sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Intenção e obras

A crítica aos “fariseus” é recorrente nas palavras na Palavra. Há o risco de alguém se considerar reto, ou, pior, melhor do que os outros, pelo simples fato de observar regras, os costumes, mesmo se não ama o próximo, se é duro de coração, se é soberbo, orgulhoso. O ministério de Jesus contrapôs a atitude dos escribas e dos fariseus, fundadas na “exclusão”, à de Jesus, fundado na “inclusão”. Jesus condenou os fariseus porque conhecia-lhes o coração: eram pecadores, mas se consideravam santos. O Senhor queria ensinar aos seus discípulos que não basta o cumprimento exterior de boas obras; o que torna boa uma ação não é apenas o seu objeto, mas a intenção. No entanto, se é verdade que não bastam as boas obras se falta a boa intenção, é igualmente verdade que não basta a boa intenção se faltam as boas obras.

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