Se fosse feita esta colocação a nós, o que
pediríamos? Um carro novo, casa, riquezas, amigos, reconhecimento?
O ainda jovem Salomão pediu sabedoria e
conhecimento para melhor desempenhar a sua difícil missão de dar continuidade
ao reino de Israel, em substituição ao seu pai Davi, um rei segundo o coração
de Deus. Um exemplo a ser imitado...
A resposta foi muito bem aceita por Ele e
ainda acrescentada de riquezas, fazenda e honra. Ninguém era mais sábio do que
ele no oriente e superava toda a sabedoria dos egípcios. Mostrou essa sabedoria
defendendo o reino de vários conspiradores, edificando o templo e outras obras,
relação diplomática amistosa com os vizinhos, casos práticos e livros escritos.
Foi adicionalmente chamado de Jedidias, que
significa “amado de Jeová” e teve um longo reinado em paz – tipo de Cristo? Sua
sabedoria não testificava a grandeza de Deus, conforme as palavras da própria
rainha de Sabá?
Entretanto, o sábio agiu tolamente, amou
muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias.
Nações que Deus o tinha alertado a não se achegar a elas, pois se não, teria
seu coração pervertido. Então, por elas foi induzido à idolatria.
Na sua velhice a Bíblia diz que seu coração
já não era mais perfeito para com Deus e por estes feitos trouxe para si os
castigos previamente anunciados. Mas, será que no seu íntimo, nas últimas horas
de vida ele se consertou, se arrependeu e buscou o perdão? Só Ele sabe.
Mas um detalhe interessante é que os seus
escritos contidos na Bíblia são muitas vezes utilizados de maneira seletiva e
às vezes até interesseira. Escolhem-se algumas partes e outras são
rejeitadas. Seria isso correto?
Lembremos, pois que “toda” escritura foi
divinamente inspirada. E ela é "plenária no sentido de que Deus colocou na
mente dos santos escritores não só a ideia ou o conceito da mensagem recebida,
mas, além disso, guiou-os sobrenaturalmente na escolha das palavras"? Não
é nisso que acreditamos? Não “lutamos” por isso?
Contudo nos escritos de Salomão não tem sido
assim. Ou seria uma "crença plenária seletiva", uma nova modalidade?
Quem teve que selecionar os escritos sagrados já não o fez de forma excelente?
Seria ainda necessário outra “seleção”? E entre nós aqui, quem estaria
habilitado?
Pois é...
Assunto bastante pertinente. Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirObrigado João Ribeiro pelo comentário. Que Ele continue te abençoando!
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