sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Até quando Senhor?


No Salmo 13, nos versos primeiro e segundo, temos quatro questionamentos de um homem segundo o coração de Deus. 

Talvez, um desses “até quando” também pode ser nosso...  

“Até quando te esquecerás de mim, Senhor?” Ele se esquece de nós? Pode ter algum momento que pareça que sim...

No capítulo 45 do livro do profeta Isaías, no versículo 15 e 16 estão escritas as seguintes palavras: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta viesse a esquecer-se dele, diz o Senhor – Eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas de minhas mãos te gravei...

Eis aí uma resposta que talvez precisemos ouvir...

A segunda pergunta do rei foi: “Até quando esconderás de mim o teu rosto?” Clama-se a Ele e não ouvimos uma resposta. Será que Ele está escondendo o rosto?

Quem sabe não precisamos esperar mais nEle. Está escrito que: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera”.

Temos esperado nEle? Então, precisamos ter certeza que tem Alguém trabalhando por nós. 

“Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia?” Em outro salmo o próprio escritor diz que: ... o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”

Tenhamos, pois, esperança, o nosso amanhecer pode estar próximo!

A última interrogação é: “Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?” O apóstolo João escreveu no livro do Apocalipse, uma pergunta semelhante após a abertura do quinto selo: “Até quando, ó verdadeiro e santo dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. 
Foi dito que repousassem um pouco mais de tempo. Por quê? Logo ele iria fazer justiça. Estamos sendo injustiçados por nossos inimigos? Repousemos, pois, nEle.


Qual tem sido o nosso “até quando”? Lembre-se: Ele não se esqueceu, está trabalhando e logo a nossa alegria chegará! 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O profeta Jonas.


No livro do profeta Jonas é descrita a história dele e como foi conduzida por Deus a missão dada ao filho de Amitai, também profeta.

Primeiramente ele desobedece à ordem divina e toma um navio para Társis, ao invés de ir pregar contra Nínive – fugir da face de Deus? Isso é possível?

Mas, o Senhor que domina sobre todos e tudo, manda um grande vento sobre o mar e o navio estava para quebrar. Então, cada marinheiro clamava ao seu deus e lançavam no mar as suas fazendas para aliviarem a embarcação.

O mestre acorda Jonas e pede para também clamar ao seu Deus. Que situação!

São lançadas sortes e ela caiu sobre o profeta fujão. Ele, agora prensado por todos, relata toda a sua história e diz aos tripulantes para o lançarem no mar.

Entretanto, os homens ainda tentaram remar para atingir a terra, mas não alcançavam êxito.

Então clamaram ao Senhor e o lançaram ao mar; e cessou o mar de sua fúria.

Qual o título desta parte do livro? Deus também usa profeta desobediente para evangelizar? Ele na sua onisciência já sabia do intento de Jonas e queria pregar também para aqueles marinheiros que Ele era o Deus verdadeiro e único Senhor?

A mensagem foi aceita porque eles temeram ao Deus de Israel - ofereceram sacrifícios e fizeram votos.


Quando Ele quer operar, ninguém pode impedir, nem a desobediência do profeta!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os recabitas.

No capítulo 35 do livro do profeta Jeremias é relatado um fato interessante. Uma ordem divina para o profeta: “Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à casa do SENHOR, a uma das câmaras e dá-lhes vinho a beber.”

A resposta deles: “Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos.”

O nazireu não podia beber vinho ou bebida forte e Deus disse para Arão “Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais.”

Estas recomendações encontraram na lei mosaica quanto ao vinho. Com isso, não daria para dizer que o vinho era proibido naquela época. Mas, foi uma recomendação do pai deles.

A recompensa deles por sua obediência a Jonadabe, seu pai, é que teriam uma descendência abençoada por Deus. Nunca faltaria de sua família alguém que assistisse perante o Senhor.

Como testificariam nossos pais sobre nós? A obediência está em dia?


Pois é...  





segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As palavras do rei Lemuel.


No capítulo 31 do livro de Provérbios de Salomão, temos a profecia da mãe de Lemuel.

Parte dela se refere às características da mulher virtuosa e diz, quem a achará?

Talvez um tema muito atual e oportuno, pois vivemos dias nos quais o casamento está sendo cada vez mais atacado, mal compreendido, não valorizado.

Tragédias familiares estão ao nosso redor, basta atentarmos um pouco e verificaremos.

Uniões interesseiras, precipitadas, em desobediência aos pais, forçadas por outrem, em suma, sem direção de Deus. 

São feitas inúmeras atrocidades contra uma instituição divina e depois, mais cedo ou tarde, vemos tudo se desmoronar.

Por quê? Porque já no namoro estava tudo errado. E, mesmo assim, casam-se? O casamento transforma pessoas? Não.

Tragédias anunciadas não seria o tema mais adequado para este assunto?

Contra a vontade dos pais, namorando escondido, e depois para piorar, querem assumir o compromisso e forçar o agrado deles. Seria isso correto? Qual o tempo de vida útil para isso? 

