sábado, 28 de dezembro de 2019

As trombetas do Apocalipse.





As trombetas são acontecimentos conjuntos que se sucedem até o fim do mundo. Ao toque das trombetas existe uma deliberação do Altíssimo quanto à queima de uma parte das árvores, do mar, rios, fontes de águas, atingindo até a terça parte dos homens para que eles se arrependessem de suas más obras, mas isso não acontece.

Com o abrimento do sétimo selo (Ap 8.1), há o preâmbulo da apresentação de sete anjos na presença dEle, prontos para tocar sete trombetas (Ap 8.2) que são determinações divinas, episódios que acontecem desde a criação do mundo e irão até os derradeiros dias. 

No verso sete do capítulo oito, temos o toque da primeira trombeta (Ap 8.7) sendo lançados na terra saraiva e fogo misturado com sangue, queimando a terça parte das árvores. Diante do toque do segundo metal foi atirado no mar como que um monte no fogo e com isso, faz-se em sangue a terça parte do mar, sendo atingida a terça parte do transporte marítimo e da vida do mar (Ap 8.8 e 9).

O terceiro arauto toca o seu instrumento e caiu do céu como que uma tocha de fogo atingindo a terça parte dos rios e fontes de águas (Ap 8.10) e a terça parte das águas torna-se amarga e muitos homens são mortos por causa de seu amargor (Ap 8.11).

O quarto querubim assopra o seu aparelho musical e foi ferida a terça parte do sol, da lua e estrelas (Ap 8.12). Uma diretriz divina já sendo ordenada, dessarte que um terço deles será queimado e isso se dá progressivamente desde o início do mundo (Rm 1.18). 
  
Antes de o quinto mensageiro utilizar o seu artefato, no qual foi visto um anjo cair do céu, um emissário divino diz com grande voz: Ai! Ai! Ai! Dos que habitam sobre a terra por causa das outras vozes das trombetas dos três anunciadores que hão de ainda tocar (Ap 8.13) e vieram gafanhotos sobre a terra para afligir por cinco meses os homens que não tinham o “selo de Deus” (Ap 9.4). Essa dor é como a agonia da picada de um escorpião e as criaturas atingidas buscariam a morte, mas não a encontrariam (Ap 9.6).

Após o sexto ruído no céu (Ap 9.13), decorre três pragas na qual morrem a terça parte dos homens pelo fogo, fumaça e pelo enxofre (Ap 9.18). Tudo isso para os homens se arrependerem de suas más obras.  Mas eles não deixaram de adorar os ídolos, demônios, nem de seus homicídios, feitiçarias, prostituição, ladroices (Ap 9.20).

Por fim, ao toque da sétima trombeta, inicia-se um ciclo de novas revelações, segredos de Deus a ser, agora, revelado e nos sãos contados por João, nosso irmão e conservo dEle, nos capítulos 12 ao 16 do livro do Apocalipse e continuaremos falando dessas novas visões, destacando-se a vinda do Filho de Deus. 




sábado, 21 de dezembro de 2019

A Visão da Glória de Deus.






Nestas poucas palavras enfatizaremos, com base no Apocalipse, a visão da glória de Deus e a apresentação do Senhor como o único vencedor, [...] “aquele que tem o rosto como o sol” [...] (Ap 1.16). Como já destacado, começaremos inicialmente pelo livro da Revelação e fazendo ainda um paralelismo de assunto com as mensagens reveladas aos profetas Isaías, Ezequiel e Daniel, enriquecendo de informações este estudo com um olhar plenário da Bíblia.

No primeiro verso do capitulo quatro, objetivo desta análise, temos a revelação da glória de Deus, cercada de pedras preciosas. Relata a existência de um arco celeste (Gn 9.9) e vinte e quatro tronos, com vinte e quatro anciãos ao redor do trono. As suposições são várias, mas a Palavra não esclarece, mostrando unicamente que ao redor há muitos de milhares de milhares que o assistem e milhões de milhões que o reconhecem como Senhor (Ap 4.2-4).

