quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Os selos de Deus.





Os selos são os desígnios de Deus para toda a criação, numa demonstração de absoluto senhorio e revelação de um plano que se desenvolve progressivamente até suceder a separação final daqueles que tem o Espírito, daqueles que não tem e a promessa de recompensa aos justificados com a vida eterna nos céus.

No seu capítulo 6, do livro da revelação, temos a abertura dos selos e o primeiro trata de um cavaleiro sobre um cavalo branco declarando o primado dado ao Filho: [...] como aquele que é o vencedor e saiu para vencer”. Em conformidade com o Salmo 2, Deus já estabeleceu o seu ungido e decretou: “Recitarei o decreto: o Senhor me disse: tu és meu Filho, eu hoje te gerei”, sendo todas as coisas entregues a Jesus (Sl 2.7). E vem a orientação do salmista: “Beijai o Filho [...]” (Sl 2.12) e, ”[...] cavalga prosperamente pela causa da verdade” (Sl 45.3-4).

Na descrição do segundo selo há outro cavaleiro, a quem foi dado o poder de tirar a paz da terra (Ap 6.3-4), para aqueles que não aceitam a soberania divina do Príncipe da Paz (Is 9.6) estando sujeitos a males diversos (Is 48.22).

Igualmente no terceiro selo é explanado sobre as limitações impostas sobre a face da terra, trigo e cevada, que significa o castigo para os que continuam insurgindo-se contra o senhorio de Cristo. Mas existe uma ordem para “não danificar o azeite e o vinho” (Ap 6.5-6), pois na sua misericórdia Ele derramaria em abundância do seu Espírito para os que a Ele viessem (Jl 2.28, At 2.17).

Em continuidade às revelações, também no quarto selo são expostas mais adversidades àqueles que não persistem insubmissos ao reinado do Filho: ”espada, fome, pestes e feras que matam a quarta parte da terra” (Ap 6.7-8).

São vistas almas debaixo do altar no quinto selo (Ap 6.9-11), que são aqueles que estão na lembrança dEle; os que passaram desta vida aprovados, a quem ainda não fez justiça completa desde Abel, pois ainda dormem no pó, aguardando a ressureição.

 E o sexto selo, descortina que haverá um fim do mundo (2Pd 3.7) com a imposição da justiça final, “o grande dia da sua ira”, “o céu retirou-se como um livro...” - um abalo total no planeta (Ap 6.12-17).

O mundo não findará sem antes cumprir o grande propósito do Altíssimo (Ap 7.3): separar aqueles que pertencem a Ele, os marcados pelo Cordeiro (Ap 7.4-8), “[...] uma multidão, a qual ninguém podia contar [...]” (Ap 7.9), e será detalhado nos capítulos seguintes, num anúncio de ordens aos toques sucessivos de sete trombetas, uma simples revelação na abertura do sétimo selo (Ap 8.1-2).

Os propósitos dEle serão cumpridos à risca, não passará nada. Em seu Filho estão todas as boas dádivas da vida e a própria vida eterna. Os seus discípulos são marcados pelo seu Espírito e serão guardados nEle até o juízo final e destruição do planeta Terra, assunto a ser tratado em outra oportunidade.



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