Um Blog de estudos e comentários bíblicos. Apesar da muita disponibilidade e acesso no mundo virtual, este blogueiro entende que precisamos o mais rápido possível redescobrir a Palavra de Deus! esdrasneemiasdossantos@gmail.com Read it in english: http://thebiblebythebible.blogspot.com.br/

quarta-feira, 16 de abril de 2025
Juízo sobre lideres infieis
Há um juízo de Deus sobre os líderes infiéis principalmente relacionado a influência profana da deslealdade matrimonial, pois a aliança matrimonial é tratada pelo Senhor com a máxima seriedade e zelo.
Isto posto, é certo que a lealdade no matrimônio é o maior culto que um líder cristão pode prestar ao Altíssimo.
O plano original do Senhor para com o povo de Israel era formar uma nação constituída por pessoas que compartilhassem de uma mesma cultura e espiritualidade, segundo a Lei de Moisés, a fim de revelar a glória do Senhor às demais nações do mundo.
Por isso, uma das medidas adotadas pelo Senhor para garantir a unidade cultural e espiritual de Seu povo foi proibir terminantemente o casamento de israelitas com pessoas oriundas de nações estrangeiras.
Isto é devido ao fato de que a cultura e a espiritualidade das nações estrangeiras divergiam totalmente do que o Eterno estava desenvolvendo em Israel (Ex 34.12; Js 23.12-13).
Entretanto, os israelitas não obedeceram este mandamento e estabelecerem aliança conjugal com mulheres estrangeiras.
Aos olhos do Senhor, a união de israelitas com as “filhas de deuses estranhos” era uma tremenda profanação da Sua santidade, porque, além de ser transgressão do mandamento de Deus, era também o primeiro passo para retornarem à idolatria, o que acabou acontecendo.
Assim, todas as vezes que os israelitas estabeleceram aliança conjugal com mulheres estrangeiras a idolatria invadiu Israel e arruinou o relacionamento deles com o Deus de Abraão (Ed 9.1-15; Ne 13.23-31).
terça-feira, 15 de abril de 2025
Jugo desigual no casamento
Quando o fiel se une com o infiel, o resultado certamente será devastador, porque tal união será marcada por frequentes discórdias.
O Senhor invariavelmente reprova a aliança matrimonial de um fiel com um infiel por tratar-se de uma forma de jugo desigual capaz de gerar muitos transtornos.
O casamento é um projeto de Deus para garantir o bem-estar da humanidade, logo, a violação dos seus princípios causará a ruina de qualquer sociedade.
Assim como Deus reprovou os israelitas por firmarem aliança com mulheres estrangeiras, Ele reprova a aliança feita entre um fiel e uma infiel, ou viceversa.
Casamentos marcados pela graça divina são verdadeiros faróis para alumiar esta geração marcada pelo crescente número de divórcios e segundos casamentos.
Os casais cristãos têm uma dupla responsabilidade, porque suas vidas precisam honrar a Deus e ser exemplo de piedade para o mundo.
Portanto, precisamos atentar mais diligentemente para as admoestações do Senhor concernentes ao casamento para experimentarmos a plenitude de suas bênçãos. Do contrário, vamos assimilar os valores defendidos e propagados por uma geração incrédula e perversa (Pv 30.5).
Na nova Aliança o casamento é indissolúvel
Embora Moisés tenha dado carta de divórcio aos israelitas, em função da dureza do coração dos mesmos, na Nova Aliança o casamento é indissolúvel até a morte (Mc 10.1-12; Lc 16. 16-18).
Os participantes da Nova Aliança receberam um coração de carne no lugar do antigo coração de pedra, o qual era insensível, indiferente e irreconciliável com relação a Deus e aos Seus mandamentos.
De posse de um novo coração cheio do Espírito Santo e de disposição em obedecer ao Senhor, o cristão pode desfrutar de uma relação conjugal marcada pelo amor e pela harmonia.
Casamento é coisa de crente
Conforme Paulo escreveu aos Efésios, a aliança matrimonial firmada entre um homem e uma mulher serve como alegoria para a relação entre Cristo e a igreja.
A graça divina manifestada por meio de Jesus Cristo proporciona ao cristão a competência necessária para ele vivenciar um padrão tão excelente para aliança matrimonial (Tt 2.11-14; Tt 3.3-8).
Por isso, o casamento cristão deve ser estabelecido por casais verdadeiramente regenerados pelo poder do Evangelho da Graça. Não é lícito ao cristão estabelecer uma aliança com alguém não regenerado, pois isso constitui-se numa forma de jugo desigual semelhante ao que foi combatido por Malaquias (2 Co 6.14-18).
domingo, 13 de abril de 2025
Andar com Deus
No primeiro livro da bíblia, no capítulo 5 e versículo 24, há um relato de um homem e o escritor, possivelmente Moisés, diz que ele "andou com Deus". Não se tem muitas referências a respeito dele, a não ser sua descendência – de Sete. Mas o que seria andar com Deus?
“E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.”
No salmo de número 15 há a mesma conotação: “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?”
E, abaixo, nos versículos seguintes, assim está respondido: “aquele que anda em sinceridade”,” justiça”, “verdade” (Vs. 1), “não difamador” (Vs. 2), “não avarento” (Vs. 5),” aquele que não muda a sua palavra por interesses diversos “(Vs. 4), etc.
No salmo de número 24, outra interrogação correlata: “Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo?”
Logo após a resposta do salmista é bem enfática com mais características como: “limpo de mãos”, “puro de coração”, “não jura com engano”, “não vaidoso”, etc. (Vs. 4).
O profeta Isaías também profetizou a respeito deste assunto no capítulo 33 e versículo 14, com resposta também detalhada de características que com certeza Enoque possuía, bem como Noé que também recebeu o mesmo testemunho e Elias que foi trasladado.
No deserto
Devido aos censos e a muita numeração presente em seus textos, o quarto livro do Pentateuco e da Bíblia é chamado de Números, apesar de que os antigos mantém o nome de “no deserto”, talvez mais apropriado.
Os assuntos tratados são, dentre outras possíveis divisões do livro realizada pelos estudiosos: a preparação para as jornadas no deserto, acréscimos doutrinários e alguns acontecimentos.
A primeira contagem nele foi a numeração do povo ordenada por Deus, de vinte anos para cima, preparados para a guerra, sendo contados em torno de 603 mil, excetuando-se a tribo de Levi.
Há a distribuição das disposições e funções de cada tribo, mostrando que o povo de Deus é sempre muito organizado e disposto segundo a orientação divina
Quando Jeová é deixado de lado
A notícia da derrota espalhou-se larga e extensamente, levando o terror a todo o Israel. O povo fugia das cidades, e os filisteus tomavam posse destas, sem serem incomodados nisso.
O reino de Saul, independente e desprezado por Deus, se tinha quase mostrado a ruína de seu povo.
No dia seguinte ao da luta, os filisteus, examinando o campo da batalha para roubar aos mortos, descobriram os corpos de Saul e de seus três filhos.
Para completarem seu triunfo, deceparam a cabeça de Saul e o despojaram de suas armas; então a cabeça e a armadura, exalando o cheiro de sangue, foram enviadas ao país dos filisteus como troféu de vitória, “a anunciá-lo no templo dos seus ídolos e entre o povo”.
A armadura finalmente foi posta no “templo de Astarote”, enquanto a cabeça foi fixa no templo de Dagom.
Assim a glória da vitória foi atribuída ao poder desses falsos deuses, e o nome de Jeová foi desonrado.
O sábado
"E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro.” Gn 1.5B
"... e foi a tarde e a manhã: o dia segundo.” Gn 1.8B
"E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.” Gn 1.13
"E foi a tarde e a manhã: o dia quarto.” Gn 1.19
"E foi a tarde e a manhã: o dia quinto.” Gn 1.23
"... e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.” Gn 1.31B
"ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. "Gn 2. 1 a 3
Nestes versículos do primeiro livro da bíblia temos a descrição dos primeiros dias da criação. Nota-se que, nos versículos acima citados, Deus delimita o período de todos os dias, com início e fim, tarde e manhã - respectivamente, mas quando relata o dia do sábado, nós não identificamos esta limitação. Então, por que não é dito "e foi a tarde e a manhã o dia sétimo, como nos outros seis dias primeiros?
Deus relata o sábado só com um início e não com um fim, mostrando-nos também que ele é um dia de descanso. O que seria este descanso?
No capítulo 20 do livro do Êxodo, versículo 8, Deus ao entregar os dez mandamentos também ressalta a lembrança do dia do sábado para que o santifiquemos – então sábado além de descanso é um dia santo.
Já no livro do profeta Isaías, no capítulo 58 e versículo 13, descreve o sábado como o dia no qual não podemos fazer a “nossa vontade”, nem de falar as “nossas próprias palavras” e lembra-nos que ele é um dia que devemos “honrar”.
O evangelista Marcos, no capítulo 2, no versículo 23 ao 28, relata um episódio no qual os fariseus estavam criticando os discípulos de Jesus por estarem colhendo espigas para comer, tendo como entendimento que no sábado não se podia trabalhar, inclusive este pensamento ainda tem alguns seguidores.
Mas Jesus concordou com essa ideia? Não! Ele respondeu que o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Então, o entendimento não é desta forma.
Como seria então? Na epístola de Paulo aos colossenses, no texto abaixo descrito, o apóstolo exorta-nos a não julgarmos as pessoas pelo comer, beber... e por fim citou o sábado e no versículo após, ele nos ensina que o sábado é uma “sombra” das coisas futuras.
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Cl 2.16-17
Relembrando: o sábado então é sombra, descanso, dia santo, não devemos fazer a nossa vontade e devemos honrá-lo. Em Hebreus no capítulo 4 e versículo 3, o escritor aos hebreus relata que quem crê em Deus, entra no seu repouso, e no versículo após, o versículo 4 deste mesmo texto, ele faz referência ao dia do sábado e nos seguintes exorta-nos para que entremos nele. Igualmente, cita outros que não entraram por causa da desobediência.