João também viu quatro seres vivente (*1) “cheios de olhos”, capacidade de verem tudo em volta na sua função de assistir a Deus.  Estavam no meio e ao redor do trono e tinham respectivamente seis asas e não descansavam, nem de dia ou nem de noite e proclamavam a santidade do Senhor: “Santo, Santo, Santo”.

No capítulo 5 do livro da Revelação, o apóstolo João chora muito, pois não havia ninguém no céu ou na terra merecedor de abrir os segredos do Altíssimo, representado em um livro. Mas Cristo Jesus, que venceu, é exaltado como o único digno de tomar o livro da “destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.4-7).  E os anciãos que atribuem ao Cordeiro vencedor, toda a glória e honra, prostram-se e lançam suas coroas diante dEle quando os seres viventes glorificam a Deus (Ap 5.8-10). A visão do séquito é expandida com a revelação de grandes multidões de seres celestiais que O reverenciam (Ap 5.11-14).

Os profetas Isaías (Is 6.1-3), Ezequiel (Ez 1.26) e Daniel (Dn 7.9 e 19) também viram a glória de Deus e os dois últimos concordam com a mesma descrição, cujo seu aspecto era como fogo (Hb 12.29), a forma gloriosa como foi revelada a eles, servindo como um paralelismo bíblico, quando uma mesma informação é detalhada em outro texto.

       Interessante notar que em nenhuma dessas revelações há algum tipo de exaltação ou rebeldia, mas, ao contrário, existe submissão e muito louvor ao Senhor.  Satanás não se encontra mais lá e acabou a divisão nos céus e a plenitude se prostram diante do Cordeiro e O adoram.

Com todo resplendor de glória, Deus e o Filho Jesus estão rodeados de querubins que continuamente louvam e adoram. É certo que as visões aqui apresentadas são apenas uma parte daquilo que há lá no céu, pois mal compreendemos as coisas terrenas, como, então, poderíamos entender a totalidade das coisas espirituais (Jo 17.17)? [...] “Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.13).



(*1). O verso 10 do primeiro capítulo de Ezequiel mostra mais claramente que estes quatro seres viventes, cada um tinha quatro rostos (Ez 1.10). Nos versos 15 e 20 do décimo capítulo, o profeta os reconhece como querubins (Ez 10.15,20) e Isaías os identificam como serafins (Is 6.1-3).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Vencendo com Cristo.






Quase todos os líderes dos grupos de irmãos que serviam ao Altíssimo nas cidades da Ásia tinham algo que precisava de aprimoramento para ser aprovado, entretanto, o Senhor os convida a vencer as dificuldades deste mundo e as suas próprias imperfeições e fraquezas para estarmos com Ele que tem os olhos como chama de fogo (Ap 1.14).

Éfeso deixou o primeiro amor (Ap 2.4), contudo colocou à prova alguns que se diziam apóstolos e os achou mentirosos. Seria uma congregação de “crentes antigos” que não tinham mais aquele vigor espiritual do início de sua conversão?

Esmirna é uma igreja atribulada, pobre materialmente, sofrendo blasfêmias, [...] dos que se dizem judeus, mas não são”, chamando-os de sinagoga de Satanás, mas aprovada pelo Senhor.

Pérgamo uma igreja que apesar de estar num local espiritualmente difícil, mas se mantinha fiel – com umas poucas coisas desfavoráveis.

Tiatira a igreja que tolerava Jezabel (Ap 2.20), uma rainha idólatra e assassina dos profetas do Altíssimo. Devido a essa falta de postura, passariam por uma grande tribulação caso não se arrependessem.
Sardes seria um exemplo de uma comunidade que se auto justifica, mas está morta com suas obras não perfeitas diante de Deus (Ap 3.1-2).

Pode-se dizer que Filadélfia era uma igreja sem mácula, fiel – apesar de ter pouca força, sendo interessante notar através do texto sagrado, e, concluir, que, muita pujança não é necessariamente garantia de fidelidade (Ap 3.8).

Laodicéia se achava rica e Ele se apresenta como a testemunha verdadeira, mostrando a sua realidade, repreendendo-a porque a amava. Enganosamente pensava estar aprovada pela sua prosperidade material. Ele disse para ela que: “não és frio nem quente”. Precisava, sim, ser bem sucedida espiritualmente: (comprar dEle ouro, vestes brancas e colírio), para ser verdadeiramente rica, terem as suas vergonhas cobertas e visão.
Crentes divididos entre servir a Deus e ao mundo? Estariam elas com a Palavra sufocada pelos espinhos (os cuidados desta vida, embaraços), como na parábola da semente? (Mt 13).

Faz-se necessária uma auto avaliação sincera para se ver onde realmente está o coração e desviá-lo de não colocar a “esperança na incerteza das riquezas” e deixar de priorizar o reino dos céus. Laodicéia se achava rica e Ele se apresenta a ela como a Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap 3.14), mostrando a sua realidade, repreendendo-a porque a amava (Ap 3.19).

O Eterno trata com os pastores sobre os pormenores de cada igreja, apontando méritos e problemas, fazendo alertas e promessas, pois Ele “tem na sua destra as sete estrelas” (Ap 1.16). Aos que ouvirem a admoestação e se converterem dos maus caminhos, certamente vencerão na fé em Cristo e alcançarão as bênçãos prometidas.



sábado, 14 de dezembro de 2019

Quem tem ouvidos, ouça!






A igreja é semelhante a um castiçal cuja finalidade é produzir luz, ser referência e motivo de orientação, mas necessitam da companhia do Espírito Santo, pois sem azeite não há possibilidade de execução de sua tarefa fim. Assim, ela deve ser colocada em um local privilegiado para poder iluminar melhor e com eficiência, atingindo assim a sua destinação. Desde o início da caminhada do povo de Israel Deus, o Todo-Poderoso (Ap 1.8) orienta que se o seu povo o ouvisse diligentemente e guardasse o seu concerto, ele seria próspero (Ex 19.5). O escritor aos Hebreus relata que o Senhor falou de muitas maneiras e agora nos últimos dias ele fala através do Filho (Hb 1.1) e o apóstolo Tiago orienta para que recebamos com mansidão a Palavra em nós enxertada, pois ela pode salvar a nossa alma (Tg 1.21).


O apóstolo amado, num sábado, pois era judeu, recebe a ordem de escrever num livro a visão e enviá-lo às sete igrejas da Ásia, representada como castiçais, entre os quais Ele, o Senhor, se encontrava, e na sua destra tinha sete estrelas que são os pastores/líderes das igrejas, chamados de anjos, mostrando a responsabilidade que o anjo da igreja tem – tratado como estrela - pois Deus trata diretamente com eles e os vê como referência (Vs.16).


O Eterno se apresenta como aquele que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (Vs.16); o número 7 é simbólico e significa plenitude/perfeição e que aquelas igrejas representam, com seus líderes, a totalidade dos salvos em todas as épocas. As considerações do Altíssimo são também para os cristãos atuais, pois são “pedras vivas” (1Pd 2.5). São mensagens relevantes para o melhor entendimento e autorreflexão de cada um em particular.

Nota-se nos capítulos 2 e 3 do livro que há uma diversidade de características nas igrejas. Alguns paradoxos são revelados, como: “pobreza (mas tu és rico)” (Ap 2.9),” Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu)”, “tens nome de que vives e estás morto”, “tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”. Igreja que “deixou a primeira caridade” e outra que “as últimas obras são maiores que as primeiras”. Uma que “aborrece as obras dos nicolaítas” e outra que tem “alguns que seguem a sua doutrina”.

Vê-se que Deus se apresentando a cada uma delas de maneira diferente, mostrando que as conhecia profundamente. Sabia das suas obras (disse para todos os anjos das igrejas), trabalho, paciência, tribulação, blasfêmia, caridade, fé – contudo não encobria os erros, como: “tolerar Jezabel”, “não és frio nem quente”, “seguir a doutrina de Balaão” e outros.

