sábado, 8 de fevereiro de 2020

A estátua do rei Nabucodonosor





No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, o rei teve uns sonhos, ficou perturbado e passou-lhe o sono (Dn 2.1). Ele esqueceu o que tinha sonhado e determinou que entrassem em sua presença os sábios da Babilônia para que lhe dissessem qual foi o seu sonho e a interpretação, caso contrário seriam todos mortos (Dn 2.2,3 e 5).

Com a falta de resposta dos sábios da Babilônia, o rei mandou matar a todos, inclusive a Daniel e a seus amigos israelitas. Ele, entretanto, fala com prudência ao capitão da guarda e pediu ao rei que lhe desse tempo para que pudesse dar a interpretação e o Senhor o revela numa visão de noite (Dn 2.16 e 19).

Ao ser introduzido novamente na presença do rei, Daniel responde com humildade à pergunta real “Podes tu fazer-me saber o sonho que vi e a sua interpretação?” (Dn 2.26B), dizendo que nele não havia nada de especial, mas há um Deus nos céus o qual revela os segredos (Dn 2.28).

A explicação do sonho e sua interpretação consiste em uma grande estátua dividida em cinco partes (cabeça - ouro, peito e os braços - prata, ventre e as coxas – cobre, pernas - ferro e os pés – ferro e barro) significando os reinos mundiais, inclusive o de Babilônia que era a cabeça de ouro, havendo uma decrescente decadência desde o reinado de Nabucodonosor até o último reino mundial na terra representado pelos pés da estátua (Dn 2.32 e 33).


Durante esta visão, uma pedra foi cortada sem mão, significando a não interferência humana nisso. Ela feriu a estátua nos pés de ferro e barro e a esmiuçou. Após isso, a pedra se fez um grande monte e encheu toda a terra (Dn 2.34 e 35).   

Durante os reinos terrenos deste mundo, o caldeu – cabeça de ouro, medo-persa - prata, grego - bronze, romano - ferro e a união dos países representada pela ONU – ferro e barro, que é o último reino dividido (o ferro não se mistura com o barro), o Altíssimo levantará um reino eterno que jamais será destruído, que é o reino edificado sob a pedra que é Cristo Jesus (Mt 16.18).

Os domínios deste mundo passam rapidamente como a erva do campo, mas há um reinado de uma pedra que foi tirada do monte que é eterno. Este sim, permanece para sempre, no comando/controle de todos os acontecimentos terrenos e celestiais (Sl 103.15, Is 40.7, 1 Pd 1.24).



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