Então, qual é o dia do Senhor, santo, dia de descanso. Seria a segunda, a terça ou a quarta-feira? Seria até mesmo o sábado? Não. É o dia no qual aceitamos as boas novas de salvação através de Jesus Cristo e assim entramos no seu repouso, que tem início, mas não tem fim.
Ele não é delimitado, pois é um dia eterno...
sábado, 12 de abril de 2025
Quem é Deus?
Ao iniciar estas primeiras linhas, por cuidado e conveniência, faz-se
necessária uma breve elucidação de um dos temas mais discutidos e cujos
teólogos são interpelados cotidianamente que é saber quem é Deus na Bíblia
pois concorda-se com a tese de Gehman (1957, p.12) na qual ele diz que a
Bíblia tem autoridade pois espelha a revelação do Altíssimo, isto é, Ele se
revela aos homens através dela, e, é, a única pela qual os dogmas devem ser
julgados, “a verdade infalível” para os cristãos.
Para Boff (2004, p.2) experimentar o transcendental é “sentir Deus com
a totalidade de nosso ser”, não sendo pensar nEle, nem falar dEle para os
outros, destacando a oportunidade/dever de toda a criatura usufruir do direito
de relacionamento com o Altíssimo pois “ele arde em nossos corações e em
nossa vida”, isto é, provar a Deus (DE FREITAS DA SILVA, CLAUDINEI
APARECIDO, 2017), e, uma das formas é através da Palavra e ela destaca o
ser superior como “Único” (Dt 6.4; 1 Co 8.6), o Todo-Poderoso (Gn 17.1; Ex
6.3), o Criador do céu e da terra (Gn 1.1), que se autodenomina “Eu Sou o Que
Sou” (Gn 20.14).
Alguns não se equivocam quando ao tentar entender o caráter eterno do
Senhor e que a morte física do homem-Jesus, não altera a sua divindade, pois
ressuscitou e vive para sempre? (CAVES,1996, p.96) e Mota (2012, p.897)
destaca que o pensamento ocidental sempre acreditou em Deus como o ser
original, uma definição que precisa ser alcançada pela inteligência humana, e,
contrapõe a essa “imposição” de forma a negar e assim tentar compreender a
questão maior que é: “como advém Deus para nós?” (MOTA, 2012, p.914).
Há muitos estudiosos que não conseguem conceber a ideia de um Deus
amoroso, como a sua imagem construída no mundo, principalmente ocidental,
que classifica Deus como sujeito, sábio, único, a razão de toda a ciência,
eterno (TASSINARI 2015, p.331), mas também precisam ser respeitados em
suas visões particulares.
Por exemplo, o ceticismo aflora em Hilda Hilst, como destaca Coelho
(2005) que, ao tentar entender Deus, indo contra os atributos divinos da
onisciência, onipotência, etc. Para ela o Criador, que é explanado de forma
poética, configura-se em contrariedade ao entendimento cristão, como um ser
que “descansa”, não acompanha o desenrolar dos fatos históricos.
Contudo, Jeremias assim se expressou: “o Senhor Deus é a verdade”, “o
Deus Vivo”, “o Rei eterno” e “o Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr
10.10;16). À Moisés, Ele disse: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o
Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Ex 3.6). Os serafins louvaram a Deus por
sua perfeita santidade proclamando: “Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos”
(Is 6.3).
Outra forma de percepção de Deus é quanto à nossa consciência? A lei
dEle está escrita nos corações humanos como proclama o autor do livro aos
Romanos e aos Hebreus (Rm 2.15; Hb 10.16) e em outra partes bíblicas com
assuntos correlacionados (Jr 31.33), por isso Artaud (1983) questiona como
acabar com a cobrança de nossa consciência quanto a um julgamento divino
por nossas ações?
No livro “Deus existe” de Flew (2008) há o relato de um filósofo ateu
contando as suas experiências particulares com Deus, destaca-se que ele era
um homem, segundo ele próprio dizia, que não acreditava em nada. O povo de
Israel aprendeu a “duras penas” (exílios) que não se pode colocar outros
deuses para adoração, mas os teólogos criam deuses imaginários?
Porém, o homem tendo conhecido a grandeza de Deus, não o
glorificaram como Deus e mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e
de répteis (Rm 1.21,23), criando “outros deuses ou ídolos” que “são prata e
ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas
não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. Têm
mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua
garganta” (Sl 115.4-7). Jeremias afirmou que esses deuses são vaidade, obras
de enganos, uma mentira e não há espírito neles (Jr 10.14-15) e o apóstolo
Paulo aos Romanos diz que a “as coisas criadas” testifica de Deus (Rm 1.20).
Por fim, acata-se a sugestão de Pfandl (2005) diz que ao se deparar
com uma dificuldade de compreensão bíblica de qualquer assunto, faz-se
necessário dispor de uma análise mais harmoniosa possível com todo o
conteúdo da Palavra.
Mas nós perseveraremos na Palavra e na Oração
Diante de um grande desafio, a primeira coisa que Neemias fez foi orar a Deus.
Oração diária e por longas horas (Sl 55.17; Dn 6.10; Mt 14.23; Lc 22.40-41).
Oração em particular, em família, em igreja.
