada marinheiro clamava ao seu deus e lançavam no mar as suas fazendas para aliviarem a embarcação.
O mestre acorda Jonas que estava no porão do navio e pede para também clamar ao seu Deus.
Também são lançadas sortes e ela caiu sobre o profeta, que, agora, prensado por todos, relata toda a sua história e diz aos tripulantes para o lançarem no mar.
Entretanto, os homens ainda tentaram remar para atingir a terra, mas não alcançavam êxito.
Então clamaram ao Senhor e o lançaram ao mar; e cessou o mar de sua fúria.
Hamã, uma ferramenta de evangelização
No ano aproximado de 470 antes da vinda de Jesus, temos a história de Hamã, um inimigo do povo de Deus.
Inicialmente, o livro de Ester relata acontecimentos na corte do rei Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia sobre 127 províncias.
Foi realizada uma festa de 180 dias com todas as autoridades do Império e depois foi iniciada outra comemoração com todo o povo de Susã, a capital.
O rei já alegre mandou que introduzissem a rainha Vasti porque era formosa à vista e diante de sua recusa os sábios aconselharam o rei a destituí-la e escolher outra rainha para tomar o lugar
Mardoqueu, primo de Ester e pai adotivo dela, a incentivou a participar desta seleção.
Deus obviamente interfere nesse julgamento e ela achou graça aos olhos de todos.
Uma ascensão muito rápida de uma moça judia que se torna rainha...
No livro das crônicas do reinado é escrito uma intervenção de Mardoqueu livrando a vida do rei de uma cilada.
Hamã é elevado dentro do reino e mostra-se orgulhoso e fazia conta que todos se prostrassem diante dele.
Mardoqueu se recusa, e, incomodado, Hamã questionou a causa e ele falou que era judeu.
Hamã, então, raivosos e orgulhoso propõe matar todos os judeus e quando vai pedir uma petição especial ao rei, pediu a morte de todos os judeus, um povo diferente dentro do reinado.
Mardoqueu se humilha em saco e cinza - clama a Deus.
A rainha Ester manda mensageiros para saber a razão de seu atual estado e o seu tio a informa do decreto de morte e sugere que ela intercedesse pelo seu povo.
Ela entra na presença do rei e ele lhe aponta o cetro de ouro a livrando da morte.
Quando o perseguidor faz uma forca e planeja dá o bote final contra Mardoqueu, o rei não dorme e lê às crônicas e vê que nada foi feito para recompensá-lo. Já de manhã pergunta a Hamã o que se faria a súdito muito agradável e ele sugere algo muito honroso pensando que era para ele mesmo.
Ester denuncia o opressor e ele se perturbou e tenta suplicar a rainha e ao retornar e ver ele no leito real tentando mudar a sua situação, o rei dá uma sentença de morte para Hamã.
Foi dada ao povo israelita, através de um novo decreto, a possibilidade de defesa e com a elevação de Mardoqueu para a posição do inimigo de seu povo, os governadores temeram e também ajudaram na defesa do povo judeu.
Uma grande evangelização, pois muitos se fizeram judeus!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Deus não rejeita oração
Ana num momento de adversidade em sua vida estava triste pois era motivo de risos de outras mulheres por ser estéril, mas, cheia da graça divina abre o seu coração e clama ao Senhor com choros, impressionante fé, esperança, perseverança e amor.
O seu pedido foi concedido e o seu filho, Samuel veio a ser um dos maiores profetas de Israel
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
A lei não pode invalidar o mandamento
Uma mulher estrangeira da região de Tiro e Sidom pediu a Jesus que expulsasse um demônio da sua filha, porém o Mestre a retruca dizendo que os filhos devem comerem primeiro, mas a mulher pondera que os cachorrinhos debaixo da mesa comem as migalhas das crianças, num debate interessantíssimo, no qual o Criador percebe que a mulher estava certa e disse-lhe: “Pelo que disseste, vai!” e a filha da mulher foi curada e o demônio saiu dela.