O pastor é um presente de Deus para a Igreja e “ninguém toma para si essa honra”. É muito mais que um doutor/mestre, que um pregador. O vigia do rebanho é considerado pelo Senhor como uma estrela e deve, com a graça de Deus, se posicionar biblicamente sobre todos os assuntos, pois para isso foi chamado, para marcar posição num mundo tenebroso. Desconfie, então, dos líderes que se omitem ou que mantenham posição fora da Bíblia, pois a mais importante função deles é o posicionamento na Bíblia, pois ele é um formador de valores e precisa dar exemplo.




Os salvos reinam com Cristo.





Ainda no início do livro do Apocalipse, no verso 6 há a ratificação de uma célebre revelação do reinado eterno de Cristo, uma realidade já cantada no Salmo 93 e evidenciada através do profeta Daniel no capítulo 2 e verso 44, que durante os reinados transitórios desse mundo, já havia um reino que não passaria jamais.


Há o entendimento de muitos cristãos que o Senhor Jesus reinará aqui na terra por um período de tempo (mil anos). Esquecem primeiramente que Ele reina desde sempre e o seu reino é espiritual e eterno, não passará jamais, ao contrário dos reinos deste mundo que são momentâneos.

       O Senhor e sustentador de tudo fez a terra para o homem, que ao invés de reconhecer a sua majestade e soberania, prefere viver “independente” do Criador, de acordo com seus interesses, conforme diz o salmista no Salmo 2 e verso 3, parte B: [...] “sacudamos de nós as suas cordas”.


       O apóstolo Pedro no capítulo 3 e verso 7 de sua segunda carta, destaca que esta terra está preparada para o fogo e não para um reinado do Messias. Se a justiça divina na época de Noé foi manifestada através das águas do dilúvio, agora, porém, de maneira definitiva e final, será através da destruição total dela pelo fogo (2 Pd 3.7).


No segundo livro da Bíblia, no capítulo 19 e verso 6, o Senhor deixa claro a Moisés que o plano dEle para o seu povo é que eles seriam um “reino sacerdotal”: “E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel”.

O escritor aos Romanos explica que as pessoas nascem mortas em trevas, isto é, afastadas do Criador e por isso pecam, mas, quando aceitam a Cristo como salvador de suas almas, segundo o apóstolo Paulo aos Colossenses, passam da “potestade das trevas e o Senhor às transporta para o reino do filho do seu amor” (Rm 5.12, Cl 1.13).

Ainda finalizando este tópico, essa verdade do reino sacerdotal de Cristo é novamente repetida nas palavras iniciais do livro do Apocalipse que o Senhor Jesus [...] “nos fez (no passado, não é algo futuro) reis e sacerdotes para Deus e seu Pai [...]” (Ap 1.6).

Assim como os homens (SL 103.15, 1 Pd 1.24, Jo 14.2), os domínios deste mundo passam rapidamente como a erva do campo, mas há um reinado em Cristo Jesus, a fiel testemunha (Ap.1.5) que nunca passará, pois o apóstolo viu a mensagem do primeiro selo do Apocalipse que diz: “[...] foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer”.



sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Primeiras considerações.






PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES

Neste primeiro trimestre do ano de 2020, é uma ocasião de grande privilégio, pois, juntamente com os adolescentes e juvenis, aprenderemos brevemente, de forma resumida e SUPERFICIAL que o Livro do Apocalipse não deve ser desprezado, e, sim, ser entendido e guardado pelos cristãos. A leitura do livro é recomendada pelo próprio escritor, o apóstolo João, apesar de que, muitos, antigamente e hoje em dia, também, desconsideram tal conselho. O livro serve de instrução para os crentes poderem saber as coisas que vão acontecer (Ap 1.1). ASSIM, O APOCALIPSE DEVE SER LIDO, OUVIDO E AS SUAS PALAVRAS, GUARDADAS com muito cuidado, não devendo ser selado (Ap 1.5, 22.10).