Precisamos orar, orar, e orar.
Orar muito (Lc 18.1; Rm 12.12); oração e jejum, para confissão dos pecados cometidos (Ne 1.5-11); pois precisamos de força diante do imenso desafio que temos à frente (v. 10).
Além da oração, faz-se necessário voltar à leitura e estudo da Bíblia.
As Escrituras Sagradas não podem ser consideradas somente como um livro de leis e regras, para ficarem em cima da estante ou fechadas sobre a mesa.
Ela é o Pão da Vida para nossas almas (Jo 6.68), e como a força motriz (Jo 6.63).
É necessário consumir diariamente a Palavra de Deus como verdadeiro alimento (1 Pe 2.2-3), e indagar zelosamente pela vontade de Deus ali revelada para nossas vidas.
sexta-feira, 11 de abril de 2025
Um Deus que trabalha para aquele que nEle espera
Assim, “...após a morte de Josué, uma geração se levanta que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” (Jz 2.10 B).
A geração que entrou em Canaã durante a liderança de Josué tinha ocupado terras de acordo com as divisões já determinadas das tribos de Israel, mas estava longe do seu término devido a fortes grupos de resistência sobreviveram, era necessário, porém, que os israelitas ocupassem o território que lhes fora destinado.
Pelo desvio do Altíssimo, o povo sofre com a ira divina que os entrega nas mãos dos seus inimigos, pelos quais eram agora oprimidos, roubados e vilipendiados, mas quando em arrependimento clamavam ao Deus do Céu, a respostas divina vinha através de um juiz.
O livro de Juízes é de autoria anônima e pode ser descrito como “... cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos” (Jz 17.6 B, 21.25 B).
Mostra que as pessoas sem a direção divina tornam-se miseráveis praticando todo o tipo de torpeza como qualquer história de cristão desviado do Eterno não é diferente da dos Juízes, com poucos momentos de felicidade (fidelidade) e muitas decepções, constrangimentos, fútil e atribulada.
Fica ainda um alerta para que possamos nos desviar dos maus caminhos escolhidos por algum deles e está associado ainda ao caráter de Deus, Sua misericórdia e paciência, “...que trabalha para aquele que nEle espera” (Is 64.4 B) de forma contínua e peremptória.
Jerubaal
Os filhos de Israel, desviados e oprimidos pelos midianitas que tomavam a colheita e os gados periodicamente, clamaram ao Senhor e Ele levantou a Gideão para livrar o seu povo da escravidão que viviam.
O lenhador, que não entendia como Deus poderia estar com eles, diante daquele quadro horroroso, estava malhando trigo e escondia prudentemente no lagar a sua alimentação, com a intenção de escapar dos ladrões, quando o anjo lhe trouxe a mensagem de sua chamada para uma grande obra.
Sempre muito humilde, faz várias provas para ter certeza que o Eterno estava realmente o designando para aquela missão.
Sua maior preocupação sempre foi ter a presença dEle junto com suas ações, pois assim seria próspero, com poucos ou muitos, não faria diferença.
Derribou o altar de Baal de seu pai e cortou o bosque daquele monte, uma forma de idolatria daquela época, Baal e Asera, e levanta um altar ao Altíssimo, correndo risco de vida, sendo mudado o seu nome para Jerubaal, aquele que contende com Baal.
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Com a volta de Jesus terminará a tribulação
A ideia apresentada é a de aflição, sofrimento, pressão, perseguição e injustiças que o crente padece por causa do Senhor Jesus e ainda pode ser acrescentada a pressão, a aflição ou angústia da vida cotidiana.
É um período anunciado por Deus, mas é para o cristão ter paz nEle(Jo 16.33).
O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios, no capítulo 1 e verso 5 diz que elas são abundantes e Pedro na segunda epístola, verso 13 do quarto capítulo nos orienta a alegrarmos pelo fato de sermos participantes das aflições de Cristo.
Contudo, a expressão “grande tribulação” é encontrada no capítulo 7 do livro do Apocalipse, verso14, referindo-se a um período de três dias e meio, conforme veremos a seguir. Não podemos deixar de lembrar que “um dia” para Deus pode significar mil anos ou um período só do conhecimento divino (2Pd 3.8) e que em vários textos bíblicos encontramos referência a este tempo ou período de grande tribulação.
Já o profeta Daniel (Dn 9.24-27)acerca das setenta semanas e em Apocalipse (Ap 12 e 13) um período de dias ou meses iguais há 3,5 anos ou figurados na expressão: “tempo, tempos e metade de um tempo”.
A identificação começa com Dn 9.24: ”setenta semanas estão determinadas”.
Uma semana ou seus sete dias interpreta-se como um período de tempo pleno do conhecimento de Deus.
O primeiro período de sete semanas teve o seu início no reinado de Ciro, quando em cerca de 445 a.C., foi dada a ordem “para restaurar e reedificar Jerusalém” (Dn 9.25).
Segue-se o segundo período de 62 semanas, até a chegada do Messias, Jesus. Neste ponto das setenta, o tempo avançou a 69 semanas. Resta tão somente uma semana - o terceiro período.