Só Ele tendo misericórdia e consertando os caminhos tortuosos. Mas, será que Ele irá resolver? Estaríamos ainda no tempo aceitável? E as consequências?

Precisamos atentar mais para esta profecia, ter a concordância dos pais e assim buscar a benção dEle para nossos relacionamentos, ainda antes de começar.


O cordão de três dobras dificilmente se arrebenta! 





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A glória da última casa.


Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo, no retorno do cativeiro, o livro sagrado diz que os sacerdotes e os levitas, filhos de Asafe, se reuniram com saltérios, para louvarem ao Senhor. 

Cantavam a revezes e todo o povo jubilou com grande júbilo pela fundação da Casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira construção, choraram em altas vozes, de maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro.

Fazendo-se uma comparação entre os dois templos: o de Salomão e o daquela época, vemos muitas discrepâncias. 

O mesmo Senhor, que incentivou a construção do primeiro, dando muitas riquezas, gente para trabalhar, paz em redor; incentivou também agora no último: falta gente, recursos e o povo vive em meio a muitas perseguições.

Então, veio àquela palavra de Deus para o povo, através do profeta Zacarias: não desprezeis o dia das pequenas coisas; e ainda por Ageu: a glória desta última casa será maior que a da primeira.

Por quê? Porque o templo em si não era nada, mas o que Deus iria fazer, sim era muito grande: viria o Desejado de todas as nações.

O Emanuel viria estar conosco, moraria em nós apenas seres viventes feitos do pó da terra, pois Ele não mora em templo feito por mãos humanas, como bem disse Estevão perante os seus falsos acusadores.

A glória desta última casa será maior que a da primeira, entretanto não devemos desprezar o dia das pequenas coisas. 



Coisas pequenas sim, mas, com valores eternos!


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A rainha de Sabá e a disposição em buscar a Deus.


         
No primeiro livro dos Reis, no capítulo 10 temos relatada esta história. Uma rainha que tinha ouvido a fama de Salomão foi prová-lo com enigmas e ver se sua fama era verdadeira. 

Ao ver a sua sabedoria, e a casa que Salomão edificara, a comida da sua mesa, o assentar dos seus servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e a sua subida à Casa do Senhor, não houve espírito nela.

E disse: “eis que não me disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi. Bendito seja o Senhor, teu Deus, que teve agrado em ti, para te por no trono de Israel.”

O evangelista Mateus descreve uma resposta de Jesus aos escribas e fariseus que lhe pediam um sinal. Entre outros exemplos, Ele se refere a ela como alguém que se levantaria no dia do juízo e condenaria aquela geração, pois tinha ido dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão e aquele povo desprezava quem é maior que Salomão.

Notemos, pois, que o Mestre estava falando a pessoas religiosas, israelitas de nascimento. Descendentes de Abraão e assim tinham todas as oportunidades de valorizarem mais as coisas dEle, mas, não o faziam. 

Na epístola aos Hebreus, o escritor disse que Esaú não deu o devido valor às coisas divinas, trocando o direito da primogenitura por uma refeição. Jacó, entretanto, estava mais inclinado à benção.

No texto sagrado está escrito que Moisés recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus, tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo.


E nós, a que estamos mais inclinados? Teríamos a mesma disposição da rainha para buscá-lo? Estamos agindo assim?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A rainha Ester e o Deus que não perde o tempo.


Este foi o questionamento de Mardoqueu para Hadassa - filha de seu tio e criada como se fosse sua, porque não tinha pai nem mãe – logo após o rei Assuero, por influência de Hamã, inimigo do povo de Deus, assinar um edito que permitia a morte de todos os judeus: e quem sabe se se para tal tempo como este chegaste a este reino?

Ester, rainha e judia, disse para ajuntarem todos os judeus que se achavam em Susã e jejuasse por ela por três dias, pois ela iria ter com o rei.

Ela estava arriscando a sua vida para tentar ajudar seus irmãos. Será que estamos atentos para compreender os propósitos divinos em nossa vida?   

Apesar de ser colocada como a rainha de um grande império, ela ainda mantinha a sensibilidade às necessidades dos seus próximos. Será que sempre agimos assim? Ou quando somos colocados em um alto cargo, achamos que estamos ali por merecimento e esquecemos os planos de Deus?

Ela fora lembrada por seu tio, que talvez Deus tivesse operado tão grande bênção em sua vida, colocando-a como rainha, para poder usá-la neste difícil episódio de perseguição. 

Psiu, um segredo: Ele ainda continua procurando pessoas para serem usadas nos seus planos, viram? 

Só poderia entrar ao rei no pátio interior se fosse chamada, pois era sentença de morte, salvo se o rei estendesse para ela o cetro de ouro para que vivesse.  

O resto da história? A sua intercessão foi muito bem aceita pelo rei e o inimigo dos judeus foi morto. Ela foi uma ferramenta muito útil nas mãos divinas... 

