quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

“Até que saiba o que Deus há de fazer de mim.”

Este título relata a palavra de Davi para o rei dos moabitas, na parte final do versículo terceiro, do capítulo 22 do primeiro livro do profeta Samuel.

Sabemos que depois de ser ungido rei de Israel demorou vários anos para que de fato assumisse o trono. Saul o perseguia sem causa desde o cântico das mulheres exaltando os seus feitos mais do que o rei, que era ajudado por muitos em denúncias ao jovem pastor, pois almejavam ganhar recompensas. 

Por duas vezes teve a oportunidade de matá-lo, mas, com temor divino, não quis tocar no ungido, apesar de já haver sido rejeitado.

Ele soube muito bem esperar no tempo certo. Não o vemos murmurando, nem se queixando de sua sorte, apesar que muitas injustiças o cercassem. 

Procurou abrigo até na terra dos filisteus e agora na dos moabitas, onde deixou seus pais mais abrigados.

Tinha inteira confiança no seu Pastor. Aquele que o tinha ungido, controla tudo e pediu ao moabita que deixassem ali seus pais, até que soubesse o que se ia fazer dele. 

Quem o estava perseguindo não era Saul? Mas o foco dele é Deus. Será que não podemos muitas vezes achar que tenha algo acontecendo conosco por causa de um irmão. Um vizinho ou amigo? Até mesmo controlados e manipulados por forças contrárias? 

Mas, quem o poderia dar livramento, direção, consolo?  Fazer justiça, guardá-lo? Só o Altíssimo...


 E era nEle que Davi esperava! 


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