Nesse período final (uma semana), o ungido seria rejeitado pelo seu povo, e morto (Dn 9.26). Esta semana projeta-se até o fim (vs 26b). Nesta mesma semana (7 dias, sete tempos de Deus) – e sete é plenitude - ele, Jesus, tem firmado “um concerto com muitos”, com os creem em seu nome. Este concerto é o da salvação eterna (sete tempos), na remissão dos pecados pelo seu sangue (Mt 26.26 a 28; Hb 10.12 a 18). Agora há uma repartição desta semana final em novos dois períodos de meia semana (3,5 dias ou 3,5 períodos de Deus).
A separação se dá pela citação de que no meio da semana, ele, o Messias, “faria cessar o sacrifício e oferta de manjares” (vs 27). Cumpriu-se isto quando Cristo morto pelos judeus tornava inúteis os sacrifícios e ofertas determinadas pela lei (Hb 10.1, 8 a 11; Jo 1.17).
Para que cessasse de fato toda religiosidade vã definida pela lei foi, então destruído o templo e a cidade de Jerusalém pelo “povo do príncipe que havia de vir”.
Desde então nunca mais se realizou tais rituais. O povo citado refere-se ao romano que, no ano 70 aD, com seus exércitos, não deixaram pedra sobre pedra (Mt 24.2; Lc 21. 20 a 24).
Desde esse acontecimento transcorre a metade da última semana conforme está no texto: “sob as asas das abominações virá o assolador e isso até a consumação”(Dn 9.27).
Aqui está o período da grande tribulação que vai se desenrolar até o fim, incluindo a destruição do assolador.
A tribulação será grande por vários motivos: pela presença do anticristo, que já está presente no mundo (1 Jo 2.18 e 4.3; 2 Ts 2.7) e sua oposição ao evangelho (2 Co 1.8); pela grande fúria do mal (Ap 12.9,12); por causa da multiplicação da iniquidade ou avanço das trevas (Mt 24.9 a 12; 1 Tm 4.1,2; 2 Tm 3. 1 a 4); pela manifestação e avanço da besta (Ap 13.1,3, 7), que são os domínios deste mundo não sujeitos a Deus (Ap 17.9 a 12); e por estar chegando o tempo da saída da Igreja do mundo: "ela está em terra estranha" (1 Pd 4.12; Jo 17.14 a 16).
Referem-se a este meio período final também as passagens de Ap 12. 6 e 14; 13.5. Paulo nos exorta (1 Ts 3.3; Fp 1.28 a 29; 2 Co 1.7).
Ninguém sabe quando se dará o arrebatamento da Igreja, findando as setenta semanas, mas sabemos que é a nossa missão pregar o evangelho e dar testemunho de Cristo diante dos homens. Com a volta de Jesus voltar terminará a tribulação e passaremos a desfrutar com ele da paz e glória celestiais (2 Ts 1.7).
Fazendo escolhas
Segundo a Bíblia, Deus criou o homem a Sua semelhança.
O criou cercado de cuidados, capacidades, liberdade, trabalho e recomendações (limite).
Dentro dos cuidados de Deus à sua criatura, o Senhor lhe deu, uma ajudadora, que lhe assistisse todos os dias de sua vida e um de seus trabalhos iniciais foi dar nome aos animais.
Já sobre as recomendações (limites), uma delas foi não comer da árvore do conhecimento do bem e mal.
O discernimento do que possa ser certo ou errado não foi condição aceita para se ter uma vida eterna, junto com o Criador.
Interessante que não há nenhuma recomendação quanto a árvores da vida que estava no meio do jardim!
domingo, 6 de abril de 2025
A anunciação do Verbo a Maria
O anjo Gabriel apareceu a Maria em Nazaré, na Galileia, para anunciar o nascimento de Jesus.
Ele disse a Maria que Deus iria abençoá-la, ela seria a mãe do Filho de Deus, Seu nome seria Jesus e Ele seria o Rei de todas as pessoas justas.
Maria, então, perguntou ao anjo: “Mas como posso ter um filho se sou virgem?”
O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Deus altíssimo cobrir-te-á como uma sombra; por isso, o menino que de ti vai nascer será santo e será chamado Filho de Deus".
E Maria respondeu: “Dependo só do Senhor. Que aconteça comigo tudo o que disseste.”
Através do Verbo tudo se fez
Estas são as primeiras letras do apóstolo amado: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus" (Jo 1.1 e 2)
Remete, sem dúvidas, ao príncípio de Gênesis quando a Palavra diz que no princípio criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1).
Ainda, no evangelho segundo escreveu João, continua a explanação: "Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3).
O Verbo estava no princípio
"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam".
Deus é um e o mundo criado é obra de um Deus!
sábado, 5 de abril de 2025
Subirei contra os filisteus?
No segundo livro do profeta Samuel, capítulo 5 e versículo dezenove, há um exemplo de um homem que temia ao Senhor e era dirigido por Ele.
eis aí as perguntas: “Subirei contra os filisteus? Entregar-nos-ás em minhas mãos”? Sim Davi, pode ir que certamente vencerás.