E nós, também temos sido ou estamos distraídos com outras coisas de menor importância? 


Pois é...

Abrão desce ao Egito.


No primeiro livro da bíblia, no capítulo 12, temos relatada a história do pai na fé, Abraão. No versículo 10, temos um episódio interessante, que mostra um pouco como eram os costumes no Egito. 

Ele precisou descer para lá devido à fome na terra em que estava. Logo se preocupa com sua vida, pois sua mulher era muito formosa. Por quê? Por causa dos costumes daquela terra.

 Deixa parecer que para se tomar a mulher do outro no Egito, bastava “apenas” que o marido fosse morto? Sim.  

“Gente boa”, hein? A mulher é muito bonita e adulterar a gente não pode, então mata o marido e tudo resolvido! Que costume esquisito!

Não vemos Abraão orando para pedir uma direção para Deus. Será que ele buscou a orientação divina? A bíblia fala sobre isso? Não. Então ele diz uma meia verdade – pois Sara era irmã dele também, filha do mesmo pai, mas com outra mãe – para tentar resolver o problema dele.  

Para aquele povo, adultério era considerado pecado relevante, mas, assassinar o marido não tinha problema? Pois é... hoje se inverteu, matar não pode mais casar com casados, pode!

 Vemos isso acontecendo em outras vezes, inclusive com Isaque – dizendo que era irmão de sua linda esposa para não ser morto. Mas Deus que tudo vê e guarda os seus profetas, não deixou que os egípcios tocassem neles e nas suas esposas. 

Fazendo uma comparação do Egito com o mundo – modo de viver das pessoas sem Deus - também vemos que entre eles existem costumes muitos estranhos e longes do padrão da Palavra. 

Aliás, não deveríamos esperar algo diferente deles, pois estão em trevas, enganando e sendo enganados. E mais ainda, nem sabem onde tropeçam!

O próprio Jesus ensinou aos seus discípulos que no mundo teriam aflições, mas era para ter bom ânimo, pois Ele tinha vencido e venceríamos também. 

Mas, se formos amigos do mundo, seremos inimigos dEle. Vale a pena? Certamente que não.

Agora, com o mundo mais corrompido, precisamos ser cada vez mais simples e prudente para não embaraçarmos com ele, não é mesmo? 


Que Ele nos ajude!

sábado, 1 de outubro de 2011

Balaão e a sua jumenta.



Os midianitas (filhos de Abraão depois da morte de Sara) e moabitas se reuniram para discutirem a sobre o perigo da aproximação do povo de Israel de suas possessões.  Balaque rei dos moabitas, povo descendente de Ló, parente de Abraão, mas inimigo do povo de Deus e segundo Ele, não deveriam jamais entrar na congregação de Israel.

     Balaque mandou chamar Balaão da Mesopotâmia, na origem dos povos – profeta do Deus altíssimo, mas que não morava com Israel. Por quê? Amaldiçoar aquele povo. 

       Ele não poderia procurar um profeta de Deus para saber o que deveria fazer para ser abençoado?

O versículo 7 do capítulo 22 do livro de Números relata a ida dos anciãos midianitas e moabitas, com o preço dos encantamentos nas mãos, dizendo as palavras de Balaque para Balaão e ficam ali uma noite.

          A palavra de Deus para Balaão foi: ”Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo, pois é bendito.” Aqui já não estaria encerrada esta situação? Nem precisaríamos falar da jumenta, né?

         Balaque enviou a ele mais príncipes e mais honrados para tentar persuadi-lo e ele diz: “Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de ouro eu não poderia traspassar o mandado do Senhor...” Contudo, pediu a eles para ficarem mais uma noite. Deus já não tinha dado sua posição?

           Deus fala com ele novamente e diz: “Vai com eles...”, mas o texto sagrado descreve que a ira divina acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do Senhor pôs-se lhe no caminho por adversário. Se Deus falou para ele ir, por que se irou? 

        Segundo o apóstolo Pedro, ele deixou o caminho direito e amou o prêmio da injustiça. Tinha o coração inclinado mais ao prêmio do que em obedecer.

           Profeta do Deus altíssimo, mas sem discernimento? Ter dons e ser profeta de Deus significa aprovação Dele? Não. 

      A jumenta dele viu o anjo com a espada desembainhada e desviou e tomou uma surra, apertou-se contra a parede e tornou a apanhar e em outro lugar quando não podia mais desviar-se, deitou-se debaixo de Balaão e tornou a ser espancada.

      O animal fala e só assim o profeta entende que o caminho que ele estava tomando era contrário ao plano de Deus. Por que não voltar agora? Mas, prosseguiu e a bíblia diz que ele foi morto junto com os midianitas, os quais foram orientados por ele e introduziram mulheres estranhas e fizeram o povo pecar no caso conhecido como “negócio de Peor”.


      Precisamos militar legitimamente para sermos coroado? Sim. Então, como estamos militando?