O Eterno não queria que ninguém soubesse onde ele estava naquele lugar, talvez para descansar um pouco de sua agitada agenda ministerial, mas fica muito alegre quando perde um debate para um der seus filhos, ainda mais por ela não ser de Israel, uma mulher pagã que é considerada impura pela Lei Judaica, enfrentado barreiras étnicas e culturais, revelando o caráter messiânico de sua mensagem.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
A sociedade perpetuando a possessão
Jesus, após vários ensinamentos no seu sermão do monte e após acalmar ventos e mar, Jesus e seus discípulos chegam à província dos gadarenos e a Bíblia narra que vieram ao seu encontro dois endemoninhados ferozes que chegavam até a impedir o caminho das pessoas ao redor.
O fato é que os demônios que dominavam aqueles homens reconhecem em Jesus o Filho de Deus, pedem para que Jesus permita que eles entrassem na manada de porcos que precipita no mar.
Os porqueiros correm a cidade para contar o ocorrido com os endemoninhados e a população sai ao encontro do divino pedindo que deixe aquela província.
Aquela sociedade naturalmente e infelizmente escolheu a perpetuação da possessão!
A cultura da possessão
Antes de o mestre chegar naquela cidade dos gadarenos, se discernirmos as forças espirituais da maldade tentando impedir a chegada do Salvador através de uma grande tempestade.
Há forças espirituais que dominam regiões e fazem oposição ao Evangelho, mas Ele é maior e tudo está sob seu domínio!
Ao chegar à cidade diante dos dois homens um plano de salvação já se esboça e os demônios sabendo que seriam expulsos pedem para entrarem nos animais.
A maravilha realizada na vida destes homens também poderia e deveria ser estendida para toda a província.
Contudo, a população recusa a presença dEle rogando que se retirasse.
É certo que os moradores conheciam a ferocidade dos oprimidos que até ninguém podia passar por aquele caminho e o prejuízo lhes causado pela perda da sua posse não fora bem investido na vida de seus conterrâneos?
Jacó vence Deus
O vale de Jaboque é um local bíblico onde Jacó lutou com o anjo do Senhor enquanto atravessava o rio Jaboque para se encontrar com seu irmão, sendo um local mais raso do rio usado para atravessá-lo descrito no livro do Gênesis, tendo o seu nome mudado para Israel.
Esaú vem ao seu encontro com um exército e ele se esvazia e busca a Deus em oração de forma detalhada e veemente pedindo ao Senhor que o livre neste momento de dificuldade.
Um homem luta com ele até o amanhecer quando o Eterno, o fere na junta da coxa, o abençoa e muda o seu nome dizendo a ele: "você lutou com Deus e prevaleceu" (Os 12.3).
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
Os seus pastores as fizeram errar
A figura do pastor nas Escrituras Sagradas é um dos pontos mais marcantes da influência da cultura hebreia na revelação que Deus dá à humanidade através da Bíblia Sagrada.
A palavra hebraica empregada para pastor é “ra-ah” (הער) , entendido como “aquele que apascenta, cuida, zela, alimenta” os animais.
O escritor aos Hebreus fala que eles darão conta da alma de suas ovelhas: “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hb 13.17).
O próprio Senhor é que designa (Ef4.1-13) quando Cristo ascendeu ao céu, Ele deu dons à Igreja e um desses cinco dons foi a posição de pastor.
Os pastores têm um trabalho único a fazer, uma vez que a sua responsabilidade é equipar o povo de Deus para fazer a obra de Deus e edificar a igreja, o corpo de Cristo, para que sejamos maduros no Senhor.
Contudo, quando eles não executam a obra para que foram chamados, são responsáveis pelos males resultantes, e as consequências são muitas que afetam as ovelhas de Cristo, dentre elas, as fazendo errar.
Volverei a minha mão para os pequenos
A Bíblia mostra em Jesus um Deus que se fez pequeno (Jo 1.14) e segundo o profeta Zacarias se voltaria para os pequenos (Zc 13.7).
O Alto e Sublime, que habita na eternidade e também com o contrito de espírito (Is 57.15) e aquele que nao se fizer como uma criança de maneira nehuma andará com Ele (Mt 18.3-5).