O servo de Deus entendia que não é por ser povo inimigo que deveria sair lutando, sem direção ou autorização. Que guerras temos guerreado?
Nessa época da vida, o homem segundo o coração de Deus, já tinha ganhado muitas guerras, mas, ainda assim, dependia da direção do Altíssimo.
Temos andado com o Eterno tempo suficiente? Já vencemos muitas guerras? Entretanto, temos ainda consultado a Ele sobre os inimigos que nos buscam?
Aquele que tudo vê, no versículo 22 o orienta a não subir contra eles, mas, sim, rodeá-los por detrás e ir a eles por defronte das amoreiras.
E não só isso, mas deveria primeiro ouvir um estrondo de marcha pelas copas das amoreiras.
Bingo!
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Não imponhas precipitadamente as mãos!
Cães têm a boa fama de serem os melhores amigos do homem.
Contudo na Bíblia há uma conotação diferente, como de falso obreiro.
No livro de Deuteronômio, capítulo 23 e verso 18 está escrito: “Não trarás salário de prostituta nem dinheiro de cão à Casa do SENHOR, teu Deus, afim de pagar algum voto, porquanto o SENHOR, teu Deus, por ambos tem repugnância”.
Esta expressão, cão ou cachorro em hebraico, é usada como uma forma depreciativa para se referir a homens que se prostituem, que se vendem, de caráter nada bom ou impróprio.
Na tradição judaica do A.T., o termo "cães" era aplicado a todas as pessoas que se envolviam com práticas impuras em rituais religiosos e procedimentos imorais contrários à Lei de Deus.
No livro do profeta Isaías, Deus condena o comportamento dos lideres de Israel e os chama de cães devoradores e pastores sem entendimento, descomprometido com Deus e com o povo, que buscam vantagens para si: “ As sentinelas de Israel estão cegas e não tem conhecimento, todas elas são como cães mudos, incapazes de latir. Deitam-se e sonham; só querem dormir. São cães devoradores e insaciáveis. São pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria” (Is.56.10,11).
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses, também faz uso do termo "cães" ao se referir aos falsos obreiros. Ele diz: “Tomai cuidado com os "cães", cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão” (Fp.3.2).
O apóstolo usa a expressão "cães" para demonstrar a irracionalidade e a ferocidade com que os falsos mestres se opunham ao verdadeiro Evangelho.
A gravidade das heresias que eles ensinavam, podiam causar resultados comparados ao ataque de um "cão" devorador.
A exigência bíblica ao obreiro é clara: "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? )" (1 Tm 3.2-5).
Não imponhas precipitadamente as mãos!
quinta-feira, 3 de abril de 2025
A pedra eleita por Deus
É o reino de Deus que, embora presente entre os homens, não é deste mundo e nada tem de terreno (Mt 4.17; Jo 18.36).
Nele só entram os que são trazidos por Deus (Cl 1.13; Ap 1.6, 9).
Embora sem aparência exterior (Lc 17.20- 21), é um reino cuja grandeza e glória aumentarão mais e mais até a sua plena manifestação na vinda de Cristo e na destruição final dos reinos deste mundo (1 Co 15.24-28).
A base deste reino é a pessoa do seu próprio Rei, Cristo Jesus, identificado como a pedra eleita por Deus (1 Pe 2.4-6).
A pedra: o reino de Deus
A pedra, por sua vez, também representa um reino, mas, em contraste com os reinos terrestres e humanos, esse reino jamais será destruído, e não passará a outro povo.
Não entra na sucessão dos reinos representados na estátua, mas se estabelece de forma independente “nos dias desses reis”, ou seja, no tempo em que estes governos estão se sucedendo na terra.
A glória desse reino começa pequena e de forma simples como uma pedra, mas no fim se torna como um monte que enche toda a terra.
O último na sucessão dos reinos deste mundo
O império representado pelos pés com os dedos de ferro e de barro, que é o último na sucessão dos reinos deste mundo e, portanto, existirá até o fim.
Sabe-se que, após a queda do Império Romano (no Ocidente, em 475 d.C. e, no Oriente, em 1453 d.C.), jamais se levantou outro império que dominasse o mundo conhecido de forma indisputada. Ao invés disso, diversos povos ou nações procuraram estabelecer o seu próprio domínio, de acordo com suas identidades étnicas e culturais, dando origem a uma multiplicidade de reinos, denominados de Estados-Nações.
Existe algo de forte (ferro) nesses pequenos reinos, porque ainda têm o poder das armas, da violência, da coerção, das leis.
Mas, por outro lado, estão grandemente enfraquecidos por se basearem em acordos humanos que podem ser facilmente alterados pelas mais diversas circunstâncias políticas e históricas.
Páscoa: Jesus Cristo dado ao mundo
A Páscoa é a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo. A palavra "Páscoa" originou-se do termo hebraico "Pessach", que significa "passagem". Assim, a Páscoa simboliza a passagem da morte para a vida.
Ela também é uma festa na qual é relembrado a libertação da escravidão.
No Velho Testamento há o relato da passagem do Senhor pela terra do Egito e consequente saída do seu povo para o deserto.
