domingo, 30 de julho de 2017

A origem do pecado.


Para se discutir sobre a origem do pecado, que foi nas ordens espirituais e não no Éden como alguns colocam são usadas as passagens de Ezequiel 28 e Isaías 14.

Entre muitas profecias sobre as nações, realizadas pelo ministério de Ezequiel, na terra dos caldeus, temos uma palavra a respeito do rei de Tiro, lá no capítulo 28, a partir do verso 11.

Analisando o contexto no livro do profeta Ezequiel, Deus estava realizando um juízo no mundo daquela época e parece que dá uma paradinha e começa a falar de outra pessoa? Sim.

Começa dizendo que ele era o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. E continua: "estavas no Éden, jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura...”.

No verso 14, parece esclarecer melhor, pois mostra que o texto não está se referindo a um rei apenas, contudo a um querubim ungido para proteger, pois o rei de Tiro nunca esteve no Éden. Alguém perfeito até que se achou iniquidade nele, o monarca também não era perfeito. Mais sábio que Daniel? Definitivamente não é só sobre o rei de Tiro.

Alguns estudiosos, em seus cuidados preferem não associar este texto com a queda de Satanás? Sim. As explicações e argumentos justificam? Não.

Esta mensagem, entretanto, como explicada acima, é a mesma pregada pelo profeta Isaías, e inspirada pelo Altíssimo no capítulo 14, falando de alguém que dizia: “subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”, mas a sentença é imediata:”, contudo, serás levado ao inferno, ao mais profundo do abismo”.

Como Satanás, o rei de Tiro provavelmente era orgulhoso. Ao invés de reconhecer a soberania de Deus, que institui os reis, ele atribuía as suas riquezas à sua própria sabedoria e força.

Não satisfeito com a sua posição extravagante, o rei de Tiro queria mais e mais, resultando em Tiro se aproveitando de outras nações, expandindo a sua própria riqueza à custa da opressão dos outros.

Entretanto, assim como o orgulho de Satanás causou a sua queda e causará a sua destruição, pois já está condenado, assim também a cidade de Tiro perderá a sua riqueza, poder e posição.

A profecia de Ezequiel, segundo alguns estudiosos, sobre a destruição total de Tiro foi cumprida por Alexandre, o Grande.

“Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa” e aqui neste texto (Ezequiel capítulo 28), temos ambas as coisas e cada uma em particular e precisamos discernir o que é cada coisa, podendo ser usado para se referir a uma situação e a outra.

Concluindo, podemos usar sim ambas as passagens para descrever o relato bíblico sobre o primeiro pecado, ou a origem do pecado.

Pois é...


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