Ele mesmo litrealmente disse: "Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25.35-45).
O irmão de Jesus, o apóstolo Tiago, pastor em Jerusalém entendeu isso, pois assim se expressou: " a verdadeira religião é visitar os pobres e as viúvas em suas necessidades" (Tg 1.27).
Ovelhas sem pastor
O Senhor da Seara fez essa observação quando pregava o Evangelho do Reino e atendia ao povo. Teve dó deles, pois andavam perdidos e desorientados e completa com a triste e tão conhecida expressão: “ovelhas sem pastor”.
Considerando que o pastor é um presente dado à igreja, um ministério a ser exercido pelos cristãos, e dEle não falta nada, então onde eles estavam ou estão, pois as ovelhas estavam e continuam abandonadas.
O ministério pastoral requer cuidados e trabalhos que não podem ser esquecidos nem postergados.
Ao se ver muitos crentes sem saber ao certo, para aonde ir, a firmeza de cada assunto bíblico básico que envolve sua vida espiritual – e ela é preciosa, fazendo, na maioria das vezes, o que bem parece aos seus olhos, vem sempre a pergunta do Espírito: onde estão os pastores, para aonde eles foram, o que estão fazendo, onde estão aplicando o seu coração?
Muitos pastores chamados podem estar parados por diversos problemas/impedimentos da carreira eclesiástica.
Outros entretanto, podem ter assumido visões diferentes da do Mestre e desviado da vocação inicial.
Enfim, ainda outros nem sabem de sua vocação e chamado e ainda estão, como o apóstolo Pedro "lançando redes ao mar".
Que o Altíssimo mande ceifeiros para a seara, desperte os enviados e converta os desviados, pois as ovelhas continuam sem pastor.
Abraão lutando com Deus por Ló
Estando Abraão sentado à porta de sua tenda, junto aos carvalhais de Manre, apareceu-lhe o Senhor, acompanhado por dois varões. Assim que Abraão os avistou, correu da porta da tenda ao seu encontro, e inclinou-se à terra em humilde reverência. Abraão mobilizou sua casa para exercer a típica hospitalidade oriental e servir uma refeição requintada para recepcionar seus ilustres visitantes.
Enquanto o banquete estava sendo preparado, o Senhor se dirigiu a Abraão e reiterou que visitaria Sara para cumprir em seu ventre a grande promessa. Sara, por levar em conta sua condição física, riu-se. Entretanto, o Senhor assegurou o cumprimento da promessa; porque, afinal, não há nada difícil para Deus.
Em seguida, os varões se levantaram dali e se dirigiram a Sodoma para verem de perto a abundante maldade que havia naquele lugar. O Senhor, ao considerar a demonstração de fé e obediência de Abraão até aquele presente momento, quis compartilhar com ele um pouco mais dos Seus objetivos (Tg 2.23). Como Abraão já conhecia a justiça de Deus e que, por isso, não pouparia os pecadores daquelas terras, procurou interceder junto ao Senhor pela salvação de possíveis justos – incluindo, naturalmente, a família de Ló.
domingo, 15 de dezembro de 2024
Mas nós perseveraremos na Palavra e na Oração
Há uma frase muito repetida que diz: "Nem tudo que é tirado da Bíblia é Palavra de Deus" que reflete um ponto de vista de que a Bíblia é um livro complexo e multidimensional, contendo história, poesia, legislação, e não apenas uma direta manifestação divina.
Indo bem devagar, o foco dela não é necessariamente negar a inspiração divina da Bíblia, mas reconhecer que ela é um testemunho histórico da interação entre Deus e o homem, compreendendo que nem tudo dentro dela é a própria Palavra de Deus direta.
Em continuidade, é certo que Deus não Se encerra nas Escrituras; Ele é infinitamente maior que elas!
Contudo, precisamos ratificar que a Palavra é completa em si mesma, não existe falha nem assunto não tratado, não precisa ser acrescentada e nem deve ser diminuída.
