Quando se comenta sobre santidade no olhar
logo se pensa em evitar a cobiça alheia, mas ela também se refere a “olharmos”
as pessoas com misericórdia, compaixão e julgá-las através da Palavra, aliás,
melhor ainda é não julgá-las e deixar isso com o justo juiz, como a própria
melodia muito bem descreve.
Mas, por quê? Porque julgamos mal, segundo
interesses ou influenciados por nossos preconceitos. Esquecemos de que na
medida em que julgamos seremos também julgados. Julgamo-nos melhores que somos
e não procuramos considerar os outros superiores como nos ensina o texto
sagrado?
E o olhar de inveja é santo? Segundo Salomão,
a inveja é o apodrecimento dos ossos. Existiria, entretanto, alguma quantidade
de inveja que seria boa? Positiva? Será?
Jesus disse que a candeia do corpo são os
olhos, e se tivermos dificuldades no olhar, todo nosso ser padecerá. Já Salomão
nos orienta a não comer o pão daquele que tem o olhar maligno, estaria falando
de convivência, relacionamentos como no primeiro Salmo?
O que seria então um olhar mal? Não poderia
ser um olhar que distorce as realidades? Não foram doze espiões a olhar as
características da terra prometida? Não era a mesma terra? Inclusive, não foram
juntos? Por que então temos dois “relatórios” totalmente diferentes? Seria o
olhar? Teríamos um olhar
otimista, com fé nas promessas de Deus e no seu poder de cumpri-las? Somos como
Josué e Calebe? Ou como os
outros?
Pois é...
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