Na tradição judaica, um cordeiro sem mancha era reservado até o décimo quarto dia, cujo sangue era colocado na verga e ombreiras da porta da casa.
A carne, assada no fogo, era comida com pães asmos e ervas amargosas. Ainda com os lombos cingidos, com os sapatos nos pés e o cajado na mão.
Muitos profetas do Antigo Testamento anunciaram a chegada do Messias, o Salvador do mundo. Jesus é o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29).
No Novo Testamento a Páscoa foi ressignificada e das marcas de sangue nas portas, para os rituais de sacrifícios no Templo, agora a Páscoa tem seu significado completo com a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
A partir do Novo Testamento, já não seriam necessários sacrifícios anuais de animais. O Filho de Deus cumpriu tudo de uma vez por todas (Hb 9:28).
Só pra constar, foi durante a celebração da festa da Páscoa, que mais tarde Jesus Cristo foi oferecido como sacrifício pelos pecados de todos!
terça-feira, 1 de abril de 2025
O último reino mundial
A visão dada a Daniel sobre a pedra, cortada sem mão, que feria a estátua nos pés de ferro e de barro, e os pulverizava.
Ao mesmo tempo, eram pulverizadas todas as demais partes da estátua, e desapareciam levadas pelo vento. E então a pedra, que havia ferido a estátua, se fazia um grande monte, que enchia toda a terra.
Pela ordem do sonho, Daniel começa com a interpretação da estátua, em suas partes formadas de diferentes materiais.
Primeiro, observa-se que, pelo uso das palavras “reis” e “reinos”, que cada parte da estátua simboliza um império deste mundo, um governo humano e terreno.
Segundo, esses reinos se sucederiam ao longo da história, a começar com o império babilônico, durante o qual havia sido dada esta revelação. E nota-se ainda que os diferentes materiais que formavam as diferentes partes da estátua indicam que a nobreza desses impérios seria cada vez menor, antes de serem completamente destruídos.
Embora a sucessão dos reinos seja descrita claramente na interpretação dada por Daniel, precisamos recorrer à história bíblica posterior e à história secular para identificarmos exatamente de que reinos a visão está tratando.
O primeiro (a cabeça de ouro), é o próprio império dos caldeus (ou babilônico), tendo como seu maior e mais poderoso rei, Nabucodonosor (v. 37-38; cf. Jr 27.6-7). Como nos informa o próprio livro de Daniel, o povo seguinte a que passou o domínio (o peito e os braços de prata) foi o persa (ou medo-persa). Isto se deu na noite em que Belsazar profanou os vasos da casa de Deus (Dn 5.25-31). Os persas foram sucedidos pelos gregos (o ventre e coxas de cobre), comandados por Alexandre o macedônio (ou o Grande). Sua vitória sobre os persas, a rápida conquista e o domínio de toda a terra (v. 39), bem como sua morte prematura e a divisão do seu império entre seus generais, foram reveladas ao mesmo Daniel (cf. Dn 8.20-22). O quarto império (as pernas de ferro) foi o romano, notório pelo seu poderio militar e pela severidade com que reprimia toda rebelião contra suas leis (v. 40). Era o império que governava nos tempos de Cristo (cf. Lc 2.1).
Segundo a Bíblia, estanos no fim, no último reino mundial representado pelos pés: uma multiplicidade de reis sem que nenhum deles tenha o domínio!
Caiu um grande em Israel
Após passar a madrugada com a bruxa, Saul, antes do romper o dia, volta ao acampamento de Israel.
Ao consultar aquele espírito mal, o rei destruíra a si mesmo.
Na planície de Suném e nas encostas do Monte Gilboa, os exércitos de Israel e as hostes dos filisteus empenharam-se em batalha, mas os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus, e caíram atravessados na montanha de Gilboa.
Os tês filhos do rei morreram ao seu lado.
Os flecheiros apertaram Saul. Tinha visto seus soldados caírem em redor de si, e seus filhos príncipes cortados pela espada. Ele próprio, estando ferido, não podia nem combater nem fugir. Escapar era impossível; e, resolvido a não ser tomado vivo pelos filisteus, ordenou a seu pajem de armas: “Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela” (1 Sm 31:1, 4). Recusando-se o homem a erguer a mão contra o ungido do Senhor, Saul tirou sua própria vida, lançando-se sobre a espada.
Assim pereceu o primeiro rei de Israel!
sábado, 29 de março de 2025
Por que, pois, a mim me perguntas?
As primeiras palavras da mulher sob o poder de seu encantamento foram dirigidas ao rei: “Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul” (1Sm 28:12).
Assim, o primeiro ato do espírito mau que personificou o profeta, foi comunicar-se secretamente com aquela ímpia mulher, para avisá-la do engano que fora praticado para com ela.
A mensagem a Saul do pretenso profeta foi: “Por que me desinquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus Se tem desviado de mim e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer” (1Sm 28:15).
“Por que, pois, a mim me perguntas, visto que o Senhor te tem desamparado e se tem feito teu inimigo? Porque o Senhor tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o Senhor tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu companheiro Davi. Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor e não executaste o fervor da Sua ira contra Amaleque, por isso, o Senhor te fez hoje isso. E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus” (1Sm 28:16-19).