É evidente que nem tudo na Bíblia está em ordem, parece que o Senhor quer que nos dediquemos a buscar as suas verdades: " ...aquele que busca alcança" (Mt 7.8) ou ainda o sábio Salomão: "se a buscardes como a prata e o ouro" (Pv 2.4-6).
Além da sua Palavra, devemos buscar a comunhão com o Senhor através da oração e se orarmos segundo a Sua vontade, alcançaremos resposta (Jo 15.7).
Intenções no uso da Palavra
É fato que o bom obreiro do Senhor necessita, sem retoques, saber manipular a Palavra:"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade"(2 Tm 2.15).
Ele deve ser pronto e se colocar na posição de ser usado pelo Mestre, esforçar para compreender e cumprir as ordens divinas, sem exceção.
Aqui na essência bíblica, a ideia de Paulo não está vinculada necessariamente a cargos eclesiásticos e hierarquias performáticas religiosas e sim para todo cristão que recebe dons e deve exercê-los no mundo.
Igrejas influenciadas pelo mundo
Se a nossa geração já está sem pastores é porque não estamos formando sucessores, e assim sendo, como será o amanhã de nossas igrejas? Nada bom, certamente.
Uma igreja rica que acha que está influenciando o mundo, entretanto o mundo já a dominou com suas artimanhas, os princípios dela não são mais bíblicos, na verdade só tem o nome de igreja, pois as estrelas não estão na posição que Deus as colocou, em comunhão com Ele e ensinando a Palavra.
Um abismo chama outro e estamos imersos num charco de lodo muito grande, quase impossível de transpormos.
O rigor do casamento e divórcio descrito por Malaquias na Antiga Aliança
Se alguém considera excessivamente rigoroso o conceito de casamento e divórcio descrito por Malaquias na Antiga Aliança, seria bom observar na Nova Aliança a intensificação desse rigor. Conforme Paulo escreveu aos Efésios, a aliança matrimonial firmada entre um homem e uma mulher serve como alegoria para a relação entre Cristo e a igreja, e a relação entre Cristo e Sua igreja (...) serve como padrão de amor e submissão para os casais cristãos. A graça divina manifestada por meio de Jesus Cristo proporciona ao cristão a competência necessária para ele vivenciar um padrão tão excelente para aliança matrimonial (Tt 2.11-14; Tt 3.3-8). Por isso, o casamento cristão deve ser estabelecido por casais verdadeiramente regenerados pelo poder do Evangelho da Graça. Não é lícito ao cristão estabelecer uma aliança com alguém não regenerado, pois isso constitui-se numa forma de jugo desigual semelhante ao que foi combatido por Malaquias (2 Co 6.14-18). Quando o fiel se une com o infiel, o resultado certamente será devastador, porque tal união será marcada por frequentes discórdias.
Embora Moisés tenha dado carta de divórcio aos israelitas, em função da dureza do coração dos mesmos, na Nova Aliança o casamento é indissolúvel até a morte (Mc 10.1-12; Lc 16. 16-18). Os participantes da Nova Aliança receberam um coração de carne no lugar do antigo coração de pedra, o qual era insensível, indiferente e irreconciliável com relação a Deus e aos Seus mandamentos. De posse de um novo coração cheio do Espírito Santo e de disposição em obedecer ao Senhor, o cristão pode desfrutar de uma relação conjugal marcada pelo amor e pela harmonia.
O Senhor invariavelmente reprova a aliança matrimonial de um fiel com um infiel por tratar-se de uma forma de jugo desigual capaz de gerar muitos transtornos. O casamento é um projeto de Deus para garantir o bem-estar da humanidade, logo, a violação dos seus princípios causará a ruina de qualquer sociedade. Assim como Deus reprovou os israelitas por firmarem aliança com mulheres estrangeiras, Ele reprova a aliança feita entre um fiel e uma infiel, ou viceversa. Casamentos marcados pela graça divina são verdadeiros faróis para alumiar esta geração marcada pelo crescente número de divórcios e segundos casamentos. Os casais cristãos têm uma dupla responsabilidade, porque suas vidas precisam honrar a Deus e ser exemplo de piedade para o mundo. Portanto, precisamos atentar mais diligentemente para as admoestações do Senhor concernentes ao casamento para experimentarmos a plenitude de suas bênçãos.