       Enfim, o conteúdo do derradeiro livro sagrado não está relacionado a caos, desastres e calamidades – apesar de ter uma extensa linguagem simbólica, com várias referências a anjos, anciãos, tronos, trombeta, bestas, cavalos e cavaleiros, taças, estrelas, pragas, animais, selos, pedras preciosas, lâmpadas, trovões e castiçais. Em suas revelações também há predições de lutas, dificuldades e a vitória de Cristo e dos seus discípulos é apresentada de maneira clara e certa, destacando que o reino de Deus está (sempre esteve) entre nós e sua soberania precede os primórdios da criação no Gênesis. O primeiro e o último é Jesus (Ap 2.8), que é a testemunha verdadeira (Ap 3.14), aquele que “... saiu vitorioso, e para vencer” (Ap 6.2), e “LIMPARÁ DOS OLHOS TODA A LÁGRIMA” (Ap 7.17; 21.4), pois Ele é o Alfa e o Ômega (Ap 21.6).




sábado, 7 de dezembro de 2019

Há trabalho pronto.








Segundo a Palavra, os levitas foram dados ao Senhor ou tomados por Ele no lugar dos primogênitos e deveriam exercer o seu ministério na congregação durante a sua vida, a partir dos 25 anos, saindo na idade de 50 anos.

O sábio Salomão explica que o vem às mãos para fazer deve ser feito com as nossas forças e que há tempo e um modo para faze-las, isso num contexto material, das coisas terrestres.

No fim dos tempos, agora como reis e sacerdotes dEle, todos os chamados pelo Eterno devem entender a qual parte do templo ele deve se dedicar, de acordo com os dons recebidos.


O trabalho do Altíssimo é de natureza espiritual e há a necessidade de discernimento do tempo e modo de dedicação à obra que Ele determinou, em sua soberania/onisciência que realizássemos. 













sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Preparando aposento.







O evangelista Lucas relata em seu livro, no capítulo 22, a história de um pai de família que preparou um aposento em sua casa para o Mestre celebrar a última ceia com os seus discípulos.


É óbvio dizer que Deus já tinha há colocado isso ou essa disponibilidade em seu coração e quando veio a solicitação de Jesus, ele prontamente a atendeu, visto que já tinha aprontado.

Muitas vezes pode ter passado despercebido a muitos estudiosos da Palavra que aquele pai foi obediente ao chamado do Altíssimo e desempenhou uma tarefa importantíssima.

Há a necessidade de estarmos atentos a direção do Espírito, pois se estivermos sensíveis a ela e acatá-la, certamente teremos repercussões grandiosas em nossa parentela.  





segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Judá, o exílio e a idolatria dentro do templo.





Desde o deserto o povo de Deus sempre esteve envolvido com a idolatria. Judá não foi diferente, até a sua ida para Babilônia, levada cativa, onde certamente aprendeu sobre o assunto de forma definitiva. 

O profeta Jeremias trata com o povo de forma firme, mas o Altíssimo prometeu a ele que tiraria a idolatria do coração do povo, através da figura de um cinto apodrecido enterrado no deserto. O Eterno lhe revela que aqueles que iriam para o cativeiro são figos bons (Daniel, Esdras, Neemias, entre outros) e seriam convertidos ao Senhor através do processo de exílio, procurando a paz da cidade estrangeira, pois ele os visitaria dentro de 70 anos.

Assim como também o profeta Ezequiel que fala de idolatria dentro do templo, como a imagem de ciúmes e na porta do Átrio pinturas nas paredes com animais imundos e os anciãos com incensários, dizendo: o Senhor não nos vê e abandonou a terra. Se em Israel existia idolatria incentivada pelos ídolos em sua periferia, em Judá elas estavam dentro do templo - uma forma muito mais agressiva e afrontosa ao Deus de toda a terra.







sábado, 16 de novembro de 2019

Acusações de Deus contra os judeus.






A primeira mensagem clara do livro de Malaquias está no verso 2, do capítulo primeiro, a base de toda a razão que é o amor dEle com o seu povo. Mas o povo retruca, em que nos amaste?

No verso 6 do capítulo primeiro deste livro, o Senhor reclama de sua desonra. O povo replica em que nos desonramos? Oferecem ao Senhor coisa imunda, é a resposta do Eterno, mas, apesar disso, o nome dEle seria conhecido em todo o mundo.

A classe sacerdotal naquela época era difamada pelo povo, motivo de zombaria devido a comportamentos impróprios de alguns dos obreiros do Senhor, contudo a mancha ia para todos pelos seus desvios.

No verso 13 do capítulo segundo do livro do profeta Malaquias, o Senhor diz que não aceita mais as suas ofertas. O povo revida com a pergunta, por quê? Eram desleais com as mulheres de sua mocidade e Ele aborrece o repúdio e a deslealdade.

Em resposta ao questionamento “onde está o Deus do juízo?”, Ele responde no capítulo terceiro que enviaria o anjo do concerto, mas antes mandaria um mensageiro que prepararia o caminho para a sua chegada para a purificação do povo de Israel e pergunta, quem suportará o dia da sua vinda?




sábado, 26 de outubro de 2019

Tu és meu martelo e minhas armas de guerra?





No livro de Jeremias no capítulo 51 e verso 20 a Palavra assim fala de Israel, dos filhos de Abraão e dos seus descendentes espirituais enxertados na videira verdadeira, como diz o evangelista João.

Ser uma arma de guerra do Altíssimo é depender dEle. A arma sozinha não tem efetividade. O dom deve ser usado e aprimorados com os frutos ou como gostam alguns, fruto do Espírito.

Por isso precisamos cuidar muito bem dos nossos talentos sejam espirituais ou materiais, e, é dever da ferramenta estar sempre preparada e disponível para ser usada, a qualquer hora e momento.

Mas no reino do Senhor há muita gente circulando e passeando por ele sem temor e diligência. Desprezam os talentos a eles dados por mordomia e também os dos outros. Bem, quem despreza as armas do Eterno, despreza quem?

Pois é...





quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Árvore seca?








Desgraçadamente, muitos cristãos, não atendem aos pobres e necessitados, aos órfãos e viúvas. Apesar de que, na cultura israelita, ensinada pelo Eterno, se desse atenção especial ao pobre e necessitado, bem como ao estrangeiro, não podendo rebuscar a vinha para atendimento aos menos favorecidos.

Havia, sob orientação divina, uma mesma lei para os estrangeiros que peregrinavam no meio do povo de Israel. Nenhum filho do estrangeiro podia participar das coisas divinas, mas quando se convertia ao Senhor e era circuncidado, era tratado como o natural da terra.

O ensinamento bíblico demonstra que as promessas que foram primeiramente direcionadas para os filhos de Abraão na carne, todavia foi estendida para todos os estrangeiros e forasteiros que se achegassem ao Senhor, tornando isso mais claro com o ministério do apóstolo Paulo.

No livro do Profeta Isaías no capítulo 56 o Espírito orienta para que os filhos dos estrangeiros que guardam de profanar o sábado e a sua mão de fazer o mal que não digam que “são uma árvore seca” porque foi investido muito na vida deles para a produção de frutos e frutos de arrependimento.

Pois é...


domingo, 20 de outubro de 2019

Visitarei a casa de Jeú?





No segundo livro dos Reis, capítulo 9 é descrita a ordem do profeta Eliseu para a unção de Jeú, filho de Jeosafá, capitão do exército, como rei de Israel, com a missão de ferir a casa de Acabe pelos seus muitos desvios e más influências.

Jeú encontra a Jorão e a Acazias no campo de Nabote, no mesmo local em que mais tarde Jezabel foi comida por cachorros conforme a palavra do profeta Elias. Após isso, Jeú extermina os filhos de Acabe e os irmãos de Acazias.

Por fim, ainda, com a ajuda de Jonadabe, desfaz todos os profetas, servos e sacerdotes de Baal numa solenidade de sacrifícios e holocaustos, queimaram as estátuas e derrubaram a casa de idolatria, destruindo a Baal de Israel.

Apesar de ter sido usado poderosamente como uma ferramenta de justiça, Jeú não andou com inteireza de coração perante o Senhor, nem destruiu os ídolos que fizera Jeroboão para o povo não descer ao templo com medo de perde-los e mais tarde o Eterno diz ao profeta Oséias que visitaria a casa de Jeú.

As ferramentas também serão julgadas, como foi Faraó, os Assírios, Nabucodonozor, os medo-persas, os gregos e os romanos. E, se o julgamento começa na Casa do Senhor, e começa, qual será o fim daqueles?



sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A vinda do Senhor.







A primeira vinda do Senhor foi cercada de várias peculiaridades. Muitos e diversos sinais desde o Gênesis culmina com a sua chegada em carne a esse mundo. Mas, quem o esperava firmado na precisão bíblica e quem o suportaria? A pergunta de Malaquias foi a segunda, pois Ele viria como o fogo do ourives e o sabão dos lavandeiros, encontrando um povo desviado, a minha, a primeira.

O povo pergunta, em que havemos de nos tornar e o profeta responde, “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” e “vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?”

À minha pergunta, o texto sagrado responde que estavam atentos alguns pastores de gado que na madrugada foram visitados pelos anjos, sábios do oriente seguiram uma estrela e um sacerdote de idade avançada com sua esposa, esperavam o prometido das nações no templo.

Hoje, para a sua segunda e última, vinda, que será o julgamento final e o fim do mundo, agora a vinda será em glória, estamos menos preparados ainda (biblicamente) e os nossos desvios são enormes e indescritíveis/inomináveis.



terça-feira, 30 de julho de 2019

Obedecendo e vencendo, parado.





Os cristãos vitoriosos permanecem sempre na dependência e direcionamento do Eterno e em todos os conflitos, a estratégia do embate vem dEle pois é conhecido como o “vitorioso que saiu para vencer”.

No segundo livro das Crônicas dos reis de Israel, há um relato em que os povos de Moabe e de Amom, formaram uma grande multidão e se ajuntaram em peleja contra o povo de Judá e Jeosafá, temente a Deus, anunciou um jejum em Judá.

Então o Espírito do Senhor veio no meio da congregação, sobre Jaaziel, e, entre outras orientações assim se expressou “Nesta batalha não tereis que pelejar, postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém” [...] (2 Cr 20.17).

Deus confundiu os inimigos e eles lutaram entre si. O rei só teve o trabalho de buscar os despojos da guerra durante três dias pois eram muitos e a vitória foi alcançada devido a obediência ao Altíssimo. 





domingo, 21 de julho de 2019

Os levitas.






O Senhor falou com Moisés que o seu povo seria um “reino sacerdotal e povo santo” (Ex 19.6), distribuiu dons entre os israelitas para a construção do tabernáculo (Ex 28.3, 31.2-6, 35.25, 31) e escolheu Arão e os seus filhos para administrarem o sacerdócio perpetuamente (Ex 28.1, 29.9, 40.13, 15). Não podiam beber bebida forte quando estavam ministrando (Lv 10.9).

Os demais levitas administravam o ministério do tabernáculo (Nm 3.6-7), mas Arão e os seus filhos o sacerdócio, e o Eterno assim se expressou, “ e o estranho que se chegar, morrerá” (Nm 3.10, 38B). Os levitas eram do Altíssimo em resgate de todo o primogênito em Israel (Nm 3.12-13, 41, 45).

Eleazar, filho de Arão era o superintendente do tabernáculo chamado de “príncipe dos príncipes de Levi” (Nm 3.32) e as atribuições dele eram “o azeite da luminária e o incenso aromático, e a contínua oferta dos alimentos, e o azeite da unção, o cargo de todo o tabernáculo, e de tudo que nele há, o santuário e os seus utensílios” (Nm 4.16).

A ocupação dos demais levitas da idade de trinta a cinquenta anos (Nm 4.3,23, 30, 35, 39, 43, 47, 8.24 “a partir dos 25 anos”) eram distribuídas de acordo com as famílias. Os gersonitas cuidavam do “tabernáculo, a tenda, a sua coberta, e o véu da porta da tenda da congregação” (Nm 3.25).  

Era de responsabilidade dos coatitas “a arca, e a mesa, e o candelabro, e os altares, e os utensílios do santuário com que ministram, e o véu com todo o seu serviço”, não tinham carros de boi pois levavam o santuário no ombro (Nm 3.31, 7.9).

