No quarto salmo temos esta expressão de Davi.
No início dele, clama a Deus por misericórdia, ora a Ele na sua angústia. No
versículo segundo ele profetiza pelo Espírito: “Filhos dos homens, até quando
convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e
buscareis a mentira?” – e responde que Deus separa para si aquele que é piedoso
e ouve a sua oração.
O salmista estava em angústia, mas tinha
certeza que se sua vida fosse de piedade diante Dele, Ele ouviria a sua oração.
Quem nunca esteve numa situação de angústia
clamando a Deus. Mas, se estivermos vivendo de maneira ímpia, seremos
respondidos? Não.
Ao ímpio resta se calar, falar com seu
coração em sua cama, se perturbar e parar de pecar. Por quê? Porque o ímpio não
tem paz. Mas, dizei ao justo que bem lhe irá, diz o texto bíblico.
Deus por acaso quereria a destruição dos
ímpios? Não, Ele quer que eles se convertam, ofereçam sacrifícios de justiça e
confiem no Senhor.
Onde está o bem? Aí entra o pedido do
escritor, que está destacado no título destas linhas: “Senhor, exalta sobre nós
a luz do teu rosto.” Só o Pai das luzes é que pode exaltar sobre nós a Sua
luz...
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai
das luzes...” Tg 1.17ª
No versículo seguinte deste salmo, temos:
“Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o
seu trigo e o seu vinho.” - a alegria Dele é nossa força?
E continua no próximo: “Em paz também me
deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.”
Todos que se achegam a Ele mesmo angustiado,
mas vivendo em piedade, irão dormir tranquilos e seguros? Certamente que sim!
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