Do contrário, vamos assimilar os valores defendidos e propagados por uma geração incrédula e perversa (Pv 30.5).
Por uma sociedade saudável e produtiva
No plano original do Criador, a aliança matrimonial ocupa uma posição fundamental, pois somente matrimônios saudáveis podem gerar uma sociedade saudável e produtiva. Ao longo da história, todas as sociedades (...) que desprezaram o casamento acabaram por experimentar uma decadência moral, política, econômica e, por fim, perderam a sua soberania enquanto sociedade (tribos, cidades e nações). O desprezo do propósito divino original para com o casamento sempre resultará em efeitos nocivos para o bem comum, seja de uma única família, seja de uma nação inteira. Também haverá a rejeição de Deus, por isso a expressão: “cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão” (v. 13; cf. 1 Pd 3.7).
O Senhor revelou a Malaquias três razões principais para o Seu repúdio ao divórcio. Primeiro, Ele relembra o seu próprio testemunho da união de cada homem com sua mulher e dos votos feitos por ambos a fim de firmarem uma perpétua aliança. O casamento, aos olhos de Deus, não é um mero contrato, o qual pode ser invalidado a partir da quebra de qualquer uma das suas cláusulas. O Senhor vê o casamento como uma aliança, cujo fim se dá apenas com a morte de uma das partes. Uma aliança matrimonial é um pacto perpétuo de lealdade e não um acordo momentâneo de conveniências. A segunda razão para o Senhor repudiar completamente o divórcio leva em conta o seu projeto original de unir o homem a uma mulher para fazer de ambos uma só carne (Gn 2.18-24; Mt 19.3-12). O divórcio é a rejeição da vontade de Deus para um casal, logo, é uma explícita desonra à Sua sabedoria e glória. A verdade tem que ser dita: Todos os que se opõe ao Senhor tornam-se cacos sobre outros cacos (Is 45.9). Alguém pode até escolher o divórcio como um meio para tentar solucionar os problemas atuais em seu casamento, no entanto, não poderá evitar as consequências geradas por sua decisão. A terceira razão é o ódio de Deus com relação ao divórcio, pois Ele enxerga no divórcio uma forma de violência, onde a vida do casal ou da família é agredida e prejudicada, bem como a honra do Senhor.
Há uma responsabilidade social para os cristãos em considerar com a máxima seriedade a perspectiva do Pai celestial com relação ao casamento e ao divórcio.
Líderes que divorciam prestam um culto profano ao Santo Deus
Há um juízo de Deus sobre os líderes infiéis principalmente relacionado a influência profana da deslealdade matrimonial, pois a aliança matrimonial é tratada pelo Senhor com a máxima seriedade e zelo, porquanto, a lealdade no matrimônio é o maior culto que o líder pode prestar ao Altíssimo.
O plano original do Senhor para com o povo de Israel era formar uma nação constituída por pessoas que compartilhassem de uma mesma cultura e espiritualidade, segundo a Lei de Moisés, a fim de revelar a glória do Senhor às demais nações do mundo. Uma das medidas adotadas pelo Senhor para garantir a unidade cultural e espiritual de Seu povo foi proibir terminantemente o casamento de israelitas com pessoas oriundas de nações estrangeiras. Porquanto a cultura e a espiritualidade das nações estrangeiras divergiam totalmente do que o Senhor estava desenvolvendo em Israel, era mais saudável para o desenvolvimento dos filhos de Abraão esse isolamento dos demais povos (Ex 34.12; Js 23.12-13). Entretanto, os israelitas contemporâneos de Malaquias estavam transgredindo este mandamento do Senhor ao estabelecerem aliança conjugal com mulheres “filhas de deuses estranhos” (estrangeiras). Aos olhos do Senhor, a união de israelitas com as “filhas de deuses estranhos” era uma tremenda profanação da Sua santidade, porque, além de ser transgressão do mandamento de Deus, era também o primeiro passo para retornarem à idolatria. Todas as vezes que os israelitas estabeleceram aliança conjugal com mulheres estrangeiras a idolatria invadiu Israel e arruinou o relacionamento deles com o Deus de Abraão (Ed 9.1-15; Ne 13.23-31).
A ira do Senhor contra tal pecado era tamanha que Ele prometeu extirpar do meio do Seu povo os culpados. O Senhor não permitiria que uniões abomináveis arruinassem Sua comunhão com os israelitas, o povo eleito para a glória do Seu Santo Nome (Is 42.8; Is 43.6-7). Privar os israelitas de casarem-se com mulheres estrangeiras era uma verdadeira vacina contra a idolatria e os cultos pagãos. O descontentamento do Senhor com as ofertas oferecidas pelos israelitas que se uniram com mulheres estrangeiras é mais uma prova consistente de como Ele considera a condição do coração do adorador antes de atentar para sua adoração. Precisamos considerar o seguinte fato: O Senhor importa-se mais com nossa santidade do que com nossa felicidade. Portanto, é inútil o líder querer ser aprovado por Deus se vive em pecado oferecendo, assim, culto profano ao Santo Deus.
sábado, 14 de dezembro de 2024
Líderes que fecham as portas
Apascentar a si mesmos está voltado para o aspecto de buscarem os próprios interesses, os desejos e vontade de seus corações em detrimento da vontade de Deus.
Pastores disfocados
Ao invés de se dedicarem em aperfeiçoar os dons ministeriais e exercê-los com excelência, muitos pastores preferem serem “promovidos” na carreira institucional sem o devido aprimoramento.
Também há cumplicidade de líderes e a omissão na formação de discípulos, pois muitos o olham como ameaças à sua posição.
Definitivamente esses pastores perderam o foco, não estão mais na chamada deles, se é que foram chamados, não estão no reino de Deus e sim trabalhando para construção de uma causa egoísta.
Ovelha bem cuidada
No Salmo 23 existe uma ovelha bem cuidada pelo seu Pastor, testificando a sua satisfação: verdes pastos, águas tranquilas.
Ainda que Davi passasse por lugares sombrios, de morte, não temeria. O supremo Pastor está com ele, nada foge ao seu controle e tudo concorre para seu bem.
Em relação aos inimigos, O Senhor prepara uma mesa na presença deles: dá muita graça, escape e socorro – de tal modo que, até aqueles que o perseguem, reconhecem a proteção divina sobre ele.
A infidelidade no ministério pastoral
No 34 do livro do profeta Ezequiel há uma reprimenda em relação ao pastor se apascentar a si mesmo, pastores que cuidam dos seus interesses, apenas.
No verso terceiro deste texto, o profeta considera que eles se aproveitam das ovelhas ou daquilo que elas podem lhe dar: gordura, lã e cevado, mas “não apascentam as ovelhas”.
É certo que, segundo a Bíblia, não estavam exercendo o ministério pastoral da forma correta, que é na busca do bem das ovelhas.
Segundo ainda literalmente a mensagem, apascentar significa, neste texto significa claramente "fortalecer a ovelha fraca, ligar a quebrada, trazer a desgarrada, buscar a perdida".
E, ao invés de executar as suas funções, os pastores infiéis dominavam sobre elas com rigor e dureza.
O apóstolo Pedro ensinou em sua segunda epístola aos pastores para que eles "apascentassem o rebanho de Deus não por força, nem como tendo domínio", mas servindo de exemplo.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Bem-aventurados os que sofrem perseguição
O cristão não deve esperar aplausos por ser discípulo de Cristo, mas antes perseguição em razão do seu anelo pela justiça de Deus (2 Tm 3.12).
Aplicando esta bem-aventurança ao caso particular dos discípulos, o Senhor Jesus caracteriza o que deveriam esperar do mundo em mais de um aspecto: palavras ofensivas (injúria), oposição em geral (perseguição) e falsas acusações (mentira) (cf. Mt 24.9). Isto, porém, não deveria impressioná-los, pois não seriam os primeiros a passar por essas aflições, e, ao serem comparados aos profetas do passado, ou seja, a homens altamente favorecidos e amados por Deus, eis um grande motivo para se alegrarem nesta vida e esperarem por grande recompensa no céu.