Enfim, os filhos de Merari, dentre os filhos de Levi, zelavam pelas tábuas do tabernáculo, os seus varais, as suas colunas, as suas bases, e todos os seus utensílios, com todo o seu serviço, colunas do pátio e as suas bases, estacas e cordas (Nm 3.36-37).






quinta-feira, 11 de julho de 2019

Sucessão bem sucedida.




No livro do Êxodo a Bíblia descreve a sucessão dos faraós no Egito e destaca um que não conhecera a José. Como pode ser isso, o salvador do mundo da época ser desprezado e o começo de perseguições contra o povo judeu.

O jovem Josué companheiro que não saía da porta da tenda foi o escolhido por Deus para substituir o amigo Moisés, que falava “cara a cara com o Mestre”, confirmando o que disse o sábio Salomão que “o sucessor está ao lado”.

No livro dos Juízes a Palavra relata que após a morte de Josué, “[...] outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco a obra que fizera a Israel”, sendo alvo de seus inimigos que os tornaram escravos.

Na sucessão bem sucedida de Elias há dois bons conselhos quando Eliseu fez a mesma coisa que o antecessor ao passar pelo Jordão, “onde está o Senhor, Deus de Elias?” e os filhos dos profetas viram que o espírito dEle estava sobre Eliseu.



Infortúnios no reino.




O apóstolo Paulo ensina aos coríntios que o corpo de Cristo, reconhece os dons, ministérios, operações divinos na vida de seus membros, “mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. Dentre os dons destaca o de profetizar pois há nele edificação, exortação e consolação.

Em sua doutrina aos efésios ele explica que “aquele que desceu, [...] deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” para a edificação do corpo em amor.

Nas diversas instituições religiosas existentes há várias formas de identificar essas manifestações e algumas delas, incorretamente, privilegiam umas manifestações em detrimento de outras, mas todas são importantes sem distinção.

Outro inconveniente comum é a busca irrefreada por status por alguns indoutos, pretenciosos de cargos sem utilidade, que acarretam grandes prejuízos espirituais à igreja.



sexta-feira, 5 de julho de 2019

O tripé de Esmirna.







Uma igreja pobre, ridicularizada pelos judeus (sinagoga de Satanás) que vivia uma tribulação não detalhada. Ainda padeceriam mais, alguns ainda seriam presos para serem tentados e teriam uma tribulação de dez dias, mas não deveria ter medo do que iriam sofrer.

A fé dos cristãos daquela localidade teria que superar o tripé de pobreza, difamação e tribulação para permanecer fiel e receberem a coroa da vida. A palavra do Mestre para eles era, apenas, “não temas” pois Ele tinha sido morto mas vive.

Talvez até havia ameaças à sua integridade física, entretanto a morte não é um problema para os cristãos aprovados, segundo o Senhor, eles apenas dormem, descansam de suas obras.

O Primeiro e o Último assim diz, “ao que vencer não recebereis o dano da segunda morte”, a morte e separação eterna do Altíssimo, pois estão escondidos nEle e ninguém, nem nada deste mundo pode tirar.     



Voltando ao primeiro amor.






Um dos pássaros mais admirados por sua flexibilidade e capacidade de voar em todas as direções é o beija-flor. Ele inclusive voa para trás, façanha que nenhum outro pássaro faz.

Há um chavão evangélico que o cristão anda sempre para a frente. Bem, isso não é verdade, ou não deveria ser. O discípulo de Cristo deve sempre voltar ao primeiro amor, às primeiras obras, ao ânimo e disposição inicial.

Isso foi cobrado de uma comunidade religiosa paciente que sofria muito com os falsos apóstolos e aborrecia as obras dos nicolaítas, a igreja de Éfeso na primeira carta do Apocalipse.


É certo que com tempo a ferramenta fica mais precisa e afiada, mais experiente e estruturada na Palavra. Mas a disponibilidade, o fervor deve ser como Josué e Calebe que depois de muitos anos de caminhada ainda estavam inabaláveis na fé.