segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

José e o plano de Deus.







“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” Fp 2.13

Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.” Gn 37.5

José era filho de Raquel a mulher que Jacó seu pai amava - estéril, que clamou: dá-me filhos senão morro.

Apascentava ovelhas com seus irmãos, os filhos de Zilpa e Bila, e trazia uma má fama deles para seu pai. 

No versículo três, deste capítulo, o texto relata que Jacó amava mais a José do que a todos os seus filhos. 

Vendo que seu pai o amava mais que a eles, os irmãos de José o aborreciam e quando ele ainda teve um sonho e contou-lhes, piorou ainda mais a relação entre eles – e a bíblia diz que o “invejavam” (Vs. 11), mas seu pai, porém, guardava este negócio no coração. 

Jacó amava mais a José só por ele ser o filho de sua velhice ou por ele ser muito obediente e exemplar? Como procedemos nesse assunto? Fazemos diferenciação entre os filhos que são mais obedientes? Seria isso errado? Mas, e se não fizermos esta distinção, não seria injusto com aquele que se esforça mais para obedecer ou obedece? A igualdade não estaria na medida proporcional da diferença e acrescentando pesos favoráveis nas características desejáveis? Ao tratarmos o obediente e o desobediente de igual modo, estaríamos incentivando o filho ruim a melhorar? 

Eis alguns questionamentos...

“Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?” Gn 4.7a – esta foi a palavra de Deus para Caim.

Como temos tratado os filhos – nossos irmãos na fé - que Deus ama? Temos tido inveja e perseguido ou procurado seguir seus exemplos para também sermos amados por Ele?

Perseguiram a José a ponto de matá-lo – só foi livrado da morte por seu irmão Ruben (Vs. 21) – vendido por vinte moedas de prata aos ismaelitas que o levaram para o Egito. (Vs. 28)

Parecia que o Deus dos sonhos de José tinha se esquecido dele – ainda mais quando continuou provando-o, na injustiça na casa de Potifar (capítulo 39), no esquecimento do copeiro (Gn 40.14, 23, 41.9-14), mas chegou o tempo de Deus realizar o seu plano. Na idade de trinta anos, aproximadamente treze anos após os sonhos, o Deus dos sonhos de José, agora o Deus da realização – mostrou-se mais uma vez soberano e Senhor.

O que temos feito com os sonhos dEle para nossa vida? A orientação do apóstolo Paulo é – “não desprezeis as profecias (I Ts 5.20,21), mas julgai-as.” Temos julgado as profecias se elas estão de acordo com a Palavra dEle? E mais, se estivermos na posição de ofendido, temos perdoado aqueles que nos tem perseguido? – José perdoou. (Gn 45.5)


 “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.” Rm 12.19










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