Bem-aventurados os pacificadores
O discípulo de Cristo ama a paz, e a segue em seu relacionamento com o próximo (Rm 12.18; Ef 4.3; 1 Pe 3.8-12), pois, pela reconciliação da cruz, ele mesmo foi trazido a um relacionamento de paz com Deus.
Bem-aventurados os misericordiosos
Não se trata de ter misericórdia com o próximo, para alcançar misericórdia de Deus. Misericórdia não pode ser merecida. É característica inequívoca do cristão, porque este primeiramente alcançou misericórdia da parte de Deus e agora não pode deixar de ter compaixão pela miséria alheia, tanto material como espiritual (Mt 18.15-35; Sl 37.21; Gl 6.2; Jd 22).
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
Justiça é a essência do reino de Deus, e por ela o cristão anseia como pelo próprio alimento. Ao passo que o mundo se satisfaz com uma justiça relativa, nunca perfeita, e sempre alheia às exigências da lei divina (Rm 3.10), o súdito do reino de Deus é imbuído de um senso de justiça que não almeja nada menos do que a vontade de Deus plenamente realizada, tanto nos céus como na terra (2 Pd 2. 7,8) .
Bem-aventurados os mansos
A mansidão é considerada sinal de fraqueza pelo mundo, que busca sua felicidade confiando em sua própria força e astúcia. O súdito do reino dos céus confia no Senhor, descansa em Sua bondade e providência (Sl 37.3-11), e por isso é satisfeito e contente com o que possui nesta vida, e herdará todas as coisas no porvir (Ap 21.7).
Bem-aventurados os que choram
Trata-se do choro como expressão de tristeza, mas há diferença entre o choro de tristeza do mundo e o de um cristão. Este se entristece, primeiramente, pelos seus próprios pecados e fracassos na obediência devida a Deus (Tg 4.9; 2 Co 7:10); depois, pelo mal que predomina neste mundo (Sl 119.53); e ainda pelo sofrimento do seu próximo (Rm 12.15).
Bem-aventurados os pobres de espírito
A pobreza material não é virtude, tampouco a intelectual ou espiritual. Ser pobre de espírito é ser humilde, é reconhecer a nossa completa inabilidade e a insuficiência de nossos meios e recursos, bem como a nossa total dependência da graça e misericórdia divinas, para alcançarmos as riquezas do reino dos céus (Lc 18.9-14; Mt 11.5; Sl 40.17; Is 66.2).
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Vaso escolhido
Saulo de Tarso foi um dos maiores inimigos do povo de Deus, mas o Senhor lhe reservava um futuro diferente.
Saulo se tornaria um notável representante da própria causa contra a qual havia lutado tão veementemente.
Jesus disse: “Este homem [Saulo] é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome às nações, bem como a reis e aos filhos de Israel.” (At 9.15).
O Eterno o levanta para evangelizar os gentios, um povo separado das coisas divinas.
Defendeu a causa até sendo capaz de entregar a sua própria vida para cumprir a sua chamada.
domingo, 8 de dezembro de 2024
Há maldição no sistema religioso brasileiro
Maldição nada mais é que o contrário de “prosperidade”, logo, o amaldiçoado fica paralisado e não consegue fluir natturalmente o seu trabalho. A infidelidade dos sacerdotes leva inicialmente a um culto precário, a profanidade pastoral transmite para a liturgia um afastamento natural do Eterno e Ele da adoração realizada, e, por isso que, a preocupação do Espírito do Senhor é de correção e o juízo começa nos mais próximos, sim, nos sacerdote, assim diz o Mestre: “Se não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração” (Ml 2.2).