A bruxa encheu-se de espanto pois o rei de Israel jazia perante ela como morto!
Vendo deuses que sobem da terra
“Ajuntaram-se os filisteus, e vieram e acamparam-se em Suném”, na extremidade norte da planície de Jezreel, enquanto Saul e suas forças se acamparam a poucos quilômetros, ao pé do Monte Gilboa, na extremidade sul da planície.
Saul sentia-se só e sem defesa, porque Deus o abandonara. Olhando para o exército filisteu, “temeu, e estremeceu muito o seu coração”(1 Sm 28:4, 5).
Saul soubera que Davi e sua força estavam com os filisteus, e esperava que o filho de Jessé aproveitasse esta oportunidade para vingar-se dos males que tinha sofrido. O rei estava em grande angústia, mas Deus não falava mais com ele.
Então disse Saul aos seus servos: “Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte” (1Sm 28:6, 7).
Disfarçando-se, Saul saiu de noite, a fim de buscar a feiticeira.
Sob o manto das trevas, Saul e seus auxiliares se encaminharam através da planície, e, passando com segurança pelas hostes filistéias, atravessaram o cume das montanhas, em direção à morada solitária da pitonisa de En-Dor.
A mulher suspeitou que seu visitante era Saul, e seus ricos presentes fortaleceram-lhe as suspeitas. Ao seu pedido: “Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser”, respondeu a mulher: “Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois me armas um laço à minha vida, para me fazer matar?” Então “Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobrevirá por isso”. E, quando ela disse: “A quem te farei subir?” ele respondeu: “a Samuel”.
Depois de praticar seus encantamentos, ela disse: “Vejo deuses que sobem da terra. […] Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou” (1 Sm 28:8-14).
Fingindo de louco
Os filisteus são conhecidos como “os povos do mar”.
Na história de Israel sempre se colocaram como adversários.
Talvez eles sejam um dos maiores inimigos do povo de Israel teve vários "encontros" com Davi, um rei segundo o coração de Deus.
A maior preocupação de Davi era, sem dúvida, agradar a Ele, sem se encomodar com opiniões alheias.
Outro ensinamento na vida do "guerreiro das lutas do Senhor" é como nos relacionamos com nossos inimigos.
Sabe-se que eles foram “apresentados” (Davi e os filisteus) primeiramente naquele encontro do jovem pastor de ovelhas com o gigante blasfemador.
Mas viveu o pastor também algum tempo entre eles fugido de Saul que o perseguia.
Em um episódio, fez-se de louco para não ser identificado completamente e morto.
quinta-feira, 27 de março de 2025
Um jovem substimado
Depois de ter rejeitado a Saul como rei de Israel, o Senhor mandou o profeta Samuel ungir um dos filhos de Jessé.
Isso certamente custaria a vida do profeta que trata de arrumar uma desculpara para visitar o belemita.
Davi, o filho mais novo foi ungido de acordo com a orientação do Altíssimo e a Bíblia diz que o Espírito de Deus se apossou do jovem, que tinha a ocupação de pastor de ovelhas.
Não toqueis nos meus ungidos?
Sabemos que depois de ser ungido rei de Israel demorou vários anos para que de fato assumisse o trono.
Saul o perseguia sem causa desde o cântico das mulheres exaltando os seus feitos mais do que o rei, que era ajudado por muitos em denúncias ao jovem pastor, pois almejavam ganhar recompensas.
Por duas vezes teve a oportunidade de matá-lo, mas, com temor divino, não quis tocar no ungido, apesar de já haver sido rejeitado.
Ele soube muito bem esperar no tempo certo. Não o vemos murmurando, nem se queixando de sua sorte, apesar que muitas injustiças o cercassem.
Procurou abrigo até na terra dos filisteus e agora na dos moabitas, onde deixou seus pais mais abrigados.
Tinha inteira confiança no seu Pastor. Aquele que o tinha ungido, controla tudo e pediu ao moabita que deixassem ali seus pais, até que soubesse o que se ia fazer dele.
Davi toca para acalmar a Saul
Passou o tempo, e aconteceu que o rei Saul já não ouvia mais a voz de Deus, não o obedecia, e fazia muitas coisas que desagradavam a Deus.
Por causa disso, o Espírito de Deus que estava com Saul, se retirou dele e ele começou a sofrer, pois um espírito mal começou a atormentá-lo.
Os servos de Saul, vendo o que estava acontecendo, falaram para o rei mandar buscar um homem que soubesse tocar harpa e assim, quando o espírito mal viesse, o harpista começaria a tocar e o rei se sentiria melhor.
Um dos servos do rei disse que conhecia um homem, chamado Davi, que tocava muito bem, era forte, valente, falava bem, tinha boa aparência, e o Senhor estava com ele…. Deus estava com Davi, e Davi amava o Senhor e o louvava de todo seu coração.
Foi então que Davi veio morar na casa do rei Saul e toda vez que o espírito mal atormentava o rei Saul, Davi pegava sua harpa e tocava, e assim o espírito mal se retirava, e Saul se sentia aliviado.
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