quarta-feira, 17 de abril de 2019

Jeremias e o cinto de linho.









No capítulo 13 de seu livro, o profeta Jeremias mostra-se muito obediente, submisso ao Senhor, cumprindo uma ordem divina de comprar um cinto de linho e colocando-o sobre os seus lombos escondeu perto do rio Eufrates.

Novamente é realçada a sua prontidão e disponibilidade ao executar uma nova determinação sem questionamentos do Eterno para ir ao Eufrates e enterrá-lo em uma fenda de uma rocha, pois era uma distância considerável.

Por fim, depois de muitos dias, o Altíssimo manda Jeremias busca-lo. Ele estava apodrecido e para mais nada prestava. Veio então a Palavra dEle revelando que o seu povo estava desviado, soberbo e duro de coração, não ouvindo mais as Suas Palavras.


Se há aqui alguma mensagem só o Dono dela pode explicar, não cabendo ao intérprete habilidoso levantar hipóteses diversas. E, a Bíblia explana que, viria um juízo e destruição sobre toda a terra. Deus induziria uns contra os outros mostrando assim a Sua insatisfação em relação ao desvio da humanidade e ponto.



segunda-feira, 1 de abril de 2019

Filemom e a direção divina.







É certo que Filemom era um cristão com bom exemplo pois Paulo enumera, entre outras características, que por ele “as entranhas dos santos foram recreadas” e provavelmente receberia o novo irmão em Cristo.

O apóstolo ou o escravo convertido, Onésimo, pode perfeitamente ter tido uma direção de Deus para voltar para o seu dono para servir como testemunho a ele e aos que o conheciam antes de sua nova crença.

Contudo, essa epístola não deve ser usada como uma orientação geral para os crentes voltarem onde devem algo e pagar, pois pelos escritos nem se sabe ao certo se ele devia algo ao seu senhor, sendo até uma imprudência em certos casos.

Supor o que a Bíblia não mostra é colocar pensamentos próprios e assim estaremos acrescentando algo que o Livro não expõe, um caminho irrecomendável que é desaconselhado em Apocalipse.   



domingo, 31 de março de 2019

Babilônia: a humanidade desviada de Deus.






Quando se trata deste assunto sempre vem à tona a ideia de um sistema religioso afastado do Criador ou de sua essência básica, mas não é só isso, é categoricamente toda a humanidade desviada de Deus. 

Há duas mulheres aos olhos do Altíssimo, uma delas é a igreja, a esposa do Cordeiro, representada no capítulo 12 do livro do Apocalipse, vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça e junto com o Espírito Santo, elas formam as duas testemunhas, que, através da pregação do evangelho, geram filhos para eternidade, recolhidos pelo Senhor na sega.

 O Eterno vê, a outra mulher mencionada, como a humanidade desviada dEle, criador e sustentador de tudo, a Babilônia que é descrita no capítulo 17 ao 20 do livro da Revelação, com um maior detalhamento de suas características.

Uma dessas peculiaridades é a comparação com uma mulher prostituta, pois se desencaminhou da orientação do seu Senhor, e, entendendo que o desvio humano está presente desde os relatos do Gênesis até o Apocalipse, conclui-se que ela já existe desde o princípio, não havendo nada de novo.

Esta mulher desviada, como mostrada ao apóstolo, era conduzida pela besta, já estudada em lição anterior, explanada no capítulo 13 de Apocalipse, com sete cabeças e dez chifres (Ap 17.7). Mostra uma relação íntima entre ela e a besta, obviamente, que é o sistema de poder globalizado deste mundo, e, ainda mais, sustentado e apoiado pelo dragão. 

Outro pormenor relevante descrito é que ela estava embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus, como no caso das arenas romanas e inquisições, nas quais muitos cristãos foram mortos, e na verdade, em todo o tempo a igreja foi perseguida. A besta é um retalho, com domínios mundiais que existiram, outros deixaram de existir e ainda outros que voltariam a emergir. Entretanto, são esses próprios chifres que a queimarão no fogo, isto é, esses poderes globais irão julgar a própria Babilônia (Ap 17.16).

O apóstolo se admira e o anjo lhe disse que lhe mostraria o segredo da mulher e da besta que a traz. Os sete montes, que são os impérios mundiais, que sempre perseguiram e continuarão a perseguir a igreja, sendo salutar essa lembrança, determinados pelo próprio Altíssimo que já desde o Egito que perseguiu os israelitas, a Assíria, o império Babilônico dominando Judá, Medo-Persa, Grego, Romano e o governo globalizado atual, representado pelos pés e dedos. Na época do apóstolo amado, estava no sexto, o romano e ainda um último viria que são os pés e dedos da revelação já dada ao profeta Daniel no capítulo 2 de seu livro, e em Apocalipse é revelado que eles entregarão o seu poder e autoridade à besta. 

Pois é...




sábado, 23 de março de 2019

Sansão e a sua má utilização em sermões.





O referido herói da fé é muito mal empregado por pregadores como suporte para tratar assuntos de namoro, família e sobre o comportamento mais indicado para os obreiros do Senhor em suas atividades e decisões ministeriais.

Quanto ao namoro surgem assuntos de julgo desigual, desobediência e outros, esquecendo-se que era uma forma de Deus provocar uma situação contra os filisteus, a temática central do texto: o livramento do povo israelita da escravidão que sofria.

Já em relação à família não deveria ser empregado como justificativa de “abandono” dos filhos. Eles são flechas e devem permanecer “à distância do braço” até serem bem lançados. O juiz ao começar o seu ministério já tinha sido enviado pelo Altíssimo e a preparação dos pais já tinha sido bem feita.

A manipulação da vida do nazireu para a defesa de indisciplina de obreiro que não se submete às autoridades constituídas, da mesma forma é indevida e mal alicerçada, pois há assuntos bíblicos que são casos particulares. Por isso não se deve ficar forçando exemplos e a possibilidade de retirar ensinos gerais de assuntos que são exceções.



sábado, 16 de março de 2019

Salomão e o dom do discernimento.






É certo que o espírito dEle já pairava na criação da terra de acordo com os relatos do livro de Gênesis e também que com a subida de Jesus ao céu houve um derramar abundante para a evangelização do mundo.

A explicação sobre os dons veio pelo apóstolo Paulo, já no Novo Testamento, mas eles já existiam desde o início de tudo, pois a edificação da igreja pelo Senhor não começou depois da vinda do Messias e sim, antes do jardim do Éden.

Quando o Altíssimo apareceu a Salomão num sonho à noite e lhe disse: “Peça-me o que quiser, e eu darei a você", ele pediu, entre outras coisas, discernimento para ministrar justiça, governar e o eterno prometeu que lhe daria a capacidade de entender claramente o que era bom e mal, o que o apóstolo chamou aos coríntios de dom do discernimento de espíritos.

Pois é...