Lamentavelmente, a igreja contemporânea brasileira está sofrendo com deturpações graves do culto a Deus. Desde a sua forma até o seu propósito, o culto ao Senhor em muitas comunidades está completamente desalinhado com os princípios das Sagradas Escrituras que expressa de forma clara a desonra ao Senhor expressada pelos sacerdotes, e isso implica, de igual modo, na perda da reputação dos sacerdotes diante da população, sendo considerados indignos, falsificadores, ao invés serem referência, são motivos de piadas.
sábado, 7 de dezembro de 2024
Os quatro seres viventes em Ezequiel são querubins
No livro do Apocalipse, há a visão da glória de Deus e a apresentação do Senhor Jesus como o único vencedor, [...] “aquele que tem o rosto como o sol” [...] (Ap 1.16).
Quando se fala da glória de Deus ou seu trono, a Bíblia Sagrada trata do assunto, além do livro da Revelação, em mensagens reveladas aos profetas Isaías, Ezequiel e Daniel, assim enriquecendo de informações com um olhar plenário da Palavra.
No primeiro verso do capitulo quatro, relata-se a existência de um arco celeste (Gn 9.9) e vinte e quatro tronos, com vinte e quatro anciãos ao redor do trono.
As suposições são várias, mas a Palavra não esclarece, mostrando unicamente que ao redor há muitos de milhares de milhares que o assistem e milhões de milhões que o reconhecem como Senhor (Ap 4.2-4).
O apóstolo João também viu quatro seres vivente (*1) “cheios de olhos”, capacidade de verem tudo em volta na sua função de assistir a Deus. Estavam no meio e ao redor do trono e tinham respectivamente seis asas e não descansavam, nem de dia ou nem de noite e proclamavam a santidade do Senhor: “Santo, Santo, Santo”.
Já no capítulo 5 do livro da Revelação, o servo de Deus chora muito, pois não havia ninguém no céu ou na terra merecedor de abrir os segredos do Altíssimo, representado em um livro.
Mas Cristo Jesus, que venceu, é exaltado como o único digno de tomar o livro da “destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.4-7). E os anciãos que atribuem ao Cordeiro vencedor, toda a glória e honra, prostram-se e lançam suas coroas diante dEle quando os seres viventes glorificam a Deus (Ap 5.8-10). A visão do séquito é expandida com a revelação de grandes multidões de seres celestiais que O reverenciam (Ap 5.11-14).
Os profetas Isaías (Is 6.1-3), Ezequiel (Ez 1.26) e Daniel (Dn 7.9 e 19) também viram a glória de Deus e os dois últimos concordam com a mesma descrição, cujo seu aspecto era como fogo (Hb 12.29), a forma gloriosa como foi revelada a eles, servindo como um paralelismo bíblico, quando uma mesma informação é detalhada em outro texto.
Interessante ainda notar que em nenhuma dessas revelações há algum tipo de exaltação ou rebeldia, mas, ao contrário, existe submissão e muito louvor ao Senhor.
Satanás não se encontra mais lá e acabou a divisão nos céus e a plenitude se prostram diante do Cordeiro e o adoram. Com todo resplendor de glória, Deus e o Filho Jesus estão rodeados de querubins que continuamente louvam e adoram.
É certo que as visões aqui apresentadas são apenas uma parte daquilo que há lá no céu, pois mal compreendemos as coisas terrenas, como, então, poderíamos entender a totalidade das coisas espirituais (Jo 17.17)? [...] “Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.13). (*1).
O verso 10 do primeiro capítulo de Ezequiel mostra mais claramente que estes quatro seres viventes, cada um tinha quatro rostos (Ez 1.10). Nos versos 15 e 20 do décimo capítulo, o profeta os reconhece como querubins (Ez 10.15,20) e Isaías os identificam como serafins (Is 6.1-3).
Acautelai-vos do fermento dos fariseus
A doutrina dos fariseus era conhecida por sua rígida observância da Lei Mosaica e pelas tradições orais.
Eles acreditavam na importância da pureza ritual e que a salvação só seria adquirida através da obervância da lei.
Jesus os criticou devido a hipocrisia de "dizer mas não fazer", não praticavam o que ensinavam.
Criaram também, novas normas e regras que Deus não mandou, mas eles mesmos não queriam e não levavam.
Gostavam de serem vistos pelos homens, simplesmente ostentavam a sua religiosidade.
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