sábado, 6 de setembro de 2025

Há fé sem obras?

A parábola do bom samaritano é uma história contada por Jesus que ensina sobre a importância da compaixão e do amor ao próximo, que não conhece barreiras de preconceito, ao mesmo tempo que é uma crítica à religiosidade vazia (Lc 10.25–37). Ela narra um homem judeu que é assaltado e deixado quase morto, mas que, ao contrário de um sacerdote e um levita, um samaritano (um povo geralmente desprezado pelos judeus) o ajuda, cuidando de seus ferimentos e pagando por sua recuperação. Na parábola, os religiosos colocaram rótulos e esuqeceram da humanidade. Em contraste, um samaritano, que os judeus consideravam um estrangeiro e impuro, vê o homem ferido e sente grande compaixão. O samaritano cuida das feridas do homem, o coloca em seu próprio cavalo, o leva a uma hospedaria e paga para que cuidem dele até que se recupere, prometendo arcar com quaisquer custos adicionais na sua volta. A parábola demonstra que o verdadeiro amor ao próximo vai além das convenções sociais, religiosas e culturais, incentivando a compaixão e a ação em prol daqueles que sofrem. Jesus redefine quem é o "próximo" ao mostrar que é a pessoa que necessita de ajuda e que se encontra ao nosso alcance, não importando se é um estranho ou até um inimigo. A história enfatiza que a fé deve ser expressa em ações concretas e generosas, e que a verdadeira devoção a Deus se manifesta no cuidado com os que sofrem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário